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Categoria: Variedades

Sabonetes artesanais, essências e difusores ambientais da arquiteta Juçara Sá se tornam sinônimo de sucesso na feirinha “Garajal”

ARQUITETA JUÇARA SÁ: “ME PROPUS A FAZER NÃO SÓ UM SABONETE ARTESANAL, MAS O MELHOR SABONETE ARTESANAL”

ALÉM DE FABRICAÇÃO DE SABONETES ARTESANAIS COM EXTRATOS VEGETAIS, JUÇARA SÁ TAMBÉM CRIA ESSÊNCIAS AROMÁTICAS, HIDRATANTES, ÓLEOS PARA MASSAGENS, ÁLCOOL GEL, DIFUSORES AMBIENTAIS E “HOME SPRAY

Quando está longe das pranchetas onde faz os traços que dão vida aos projetos arquitetônicos de badalados endereços residencial e comercial de Natal, a arquiteta Juçara Sá se dedica de corpo e alma a um hobby, que pouco-a-pouco está virando atividade comercial. Trata-se da arte da Saboaria, que, além de fabricação de sabonetes artesanais com extratos vegetais,  também envolve a criação e fabricação de essências aromáticas, hidratantes, óleos para massagens, álcool  gel e produtos para casa. Aliás, os difusores ambientais e “home spray”, são algumas das criações que viraram sinônimo de sucesso em todas as edições da “Garajal”, uma charmosa feirinha de artesanato  que ocorrem mensalmente na pracinha da Rua Ângelo Varela, no tradicional bairro do Tirol. Lá, os visitantes encontram uma mix variado de produtos novos e usados, como artigos de decoração, bazar, móveis restaurados, obras de arte, livros, artesanato criativo, roupas, obra de arte e muito mais.

A “fábrica” caseira onde Juçara Sá se torna alquimista de cheiros e essenciais, chama-se, em francês, “Le Savon”, ou simplesmente “O Sabonete” ou “O Sabão”, em português.

DIFUSOR E SABONETE LÍQUIDO ESSÊNCIA CHÁ BRANCO COM A INOVAÇÃO DE USAR A FLOR DE LÂMINAS DE MADEIRA PRA DIFUNDIR O AROMA NO AMBIENTE

SABONETE DE MACADÂMIA , COM EXTRATO VEGETAL DE GÉRMEN DE TRIGO

KIT LAVANDA, RESTAURA A ENERGIA E EQUILIBRA AS EMOÇÕES / ÓLEO ESFOLIANTE, MANTEIGA CORPORAL , HOME SPRAY , SACHÊ PERFUMADO , ÁLCOOL GEL

São vários os produtos artesanais feitos com extratos vegetais, óleos e manteiga vegetal:  sabonetes a base de glicerina , óleo esfoliante, manteiga corporal, creme hidratante, óleo para massagem, álcool gel e produtos para casa, como difusores de ambiente e home spray .

“São aromas especiais e exclusivos. Fazemos identidade olfativa corporativa”, explica a arquiteta.

O INÍCIO

Juçara Sá conta que o “hobby” que aos poucos se transforma em negócio, começou durante uma viagem a cidade de Petrópolis, no Rio de Janeiro. A partir daí passou a dividir o seu tempo entre os projetos arquitetônicos encomendados por seus clientes e a arte da saboaria.

“Sou arquiteta de formação e uma apaixonada por artesanato. Em uma viagem a Petrópolis, no Rio de Janeiro me encantei com a arte da saboaria. Diante do desejo de produzir sabonete artesanal e outros diversos produtos, fui à São Paulo fazer curso e aprender essa arte tão especial que é a saboaria – bem antiga na Europa, onde as pessoas valorizam o artesanal e natural”, explica.

A arte da saboaria ainda não é muito conhecida no Brasil, segundo a  arquiteta. “Aqui não Brasil essa arte já existe há 15 anos, porém não é muito divulgada e conhecida. Apesar de ser ainda ser uma novidade, a saboaria encanta pelo aroma, design e benefícios para a nossa pele. Envolvida por esse amor, me propus a fazer não só um sabonete artesanal, mas o melhor sabonete artesanal, que proporcione um momento de relaxamento e encantamento, tornando o banho de quem o utiliza um momento especial”, revela a arquiteta.

Como a feirinha Garajal só acontece uma vez por mês, as pessoas interessadas em conhecer ou adquirir os produtos feitos com as essências mágicas de Juçara Sá, podem contactá-la ou fazer encomendas através do Whatsapp (84)  99602-4557.

Mais informações podem ser obtidas através do instagram do “Le Savon”, @lesavonrn

 

“Dogging”: conheça a prática de fazer sexo em público com estranhos, que alguns casais estão aderindo

DOGGING: CASAIS ADEREM À PRÁTICA DE FAZER SEXO EM PÚBLICO COM ESTRANHOS OBSERVANDO (FOTO: GETTY IMAGES)

O que é o Dogging?

Conheça como funciona a mais nova moda entre alguns casais – fazer sexo em público, de preferência com estranhos observando. A jornalista Madalena Xavier* e seu marido Saulo encontraram no dogging uma fonte segura de orgasmos. Ela abaixo conta como aderiu à prática:

“Desde que começamos a namorar, há dez anos, eu e meu marido sempre frequentamos casas de swing, festas regadas à orgia e moteis com possibilidade de interação entre os quartos. Ver sua parceira transando com outro homem é algo que o excita e transar com mais de um homem também é algo fascinante para mim. Quando nossos dois filhos nascerem, há cinco anos, no entanto, sair ficou bem mais complicado e começamos a sentir falta das nossas aventuras sexuais. Um dia, navegando em um blog de swingueiros, Saulo* descobriu uma novidade a poucas quadras da nossa casa: o dogging, prática que consiste basicamente em transar dentro do carro ou ao ar livre, em locais públicos, com outras pessoas olhando – ou interagindo. Tudo parecia simples e as regras eram claras: acender as luzes do interior do carro significa que as pessoas podem assistir ao sexo do casal; janelas abaixadas é o código para chegar mais perto e até colocar uma mãozinha aqui, outra ali. Casal fora do carro é sinal verde, liberou geral: todos são bem-vindos na transa. Logo que ele me contou, adorei a ideia e não via a hora da nossa primeira experiência de exibicionismo e voyeurismo ao ar livre.

No dia em que decidimos ir, enquanto pensava na logística – bolsa, cigarro, uma cervejinha para tomar no caminho –, parei e pensei. “Será que estou mesmo preparada?”. Já tinha transado com desconhecidos em casas de swing, mas daí a fazer sexo na rua havia uma grande diferença. Nas casas fechadas, as regras são seguidas as claras, não há a menor possibilidade de violência, os códigos são respeitados. Me tranquilizei quando pensei que não seria a primeira vez que transaria no carro. Essa era, inclusive, uma prática comum na adolescência, quando os pais no quarto ao lado impediam de fazer sexo num lugar bacana. Já tinha destreza para rodopiar ao volante.

Na pior das hipóteses, iríamos embora. Sem nenhum frio na barriga e tomada por uma enorme curiosidade – e excitação -, decidi ir. Sempre gostei muito de transar e a vida toda encarei o sexo como arma de empoderamento. Transar livremente, falar abertamente sobre sexo e igualar os gêneros na cama é uma forma de alimentar minha libido, meus desejos e minhas lutas. Para mim, sexo sempre foi sinônimo de poder.

“Como a mulher ainda luta por sua visibilidade em uma sociedade patriarcal, a libertação dos seus desejos, sejam quais forem, a leva a sentir e a exercer o poder de se expor. Muitos estudiosos dizem que a exploração do desejo empodera a alma”, explica a psicóloga e psicoterapeuta sexual Ana Claudia Alvim Simão, mestre pela South Bank University, em Londres, sobre o sentimento – que é compartilhado também por outras mulheres praticantes de fantasias como as minhas.

Naquela noite, eu estava com um vestido vermelho de alça, bem soltinho, que facilitava a brincadeira. Eram umas 2 da manhã, quando estacionamos na praça e, de cara, contei três homens circulando pelo local. Assim que acendemos as luzes, outros foram surgindo ao redor do carro. Enquanto nos beijávamos, meu marido deslizou a mão sob meu vestido, que não ofereceu resistência e cedeu deixando meus seios à mostra. Tirei a calcinha e abri o vidro do passageiro, onde estava sentada. Seguimos nos beijando e outras mãos passeavam pelo meu corpo. Os braços se espremiam no breve espaço da janela para tentar me alcançar; dedos sedentos entravam e saíam de dentro de mim, se revezavam, acariciavam meu peito, barriga, rosto e cabelos. No lado oposto, outros caras curtiam a visão enquanto se masturbavam. Um pouco mais distante, um casal de mãos dadas apenas observava. Fiquei de quatro e fiz sexo oral no meu parceiro, deixando minha bunda exposta para a excitação de todos e mais um rodízio de mãos que me agradavam. O dogging rendeu. Outro carro estacionou, novos rostos surgiram, outros migraram para ver a novidade na vaga ao lado. Ambas as janelas abertas, tirei o vestido e sentei de frente para o volante, de costas pra meu marido, transamos. Me senti num campo de futebol cercada por uma torcida organizada que vibrava com o jogo que assistia. Na minha cabeça foi como um golaço: gozei e me pareceu que todos aqueles homens tinham gozado comigo. Ou melhor, para mim. Virei fã! (Fonte: revista Marie Clarie Brasil)

  • Nomes fictícios

 

“Arraiá Pipa Beach Club”: festa junina à beira mar terá início às 16h deste sábado, na praia de Pipa

Está confirmado para este sábado o “Arraiá Pipa Beach Club”, que será realizado na paradisíaca praia da Pipa. A festa começa às 16h, à beira mar, com direito a pôr do sol e segue até 1h da manhã contemplando a fase da lua cheia. O evento terá premiação para a melhor vestimenta junina!

Com decoração, comidas e brincadeiras típicas, o Pipa Beach Club terá as seguintes atrações para animar a noite: Os 3 Iguais (tradicional trio de forró pé de serra da região), o Quadrilha Estilizada e a banda Forró na Manha, que tem como idealizador o cantor e compositor, Leonardo Pinheiro, o  ‘Leo na Manha’, com carreira construída pelo Sudeste, dividindo palco com Alceu Valença, e é  também conhecido do público natalense através do projeto Forró nas Feiras livres.

O passaporte para o ‘arraiá pra lá de bom’ estão à venda no Pipa Beach Club e no Restaurante Tranquilo, por R$ 40 (crianças acompanhada dos pais paga R$ 10).  O ingresso inclui a entrada, um eco copo, uma caipirinha ou cerveja, ale´m de um kit de comidas típicas.  O evento é uma parceria de Juçara Figueiredo Produções e Pipa Beach Club. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (84) 98106-0033 (WhatsApp).

ARTIGO: as implicações do uso de corticoide na reabilitação de crianças com câncer

Os corticoides são medicamentos indicados no tratamento de algumas doenças como as reumáticas, autoimunes, alergias, câncer, dentre outras. São derivados do hormônio cortisol e produzidos em laboratório, chamados hormônios sintéticos. Também podem ser chamados de glicocorticoides ou corticosteroides. O cortisol é chamado de hormônio do estresse e pode sofrer alterações em caso de medo, exercícios, altitudes elevadas, traumatismos, cirurgias e infecções. Isso acarretará aumento da pressão arterial, glicose e tônus cardíaco. Ele será o responsável por preparar o organismo para “luta ou fuga”.

A dosagem elevada e o acúmulo de corticoide no organismo podem causar efeitos indesejáveis e acarretar alterações graves que comprometem os ossos e músculos do paciente como: fraqueza ou perda de massa muscular, osteoporose, fratura patológica dos ossos longos e ruptura do tendão. Além dessas, ainda podem ocorrer alterações hidroeletrolíticas como a retenção de sódio, causando o inchaço do paciente e aumento da pressão arterial, alterações nos olhos, na pele, no estômago e intestino, no sistema nervoso e no metabolismo das proteínas. Podem ainda ocorrer alterações psiquiátricas como hiperirritabilidade, insônia, mudanças de humor e personalidade.

Após tratamento com altas doses, por um período superior a três semanas, o medicamento deve ser retirado de forma lenta e contínua, pois o uso prolongado inibe a produção do cortisol que leva certo tempo para voltar a ser produzido.

No setor de fisioterapia da Casa Durval Paiva todos esses fatores são levados em consideração na avaliação de uma criança ou adolescente com necessidade de reabilitação, pois terão implicação direta na execução dos exercícios terapêuticos.

Uma criança irritada, chorosa, com privação de sono, normalmente não será colaborativa, por isso, é importante que o ambiente seja acolhedor, divertido e também estimulante, com uma variedade de brinquedos, jogos e livros.

Exercícios que estimulem o metabolismo ósseo podem contribuir para a manutenção da massa óssea. Podemos citar como exemplo: exercícios ou brincadeiras realizadas na posição em pé, atividades com pequenos saltos, brincadeiras ou jogos com dança, etc. Também é fundamental que a família seja orientada para também estimular a criança a ser mais ativa o quanto possível.

Mesmo passando por um tratamento longo e às vezes agressivo, com vários efeitos indesejados, a criança tem a possibilidade de ter um atendimento humanizado, se divertir e de ser criança.

Isabelle Resende – Farmacêutica CRF 2541
Cinthia de Carvalho Moreno – Fisioterapeuta Crefito 83476-F
Casa Durval Paiva

Exposição de bonsai é opção de lazer e entretenimento neste fim de semana no Cidade Jardim

O MESTRE BONSAISTA, JOSÉ MARTINS, ESTARÁ PRESENTE AO EVENTO TIRAR DÚVIDAS E DAR DICAS DE CULTIVO

Com início nesta sexta-feira, dia 9, prosseguindo até o próximo domingo, 11, está sendo realizada, no Shopping Cidade Jardim, uma exposição de Bonsai, promovida pela Associação Bonsai Nordeste, com apoio da Associação Nordestina de Bonsai.

Durante todo o fim de semana, ao longo do horário de funcionamento do shopping, os visitantes vão poder apreciar e comprar bonsais, produzidos por seis bonsaistas de Natal. Os expositores presentes também vão estar à disposição do público para esclarecer sobre a arte, tirar dúvidas e dar dicas de cultivo.

Para o bonsaista José Martins, que há 22 anos atua no setor, a prática cresceu muito no Rio Grande do Norte nos últimos dez anos, porém o mercado ainda tem espaço para ser expandido. “Queremos divulgar a arte do bonsai no nosso estado porque acreditamos que mais pessoas podem se identificar”, explica.

Para Martins, a prática do bonsai pode ser também uma arte, porque exige muito cuidado e dedicação contínua. “Basicamente, nós vemos uma planta ou paisagem na vida real e tentamos reproduzir em miniatura”, explica o bonsaista, que é um dos sócios-fundadores da Associação Nordestina de Bonsai (ANB) e realizador da exposição.

Sobre o Bonsai

A palavra “Bon-sai” (muitas vezes escrita de forma errada como bonzai ou banzai) é um termo japonês que, traduzido literalmente, significa “plantado em uma bandeja”.

Esta forma de arte é derivada de uma prática chinesa antiga de horticultura, parte da qual foi, então, reconstruída sob a influência do zen-budismo japonês. Isto aconteceu há pelo menos mais de mil anos. O objetivo final de se cultivar um Bonsai é criar uma representação miniaturizada, porém realista, da natureza, na forma de uma árvore.

Na realidade, os Bonsais não são plantas geneticamente transformadas em anãs, sendo que qualquer espécie de árvore pode ser utilizada para se cultivar como Bonsai.

ARTIGO: O lúdico como ferramenta pedagógica de ensino para crianças hospitalizadas

* Gabriella Pereira do Nascimento

            A palavra ludicidade não tem ainda definição etimológica bem definida, todavia muitas pesquisas apontam sua origem partindo do Latim “ludus” que significa jogo, brinquedo, brincadeiras. Neste sentido, pode ser observado em diversos contextos, seja ele na prática do brincar como ação recreativa, ou mesmo no brincar como proposição pedagógica para alcançar um objetivo sugerido.

            Levando em consideração que as crianças e adolescentes em tratamento contra o câncer vivem nesse momento um evento traumático e precisam conhecer, compreender e ressignificar o espaço hospitalar e a nova situação de vida, a atividade lúdica, nesse contexto, auxilia o sujeito a expressar seus sentimentos, emoções, desejos, medos e angústias. Dessa maneira, alivia os momentos de ansiedade e estresse ocasionados pelo estado de adoecimento, ressignificando através do jogo as experiências difíceis vivenciadas.

            Tendo em vista que uma das metas do atendimento educacional realizado nas classes hospitalares precede o resgate da autoestima dos alunos e o favorecimento da construção da subjetividade, além de assegurar a continuidade na relação aluno-aprendizagem, socialização e interação, o uso da ludicidade é base forte na proposição de atividades com crianças e adolescentes em processo de adoecimento e tratamento médico.

            Na classe hospitalar da Casa de Apoio à Criança com Câncer Durval Paiva, por exemplo, o trabalho com o viés lúdico permeia todas as atividades educativas. Ao iniciar o tratamento oncológico, a rotina de vida da criança passa por uma diversidade de mudanças que acarretam em muitas perdas. Perda da rotina, do acesso à escola, da brincadeira com os amigos, da vivência com seus familiares e, principalmente, das atividades inerentes à infância, como o brincar. Neste sentido, são realizadas na instituição atividades que permeiam a ludicidade através de jogos, música, teatro, brincadeiras, oficinas de desenho, passeios, dentre outras.

            O uso das atividades lúdicas permite ainda ao professor hospitalar abrir espaço para iniciar uma relação mais próxima com seu aluno. Cria condições para que esta seja constituída com segurança e afetividade, necessárias a prática docente nesse contexto, visto que um dos papeis do professor é mediar a relação do aluno com aquela nova vivência, considerando que ele é um referencial de rotina prévia ao tratamento, afinal, toda criança e adolescente em idade escolar, reconhece a função e as práticas executadas na escola.

            Assim, com esse estreitamento de laços entre o professor e o aluno, a transmissão de conteúdos torna-se mais “leve” diante de uma rotina cheia de procedimentos e protocolos inerente ao tratamento. Também assegura o acesso a educação de forma significativa, permitindo que o aluno se desenvolva tanto nos aspectos cognitivos, quanto motores. Além disso, possibilita a interação e socialização através do brincar, favorece a imaginação, o desenvolvimento da linguagem, provoca a criatividade, estimula o pensamento e a concentração, possibilitando que o aluno/paciente continue, dentro das possibilidades a realizar atividades inerentes a esta fase da vida, a infância.

* Coordenadora Pedagógica – Casa Durval Paiva

Lincado com São Paulo, programa  “Oxydance” estreia neste sábado na 95 FM, levando ao ar hits nos anos 70,80 e 90

“CARLINHOS OXYDANCE”, NOME QUE É REFERÊNCIA NO MEIO RADIOFÔNICO PAULISTA, COM PASSAGEM EM EMISSORAS COMO A RÁDIO IGUATEMI PRIME, RÁDIO USP FM E METROPOLITANA FM

Música de qualidade, interatividade e link direto com a cidade de São Paulo. Esses são os principais ingredientes do “Oxydance”, novo programa que estreia , a partir das 20 horas, ao vivo, neste sábado (16), na 95 FM, em Natal. Sob o comando do apresentador “Carlinhos Oxydance”, nome que é referência no meio radiofônico paulista, com passagem em emissoras como a Rádio Iguatemi Prime, Rádio USP FM e Metropolitana FM, o programa proporcionará aos ouvintes uma viagem no tempo, tocando os melhores hits nacionais e internacionais dos anos 70, 80  e 90.

“A partir das oito horas da noite, até a meia noite, os ouvintes de Natal vão poder curtir o que há de melhor das músicas que fizeram sucesso nas décadas de 70,80 e 90. A ideia é levar para o dial entretenimento e interatividade com os ouvintes, ligando Natal a São Paulo e São Paulo a Natal”.

Para o apresentador potiguar e diretor artístico da 95 FM, o programa “Oxydance” nasce com um diferencial no meio radiofônico potiguar, que é o link direto com São Paulo, o que permitirá a interação com programas que estarão sendo transmitidos no mesmo horário na capital paulista. “Isso proporcionará a divulgação de Natal, suas empresas e seus produtos em São Paulo, e vice-versa”.

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JEAN FERNANDES DESTACA DIFERENCIAL DO “OXYDANCE” , O NOVO PROGRAMA MUSICAL DA 95 FM

Como um garoto que cresceu sofrendo bullying no MA se tornou Pabllo Vittar

A drag Pabllo Vittar de férias em Fernando de Noronha

A DRAG PABLLO VITTAR DE FÉRIAS EM FERNANDO DE NORONHA

Phabullo Rodrigues da Silva, 22, conhecido como Pabllo Vittar, descreve-se como “fluido de gênero”: “Sou drag queen só quando tem que ser. É igual a chapéu: coloco e tiro na hora em que preciso. Não sou drag 24 horas. Eu amo ser Pabllo desmontado e sair de camisa e boné na rua.”

Mas é na personificação da drag queen Pabllo Vittar que ela tem chamado a atenção do público, da crítica e de artistas. Suas músicas dançantes figuram no topo das paradas de streaming, como Deezer e Spotify, além do YouTube, onde tem mais de 160 milhões de visualizações.

Em pouco mais de um ano, a cantora viu sua agenda lotar, seu cachê saltar de R$ 2.000 para R$ 50 mil e sua persona se tornar símbolo LGBTQ.

Nascido em São Luís (MA), Phabullo é gêmeo de Phamella e tem outra irmã, Pollyana Rodrigues, um ano mais velha. Filho da enfermeira Veronica, não conheceu seu pai, que abandonou a mãe ainda grávida. “Acho que tudo tem um motivo. Minha mãe foi tudo para mim. Não fui aquela criança que ficava triste no Dia dos Pais.”

A drag diz que a figura paterna é representada por seus empresários –Yan Hayashi e Leocadio Rezende. A carreira começou a engatar em outubro de 2015, com o lançamento de “Open Bar”, versão em português feita pela cantora de um dos hits daquele ano, “Lean On”, do trio americano de música eletrônica Major Lazer.

A ascensão também tem a mão do produtor musical Rodrigo Gorky, do Bonde do Rolê, que já trabalhou com Luiza Possi e Banda Uó. “Gorky me seguia na internet. Esse safadinho. Ele é amigo do meu ‘pai’, que era produtor de festas. Um dia ele viu um vídeo meu na internet e assim criamos ‘Open Bar’.”

Ainda bebê, Pabllo foi viver em Santa Inês, cidade do interior do Maranhão com pouco mais de 83 mil habitantes. Na adolescência, a família se mudou para Caxias, também no Maranhão, onde a drag passou a imitar cantoras como Beyoncé, sua diva –no início, ela assinava Pabllo Knowles.

A irmã mais velha o defendia na escola sempre que ele sofria algum tipo de bullying. “Sempre fui ‘oh my gosh’ [delicada], mas na minha, quietinha. Quando alguém mexia comigo, a Pollyana partia para cima. Ninguém podia olhar torto. Ela era ciumenta. Bateu em um menino porque ele me chamou de maricas. Deu uma surra nele. Bem feito.”

Apesar de nunca ter apanhado, a cantora diz que já viraram um prato de sopa sobre ela na fila da merenda. “Acho que ele ficou no recalque, na masculinidade dele, aí virou a sopa em mim. Hoje, falo sobre isso na maior tranquilidade, porque superei essas coisas.”

Aos 15 anos, Pabllo contou à mãe que era gay ao levar um namorado para dormir em casa. “Foi tranquilo, ela já sabia. Era de boa porque Pollyana também é gay. Nunca fomos privados de nada.” Pouco tempo depois, a família se mudou para Indaiatuba, no interior de São Paulo, onde Pabllo trabalhou em várias redes de fast-food e em salões de cabeleireiros.

Dois anos depois, a família fez as malas novamente, desta vez para Uberlândia (MG), após o casamento da mãe. É lá que Pabllo pretende seguir vivendo: acaba de comprar um apartamento de 50 m².

HIT APÓS HIT

Com o sucesso de “Open Bar”, Pabllo Vittar deu início a uma carreira de ascensão ultraveloz. Em pouco mais de um ano, a cantora virou crooner da banda do programa “Amor e Sexo”, comandado por Fernanda Lima, garoto-propaganda da marca Avon e lançou seu álbum de estreia, “Vai Passar Mal”.

O primeiro hit do disco a emplacar foi “Todo Dia”, no Carnaval deste ano –uma batida de funk com uma letra em que diz que não é preciso a festa para ser vadia todo dia. Em seguida, “K.O.” passou dez dias consecutivos em primeiro lugar no Deezer brasileiro.

A canção perdeu o posto para a própria Pabllo uma semana atrás, com o lançamento de “Sua Cara”, single de Major Lazer com Anitta. O videoclipe está em terceiro lugar entre os mais assistidos do YouTube nas primeiras 24 horas. Com 20 milhões, só fica atrás da campeã “Hello”, de Adele (27,7 milhões), e da vice Taylor Swift (20,1 millhões), com “Bad Blood”.

‘DRAG RACE’

Sua conta no Instagram também teve rápida expansão, superando uma das drags mais famosas do mundo, RuPaul –do reality “RuPaul’s Drag Race”. Pabllo ultrapassa 2,8 milhões de seguidores– no final de junho, tinha 1,4 milhão.

“Para mim, RuPaul tem que ter cem milhões seguidores porque ela é muito rainha. Então, são só números. Fico feliz porque é representatividade para as drags do Brasil.”

Depois de Anitta, a drag gravou dueto com Preta Gil em “Decote” –primeiro single do álbum “Todas as Cores”. O lançamento será no aniversário de Preta, celebrado na próxima terça-feira (8). “Pabllo é a revolução que a música e a sociedade precisavam neste momento”, afirma.

Artista independente, Pabllo deve assinar contrato com uma gravadora nesta segunda (7). Em outubro, entra em estúdio em Los Angeles para produção do segundo álbum.

Fonte: Folha de São Paulo