O ministro da Educação, Abraham Weintraub, admitiu neste sábado, 18, que notas do Enem foram divulgadas com erros. O Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) liberou na sexta-feira os resultados individuais da última edição do exame. Desde a noite de sexta participantes relatam nas redes sociais estranhamento com as notas. De acordo com o ministro, o problema será resolvido até a segunda-feira, 20.
Weintraub publicou vídeo na manhã deste sábado nas redes sociais em que assume a falha. “Encontramos inconsistências na contabilização e correção da segunda prova do Enem“, disse ele.
“Houve inconsistência no gabarito de algumas provas do Enem 2019 e, por isso, candidatos foram surpreendidos com os resultados de suas notas”, escreveu o ministro, na publicação do vídeo. “O número é muito baixo. Até segunda-feira, dia 20, tudo será resolvido. Pedimos desculpas aos participantes do exame pelo transtorno.”
O Rio Grande do Norte teve seis alunos que atingiram a nota máxima na redação do Exame nacional do Ensino Médio (Enem) 2019. De acordo com o Ministério da Educação, foram 53 estudantes que conseguiram a avaliação 1.000 em todo o país.
O MEC informou que as mulheres foram maioria entre os que obtiveram a nota máxima: são 32 do total. Minas Gerais foi o estado com a maior quantidade de alunos com esta avaliação na redação do Exame: 13.
As redações com nota máxima são de estados do Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste:
Alagoas (2);
Bahia (1);
Ceará (6);
Distrito Federal (2);
Espírito Santo (1);
Goiás (4);
Maranhão (1);
Mato Grosso do Sul (1);
Minas Gerais (13);
Paraíba (1); Pará (2);
Pernambuco (1);
Piauí (2);
Rio Grande do Norte (6);
Rio de Janeiro (6);
São Paulo (4).
O tema desta edição foi “Democratização do acesso ao cinema no Brasil”. O texto deveria ser do tipo dissertativo-argumentativo, com até 30 linhas, desenvolvido a partir da situação-problema proposta e de subsídios oferecidos pelos textos motivadores.
Os quase 4 milhões de participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019 já podem consultar os resultados das provas. Os estudantes têm acesso à nota da redação e à pontuação de cada uma das quatro áreas de conhecimento: linguagens, ciências humanas, ciências da natureza e matemática.
As notas estão disponíveis na Página do Participante e no aplicativo do Enem. É preciso fazer o login com o CPF e a senha cadastrada. Quem esqueceu a senha pode recuperá-la pelo próprio sistema. Saiba como recuperar a senha.
Agora os estudantes terão acesso apenas à nota que obtiveram na redação. O espelho da prova, que contém detalhes da correção dos textos, será divulgado em março, 60 dias após a divulgação do resultado individual. As notas não cabem recurso.
Os chamados treineiros, aqueles que fizeram o exame apenas para testar os conhecimentos, terão que esperar mais um pouco, as notas desses participantes serão divulgadas também em março. Esses candidatos não poderão usar o Enem para concorrer a vagas no ensino superior pelos programas federais.
Correção das provas
O exame é composto por quatro provas objetivas, totalizando 180 questões, e uma redação. As questões objetivas são corrigidas pela chamada Teoria de Resposta ao Item (TRI).
Pela TRI, não há um valor fixo para cada questão. A pontuação varia conforme o percentual de acertos e erros naquele item entre os participantes e também de acordo com o desempenho de cada estudante na prova.
Já a nota da redação varia de 0 a mil. Cada redação é corrigida por duas pessoas, que dão notas de 0 a 200 para cada uma das cinco competências avaliadas no Enem. A nota final será a média aritmética das duas notas.
Caso haja uma diferença entre as notas de mais de 100 pontos na nota final ou de mais de 80 pontos em qualquer uma das competências, a redação passa por um terceiro avaliador.
Se a diferença entre as notas dadas se mantiver, a redação é avaliada por uma banca presencial composta por três professores, que definirá a nota final do participante.
As cinco competências avaliadas na redação do Enem são:
1: Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa.
2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa.
3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Ensino superior
Com os resultados, os estudantes poderão concorrer a vagas no ensino superior público pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), a bolsas em instituições privadas, pelo Programa Universidade para Todos (ProUni), e participar do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
O primeiro processo que terá as inscrições abertas é o Sisu. Para participar é preciso fazer a inscrição online no período de 21 a 24 de janeiro. As inscrições para o ProUni poderão ser feitas de 28 a 31 de janeiro e, para o Fies, de 5 a 12 de fevereiro.
Além dos programas nacionais, os estudantes podem usar as notas para cursar o ensino superior em Portugal. O Inep tem convênio com mais de 40 instituições portuguesas.
O professor doutor Nildo da Silva Dias, do Centro de Ciências Agrárias da Ufersa, foi reconhecido como pesquisador do mais alto nível do CNPq (PQ 1A). No resultado, divulgado esta semana na página oficial do CNPq, o Comitê de Assessoramento de Engenharia Agrícola recomendou e a Diretoria Executiva do CNPq aprovou a concessão da bolsa PQ/1A ao professor da Ufersa. Com esta indicação, Nildo passa a integrar o grupo de pesquisadores com maior produção e relevância científica na área de Engenharia Agrícola do Brasil.
As bolsas de produtividade são concedidas anualmente pelo CNPq a pesquisadores doutores de todo o País como forma de valorizar aqueles profissionais que tiveram maior produção e contribuição científica em suas áreas de conhecimento e que demonstre capacidade de formação contínua de recursos humanos.
Atualmente, Nildo Dias é professor permanente do Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia da Ufersa e atua na área de manejo e conservação dos solos e da água. De acordo com o CNPq, o nível A é reservado a pesquisadores que demostram excelência continuada na produção científica e na formação de recursos humanos, e que liderem grupos de pesquisa consolidados.
O perfil deste nível de pesquisador deve, na maior parte dos casos, extrapolar os aspectos unicamente de produtividade para incluir aspectos adicionais que mostrem uma significativa liderança dentro da sua área de pesquisa no Brasil e capacidade de explorar novas fronteiras cientificas em projetos de risco.
Para Nildo, este reconhecimento é algo importante na sua carreira profissional e de qualquer cientista, mas ele explica que ainda há muitos desafios a serem vencidos em termos de mudança de concepção da ciência. “Na universidade pública, a implicação da pesquisa científica não se deve resumir apenas na valorização de publicações de artigos científicos em revistas internacionais com alto fator de impacto, mas em ações de pesquisas que interessem ao povo com a reciprocidade entre o mundo acadêmico e mundo das comunidades”, destacou.
Ainda segundo Nildo, essa concepção de ciência tem que mudar e, para isso, é necessário obter condições institucionais favoráveis para a prática do ensino, da pesquisa e da extensão universitária que busquem ações para a transformação de uma realidade social.
O advento de novas tecnologias aliadas à educação tem provocado mudanças nas salas de aula. Além do lápis, do livro e da lousa do professor, o computador passou a ganhar espaço nesse ambiente, como instrumento fundamental de aprendizagem. Em Natal, os alunos do Colégio Porto, que vai entrar em funcionamento a partir do próximo dia 27 de janeiro, vão contar com um equipamento exclusivo e totalmente diferenciado: os Chromebooks.
O Chromebook é um notebook concebido pelo Google que traz o sistema operacional Chrome OS, que funciona totalmente baseado na web. O equipamento e suas principais ferramentas também podem ser usadas de modo offline, ou seja, sem nenhuma conexão com a internet. No Colégio Porto, cada estudante vai receber o seu computador, em regime de comodato, e o equipamento vai acompanhar o aluno por todo o ensino médio.
“A geração de adolescentes de hoje apresenta características únicas devido à quantidade sem precedentes de informações disponíveis, à facilidade de acesso a elas e à velocidade da comunicação que a tecnologia tem proporcionado. Essas diferenças impactam a relação entre alunos e professores e o Colégio Porto, então, tem por premissa que esta relação seja positiva, tendo a tecnologia, efetivamente, a favor da educação”, explicou a diretora pedagógica do Colégio Porto, Ana Cristina Dias.
Nos Chromebooks, os estudantes vão fazer atividades, avaliações e desfrutar de todas as possibilidades proporcionadas pelo Google for Education, uma solução inovadora e completa que torna o aprendizado mais divertido, colaborativo e disponível em qualquer lugar.
Por meio de multiplataformas, os conteúdos serão produzidos e distribuídos de forma mais simples, melhorando a comunicação entre alunos e professores. Os educadores vão criar oportunidades de aprendizagem e desafiar os alunos a pensar de forma crítica. Os computadores não vão substituir os livros usados pelas disciplinas. Eles serão um complemento ao processo de aprendizagem desenvolvido pelo Colégio Porto.
Os quase 4 milhões de participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019 terão acesso às notas que obtiveram na avaliação nesta sexta-feira, 17. Para acessar os resultados é preciso informar, na Página do Participante o CPF e a senha cadastrados na hora da inscrição no exame.
Desde já, os estudantes podem se preparar para conferir as notas. Aqueles que não lembram a senha, podem recuperá-la no próprio sistema. É possível acessar o resultado também pelo aplicativo do Enem.
Para acessar as notas na Página do Participante, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pela aplicação do exame, divulgou um passo a passo:
Ao entrar na página, logo aparece a Nanda, uma personagem digital com uma pergunta. Para avançar, é preciso responder ao desafio. Isso é feito para evitar o acesso de robôs.
Em seguida, os estudantes devem informar o CPF e inserir a senha. Caso não se lembrem da senha, basta clicar no link “Esqueci minha senha”, que está logo abaixo do campo de preenchimento.
O sistema vai, então, pedir para o usuário escolher se a senha cadastrada será enviada para o e-mail registrado durante a inscrição ou se quer alterar o e-mail. O sistema dá uma pista para que o participante se lembre de qual e-mail foi cadastrado durante a inscrição.
Caso a opção seja por receber a senha no e-mail cadastrado, basta procurar na caixa de entrada. Se não encontrar, o Inep orienta a verificar a caixa de spam.
Quem não tem mais acesso ao e-mail informado na inscrição ou quiser trocar o endereço do correio eletrônico deverá responder às perguntas solicitadas a respeito dos dados informados na inscrição. Acertando todas as respostas, é só informar o novo e-mail.
O Inep irá, então, enviar a senha para o novo e-mail, e o participante poderá acessar as notas no exame. É possível, inclusive, consultar os resultados de edições passadas, caso o usuário tenha feito o Enem em outros anos.
A senha deve ser guardada em local seguro e de fácil acesso. Ela ainda será usada para a inscrição nos programas federais de acesso ao ensino superior. Na Página do Participante, os candidatos têm acesso ao número de inscrição, também usado para concorrer a vagas no ensino superior.
Nesta sexta-feira, os estudantes terão acesso à nota da redação e à pontuação de cada uma das quatro áreas de conhecimento: linguagens, ciências humanas, ciências da natureza e matemática.
Ensino superior
Com os resultados, os estudantes poderão concorrer a vagas no ensino superior público pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), a bolsas em instituições privadas, pelo Programa Universidade para Todos (ProUni), e participar do Fundo de Financiapróximo ›mento Estudantil (Fies).
O primeiro processo que terá as inscrições abertas é o Sisu. Para participar é preciso fazer a inscrição online no período de 21 a 24 de janeiro. As inscrições para o ProUni poderão ser feitas de 28 a 31 de janeiro e, para o Fies, de 5 a 12 de fevereiro.
Além dos programas nacionais, os estudantes podem usar as notas para cursar o ensino superior em Portugal. O Inep tem convênio com mais de 40 instituições portuguesas.
Autor de um projeto de geração de energia sustentável, o professor cearense Ciswal Santos, 31 anos, está em Moçambique, na África, para apresentar o trabalho, que deve ser implementado em uma aldeia do país. Ex-catador de latinhas nas ruas de Juazeiro do Norte, Ciswal ficou conhecido após ser aprovado para estudar na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, em 2018.
O convite para implantar o projeto surgiu ano passado, depois que o professor foi nomeado embaixador de Direitos Humanos da Noble Order for Human Excellence (NOHE), entidade presente em 17 países, ligada à Organização das Nações Unidas (ONU). Além de Moçambique, outros países africanos como Zimbábue, Congo e Madagascar se interessaram pela iniciativa, que consiste na utilização de placas solares para captação de água, a partir de poços artesianos, e acesso à internet, disponibilizada via satélite.
O projeto, inicialmente voltado para famílias do semiárido nordestino deve ser implantado em uma escola de Moçambique e permitirá que haja iluminação no prédio. “Vai poder funcionar de dia e de noite”, garante o professor. Ele fica no continente africano até a próxima segunda-feira, 20.
Trajetória
Nascido em Palmares (PE), Ciswal se mudou para Juazeiro do Norte na adolescência quando seu pai, também professor, foi transferido para a cidade de Serra Talhada (PE). Devota do Padre Cícero, a família optou por ficar na terra do sacerdote. Após a separação dos pais, as dificuldades apareceram. Sua mãe ganhava R$ 15 por faxina. O valor era pouco para o jovem se manter na escola e sustentar a casa e, por isso, resolveu trabalhar em um mercantil entregando as feiras de bicicleta.
Quando entrou na faculdade, antes de completar os 16 anos, o professor teve que buscar no lixo a solução para seu sonho de continuar estudando. Foi aí que Ciswal resolveu catar latinhas para reciclagem. O quilo do material custava R$ 2. Em uma semana, conseguia três quilos e meio. Era com isso que pagava xerox, apostila, livros e impressões.
“Eu tive dificuldade para estudar. O pessoal sabe disso. Eu superei e é através da educação que estou onde estou. Decidi que, enquanto vida tiver, enquanto Deus me der inteligência, duas pernas, dois braços e uma cabeça para pensar, eu vou resolver os problemas dessas pessoas. Não vou querer ganhar dinheiro com isso. Quero minhas ideias para ser canal de solidariedade, canal de oportunidade para estas pessoas”, reforça o professor.
Sua vontade inicial era ajudar as pessoas nordestinas, principalmente que vivem no Semiárido, mas Ciswal lamenta não ter sido implementado ainda no Brasil. “O meu projeto não gera dinheiro para ricos, favorece a população. Não é corrupto. Não é comercial, por isso não fui aceito. Aqui (na África) foi abraçado e recebi muitos convites”, finaliza.
O Colégio CBV, seguindo seu projeto de expansão, instalou, em 2019, uma unidade da escola em Natal, capital do Rio Grande do Norte, com uma proposta pedagógica diferenciada, baseada no uso da tecnologia e de novas metodologias para proporcionar ao aluno um aprendizado mais significativo, com atenção personalizada e buscando o seu desenvolvimento cognitivo, comportamental e afetivo.
Em 2020, o CBV firmou uma parceria estratégica com o Grupo Eleva Educação, atualmente a maior rede de educação básica do Brasil. Por já possuir, na cidade de Natal, o Colégio CEI – unidade Mirassol e, na cidade de Parnamirim, a unidade Zona Sul, a partir da parceria realizada, o CBV e o Eleva constataram a convergência de propósitos e serviços educacionais entre as duas instituições de ensino, surgindo então a necessidade de transferir os alunos do CBV, unidade Natal, para as unidades do CEI, onde estão sendo acolhidos de braços abertos.
Referência na área de educação, o CEI possui ampla e moderna estrutura física, programa bilíngue, Laboratório Inteligência de Vida (LIV), é destaque nos esportes e, no último ENEM, ficou em 1º lugar, considerando-se as escolas com todos os segmentos (da Educação Infantil ao Ensino Médio).
O CBV garantirá vaga em 2020 no CEI Mirassol e CEI Zona Sul com os mesmos valores já acordados para rematrícula e mensalidade, conforme tabela já divulgada para este ano letivo, a todos os alunos que se matricularem até o dia 20 de janeiro de 2020. Com essa medida, os pais e responsáveis não terão alteração no valor a ser desembolsado referente às mensalidades de 2020 dos seus filhos, já que os valores serão os mesmos que pagariam no CBV Natal. Os responsáveis que optarem por não levar os seus filhos para as unidades do CEI terão todos os valores pagos relativos a 2020 integralmente devolvidos.
Quanto aos funcionários e professores, o CEI está buscando alternativas para absorver o máximo de profissionais possível nas suas duas unidades. Aqueles que não forem absorvidos, terão todos os seus direitos pagos, conforme manda a lei. A direção e a coordenação pedagógica do CBV estão à disposição de todos, para realizar atendimentos individuais, a fim de esclarecer qualquer dúvida e colaborar no que for possível, para minimizar os impactos dessa mudança na vida dos seus profissionais, alunos e seus familiares.
SOBRE O GRUPO ELEVA EDUCAÇÃO
O Eleva é detentor de uma rede de 130 escolas de alta qualidade acadêmica, com mais de 80 mil alunos e nasceu com o propósito de conectar culturas de resultado e aprendizagem para transformar o Brasil. Está presente no Distrito Federal e em 10 estados: Rio de Janeiro, Santa Catarina, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Pará, Paraná, Rio Grande do Norte e agora, em Pernambuco, com a parceria do CBV. É pioneiro em projetos inovadores, como o LIV – Laboratório Inteligência de Vida, que trabalha as competências e habilidades socioemocionais da criança e do adolescente.
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