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Categoria: Educação

MEC quer levar ensino integral aos anos finais do ensino fundamental

O PROJETO SERÁ DESENVOLVIDO AO LONGO DE 2020, EM CONJUNTO COM CONSED E COM A UNDIME. FOTO: MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL

O Ministério da Educação (MEC) lançará um programa para levar ensino integral aos anos finais do ensino fundamental, do 6º ao 9º ano. De acordo com a pasta, um projeto piloto será implementado em 40 escolas que já ofertam ensino integral no ensino médio. O projeto será desenvolvido ao longo de 2020, em conjunto com o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). A ideia é que o programa seja lançado oficialmente em 2021.

A intenção, de acordo com a pasta, é tornar a escola mais atrativa para os estudantes. “Se analisarmos o nosso percurso educacional, vamos verificar que, do 5º ano para o 6º ano do ensino fundamental e do 9º ano para a 1º série do ensino médio, perdemos muitos estudantes. Seja por abandono ou repetência”, disse o secretário de Educação Básica, Janio Macedo.

Com a educação em tempo integral, os estudantes passam mais tempo na escola, cerca de 7 horas por dia, e participam de atividades como reforço escolar, esportes, danças, aulas de artes, comunicação e uso de mídias, entre outras atividades.

A ampliação do ensino integral é uma das metas do Plano Nacional de Educação (PNE), implementado pela Lei 13.005/2014, que estabelece que, no mínimo, 25% dos estudantes do país sejam atendidos em jornadas diárias de 7 horas ou mais até 2024.

O último Censo Escolar mostrou que o percentual de matrículas em tempo integral diminuiu no ensino fundamental, passando de 16,3% de todas as matrículas nas escolas públicas, em 2017, para 10,9% em 2018. Esse percentual chegou a 19,4% em 2015. Nas escolas privadas, as matrículas tiveram um leve aumento, passando de 2,1% para 2,2% de 2017 para 2018.

No ensino médio, a situação foi oposta. O percentual de matrículas em tempo integral passou de 8,4% em 2017 para 10,3% em 2018, nas escolas públicas. Nas privadas, passou de 3,9% para 4% no mesmo período.

O governo federal incentiva o ensino integral por meio de programas como o Mais Educação, lançado em 2007. Desde então, o programa passou por reformulações e enxugamentos.

Ensino médio

O MEC informou que vai incentivar o ensino integral em escolas de ensino médio. O objetivo é ampliar de 1.027 escolas para 1.527 o número de estabelecimentos em tempo integral. “Com isso, a partir de 2020, serão ofertadas 40 mil novas vagas do Ensino Médio em Tempo Integral e mais 200 mil novas vagas do Novo Ensino Médio, com o objetivo de ofertar pelo menos um itinerário formativo”, disse o secretário de Educação Básica, Janio Macedo.

O ensino médio passará, por reformulações. Pelo novo modelo, ainda em fase de implementação, os estudantes têm uma formação comum em todo o país, definida pela Base Nacional Comum Curricular, e, no restante do tempo, podem aprofundar a formação em um itinerário formativo nas áreas de linguagens, ciências da natureza, ciências humanas, matemática ou ensino técnico.

Para isso, as redes de ensino devem aumentar o tempo de aula. Hoje, a maior parte dos estudantes fica 5 horas por dia na escola. Esse tempo deverá chegar a 7 horas.

Educação infantil

Na educação infantil, o MEC vai reestruturar o Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância). “Nossa grande aposta é a restruturação e manutenção do Proinfância para que possamos efetivamente ter um programa para atender a necessidade da educação infantil”, disse Macedo.

O programa foi instituído em 2007, para oferecer assistência técnica e financeira a municípios e ao Distrito Federal para a construção de creches e pré-escolas, além de ajudar na aquisição de mobiliário e equipamentos adequados ao funcionamento da rede física escolar da educação infantil. Janio Macedo não detalhou quais mudanças serão feitas.

De acordo com o secretário, a educação infantil é uma das prioridades do MEC para 2020. No próximo ano, a pasta também focará na maior participação dos professores para a efetiva implementação da Base Nacional Comum Curricular. A base estabelece o mínimo que todos os estudantes brasileiros têm direito de aprender na escola, desde a educação infantil ao ensino médio. No ensino infantil e fundamental, a Base Nacional deve chegar em 2020.

Agência Brasil

MEC antecipa resultados do Enade 2019

O INEP ANTECIPOU PARA ESTA TERÇA-FEIRA, 24, O INÍCIO DO PERÍODO PARA JUSTIFICATIVA DA NÃO FEITURA DA PROVA. FOTO: ILUSTRAÇÃO

O Ministério da Educação antecipou em 10 dias a publicação dos resultados do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). A antecipação agiliza a tramitação dos procedimentos de colação de grau nos cursos superiores avaliados em 2019.

Os relatórios de estudantes em situação regular junto ao Enade 2019 devem ser acessados pelos coordenadores de curso pelo Sistema Enade, mantido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Fazer a prova ou justificar a ausência no Enade é obrigatório. O Inep antecipou para esta terça-feira, 24, o início do período para justificativa da não feitura da prova.

Conforme nota do instituto, “os estudantes inscritos na condição de concluintes e que não compareceram ao exame por ocorrências de ordem pessoal ou compromissos profissionais devem fazer a solicitação de dispensa da prova, via Sistema Enade, para o coordenador de seu curso. O período para justificativa de ausência vai até 5 de fevereiro de 2020”.

No mesmo período, as instituições de ensino superior também poderão apresentar “solicitações de dispensa em casos de ausência do estudante devido a compromissos acadêmicos vinculados ao curso avaliado pelo Enade ou por atos de responsabilidade da instituição.” Os pedidos serão analisados pelo Inep.

O Enade foi criado em 2004 em substituição ao Exame Nacional de Cursos (Provão), estabelecido em 1996. O exame avalia o desempenho dos concluintes dos cursos de graduação em uma prova com os conteúdos programáticos descritos nas diretrizes curriculares dos cursos. A prova mensura atualização, conhecimento adquirido, competências e habilidades necessárias ao aprofundamento da formação geral e profissional.

Neste ano, 1,2 milhão de estudantes se inscreveram para fazer o Enade. Os alunos avaliados eram vinculados a 8 mil cursos em todo o Brasil de 29 áreas de conhecimento: agronomia; arquitetura e urbanismo; biomedicina; educação física; enfermagem; engenharia ambiental; engenharia civil; engenharia de alimentos; engenharia de computação; engenharia de produção; engenharia de controle e automação; engenharia elétrica; engenharia florestal; engenharia mecânica; engenharia química; farmácia; fisioterapia; fonoaudiologia; medicina; medicina veterinária; nutrição; odontologia; e zootecnia.

Os cursos que oferecem o grau de tecnólogo são os seguintes: tecnologia em agronegócio; tecnologia em estética e cosmética; tecnologia em gestão ambiental; tecnologia em gestão hospitalar; tecnologia em radiologia; e tecnologia em segurança no trabalho.

De acordo com o cronograma do instituto, em 2020 deverão participar do Enade estudantes dos cursos de bacharelado ou licenciatura de ciências biológicas; ciências exatas e da terra; linguística, letras e artes e áreas afins. Também serão aplicados exames nos cursos de ciências humanas e de saúde. Além desses, os estudantes de cursos superiores de tecnologia nas áreas de controle e processos industriais, informação e comunicação, infraestrutura e produção industrial.

Agência Brasil

Desigualdade entre alunos ricos e pobres no Brasil está entre as maiores do mundo, diz estudo

CONSIDERANDO TODOS OS 80 PAÍSES PARTICIPANTES DO PISA 2018, A DESIGUALDADE BRASILEIRA É A QUINTA MAIOR EM MATEMÁTICA, E A TERCEIRA MAIOR EM LEITURA E EM CIÊNCIAS

O Brasil é um dos países com maior desigualdade de aprendizagem entre os estudantes considerados ricos e pobres, segundo os critérios da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Dados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa, na sigla em inglês) mostram que, em todas as provas, o grupo de brasileiros entre os 33% dos alunos de todo o mundo com nível socieconômico (NSE) mais alto teve nota média mais de 100 pontos acima dos 33% de alunos com nível socioeconômico mais baixo.

A análise dos dados foi feita pelo Mapa da Aprendizagem, mantido pelo Instituto Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (Portal Iede), pela Fundação Lemann e pelo Itaú BBA.

O Pisa é realizado a cada três anos. Os resultados da edição mais recente, que teve a participação de 80 países, foram divulgados em 3 de dezembro. Entre 2015 e 2018, o Brasil caiu no ranking mundial de educação.

Metodologia

O nível socioeconômico (NSE) é determinado segundo diversos critérios de renda e escolaridade da família dos estudantes. As comparações de desempenho do estudo foram feitas em três etapas:

  • Primeiramente, o Iede considerou o universo de participantes da prova em todo o mundo – cerca de 600 mil estudantes de 15 anos;
  • Depois, esse universo foi dividido em três partes iguais, de acordo com o NSE de cada aluno. A comparação considera o terço com NSE mais alto e o terço com o NSE mais baixos, cada um com cerca de 200 mil estudantes. Países mais pobres, como o Brasil, ficaram com representação maior entre o grupo dos mais pobres, e menor entre o grupo de mais ricos;
  • O próximo passo da análise foi separar esses dois grupos de estudantes por país. Então, eles foram avaliados de acordo com uma série de características, como o índice de repetência e a nota média nas provas de leitura, matemática e ciências.

Em todas elas, os estudantes da elite brasileira tiveram média de mais de 100 pontos acima dos brasileiros classificados como o terço mais pobre entre os participantes do Pisa. Esse resultado colocou o Brasil no “top 5” da desigualdade mundial nas três disciplinas.

O estudo avaliou ainda a desigualdade de cada região brasileira – algumas delas tiveram disparidade maior do que os países mais desiguais. Veja abaixo a comparação em cada uma das três provas:

Matemática

Em matemática, os estudantes com nível socioeconômico baixo apresentaram média de 360,8 pontos, enquanto os de alta renda tiveram média de 461,8. A diferença foi de 101 pontos entre elas.

O Brasil é o quinto pais do ranking com maior diferença entre alunos dos extremos dos níveis sociais. Neste quesito, o país com mais desigualdade é Israel, com 112 pontos de diferença, seguido por Bélgica (104 pontos), Hungria (102) e Eslováquia (102).

Quando avaliadas as regiões do Brasil, o Nordeste é a que apresenta a maior desigualdade, com 107 pontos de diferença, seguida pela região Centro-Oeste (104); Sul (103,9); Sudeste (91,6) e Norte (81,7).

Mas Ernesto Martins Faria, diretor-fundador do Portal Iede, explica que uma desigualdade menor nem sempre é um bom sinal. Nos casos da Região Norte e de alguns países com a menor desigualdade, essa equidade é o resultado do baixo desempenho tanto dos estudantes pobres quanto dos mais ricos. Ela não garante, segundo Faria, que todos os alunos, independentemente de sua renda familiar, tenham o aprendizado adequado na escola.

Do outro lado da lista, os países ou regiões com menor desigualdade foram Macau (China), Cazaquistão, Kosovo, Albânia e Hong Kong (China).

A tabela abaixo mostra alguns dos 80 países participantes do Pisa 2018, incluindo os que têm maior e menor desigualdade, países da América do Sul, países com as principais economias mundiais, o Brasil e as regiões brasileiras:

Leitura

Em leitura, o Brasil ficou em terceiro lugar na lista de países mais desiguais entre alunos de família de alta e baixa renda. A diferença foi de 102,6 pontos, abaixo apenas de Israel (121) e Filipinas (107). Os alunos brasileiros de alta renda, tiveram média de 492,2 pontos, enquanto os de baixa tiveram 389,6 pontos em média.

Nas regiões brasileiras, o Nordeste apresentou a maior desigualdade, com 112,2 pontos de diferença, seguido pelo Sul, com 107,5; Centro-Oeste, com 101,2; Sudeste, com 89,9 e Norte, com 83,9 pontos de diferença entre as médias.

O “top 5” de países ou regiões com menor desigualdade incluiu Macau (China), Kosovo, Cazaquistão, Hong Kong (China) e Canadá:

Ciências

Na disciplina de ciências, o Brasil é novamente o terceiro país mais desigual, ficando atrás apenas de Israel e Bélgica. Assim como em leitura, os alunos com altos índices socioeconômicos também tiveram em média 102,6 pontos a mais que os com NSE baixo. Em Israel, essa diferença foi de 107,6 pontos e na Bélgica, de 105,6.

Nas regiões brasileiras, o Centro-Oeste foi o mais desigual, com 110,5 pontos de diferença, seguido por Nordeste (108), Sul (107,5), Sudeste (92,3) e Norte (78,2). Por outro lado, os países ou regiões com menor diferença entre as notas médias foram Macau (China), Cazaquistão, Kosovo, Montenegro e Hong Kong (China):

Escolaridade das mães

Outro índice importante para avaliar a desigualdade entre os alunos de baixa e alta renda é o nível de escolaridade das mães. Esse é um dos principais fatores do cálculo do nível socioeconômico. Segundo especialistas, há uma forte relação indicando que, quanto maior é a escolaridade da mãe, melhor é o desempenho escolar do filho ou filha.

Nesse quesito, o estudo mostra que o Brasil está na 28ª posição entre os 80 países do Pisa 2018. Apenas 38% dos alunos de baixa renda têm mães que concluíram o ensino médio, enquanto 91,19% dos alunos de famílias com rendas mais altas têm mães com o diploma. A diferença, nesse caso, é de 52,6 pontos percentuais.

Portugal foi o país que teve a maior diferença neste índice: 16,32% dos alunos de baixa renda têm mães com diploma do ensino médio, contra 92,29% dos alunos da elite do país.

G1

Curso de Jornalismo da UERN é o melhor entre as faculdades públicas do Brasil

O DESEMPENHO DA UERN FOI O SEGUNDO MELHOR, ATRÁS APENAS DO CURSO DE JORNALISMO DA UNISINOS, DE PORTO ALEGRE/RS

O curso de Jornalismo da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) apresentou o segundo melhor desempenho do País entre os cursos de Jornalismo de universidades públicas e privadas, conforme os Indicadores de Qualidade da Educação Superior 2018 divulgados na semana passada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP/MEC).

Com um Conceito Preliminar de Curso (CPC) contínuo de 4,08, e nota 5 (máxima), o curso da UERN obteve a maior nota do País entre os cursos de universidades públicas. Entre universidades públicas e privadas, o desempenho da UERN foi o segundo melhor, atrás apenas do curso de Jornalismo da UNISINOS, de Porto Alegre/RS. No total, 282 instituições de ensino foram avaliadas. Este é o melhor resultado obtido pelo curso da UERN desde o início da avaliação do ENADE.

O curso de Jornalismo da UERN atende a estudantes do Rio Grande do Norte e estados vizinhos, sendo referência na formação de profissionais em todo o Estado. A maioria dos professores do curso é formada por docentes doutores e com regime de dedicação exclusiva, com forte atuação no campo da pesquisa científica e extensão, além do ensino. Em seu histórico, o curso já obteve diversas premiações com seus estudantes. Nascida como habilitação do curso de Comunicação Social, a graduação passou a ser um bacharelado independente, atendendo ao previsto nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs).

O Conceito Preliminar de Curso (CPC) é um indicador de qualidade que avalia os cursos de graduação. Seu cálculo e divulgação ocorrem no ano seguinte ao da realização do Enade, com base na avaliação de desempenho de estudantes, no valor agregado pelo processo formativo e em insumos referentes às condições de oferta – corpo docente, infraestrutura e recursos didático-pedagógicos.

Para o chefe do Departamento de Comunicação Social, Jefferson Garrido, o resultado é extremamente positivo e reflete a qualidade da formação ofertada pela Universidade e a dedicação e empenho dos estudantes, assim como de todo corpo docente e técnico que integram o curso. “Aumenta nosso compromisso de buscar também fortalecer os nossos cursos e torná-los ainda mais fortes. Tudo isso buscando a melhoria da qualidade do ensino entregue aos nossos alunos”, comentou.

Estudantes da rede privada de ensino conquistam 26 premiações em olimpíadas científicas de química e ciências

ALUNOS DAS UNIDADES CEI MIRASSOL E CEI ZONA SUL DURANTE SOLENIDADE REALIZADA NA UFRN. FOTO: DIVULGAÇÃO

Alunos de duas das principais escolas privadas do Estado – os colégios Cei Mirassol e Cei Zona Sul – foram destaques na Olimpíada de Química do RN (OQRN)  Olimpíada Brasileira de Química (OBQ), Olimpíada Norte e Nordeste de Química (ONNeQ) e na Olímpiada Nacional de Ciências (ONC). Um total de vinte e seis alunos das instituições foram premiados, durante solenidade realizada na UFRN. A medalha de ouro na Olímpiada Nacional de Ciências coube ao estudante, Lucas Muller. Já o aluno Miguel Inácio foi o medalhista de ouro na Olimpíada de Química e destacou ter sido fundamental o respaldo da escola, através de aulas específicas, apoio pedagógico e material de qualidade. 

Os alunos premiados na Olimpíada de Química do Rio Grande do Norte foram Miguel Inácio Silva Gomes (Medalha de Ouro),  Davi Diogenes Ferreira de Almeida (medalha de prata),  Ana Laura Santos de Almeida, Pedro Vinicius Oliveira Maciel Pinho e Lucas Müller Régis de Oliveira (medalha de bronze), Annita Aquino Freitas, Antonio de Cesare del Nero, Artur Gomes Confessor, Pedro Lucas Félix Fernandes e João Lucas Hernandes Detogni (menção honrosa). Na Olimpíada Brasileira e na Norte Nordeste de Química, Lucas Müller Régis de Oliveira recebeu medalha de bronze e menção honrosa respectivamente. Os alunos Renato Lorli, Carlos Alberto da Costa Gutierre Neto e Juliana Ribeiro Bila, obtiveram menções honrosas na Olimpíada Brasileira de Química Jr.

Já na Olimpíada Nacional de Ciências, ganharam  medalhas de ouro os estudantes Lucas Müller Regis de Oliveira, Davi Diogenes Ferreira de Almeida, Artur Gomes Confessor, Miguel Inácio Silva Gomes, Luciano Rodrigues da Silva Filho e Hafael Thor Macêdo Ferreira. As medalhas de prata foram concedidas a Júlia Dantas Vieira, Ana Luisa Mello Rocha, Lucas Xavier de Almeida, Pedro Vinicius Oliveira Maciel Pinho, Marcos Yuki Aquino Neves, Pedro Lucas Félix Fernandes e João Lucas Hernandes Detogni. Já os alunos Laura Nóbrega Torreão de Melo, Antonio de Cesare Del Nero e Ana Laura Santos de Almeida, conquistaram medalhas de bronze, enquanto Amanda Vitória Pinto de Oliveira, Caio Mauro Rocha Valença, Gustavo Boscoli de Souza Pereira, Pedro Emmanuel Silva Bezerra Lima e Ana Letícia Peixoto Targino Bezerra receberam menções honrosas.

Prefeitura garantiu qualificação profissional para mais de 5.000 pessoas em 2019

A MAIS RECENTE SOLENIDADE DE CONCLUSÃO DE CURSOS ACONTECEU NA ÚLTIMA SEGUNDA-FEIRA, 16, E CONTEMPLOU 650 FORMANDOS DA ZONA NORTE

A crise financeira vem causando efeitos danosos na sociedade brasileira, principalmente na geração de emprego. Atualmente, 12,1% de brasileiros estão desempregados. Em Natal, para mudar essa realidade e contribuir para o incremento da economia da capital potiguar, a Prefeitura desenvolve um amplo programa de qualificação profissional que só em 2019 capacitou 5.533 pessoas em todas as regiões da cidade. Só neste mês de dezembro, mais de 1.700 pessoas receberam certificados de conclusão dos cursos profissionalizantes promovidos pela secretaria municipal de Trabalho e Assistência Social (Semtas).

A mais recente solenidade de conclusão de cursos aconteceu na última segunda-feira, 16, e contemplou 650 formandos da Zona Norte. Eles foram certificados pela formação em cursos como corte de cabelo, maquiagem, manicure, design de sobrancelhas, massagem corporal, escova e penteados, espanhol para recepção, boneca de pano, arte em feltro, doces gourmet, pintura em tecido, customização, decorações em recheios, bordado rústico, entre outros. Todo o trabalho é coordenado pela secretaria municipal de Trabalho e Assistência Social.

“Este ano, conseguimos dobrar nossa meta e entregar mais de 5.000 certificados, assim como dobramos a meta das tipologias de cursos, hoje em mais de 80. Vamos inovando e avançando cada dia mais, ajudando as pessoas a ter uma melhor qualidade de vida”, afirma a secretária de Trabalho e Assistência Social, Andréa Dias, cuja pasta coordena o Programa de Qualificação Profissional do Município.

Uma das alunas capacitadas, Meire Dantas participou do curso para produção de salgados. De posse do certificado de conclusão, ela projeta um futuro promissor. “Estou muito feliz em receber uma oportunidade como essa, uma porta de entrada para o mercado de trabalho. Não vejo a hora de começar a produzir e comercializar os meus produtos”, disse ela, ao receber seu certificado.

Essa alegria também foi compartilhada por Lidiane Coelho, que se formou depois de passar pela capacitação em corte de cabelo. Ela foi a oradora da turma de concluintes e, emocionada, afirmou que aquele momento representava a realização de um sonho para todos. “Todo o nosso esforço e dedicação estão sendo premiados com o recebimento dos diplomas, mas esse é apenas mais um passo na nossa trajetória. Agradeço à Prefeitura pela oportunidade oferecida e aos professores por todo o carinho e acolhimento. Vamos agora colocar em prática aquilo que aprendemos e tenho certeza que alcançaremos muitas coisas positivas”, acredita ela.

Estudantes da Maple Bear Natal são convidados para competição internacional de Matemática na Tailândia, em 2020

A INTERNATIONAL TALENT MATHEMATICS CONTEST É UMA COMPETIÇÃO BASEADA NOS PADRÕES INTERNACIONAIS DE CONHECIMENTO E ACONTECE NO MÊS DE FEVEREIRO

A Maple Bear Natal foi convidada a compor a delegação brasileira que irá participar da International Talent Mathematics Contest 2020, na Tailândia. O convite veio depois dos excelentes resultados conquistados pela escola, que usa o método canadense de ensino, na última Olimpíada Internacional de Matemática Sem Fronteiras 2019, realizada em abril deste ano. Na ocasião, a Maple Bear Natal foi a única instituição do Rio Grande do Norte a conseguir medalha de ouro e prata.

A International Talent Mathematics Contest é uma competição baseada nos padrões internacionais de conhecimento e acontece no mês de fevereiro. Os resultados da Olimpíada Internacional de Matemática já tinham rendido à escola um convite para participar de outra competição internacional, a World Mathematics Invitational 2019, que aconteceu no Japão, no último mês de julho.

O desempenho dos alunos da Maple Bear Natal nas competições que envolvem a disciplina de matemática comprova a eficiência do método canadense de ensino utilizado pela escola. “Na nossa metodologia, o aprendizado dos estudantes acontece em todas as esferas: física, intelectual, emocional e social, com incentivo à experimentação, ao desafio intelectual, à descoberta e à solução de problemas. O ensino é integrado, com matérias que se complementam”, explica a diretora da unidade de Ensino Fundamental da Maple Bear Natal, Carolina Bezerra. Outro grande diferencial é o ensino bilíngue, inclusive em disciplinas como matemática e ciências.

A eficiência do método canadense de ensino também foi comprovada pelo resultado do último Pisa, o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes, divulgado no início de dezembro. O Pisa é aplicado para alunos de 15 anos e testa o aprendizado em matemática, ciências e leitura. A principal avaliação de educação básica no mundo mostrou que o desempenho dos estudantes canadenses em matemática recebeu nota 512, colocando o país entre os doze primeiros do ranking. Já os estudantes brasileiros atingiram a média 384, o que deixou o Brasil entre os dez piores resultados, de um total de 80 países avaliados. “O resultado dos nossos alunos em Matemática mostra como faz diferença utilizar a metodologia canandense de ensino”, reforça Carolina Bezerra.

Ministério da Educação cria 5 novas universidades e empossa reitores

Fachada do Ministério da Educação (MEC), na Esplanada dos Ministérios, Brasília, DF. Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

O Ministério da Educação criou nessa quinta-feira, 12, cinco novas universidades federais. Foram criadas a UFJ (Universidade Federal de Jataí), Ufape (Universidade Federal do Agreste de Pernambuco), UFR (Universidade Federal de Rondonópolis), UFDPar (Universidade Federal do Delta do Parnaíba) e UFCat (Universidade Federal de Catalão).

A criação se deu com a posse dos reitores das instituições. Na mesma oportunidade, o ministro Abraham Weintraub também deu posse ao novo reitor do IFPR (Instituto Federal do Paraná).

Para o ministro, a criação dessas universidades em um ano é sinal de que o Brasil está  saindo da crise. “O objetivo é que se transformem em centros de excelência modernos”.

Os novos reitores empossados são dos seguintes locais:

  • Instituto Federal do Paraná – Odair Antonio Zanatta é graduado, mestre e doutor em agronomia pela Universidade Estadual de Maringá. O reitor já foi professor de biologia para o ensino médio e cursos pré-vestibulares, coordenador dos cursos de agronomia e agronegócio do Centro Universitário de Maringá e diretor-geral do IFPR no Campus Umuarama. Desde 2016, atuava como reitor pro tempore do IFPR. Agora, assume o mandato de fato.
  • Universidade Federal de Jataí – Américo Nunes da Silveira Neto é engenheiro agrônomo pela Universidade Federal de Lavras, mestre e doutor em agronomia pela Universidade Federal de Goiás. Já atuou como chefe da Unidade Acadêmica Especial de Ciências Agrárias na UFG. Também tem experiência em organização de grandes eventos do setor. Atualmente, é professor efetivo dos cursos de agronomia e zootecnia e diretor de regional da UFG.
  • Universidade Federal do Agreste de Pernambuco – Airon Aparecido Silva de Melo é graduado, mestre e doutor em zootecnia pela Universidade Federal Rural de Pernambuco. Até assumir a reitoria, cumpria seu segundo mandato como diretor-geral e acadêmico da Universidade Federal Rural de Pernambuco.
  • Universidade Federal de Rondonópolis – Analy Castilho Polizel de Souza é graduada e mestre em agronomia e doutora em genética e bioquímico, todos os títulos conquistados na Universidade Federal de Uberlândia. Atuou como coordenadora do curso de Engenharia Agrícola e Ambiental, Diretora do Instituto de Ciências Agrárias e Tecnológicas e Pró-reitora do Campus Universitário de Rondonópolis.
  • Universidade Federal do Delta do Parnaíba – Alexandro Marinho Oliveira é matemático graduado pela Universidade Federal do Piauí, mestre pela Universidade Federal da Paraíba e doutor pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Hoje, é diretor eleito e professor associado da Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar).
  • Universidade Federal de Catalão – Roselma Lucchese é graduada em enfermagem e obstetrícia pela Fundação Educacional de Fernandópolis, mestre em enfermagem psiquiátrica pela Universidade de São Paulo e doutora enfermagem pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente é professora e diretora da Regional Catalão na Universidade Federal de Goiás (UFG).

Agência Brasil