O campus do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) do município de São Gonçalo do Amarante abriu inscrição para seleção e contratação de professor substituto para a disciplina de Língua Inglesa. A remuneração do selecionado pode chegar aos R$ 5.831,21.
O educador poderá atuar no ensino básico, na educação profissional de nível médio e no ensino superior. Uma vaga será para contratação e outras cinco para cadastro de reserva.
A inscrição ao processo seletivo estará aberta das 10h do dia 8 de janeiro às 20h do dia 19 de janeiro de 2020, exclusivamente via Internet, através do Portal do Candidato.
O processo seletivo simplificado será constituído de uma prova de desempenho (eliminatória e classificatória) e de uma prova de títulos (classificatória).
A aula expositiva consistirá de uma aula de 45 minutos, de acordo com o tema sorteado, e terá o objetivo de avaliar os conhecimentos específicos e a capacidade didático-pedagógica do candidato. O plano de aula deve ser escrito em Inglês e a respectiva aula expositiva deve ser ministrada, também, em Inglês.
Os resultados de cada prova e o resultado final do processo seletivo serão divulgados na página da seleção dentro do Portal IFRN.
O presidente Jair Bolsonaro recomendou redes sociais nessa segunda-feira, 30, que pais de estudantes de escolas militares na Bahia recorram à Procuradoria-Geral da República contra uma recomendação do Ministério Público Federal (MPF-BA) para que os colégios deixem de impor padrões estéticos aos estudantes.
“Sugerimos que a Escola, qualquer pai, mãe, aluno, ou interessado da comunidade, manifeste irresignação (recorra) à 1a Camara de Coordenação e Revisão do MPF (sede da PGR/Brasília). Dessa forma a recomendação poderá ser cassada”, tuitou, ao compartilhar uma notícia sobre a medida.
Ofício do MPF-BA foi enviado em julho às prefeituras do estado que mantêm acordo com a Polícia Militar para a gestão de colégios, recomendando que a direção não estipule regras para cortes de cabelo, cor das unhas ou formas de vestir dos estudantes. O texto também pede que as escolas não controlem as publicações de alunos em redes sociais ou a participação em manifestações, além de não interferirem em questões como relacionamentos e o uso de videogames.
De acordo com o MPF da Bahia, o regimento das escolas militares impõem “padrões estéticos e de comportamento baseados na cultura militar, sem qualquer relação ou potencialidade para a melhoria do ensino”. As alunas, por exemplo, devem ter cabelo de tamanho longo ou médio, sendo proibido o uso de penteado “exagerado (cheio ou alto)”.O ofício também informava que os colégios tinham até 15 dias para informar as medidas adotadas ou as razões pelas quais elas não seriam aceitas.
Entre 2014 e 2018, as escolas privadas no Brasil perderam 27% de seus alunos de ensino médio, o que corresponde a 351 mil estudantes que migraram para escolas e institutos públicos de educação. Representantes do setor apontam que os principais fatos para explicar o fenômeno foi a crise econômica dos últimos anos, agravada após o golpe contra Dilma Rousseff, o salto no valor das mensalidades e o aumento de institutos federais.
O aumento das mensalidades é explicado, em partes, pelo maior número de professores e profissionais mais bem remunerados. No entanto, nos colégios privados, esse valor mais do que dobrou em sete anos, segundo o IBGE – mesmo com a grave recessão dos últimos anos.
Por conta da grande evasão, escolas menores e que não fazem parte das grandes redes precisaram fechar as portas. O Rio de Janeiro, por exemplo, perdeu o Colégio Republicano, em Vaz Lobo, que tinha 91 anos. “A falta de alunos é um dos fatores que levaram ao fechamento. Mas a lei do calote também pesou, junto da crise financeira, o que não isenta a administração, que não se preocupou em modernizar a escola”, avaliou um professor, em entrevista aoO Globo.
“Fomos muito prejudicados em dois momentos. Primeiro com a lei do Prouni (que oferece bolsas em faculdades privadas), no começo da década, que só é destinada a alunos que fizeram o ensino médio na rede pública, o que não acho correto. O outro foi a proliferação dos institutos federais de educação, onde os alunos encontram um ensino com qualidade parecida e de graça”, avaliou Ademar Batista Pereira, presidente do Sindicato das Escolas Particulares (Sinepe) nacional.
Os aplicativos desenvolvidos pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) passaram a integrar a plataforma de unificação de serviços digitais do Governo Federal, o gov.br. Para estudantes que visam entrar em universidades públicas, o aplicativo do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), importante para acompanhar o andamento do processo seletivo, estará disponível para usuários do portal.
Criada em abril de 2019, a plataforma funciona como um agregador de todos os apps desenvolvidos no âmbito da administração pública. Ministérios, secretarias, institutos e agências fiscalizadoras que possuem atendimento ao cidadão fazem parte do serviço. A ideia é digitalizar parte dos atendimentos que acontecem nesses órgãos, agilizar o atendimento e diminuir a burocracia e as filas de espera.
Outros cinco aplicativos do Inep também passam a integrar a lista. Avaliação in loco, Rede Nacional de Certificadores (RNC), Sistema Integrado de Gestão de Ativos de Segurança (Sigas), Banco Internacional de Pares Evaluadores (Bipe) e Censo Localiza estão disponíveis no portal.
De acordo com o texto do decreto que instituiu a criação do portal gov.br, todos os órgãos da administração pública que oferecem serviços terão até 31 de dezembro de 2020 para fazer a adaptação do atendimento para uma versão digital, que também integrará a lista de aplicativos disponíveis no portal.
O Ministério da Educação (MEC) lançará um programa para levar ensino integral aos anos finais do ensino fundamental, do 6º ao 9º ano. De acordo com a pasta, um projeto piloto será implementado em 40 escolas que já ofertam ensino integral no ensino médio. O projeto será desenvolvido ao longo de 2020, em conjunto com o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). A ideia é que o programa seja lançado oficialmente em 2021.
A intenção, de acordo com a pasta, é tornar a escola mais atrativa para os estudantes. “Se analisarmos o nosso percurso educacional, vamos verificar que, do 5º ano para o 6º ano do ensino fundamental e do 9º ano para a 1º série do ensino médio, perdemos muitos estudantes. Seja por abandono ou repetência”, disse o secretário de Educação Básica, Janio Macedo.
Com a educação em tempo integral, os estudantes passam mais tempo na escola, cerca de 7 horas por dia, e participam de atividades como reforço escolar, esportes, danças, aulas de artes, comunicação e uso de mídias, entre outras atividades.
A ampliação do ensino integral é uma das metas do Plano Nacional de Educação (PNE), implementado pela Lei 13.005/2014, que estabelece que, no mínimo, 25% dos estudantes do país sejam atendidos em jornadas diárias de 7 horas ou mais até 2024.
O último Censo Escolar mostrou que o percentual de matrículas em tempo integral diminuiu no ensino fundamental, passando de 16,3% de todas as matrículas nas escolas públicas, em 2017, para 10,9% em 2018. Esse percentual chegou a 19,4% em 2015. Nas escolas privadas, as matrículas tiveram um leve aumento, passando de 2,1% para 2,2% de 2017 para 2018.
No ensino médio, a situação foi oposta. O percentual de matrículas em tempo integral passou de 8,4% em 2017 para 10,3% em 2018, nas escolas públicas. Nas privadas, passou de 3,9% para 4% no mesmo período.
O governo federal incentiva o ensino integral por meio de programas como o Mais Educação, lançado em 2007. Desde então, o programa passou por reformulações e enxugamentos.
Ensino médio
O MEC informou que vai incentivar o ensino integral em escolas de ensino médio. O objetivo é ampliar de 1.027 escolas para 1.527 o número de estabelecimentos em tempo integral. “Com isso, a partir de 2020, serão ofertadas 40 mil novas vagas do Ensino Médio em Tempo Integral e mais 200 mil novas vagas do Novo Ensino Médio, com o objetivo de ofertar pelo menos um itinerário formativo”, disse o secretário de Educação Básica, Janio Macedo.
O ensino médio passará, por reformulações. Pelo novo modelo, ainda em fase de implementação, os estudantes têm uma formação comum em todo o país, definida pela Base Nacional Comum Curricular, e, no restante do tempo, podem aprofundar a formação em um itinerário formativo nas áreas de linguagens, ciências da natureza, ciências humanas, matemática ou ensino técnico.
Para isso, as redes de ensino devem aumentar o tempo de aula. Hoje, a maior parte dos estudantes fica 5 horas por dia na escola. Esse tempo deverá chegar a 7 horas.
Educação infantil
Na educação infantil, o MEC vai reestruturar o Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância). “Nossa grande aposta é a restruturação e manutenção do Proinfância para que possamos efetivamente ter um programa para atender a necessidade da educação infantil”, disse Macedo.
O programa foi instituído em 2007, para oferecer assistência técnica e financeira a municípios e ao Distrito Federal para a construção de creches e pré-escolas, além de ajudar na aquisição de mobiliário e equipamentos adequados ao funcionamento da rede física escolar da educação infantil. Janio Macedo não detalhou quais mudanças serão feitas.
De acordo com o secretário, a educação infantil é uma das prioridades do MEC para 2020. No próximo ano, a pasta também focará na maior participação dos professores para a efetiva implementação da Base Nacional Comum Curricular. A base estabelece o mínimo que todos os estudantes brasileiros têm direito de aprender na escola, desde a educação infantil ao ensino médio. No ensino infantil e fundamental, a Base Nacional deve chegar em 2020.
O Ministério da Educação antecipou em 10 dias a publicação dos resultados do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). A antecipação agiliza a tramitação dos procedimentos de colação de grau nos cursos superiores avaliados em 2019.
Os relatórios de estudantes em situação regular junto ao Enade 2019 devem ser acessados pelos coordenadores de curso pelo Sistema Enade, mantido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Fazer a prova ou justificar a ausência no Enade é obrigatório. O Inep antecipou para esta terça-feira, 24, o início do período para justificativa da não feitura da prova.
Conforme nota do instituto, “os estudantes inscritos na condição de concluintes e que não compareceram ao exame por ocorrências de ordem pessoal ou compromissos profissionais devem fazer a solicitação de dispensa da prova, via Sistema Enade, para o coordenador de seu curso. O período para justificativa de ausência vai até 5 de fevereiro de 2020”.
No mesmo período, as instituições de ensino superior também poderão apresentar “solicitações de dispensa em casos de ausência do estudante devido a compromissos acadêmicos vinculados ao curso avaliado pelo Enade ou por atos de responsabilidade da instituição.” Os pedidos serão analisados pelo Inep.
O Enade foi criado em 2004 em substituição ao Exame Nacional de Cursos (Provão), estabelecido em 1996. O exame avalia o desempenho dos concluintes dos cursos de graduação em uma prova com os conteúdos programáticos descritos nas diretrizes curriculares dos cursos. A prova mensura atualização, conhecimento adquirido, competências e habilidades necessárias ao aprofundamento da formação geral e profissional.
Neste ano, 1,2 milhão de estudantes se inscreveram para fazer o Enade. Os alunos avaliados eram vinculados a 8 mil cursos em todo o Brasil de 29 áreas de conhecimento: agronomia; arquitetura e urbanismo; biomedicina; educação física; enfermagem; engenharia ambiental; engenharia civil; engenharia de alimentos; engenharia de computação; engenharia de produção; engenharia de controle e automação; engenharia elétrica; engenharia florestal; engenharia mecânica; engenharia química; farmácia; fisioterapia; fonoaudiologia; medicina; medicina veterinária; nutrição; odontologia; e zootecnia.
Os cursos que oferecem o grau de tecnólogo são os seguintes: tecnologia em agronegócio; tecnologia em estética e cosmética; tecnologia em gestão ambiental; tecnologia em gestão hospitalar; tecnologia em radiologia; e tecnologia em segurança no trabalho.
De acordo com o cronograma do instituto, em 2020 deverão participar do Enade estudantes dos cursos de bacharelado ou licenciatura de ciências biológicas; ciências exatas e da terra; linguística, letras e artes e áreas afins. Também serão aplicados exames nos cursos de ciências humanas e de saúde. Além desses, os estudantes de cursos superiores de tecnologia nas áreas de controle e processos industriais, informação e comunicação, infraestrutura e produção industrial.
O Brasil é um dos países com maior desigualdade de aprendizagem entre os estudantes considerados ricos e pobres, segundo os critérios da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Dados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa, na sigla em inglês) mostram que, em todas as provas, o grupo de brasileiros entre os 33% dos alunos de todo o mundo com nível socieconômico (NSE) mais alto teve nota média mais de 100 pontos acima dos 33% de alunos com nível socioeconômico mais baixo.
A análise dos dados foi feita pelo Mapa da Aprendizagem, mantido pelo Instituto Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (Portal Iede), pela Fundação Lemann e pelo Itaú BBA.
O Pisa é realizado a cada três anos. Os resultados da edição mais recente, que teve a participação de 80 países, foram divulgados em 3 de dezembro. Entre 2015 e 2018, o Brasil caiu no ranking mundial de educação.
Metodologia
O nível socioeconômico (NSE) é determinado segundo diversos critérios de renda e escolaridade da família dos estudantes. As comparações de desempenho do estudo foram feitas em três etapas:
Primeiramente, o Iede considerou o universo de participantes da prova em todo o mundo – cerca de 600 mil estudantes de 15 anos;
Depois, esse universo foi dividido em três partes iguais, de acordo com o NSE de cada aluno. A comparação considera o terço com NSE mais alto e o terço com o NSE mais baixos, cada um com cerca de 200 mil estudantes. Países mais pobres, como o Brasil, ficaram com representação maior entre o grupo dos mais pobres, e menor entre o grupo de mais ricos;
O próximo passo da análise foi separar esses dois grupos de estudantes por país. Então, eles foram avaliados de acordo com uma série de características, como o índice de repetência e a nota média nas provas de leitura, matemática e ciências.
Em todas elas, os estudantes da elite brasileira tiveram média de mais de 100 pontos acima dos brasileiros classificados como o terço mais pobre entre os participantes do Pisa. Esse resultado colocou o Brasil no “top 5” da desigualdade mundial nas três disciplinas.
O estudo avaliou ainda a desigualdade de cada região brasileira – algumas delas tiveram disparidade maior do que os países mais desiguais. Veja abaixo a comparação em cada uma das três provas:
Matemática
Em matemática, os estudantes com nível socioeconômico baixo apresentaram média de 360,8 pontos, enquanto os de alta renda tiveram média de 461,8. A diferença foi de 101 pontos entre elas.
O Brasil é o quinto pais do ranking com maior diferença entre alunos dos extremos dos níveis sociais. Neste quesito, o país com mais desigualdade é Israel, com 112 pontos de diferença, seguido por Bélgica (104 pontos), Hungria (102) e Eslováquia (102).
Quando avaliadas as regiões do Brasil, o Nordeste é a que apresenta a maior desigualdade, com 107 pontos de diferença, seguida pela região Centro-Oeste (104); Sul (103,9); Sudeste (91,6) e Norte (81,7).
Mas Ernesto Martins Faria, diretor-fundador do Portal Iede, explica que uma desigualdade menor nem sempre é um bom sinal. Nos casos da Região Norte e de alguns países com a menor desigualdade, essa equidade é o resultado do baixo desempenho tanto dos estudantes pobres quanto dos mais ricos. Ela não garante, segundo Faria, que todos os alunos, independentemente de sua renda familiar, tenham o aprendizado adequado na escola.
Do outro lado da lista, os países ou regiões com menor desigualdade foram Macau (China), Cazaquistão, Kosovo, Albânia e Hong Kong (China).
A tabela abaixo mostra alguns dos 80 países participantes do Pisa 2018, incluindo os que têm maior e menor desigualdade, países da América do Sul, países com as principais economias mundiais, o Brasil e as regiões brasileiras:
Leitura
Em leitura, o Brasil ficou em terceiro lugar na lista de países mais desiguais entre alunos de família de alta e baixa renda. A diferença foi de 102,6 pontos, abaixo apenas de Israel (121) e Filipinas (107). Os alunos brasileiros de alta renda, tiveram média de 492,2 pontos, enquanto os de baixa tiveram 389,6 pontos em média.
Nas regiões brasileiras, o Nordeste apresentou a maior desigualdade, com 112,2 pontos de diferença, seguido pelo Sul, com 107,5; Centro-Oeste, com 101,2; Sudeste, com 89,9 e Norte, com 83,9 pontos de diferença entre as médias.
O “top 5” de países ou regiões com menor desigualdade incluiu Macau (China), Kosovo, Cazaquistão, Hong Kong (China) e Canadá:
Ciências
Na disciplina de ciências, o Brasil é novamente o terceiro país mais desigual, ficando atrás apenas de Israel e Bélgica. Assim como em leitura, os alunos com altos índices socioeconômicos também tiveram em média 102,6 pontos a mais que os com NSE baixo. Em Israel, essa diferença foi de 107,6 pontos e na Bélgica, de 105,6.
Nas regiões brasileiras, o Centro-Oeste foi o mais desigual, com 110,5 pontos de diferença, seguido por Nordeste (108), Sul (107,5), Sudeste (92,3) e Norte (78,2). Por outro lado, os países ou regiões com menor diferença entre as notas médias foram Macau (China), Cazaquistão, Kosovo, Montenegro e Hong Kong (China):
Escolaridade das mães
Outro índice importante para avaliar a desigualdade entre os alunos de baixa e alta renda é o nível de escolaridade das mães. Esse é um dos principais fatores do cálculo do nível socioeconômico. Segundo especialistas, há uma forte relação indicando que, quanto maior é a escolaridade da mãe, melhor é o desempenho escolar do filho ou filha.
Nesse quesito, o estudo mostra que o Brasil está na 28ª posição entre os 80 países do Pisa 2018. Apenas 38% dos alunos de baixa renda têm mães que concluíram o ensino médio, enquanto 91,19% dos alunos de famílias com rendas mais altas têm mães com o diploma. A diferença, nesse caso, é de 52,6 pontos percentuais.
Portugal foi o país que teve a maior diferença neste índice: 16,32% dos alunos de baixa renda têm mães com diploma do ensino médio, contra 92,29% dos alunos da elite do país.
O curso de Jornalismo da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) apresentou o segundo melhor desempenho do País entre os cursos de Jornalismo de universidades públicas e privadas, conforme os Indicadores de Qualidade da Educação Superior 2018 divulgados na semana passada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP/MEC).
Com um Conceito Preliminar de Curso (CPC) contínuo de 4,08, e nota 5 (máxima), o curso da UERN obteve a maior nota do País entre os cursos de universidades públicas. Entre universidades públicas e privadas, o desempenho da UERN foi o segundo melhor, atrás apenas do curso de Jornalismo da UNISINOS, de Porto Alegre/RS. No total, 282 instituições de ensino foram avaliadas. Este é o melhor resultado obtido pelo curso da UERN desde o início da avaliação do ENADE.
O curso de Jornalismo da UERN atende a estudantes do Rio Grande do Norte e estados vizinhos, sendo referência na formação de profissionais em todo o Estado. A maioria dos professores do curso é formada por docentes doutores e com regime de dedicação exclusiva, com forte atuação no campo da pesquisa científica e extensão, além do ensino. Em seu histórico, o curso já obteve diversas premiações com seus estudantes. Nascida como habilitação do curso de Comunicação Social, a graduação passou a ser um bacharelado independente, atendendo ao previsto nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs).
O Conceito Preliminar de Curso (CPC) é um indicador de qualidade que avalia os cursos de graduação. Seu cálculo e divulgação ocorrem no ano seguinte ao da realização do Enade, com base na avaliação de desempenho de estudantes, no valor agregado pelo processo formativo e em insumos referentes às condições de oferta – corpo docente, infraestrutura e recursos didático-pedagógicos.
Para o chefe do Departamento de Comunicação Social, Jefferson Garrido, o resultado é extremamente positivo e reflete a qualidade da formação ofertada pela Universidade e a dedicação e empenho dos estudantes, assim como de todo corpo docente e técnico que integram o curso. “Aumenta nosso compromisso de buscar também fortalecer os nossos cursos e torná-los ainda mais fortes. Tudo isso buscando a melhoria da qualidade do ensino entregue aos nossos alunos”, comentou.
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