4 de dezembro de 2025 às 16:45
4 de dezembro de 2025 às 13:45
FOTO: REPRODUÇÃO
O Comando de Policiamento Rodoviário Estadual (CPRE), por meio do Batalhão Rodoviário, deteve na noite desta quarta-feira 3 um homem de 24 anos por porte de entorpecentes. A ação ocorreu durante blitz na Via Costeira.
Segundo o CPRE, a abordagem foi realizada quando o condutor, a bordo do seu automóvel, foi parado na fiscalização. Durante a revista, foram localizadas porções de maconha e dinheiro fracionado.
O homem foi encaminhado à Central de Flagrantes da Polícia Civil, onde serão adotadas as providências criminais cabíveis.
4 de dezembro de 2025 às 15:15
4 de dezembro de 2025 às 14:12
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Uma operação integrada das polícias Militar e Civil ocorrida na quarta-feira (3) em Angicos, no interior do Rio Grande do Norte, contra a atuação de facções criminosas na região, resultou na prisão de quatro suspeitos, além de apreensões de armas, munições, drogas, motocicletas e equipamentos de comunicação. Um homem morreu após entrar em confronto com as equipes. A informação é da Tribuna do Norte.
A mobilização, segundo a Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesed), aconteceu após uma sequência de episódios violentos atribuídos à disputa territorial entre grupos rivais pelo tráfico de drogas. A cidade viveu um clima de tensão nos últimos dias, com tiroteios, invasões de residências, pichações de símbolos das facções e até mesmo um toque de recolher, que circulou pelas redes sociais.
“Foi uma ocorrência policial. Quatro foram presos. Um entrou em confronto com a polícia, foi socorrido, mas veio a óbvio e foi aprendido todo esse material. Todos ligados à organização criminosa que estavam, vamos dizer assim, trazendo transtorno na comunidade lá em Angicos”, detalhou o coronel Francisco Araújo, titular da Sesed.
Ainda segundo Araújo, a “mobilização das forças de segurança é contínua no enfrentamento às facções” e poderá ter novos desdobramentos nos próximos dias, com o objetivo de restabelecer a tranquilidade e garantir a segurança da população. “Continua a Civil com a ação de investigação, a Polícia Militar com o reforço de unidade policial em Angicos, garantindo o funcionamento das repartições públicas.
Ainda na noite de quarta-feira (3), a Prefeitura de Angicos informou, por meio de nota, que as aulas da rede foram mantidas normalmente para esta quinta-feira (4). A decisão foi tomada após reunião entre o prefeito Miguel Pinheiro Neto, a Secretaria Municipal de Educação, diretoria da Ufersa e comando da Polícia Militar.
Além da rotina escolar, eventos previstos no calendário local também foram afetados. A organização do “Natal Solidário Antecipado”, que aconteceria no próximo sábado (6), anunciou o adiamento do evento devido aos “acontecimentos recentes no município”. Segundo o comunicado, a decisão ocorreu “por prudência”, e uma nova data será anunciada em breve. A organização informou ainda que quem desejar poderá solicitar reembolso.
4 de dezembro de 2025 às 13:15
4 de dezembro de 2025 às 08:19
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O delegado Rony Nóbrega, da Polícia Civil de Acari, informou nesta quarta-feira (3) que as diligências para localizar o corpo do homem que teria sido morto pela própria filha, após ser flagrado abusando da neta de seis anos, foram suspensas devido ao anoitecer. As buscas serão retomadas na manhã desta quinta-feira (4).
Segundo o delegado, até o momento o corpo não foi encontrado. Ele confirmou que a mulher será autuada em flagrante por tentativa de homicídio, mas que, se o corpo for localizado, a tipificação será alterada para homicídio consumado.
“O corpo ainda não foi achado. As diligências foram suspensas para continuar amanhã em virtude do anoitecer. De toda forma, a suposta autora será presa em flagrante pelo crime de tentativa de homicídio. Caso encontre o corpo, aí será homicídio consumado”, afirmou o delegado.
Defesa afirma que suspeita agiu para proteger a filha
O advogado da mulher, Itamário Bezerra, explicou que orientou a cliente a procurar a delegacia e colaborar integralmente com as investigações. Ele destaca que ela está em estado de choque.
“Ter flagrado o próprio pai em cima da sua filha de apenas 6 anos é um fato extremamente repulsivo e desprezível. Ela agiu para defender a sua filha”, afirmou o advogado.
O advogado ainda disse que a defesa preferia que o homem estivesse vivo para responder judicialmente.
“A defesa certamente iria preferir que ele estivesse vivo, para que pudesse responder pelo crime de estupro de vulnerável, vivenciar as mazelas do sistema prisional e cumprir a pena prevista. No entanto, se o corpo for localizado, ela irá colaborar com todas as partes da investigação”, pontuou.
A Polícia Civil segue apurando o caso, que envolve denúncias de estupro de vulnerável e possível homicídio.
4 de dezembro de 2025 às 09:15
4 de dezembro de 2025 às 06:05
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A Polícia Civil do Rio Grande do Norte prendeu, na tarde desta quarta-feira 3, um homem de 19 anos suspeito de envolvimento no homicídio que matou a menina Cecília Duarte Cândido, de 7 anos, no dia 25 de outubro, na zona rural de Nísia Floresta, no RN.
A captura ocorreu no bairro Felipe Camarão, em Natal. O irmão do investigado, de 24 anos, também foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo.
Segundo a corporação, o suspeito estava escondido em uma residência usada como ponto de apoio. No local, policiais encontraram uma arma de fogo, munições e objetos pessoais. A Polícia Civil informou que não há indícios de participação do irmão no homicídio, mas ele foi autuado pelo armamento encontrado.
A operação foi conduzida pela 25ª Delegacia de Polícia de Nísia Floresta, com apoio da Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (DEICOR) e da Delegacia Especializada em Falsificações e Defraudações de Natal (DEFD/NATAL).
Relembre o crime
O crime ocorreu em 25 de outubro, quando Cecília voltava de um culto com o padrasto. De acordo com a Polícia Militar, o carro foi cercado por quatro homens que saíram do matagal em uma estrada entre São José de Mipibu e Nísia Floresta. A PM informou que pelo menos dois deles estavam armados.
Segundo a polícia, o motorista não parou o veículo, que foi atingido por diversos disparos. Um dos tiros acertou Cecília, que estava no banco de trás do carro. O padrasto percebeu os ferimentos já próximo de casa e levou a criança para a UPA de São José de Mipibu.
Ela recebeu atendimento, mas não resistiu. Segundo a PM, o tiro atingiu o pulmão da menina.
4 de dezembro de 2025 às 08:00
4 de dezembro de 2025 às 08:16
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O policial militar Pedro Inácio Araújo foi condenado a 20 anos de prisão pelos crimes de homicídio e estupro da jovem Zaira Cruz. A decisão dos jurados foi proclamada por volta de 0h30 desta quinta-feira 4, encerrando a sessão do Tribunal do Júri que teve início na segunda-feira, na 2ª Vara Criminal de Natal, no Plenário do Fórum Miguel Seabra Fagundes.
A pena foi dividida em 14 anos pelo homicídio e 6 anos pelo estupro.
Os debates entre acusação e defesa começaram às 17h15 de quarta-feira e seguiram até o início da votação dos jurados, às 23h30. A sessão foi presidida pelo juiz Valter Flor.
Zaira Cruz, de 22 anos, foi encontrada morta no dia 2 de março de 2019, sábado de Carnaval, no município de Caicó. O policial militar Pedro Inácio Araújo foi acusado de estuprar e matar a vítima.
Por se tratar de um processo que tramita em sigilo de justiça, e para preservar a dignidade da vítima e as informações sensíveis do caso, o julgamento teve acesso restrito aos familiares da vítima e do réu.
3 de dezembro de 2025 às 15:30
3 de dezembro de 2025 às 15:53
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O terceiro dia do julgamento de Pedro Inácio Araújo da Silva, acusado pela morte de Zaira Cruz, teve uma reviravolta nesta quarta-feira (3). A defesa levou ao plenário a perita criminal Rosângela Monteiro, conhecida nacionalmente pelo trabalho no caso Isabella Nardoni, ocorrido em 2008, em São Paulo. Ela atuou como assistente técnica e prestou esclarecimentos sobre pontos que a defesa contesta no processo.
Durante o depoimento, Rosângela afirmou que a marca encontrada na perna de Zaira não seria compatível com um chute ou com o formato do sapato utilizado pelo policial militar. Segundo sua avaliação, o sinal teria morfologia semelhante a uma compressão provocada pelo cinto de segurança do veículo em que a vítima estava.
A perita também declarou que, de acordo com a análise técnica que realizou, Zaira não apresentava outras lesões aparentes pelo corpo que indicassem sinais de agressão física antes da morte. A fala reforça a estratégia da defesa, que busca convencer os jurados de que as marcas descritas no processo não correspondem à versão apresentada pela acusação.
O Ministério Público, por sua vez, sustenta o laudo oficial produzido pelo Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep), que aponta estrangulamento e violência sexual como causa da morte de Zaira. A divergência entre o laudo oficial e a análise apresentada pela especialista permanece como um dos principais pontos de confronto no julgamento, que segue em andamento no Fórum Miguel Seabra Fagundes, em Natal.
3 de dezembro de 2025 às 14:00
3 de dezembro de 2025 às 10:27
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Um casal foi preso durante uma fiscalização do Comando de Policiamento Rodoviário Estadual (CPRE) na estrada de Japecanga, em Parnamirim, na segunda-feira (1). Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o momento em que os dois se exaltam e os policiais usam spray de pimenta para controlar a situação. Nas imagens, a mulher chega a aparecer nua em meio à confusão.
De acordo com a Polícia Militar, a ocorrência começou quando os dois tentaram impedir a remoção de uma motocicleta irregular. A moto estava sob responsabilidade de uma mulher alcoolizada, conhecida do casal, que teria saído de um bar próximo ao local da fiscalização.
Ainda segundo a PM, o homem e a mulher ameaçaram os policiais, desacataram a equipe e resistiram à prisão. No vídeo, é possível ver o casal reclamando da ardência nos olhos causada pelo spray de pimenta. A confusão também teria aumentado porque a mulher não aceitava que o companheiro fosse conduzido na gaiola da viatura, insistindo que ele fosse levado no banco traseiro, ao lado dela.
Após serem contidos, os dois foram encaminhados à Central de Flagrantes, onde passaram por autuação criminal. A Polícia Militar afirma que a prisão foi pelos crimes de ameaça, desobediência e desacato.
A corporação reforçou que a ação ocorreu durante uma fiscalização de alcoolemia e que a motocicleta irregular seria removida como determina o procedimento padrão.
3 de dezembro de 2025 às 10:45
3 de dezembro de 2025 às 09:49
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O julgamento do Caso Zaira entra no terceiro dia nesta quarta-feira (3), com previsão de retomada dos trabalhos às 8h30, no Fórum Miguel Seabra Fagundes, em Natal. A sessão será dedicada à oitiva da última assistente técnica indicada no processo e, em seguida, ao interrogatório do réu, o policial militar Pedro Inácio Araújo, acusado de estupro e homicídio da jovem Zaira Dantas Silveira Cruz, em 2019.
Após o interrogatório, começam os debates entre acusação e defesa, etapa final antes da decisão do júri. O julgamento é presidido pelo juiz Valter Flor, da 2ª Vara Criminal de Natal, e segue com acesso restrito ao público.
A nova fase do júri ocorre seis anos após o crime que mobilizou o estado e ganhou repercussão nacional. Esta é a segunda vez que Pedro Inácio é levado a júri popular.
Cronologia do Caso Zaira
2 de março de 2019 — O crime
A estudante Zaira Dantas, de 22 anos, foi encontrada morta dentro do carro do policial militar Pedro Inácio, em pleno sábado de Carnaval, no município de Caicó, região Seridó do RN. O réu é acusado de estupro e homicídio.
2019 — Trâmite inicial em Caicó
O processo começa na 3ª Vara da Comarca de Caicó. A defesa solicita desaforamento alegando risco à imparcialidade do júri na cidade. O Tribunal acata o pedido e transfere o julgamento para Natal.
Junho de 2025 — Primeiro júri é cancelado
O primeiro julgamento é interrompido no segundo dia de sessão. A defesa abandona o plenário alegando cerceamento após o juiz indeferir perguntas direcionadas à vítima. Na ocasião, o conselho de sentença já havia concluído a oitiva das testemunhas da acusação.
1º de dezembro de 2025 — Novo julgamento
Começa o segundo júri popular no Fórum Miguel Seabra Fagundes. Com acesso restrito, o julgamento tem previsão de durar cinco dias, reunindo depoimentos presenciais e remotos.
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