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Categoria: Educação

Ganhando destaque: Aumenta número de cursos da UERN com conceito máximo

OS CURSOS DE SERVIÇO SOCIAL, DIREITO E PUBLICIDADE E PROPAGANDA, OBTIVERAM CONCEITO MÁXIMO

A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) teve um aumento significativo no número de cursos com conceito máximo, passando de um curso no Enade 2015 com conceito 5, para quatro cursos em 2018. Além de Serviço Social, que manteve o conceito máximo, agora os cursos de Direito Mossoró, Direito Natal e Publicidade e Propaganda também atingiram conceito 5 no Exame.

O resultado do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) referente ao ano de 2018, dos cursos da área de Ciências Sociais Aplicadas, de acordo com os ciclos avaliativos do Exame, foi divulgado nessa quinta-feira, 3.

Outros cursos também melhoraram o desempenho, como Jornalismo, que recebeu conceito 4, contra conceito 3 em 2015, e Administração do Campus de Pau dos Ferros, que também recebeu conceito 4, contra o conceito 2 recebido em 2015.

De acordo com a assessora de avaliação institucional da UERN, Prof. Mayra Ribeiro, houve uma melhora significativa no desempenho dos estudantes avaliados. Esse aumento deve-se ao empenho e compromisso de estudantes, professores, técnicos administrativos, coordenadores de cursos e chefes de departamentos, somado à reitoria da instituição. “Em função de um trabalho conjunto entre a Universidade, coordenadores de cursos e estudantes, obtivemos esse ótimo resultado. Parabéns a todos que se envolveram neste processo”.

Ainda segundo a avaliadora, esses resultados serão discutidos com os departamentos envolvidos, para que possam manter ou melhorar o desempenho no Exame na próxima avaliação desses cursos, prevista para 2021.

O Enade avalia o rendimento dos concluintes dos cursos de graduação em relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares dos cursos, o desenvolvimento de competências e habilidades necessárias ao aprofundamento da formação geral e profissional, e o nível de atualização dos estudantes com relação à realidade brasileira e mundial.

MEC quer punir aluno que tiver nota baixa no Enade: “O aluno faz a prova como se não houvesse amanhã”, diz ministro

A PARTICIPAÇÃO NO EXAME É OBRIGATÓRIA. FOTO: REPRODUÇÃO

Ministério da Educação quer criar mecanismos para que seja possível punir o aluno que tem um desempenho muito abaixo da média no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). A proposta foi apresentada nesta sexta-feira, 4, pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub.

“O aluno faz a prova como se não houvesse amanhã”, disse, ao comentar os resultados do Enade para os cursos de bacharelado das áreas de Ciência Sociais, Ciências Humanas e os tecnólogos de Gestão e Negócios, Produção Cultural e Design. Ele atribuiu parte do baixo desempenho  à falta de incentivo dos alunos para a realização das provas. “Uma pessoa que faz a prova e acerta 10% das questões não deveria se formar”, afirmou.

A participação no exame é obrigatória, sob pena do atraso na colação de grau. O desempenho, contudo, não traz  atualmente vantagens ou desvantagens para o aluno. Diante desse cenário, avalia, parte dos alunos acabam entregando a prova em branco. Ele observou que resultados abaixo do porcentual de acerto com resposta aleatórias. 

A ideia é também criar mecanismos positivos. E esse seria o primeiro passo da estratégia.

O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Alexandre Lopes, afirmou que a ideia é incluir, no próximo edital, uma regra que permita a divulgação da faixa de nota do estudante que participou do exame. Isso seria feito, por exemplo, para aqueles que tivessem um nível de acerto entre 60% e 80% e na outra faixa, para aqueles que tivessem um acerto acima de 80%. Tal mecanismo, na avaliação de Weintraub, poderia ser usado como incentivo, sobretudo no momento em que o estudante for procurar uma colocação no mercado de trabalho.

“Nada será feito a fórceps”, disse Weintraub, ao apresentar as propostas. A ideia é que mudanças nas regras de avaliação sejam discutidas com especialistas.

Com informações: Estadão

MEC desbloqueia 679 bolsas de pós-graduação

DE ACORDO COM A COORDENAÇÃO CAPES, AS BOLSAS SERÃO DISPONIBILIZADAS ÀS UNIVERSIDADES NOS PRÓXIMOS DIAS. FOTO: REPRODUÇÃO

O Ministério da Educação (MEC) anunciou, nesta quinta-feira, 3, o desbloqueio de 679 bolsas de pós-graduação, cuja renovação havia sido congelada por falta de recursos. Segundo o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Anderson Ribeiro Correia, as bolsas serão disponibilizadas às instituições de ensino superior nos próximos dias.

Ao todo, serão liberadas 271 bolsas de mestrado, com valor de R$ 1,5 mil mensais; 304 bolsas de doutorado, de R$ 2,2 mil mensais; e 104 de pós-doutorado, de R$ 4,1 mil por mês. Todas as bolsas serão ofertadas em cursos nota 4, com tendência de melhora. Os cursos são avaliados pela Capes em uma escala que vai até 7, sendo os cursos 7 os melhores avaliados. Para funcionar, os cursos devem ter, no mínimo, nota 3.

A medida, segundo o MEC, foi possível graças ao descontingenciamento de R$ 270 milhões, do montante de R$ 1,99 bilhão do Orçamento liberados para a pasta e por economias da própria Capes.

Segundo o MEC, o mérito e o impacto científico são fatores para a liberação das bolsas. “O meu objetivo não é dar bolsa, é chegar à cura da dengue, é selecionar os melhores professores para conseguir ensinar às nossas crianças a ler e a escrever melhor”, disse o ministro da Educação, Abraham Weintraub. “[Quem recebe bolsa] tem que saber que a gente paga imposto e vira bolsa e isso tem que voltar para a sociedade de alguma forma”.

Segunda liberação

Essa é a segunda liberação das renovações das bolsas de estudos pelo MEC. Em setembro, a pasta anunciou o bloqueio de 5.613 bolsas de pós-graduação, cujos pesquisadores concluíram as pesquisas e que não seriam ofertadas este ano para novos estudantes.

Ainda em setembro, o MEC anunciou que seria possível retomar a maior parte dessas bolsas, e que seriam ofertadas a novos pesquisadores. Ao todo, foram desbloqueadas 3,1 mil bolsas, todas de programas de pós-graduação com notas 5, 6 e 7.

A pasta fez uma nova liberação, disponibilizando recursos para a oferta de 679 para cursos nota 4. Essas bolsas equivalem, segundo a Capes, a 40% do que é ofertado para os cursos com esse desempenho.

Além dos bloqueios, a Capes anunciou, no primeiro semestre, cortes em bolsas de cursos nota 3, que não deverão ser retomadas. De acordo com o presidente da Capes, as bolsas vigentes não serão afetadas e os estudantes bolsistas continuam recebendo os recursos normalmente.

Agência Brasil

Em Nota, Governo do RN escolhe “ambiente educativo plural” às Escolas Cívico-Militares”

O POSICIONAMENTO DE NÃO ADESÃO É ACOMPANHADO POR OUTROS ESTADOS NORDESTINOS. FOTO: DIVULGAÇÃO

O Governo do Rio Grande do Norte, reafirmando os princípios constitucionais como diretrizes que asseguram um ambiente educativo plural, optou por não aderir ao Programa Nacional para as Escolas Cívico-Militares, proposto pelo Ministério da Educação, em articulação com o Ministério da Defesa.

Essa decisão tem como base a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, estabelecido no Art. 3 que o ensino deve ser ministrado observando a liberdade de aprender, o apreço à tolerância, ao pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, bem como à gestão democrática, entre outros princípios. Baseia-se, ainda, nas determinações do Plano Estadual de Educação, Lei n. 10.049, de 27 de janeiro de 2016, que cria a Comissão de Monitoramento do PEERN, como instância de elaboração das políticas educacionais, em articulação com o Fórum Estadual de Educação, assegurando o amplo diálogo com educadores, estudantes, familiares e sociedade civil. Nesse sentido, o pedido do MEC para adesão ao Programa não precedeu de tempo hábil, para que essa discussão fosse feita junto às escolas e às representações constituídas, tornando a possível decisão unilateral pelo Órgão Central inviável para a Rede Estadual.

O posicionamento de não adesão é acompanhado por diferentes Estados: Alagoas, Maranhão, São Paulo, Pernambuco, Espírito Santo, Bahia, Paraíba, Piauí, Rio de Janeiro e Sergipe.

Ademais, o Ministério da Educação, equivocadamente, informa sobre a liberação de R$ 54.000.000,00 (cinquenta e quatro milhões de reais) para o PECIM, R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) por Estado, ao tempo em que nega os recursos necessários para a continuidade do fomento à ampliação das Escolas de Tempo Integral, projeto exitoso que apresenta evidências de melhoria da aprendizagem em todo o país, sintonizado com o Plano Nacional de Educação.

A Secretaria de Estado da Educação, da Cultura, do Esporte e do Lazer do RN sempre estará aberta para discutir e integrar programas que beneficiem seus estudantes, condizentes com o que preconizam a Lei de Diretrizes e Bases da Educação e o Plano Estadual de Educação do RN.

Escolas do RN não aderem ao modelo de educação cívico-militar proposto por Bolsonaro

O MINISTRO DA EDUCAÇÃO CONSIDEROU O SALDO DA ADESÃO POSITIVO. FOTO: ANTÔNIO CRUZ/AGÊNCIA BRASIL

Quinze estados e o Distrito Federal aderiram ao modelo de escolas cívico-militares do governo federal, de acordo com balanço divulgado nesta terça-feira, 1, pelo Ministério da Educação (MEC). O prazo para manifestar interesse em participar do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares terminou na última sexta-feira, 27. Nenhuma escola do Rio Grande do Norte procurou a Secretaria Estadual da Educação para apresentar interesse em aderir ao sistema. Em todo o Nordeste, apenas o Ceará optou pelo modelo.

As regiões Centro-Oeste, Sul e Norte tiveram adesão de todos os estados. No Sudeste, apenas Minas Gerais. Segundo o ministro da Educação, Abraham Weintraub, a adesão “foi muito boa. Estamos animados e vamos começar o projeto”. Ele lembra que essa é uma das bandeiras presentes no programa de governo do presidente Jair Bolsonaro. “Agora está sendo implementado”.

O modelo chegará, em 2020, a 54 escolas. O objetivo é selecionar duas instituições de ensino em cada estado. Entre os dias 4 e 11 de outubro, as prefeituras deverão solicitar participação. Podem solicitar a participação, inclusive os municípios em estados que não aderiram ao programa. O MEC vai liberar R$ 54 milhões para o programa em 2020, sendo R$ 1 milhão por escola

Com informações: Agência Brasil

Aluno do RenovaBR promove revitalização de biblioteca em escola pública de Parnamirim

O TRABALHO DE REVITALIZAÇÃO FOI REALIZADO PELO PROJETO RENOVABR

A Biblioteca Vinícius de Morais, da Escola Municipal Brigadeiro Eduardo Gomes, localizada no município de Parnamirim, será reinaugurada neste sábado, 5. O trabalho de revitalização foi realizado pelo projeto RenovaBR, através do aluno e voluntário, Daniel Mendes. A ação acontecerá a partir das 9h e tem o objetivo de promover a educação como fator de construção de um futuro melhor para o país.

Daniel explica que o trabalho surgiu através de uma proposta do RenovaBR para seus 1400 alunos espalhados em 445 cidades envolvidas. Todas as ações são desenvolvidas com arrecadação própria, doadores e voluntários.

DANIEL MENDES, VOLUNTÁRIO NO PROJETO, EXPLICA QUE TODAS AS AÇÕES FORAM DESENVOLVIDAS COM RECURSOS PRÓPRIOS E ATRAVÉS DE DOAÇÕES

“Como a minha pauta é muito voltada para a educação, eu conversei com os professores e a diretoria da escola e vimos à necessidade de revitalizar o espaço de leitura para que as crianças se sintam mais confortáveis para realização de atividades no local”, disse Daniel.

Durante a reinauguração haverá apresentações culturais dos alunos da escola, recitando poesias, e artistas locais. O repertório musical se desenrolará desde as músicas de Vinícius de Morais, que dá nome ao espaço literário, e ritmos regionais.

Além da revitalização, será implantada na escola uma casa itinerante, aonde a professora de literatura vai levar de sala em sala para criar todo um ambiente de incentivo à leitura para as crianças.

“Ações como essa são importantes, pois conforme aponta à colunista da Folha de São Paulo, Érica Fraga, cada dólar investido na pré-escola pode dar um retorno de até sete dólares para à sociedade. Portanto é rentável investir em educação”, apontou.

Revitalização na prática

Segundo Daniel, apesar de o espaço de leitura da escola estar em melhores condições que a média das escolas, alguns problemas estruturais foram encontrados como infiltrações, ar condicionado que não estava funcionando, móveis bem antigos e deficitários.

“Acionamos um técnico para manutenção do ar condicionado, um artista plástico que fará alguns desenhos, vamos pintar as paredes, resolver a questão das infiltrações, trocar algumas lâmpadas que estão queimadas, trocar a porta que – por causa da chuva – já estava um pouco ‘fofa’. Além disso estamos arrecadando livros para ajudar no acervo”, afirmou.

Sobre o RenovaBR

O instituto seleciona e prepara pessoas do Brasil inteiro para renovar quadros e, sobretudo, práticas da política brasileira. Não importam partido e posicionamento. A prioridade do RenovaBR é capacitar pessoas dispostas a dialogar e que tenham comprometimento ético.

O RenovaBR foi fundado em outubro de 2017 e formou 133 lideranças políticas. Desse total, 17 foram eleitas em 2018. Na ocasião, os integrantes do RenovaBR receberam mais de 4,5 milhões de votos.

Weintraub critica salário de professor universitário: “zebra gorda”

SEGUNDO WEINTRAUB, O PRINCIPAL PROBLEMA DO MEC É “GASTAR UMA FORTUNA COM UM GRUPO PEQUENO DE PESSOAS”, OS PROFESSORES DAS FEDERAIS. FOTO: MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, criticou nesta quinta-feira, 26, salários de professores de universidades federais. Segundo Weintraub, essas despesas são hoje a principal preocupação da pasta, e o MEC tem de “ir atrás da zebra mais gorda”. As declarações foram feitas durante o Fórum Nacional do Ensino Superior, em São Paulo.

Segundo Weintraub, o principal problema do MEC é “gastar uma fortuna com um grupo pequeno de pessoas”, os professores das universidades federais. “Tenho de ir atrás da zebra mais gorda, que está na universidade federal trabalhando em regime de dedicação exclusiva para dar só 8 horas de aula por semana e ganhar R$ 15 mil, R$ 20 mil”.

Para Antonio Gonçalves, presidente da Andes, sindicato nacional dos professores das federais, a fala do ministro é desrespeitosa e falaciosa. “Quem ele está chamando de ‘zebras gordas’ é uma minoria. Quem ganha salários nesse patamar são professores perto da aposentadoria, que estão há mais de 30 anos contribuindo para a universidade pública.”

Nas 63 federais do País, o teto remuneratório é de 90,25% do salário de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), de cerca de R$ 35,4 mil hoje.

As declarações ocorrem após o ministro anunciar, ao jornal O Estado de S. Paulo, que pretende exigir a contratação dos professores via CLT (carteira assinada), e não por concurso público, para adesão das universidades públicas ao Future-se, programa para captar verbas privadas.

A declaração sobre o regime de contratação de professores fez aumentar a preocupação de reitores sobre o programa, como apurou o jornal. A maior parte das universidades já rejeita aderir ao Future-se.

Fies

No evento desta quinta-feira, Weintraub pediu apoio de faculdades privadas ao Future-se e disse que o governo “não vai fazer nada” para recuperar o Financiamento Estudantil (Fies). “Vocês têm de se virar”, disse, em resposta a Hermes Fonseca, presidente do Semesp, entidade que representa donos de faculdades particulares. Fonseca havia questionado o ministro sobre a política para o Fies e se a pasta estudava cobrar mensalidade nas universidades públicas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Policiais federais doam livros em mais uma apresentação de palestras para jovens em Natal

PROJETO FEDERAIS SOLIDÁRIOS ACONTECE NESTA SEXTA-FEIRA (27) NA ESCOLA ESTADUAL BERILO WANDERLEY, EM NEÓPOLIS. FOTO: DIVULGAÇÃO

O Sindicato dos Policiais Federais do Rio Grande do Norte (Sinpef-RN) vai doar livros durante a próxima edição do projeto social Federais Solidários, que acontece na tarde desta sexta-feira (27) na Escola Estadual Berilo Wanderley, no conjunto Pirangi, no bairro Neópolis, em Natal.

As obras – ‘Pipa voadora sobre brancas dunas’ e ‘Cangaço e o carcará sanguinolento e outras contações de histórias’ – são de autoria do policial federal, escritor e dramaturgo Junior Dalberto, que é filiado ao sindicato e um dos palestrantes. 

“Tenho 8 livros lançados, incluindo essas duas obras que estamos compartilhando com os alunos da rede pública. Mais que temas relevantes para a juventude, também é importante que nossos jovens tenham acesso à literatura”, destacou Dalberto.

Desde que o projeto foi lançado, há dois anos, cerca de 1.000 livros já foram distribuídos gratuitamente para jovens da rede pública de ensino do Rio Grande do Norte e também do Acre, onde o Federais Solidários também foi apresentado.

São quatro os temas que fazem parte das palestras: “Os perigos da Internet”, “A importância da leitura”, “As drogas e os seus danos” e “Cidadania contra a corrupção”. A entrada é gratuita e aberta para toda a comunidade.

“A sociedade é quem ganha. Por meio das palestras que apresentamos, damos a nossa contribuição para uma sociedade mais consciente. Educar nossos jovens é fundamental para um futuro melhor. E são projetos como este, como o Federais Solidários, que nos possibilitam fazer este trabalho. Agora em outubro teremos eleições no sindicato. Eu temo pelo futuro do projeto, caso uma nova diretoria venha a nos substituir. Mas, vamos lutar para que isso não aconteça e a gente possa seguir com a nossa missão”, destacou o escritor.

A apresentação do Federais Solidários na Escola Estadual Berilo Wanderley começa às 16 horas, é gratuita e aberta à toda a comunidade. Até outubro, quando ocorre a eleição para presidência do Sinpef-RN, a expectativa é que sejam realizados mais cinco edições do projeto, que em 2018 chegou a concorrer ao Prêmio Innovare, um dos mais importantes do país.

Sobre as obras

‘Pipa voadora sobre brancas dunas’ é um romance lançado em 2011 e que já está em sua quarta edição. Ganhou o prêmio Troféu Monteiro Lobato de Honra ao Mérito como melhor livro de literatura fantástica de 2019, concedido pela Associação Internacional de Escritores e Artistas.

Já o ‘Cangaço e o carcará sanguinolento e outras contações de histórias’, foi lançado em 2014. A coletânea traz contos, entre eles a saga de Zé Arlindo, um garoto que vive às margens do açude Gargalheiras, em Acari, e que aprende com um índio como caçar um carcará, típica ave de rapina do sertão nordestino.