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Categoria: Educação

Estácio e Eleva criam plataforma digital gratuita para ajudar alunos da rede pública com Enem

FOTO: DIVULGAÇÃO

Numa iniciativa inédita, que reúne duas das principais instituições de educação do país, a plataforma Resolve Sim está disponível para apoiar os alunos dos últimos anos do ensino médio, que se preparam para o Enem e os vestibulares em meio ao conturbado e delicado cenário provocado pelo novo Coronavírus. A Resolve Sim tem conteúdo produzido pela Eleva Educação, um dos mais conceituados grupos de ensinos fundamental e médio do país, e metodologia e tecnologia digitais da Estácio, maior universidade brasileira e líder em inovação no EaD. Para os alunos da rede pública, será um serviço gratuito, sem qualquer limitação de conteúdo. O portal www.resolvesim.com.br pode ser acessado de qualquer computador, smartphone ou tablet. 

“Vivemos um momento em que todos devem se unir para sairmos mais fortes. É hora de pensarmos em como ajudar quem tem menos recursos para enfrentar a situação e, por isso, ao prepararmos todo o ensino não presencial para os nossos alunos, pensamos que poderíamos fazer a diferença na vida de muitos alunos da rede pública dando um suporte nesse momento tão delicado. É uma das iniciativas que estamos fazendo, dentre outras, para deixar nossa contribuição e minimizar as diferenças na atual conjuntura”, afirma Bruno Elias, presidente da Eleva Educação.

“Este período será sem dúvida lembrado como a fase mais conturbada das vidas desses milhões de jovens”, diz Eduardo Parente, presidente da Estácio. “A nossa universidade sempre esteve ligada à democratização do ensino e nós conhecemos a capilaridade e a força incrível do ensino digital. Mais do que nunca, esses estudantes precisam de nós. Então, estamos presentes”.

Sobre a solução – Os conteúdos, com a chancela de qualidade da Eleva, estão distribuídos em quatro áreas do conhecimento (Ciências Humanas, Linguagens e Códigos, Matemática e Ciências da Natureza), além de uma área especial de provas de preparação, o Simuladão. Ao todo, serão 48 aulas completas, com metade delas já disponível para acesso imediato. Haverá aulas novas sendo postadas diariamente.

Houve um cuidado especial com a metodologia e os objetos de aprendizagem – e-books, temas ilustrados e infográficos, games, planos de estudos e tarefas com acompanhamento de professores e tutores estão entre eles. A agência Artplan colaborou com o projeto, ajudando na concepção e na comunicação da iniciativa.

As duas gigantes da educação produziram em tempo recorde a plataforma, com a expectativa de receber mais de um milhão de estudantes este ano. A solução foi criada em pouco mais de três semanas, com a participação direta de mais de 100 profissionais da Eleva e da Estácio.

Aulas da rede pública do RN serão exibidas pela TV Assembleia

FOTO: EDUARDO MAIA

A pandemia do Coronavírus tem alterado o cotidiano das pessoas e dos serviços públicos. Nesta terça-feira (7), gestores da educação e o presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, Ezequiel Ferreira (PSDB) assinaram convênio para exibição de aulas da rede pública de ensino através da TV Assembleia, no 51.3 canal aberto.

“O esforço precisa ser coletivo e por isso, o Legislativo também sugere alternativas para minimizar os efeitos do distanciamento social e calendário de aulas dos alunos do Rio Grande do Norte”, comenta o presidente Ezequiel.

A previsão é que já em abril, a programação da TV Assembleia passe a exibir diariamente aulas com carga horária correspondente a três horas, contemplando conteúdo educativo de alunos do Ensino Básico e Fundamental, da Rede Pública de Ensino.

O convênio – elaborado pela Procuradoria Geral da Assembleia e secretaria de Educação – foi assinado pela Assembleia Legislativa (através da Fundação Djalma Marinho), a Secretaria Estadual da Educação, da Cultura, do Esporte e do Lazer, a União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undine) e Sindicato das Escolas Particulares.

“A Tv Assembleia está pronta para exibir o material produzido pela Secretaria de Educação. Estamos todos juntos, apoiando esse momento tão difícil para todos”, destaca Bruno Giovani, gerente da Tv Assembleia.

A constatação de que o ano letivo está prejudicado pelo Coronavírus é uma das realidades para o secretário estadual de Educação, Getúlio Marques. Mas nem todas as esferas da pandemia são negativas. Para o secretário, a aproximação com os sindicatos das escolas estaduais, entidades, órgãos e poderes, como a Assembleia Legislativa representa um ganho para os próximos anos. “Estamos aprendendo a nos reinventar. A escola está sempre em movimento e os conteúdos educativos apresentados em novo formato, podem ser novas ferramentas para nós, gestores de educação. Agradecemos o empenho do presidente da Assembleia, Ezequiel em disponibilizar a tv aberta (de fácil acesso a maioria dos alunos) para facilitar o aprendizado e a continuidade das aulas na rede de ensino do RN”, garante.

Pelo prognóstico do gestor, serão beneficiados quase 1 milhão de alunos que estão estudando em casa. “Vamos combater o Coronavírus com distanciamento e reorganizar o ano letivo”, comenta.

Alexandre Marinho, presidente do Sindicato das Escolas Particulares, destaca que a união será fundamental para equilíbrio da educação. A preocupação com a interrupção, férias e até manutenção das aulas nas escolas particulares também foram temas comentados na reunião. “Temos questões como a inadimplência e o cancelamento de matrículas que ainda estão sendo pontos de reflexão. Além disso, a questão do recesso no período escolar e a possível volta coordenada das aulas (iniciando com a educação infantil) também nos deixa em alerta”, descreve Alexandre.

O presidente da Fundação Djalma Marinho, Júlio César Queiroz destaca que a cobertura do sinal da TV Assembleia está presente em 88% dos municípios do Rio Grande do Norte. “E estamos no processo de expansão do sinal da TV legislativa estadual, para atender a totalidade das regiões também no interior do Estado”, argumenta.

Preocupação também externada pelo presidente da União dos Dirigentes Municipais de Educação, Alexandre Soares. “Enaltecer a Assembleia pelo grande apoio, rapidez no processo e encaminhamento das demandas fundamentais para todos, como é a educação de crianças e jovens”, comenta.

Além da TV Assembleia, as aulas serão exibidas no site da ALRN e pelas redes sociais @assembleiarn em tempo real.

Universidades públicas do RN perderam 196 bolsas de pós-graduação da Capes em 2020

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As universidades públicas do Rio Grande do Norte perderam 196 bolsas de incentivo à pesquisa de pós-graduação após publicação da Portaria n° 34 no último mês de março pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoa de Nível Superior (Capes). As informações são do G1RN.

A instituição mais afetada foi a UFRN, que perdeu 135 bolsas. Na Ufersa, a perda foi de 41 bolsas e na UERN, de 20. O IFRN foi o único não afetado, mas não recebeu a solicitação para implantação de bolsas de doutorado.

As perdas das vagas foram imediatas e fizeram as universidades do RN reagir. As instituições enviaram uma carta aos deputados federais e senadores potiguares com o retrato atual do quadro de bolsas e pediram que os parlamentares apoiem os projetos que tramitam que tem como objetivo a revogação da Portaria n° 34.

Essa redução atingiu inclusive pós-graduações consideradas de padrão internacional, como é o caso da de Ciência e Engenharia de Materiais da UFRN, que tem nota 7 (a máxima) na Capes.

“A distorção causada pela aceleração do modelo realizado pela Portaria n° 34 pode ser vista pela UFRN com muita clareza. O programa de pós-graduação em Ciência e Engenharia de Materiais, conceito 7 na Capes e um dos dez programas do Norte e Nordeste a ter avaliação máxima da Capes, perdeu 14 bolsas”, falou Rubens Maribondo, pró-reitor de pós-graduação da UFRN.

Segundo ele, outro programa muito afetado foi o da pós-graduação em Química, que perdeu 20 bolsas de doutorado. “Significa dizer que esses projetos que já estavam selecionados os alunos vão deixar de ser executados. Eles deixaram suas cidades, vieram para Natal com a promessa de bolsa da própria Capes e quando chegaram aqui não tivemos a confirmação dessa bolsa”.

Na UFRN, o doutorado de Ecologia, nota 6 na Capes e também considerado de padrão internacional, perdeu três bolsas, assim como o de Psicobiologia, também nota 6, que ainda perdeu outras duas de mestrado.

Na UFERSA o programa de pós-gradução em Fitotecnia, também nota 6, perdeu seis bolsas de mestrado e seis de doutorado.

A Portaria n° 34 da Capes definiu novas regras para distribuição das bolsas que eram oferecidas pela instituição, que é subordinada ao Ministério da Educação (MEC), e com o estabelecimento de novas regras, alguns cursos tiveram a maior parte das bolsas extintas.

Pedido para revogação

O documento das instituições enviado aos parlamentares para que apoiem o pedido de revogação da portaria diz que as universidades do RN têm atualmente mais de 6.000 alunos matriculados e formam mais de 450 doutores por ano e 1.400 mestres.

A carta diz que manter o quadro maior de formação de mestres e doutores é “extremamente importante para a formação de recursos humanos qualificados e a realização de pesquisas em todas as áreas do conhecimento de relevância e de interesse estratégico do nosso estado”.

Segundo as universidades públicas do RN, alguns programas como o programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação (UERNUFERSA) e Produção Animal (UFERSA-UFRN) perderam todas as bolsas.

O documento pontua ainda a situação dos estudantes. “Alunos selecionados em outras cidades do RN ou outros estados chegaram para assumir a bolsa e iniciar o curso, assim como estudantes pediram demissão de seus empregos porque haviam sido selecionados para uma bolsa de mestrado (R$ 1.500,00) ou doutorado (R$ 2.200,00), já que se exige do estudante bolsista dedicação exclusiva ao curso”.

Colégio Porto vai disponibilizar 100 aulas em vídeo na internet para estudantes do ensino médio do RN

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 Os professores do Colégio Porto gravaram 100 aulas em vídeo para oferecer a todos os estudantes do ensino médio do Rio Grande do Norte. Metade desse material já está disponível na internet. A iniciativa é um gesto de responsabilidade social da escola mediante a suspensão das aulas provocada pela pandemia do novo Coronavírus.

Os estudantes das redes pública estadual e municipal e da rede privada podem ter acesso às aulas gravadas em vídeo por meio do canal do Colégio Porto no Youtube. Lá, estão disponíveis conteúdos de todas as disciplinas das três séries do ensino médio.

“É uma forma de agirmos positivamente num momento que precisamos tanto de positividade, humanidade. Se temos aulas tão significativas, por que não disponibilizar? Nos reconhecemos como educadores e, como tais, temos que entender que educar também é isso: partilhar”, disse a diretora pedagógica do Colégio Porto, Ana Cristina Dias. A escola também se colocou à disposição da Secretaria Estadual de Educação para disponibilizar as videoaulas em outras ferramentas tecnológicas que vêm sendo utilizadas pelo Governo.

Os alunos do Colégio Porto têm acesso a esse material por meio de uma ferramenta do Google For Education, chamada de Google Sala de Aula. Os conteúdos dão continuidade ao que estava sendo ministrado antes da interrupção das atividades. Diariamente, os estudantes ainda assistem a cinco horas de aulas, ao vivo, por meio do Google Meet.

“As aulas estão sendo ofertadas para dar sequência ao aprendizado até que seja possível se reestabelecer a normalidade na rotina dos estudantes, e tenha passado esse momento de extrema dificuldade que o Brasil e vários países enfrentam”, reforça, Ana Cristina. Todos os vídeos foram gravados dois dias depois da suspensão das aulas, em dois estúdios montados dentro da escola, em horários divididos por professor, para evitar aglomerações.

UERN suspende calendário universitário por tempo indeterminado

FOTO: REPRODUÇÃO

A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) suspendeu por tempo indeterminado o calendário universitário 2020, previsto para ter início no próximo dia 6 de abril. A decisão ocorreu durante reunião realizada por videoconferência nesta terça-feira (31), conduzida pela reitora em exercício Fátima Raquel e com participação de pró-reitores, diretores de unidades acadêmicas, representante do Fórum dos Chefes de Departamento e o Diretório Central dos Estudantes.

A proposta da suspensão foi apresentada pela reitora em exercício Fátima Raquel na abertura da reunião e endossada pelos participantes que haviam feito consulta aos departamentos e categoria estudantil, que também se posicionaram pela suspensão do calendário.

A decisão levou em consideração o estado de pandemia do novo coronavírus e as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e decretos federais e estaduais sobre as medidas de prevenção ao contágio pelo vírus, bem como a portaria da FUERN que estabeleceu orientações acadêmicas e administrativas quanto às medidas de proteção para o enfrentamento da pandemia.

Nesta terça-feira (31), o Comitê de Enfrentamento ao Novo Coronavírus da UERN orientou a suspensão do calendário universitário, levando em consideração a expectativa do pico de contaminação no Brasil ser esperado para os meses de abril e maio, e a dificuldade de acesso às tecnologias educacionais por grande parte dos estudantes da UERN.

“Em todas as nossas decisões, nossa principal preocupação é com os nossos estudantes. Sabemos da realidade em que a maioria de nossos estudantes só têm acesso à internet pelo celular e um grande número mora em regiões de difícil acesso a uma rede de internet, o que inviabiliza a possibilidade de aulas on-line. Não sabemos quanto tempo essa pandemia vai durar, o que sabemos é que precisamos preservar nossa comunidade e dar condições para que nossos estudantes recebam uma educação superior de qualidade, que é o compromisso maior da UERN”, afirmou a reitora Fátima Raquel.

O estudante Pedro Levi, da diretoria do DCE/UERN, destacou a necessidade desta medida, levando em consideração também a dificuldade que os estudantes teriam numa possível retomada das atividades com uso de tecnologias educacionais a distância. “Pensando nisso, o DCE já havia se posicionado contra o retorno das atividades, durante essa situação de pandemia, de forma que concordamos com o proposto pela gestão da Universidade. Temos que pensar na manutenção da qualidade do ensino aos nossos estudantes e, neste momento, a medida mais prudente é a suspensão”, comentou.

Os diretores de unidades acadêmicas destacaram o posicionamento adotado por cada unidade, sendo que a maioria seguiu o entendimento da necessidade da suspensão do calendário.

Prefeitura do Natal vai garantir alimentação escolar durante suspensão das aulas

O KIT ALIMENTAÇÃO VAI SER DISTRIBUÍDO POR ALUNO, E NÃO POR FAMÍLIA. FOTO: DIVULGAÇÃO

A Prefeitura do Natal vai garantir a alimentação escolar para os estudantes matriculados nas 146 unidades de ensino durante o período de suspensão das aulas em decorrência da pandemia do coronavírus. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (30), pelo prefeito Álvaro Dias. Cerca de 58 mil alunos serão beneficiados.

O kit alimentação foi elaborado pelas nutricionistas do Setor de Alimentação Escolar da Secretaria Municipal de Educação, e vai ser composto de açúcar, arroz, biscoito salgado, laranja, farinha de mandioca, feijão carioca e preto, flocos de milho, leite em pó integral, macarrão espaguete, óleo de soja, sal e peito de frango. Importante destacar que os alunos com algum tipo de restrição alimentar, como por exemplo, diabéticos, celíacos ou intolerância à proteína do leite receberão seu kit alimentação de maneira diferenciada e de acordo com sua restrição alimentar. O kit alimentação foi elaborado de acordo com o valor nutricional por aluno para um período de um mês.

A distribuição vai beneficiar todos os estudantes da Educação Infantil e Ensino Fundamental, além dos estudantes da modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA). O kit alimentação vai ser distribuído por aluno, e não por família. Ou seja, se quatro alunos são de uma mesma família, os quatro irão receber individualmente o kit alimentação

A Secretaria Municipal de Educação está finalizando a fase preparatória para contratação e a distribuição deve ocorrer a partir da próxima semana com um cronograma estabelecido por escola pela própria SME, evitando assim, aglomerações no ambiente escolar como medida de segurança sanitária. O cronograma de distribuição vai ser anunciado publicamente com antecedência para todos os estudantes da Rede Municipal de Ensino.

Quarentena: CEI Mirassol e Zona Sul disponibilizam para os alunos psicólogo, terapeuta educacional e motivadores, além das aulas virtuais via redes sociais

INICIATIVAS FAZEM PARTE DE CAMPANHAS VIRTUAIS, COMO “QUEM AMA, ESCUTA”, “QUEM AMA, FICA EM CASA” E “QUEM AMA, CUIDA”. FOTO: DIVULGAÇÃO

Apesar da suspensão das aulas presenciais, motivada pela pandemia do coronavírus, os colégios CEI Mirassol e Zona Sul, dois dos principais estabelecimentos educacionais da rede privada de ensino, estão disponibilizando para seus alunos, além das aulas virtuais, programas de acompanhamento que durante o período de quarenta são ministrados, via redes sociais, por psicólogo, terapeuta educacional e motivadores, que realizam ações como ginásticas, acolhimento psicológico e até mesmo “aulões” que abordam temas variados, inclusive sobre os impactos geopolíticos do coronavírus.  Os profissionais também produzem vídeos que conscientizam os alunos sobre métodos de prevenção e até mesmo hábitos alimentares saudáveis nesses tempos de quarentena.

As iniciativas fazem parte de campanhas virtuais, como “Quem Ama, Escuta”, “Quem Ama, Fica em Casa” e “Quem Ama, Cuida”.

 Para a diretora geral dos colégios, Corina Amorim, trata-se de uma troca de experiência que, com a ajuda das mídias sociais, se compartilha estudos e dicas interessantes para a comunidade escolar.  “Acreditamos em uma quarentena produtiva e criativa, que pode gerar muito conteúdo interessante. Além do mais, entendemos que vários pais e alunos  estão se sentido bastantes ansiosos e apreensivos. Por isso disponibilizamos acolhimento psicológico de segunda a sexta-feira, nos dois turnos, ainda que via telefônica”, ressalta a diretora.

Colégio Porto disponibiliza gratuitamente vídeo-aulas com seus professores e conteúdo pedagógico exclusivo para todos os estudantes do RN

NA GRAVAÇÃO DAS AULAS, A ESCOLA ESTÁ RECEBENDO O SUPORTE DO GOOGLE FOR EDUCATION, QUE É SEU PARCEIRO PEDAGÓGICO. FOTO: DIVULGAÇÃO

O Colégio Porto desenvolveu uma estratégia para que os alunos do Ensino Médio no Rio Grande do Norte não sejam prejudicados durante a quarentena e que aproveitem o período em casa para manter os estudos em dia – e em um gesto de responsabilidade social, resolveu compartilhar a iniciativa gratuitamente com os estudantes do RN, sejam da rede pública ou privada.

Os professores de todas as turmas do ensino médio estão gravando aulas em vídeo em dois estúdios que foram montados dentro da escola. Esse material estará disponível para os alunos a partir da próxima terça-feira, 24, no canal do Colégio Porto no Youtube. A cada dia, serão duas vídeo-aulas de disciplinas diferentes para cada uma das séries do Ensino Médio, com o objetivo de garantir o andamento do conteúdo pedagógico. Na gravação das aulas, a escola está recebendo o suporte do Google For Education, que é seu parceiro pedagógico.

Com a intenção de colaborar com o esforço das autoridades públicas para oferecerem alternativas educacionais durante a quarentena, os sócios diretores do Colégio Porto comunicaram a iniciativa, por meio de ofício, ao secretário estadual de Educação e Cultura, Getúlio Marques, à secretária de Educação de Natal, Cristina Diniz Barreto de Paiva e a presidente do Conselho Estadual de Educação, Leideana Galvão.

“As aulas têm a função de atender à necessidade de contínuo aprendizado dos estudantes, neste momento em que não é possível o acesso à escola em função da pandemia do novo Coronavírus.  As aulas serão ofertadas para dar sequência ao aprendizado até que seja possível se reestabelecer a normalidade na rotina dos estudantes, e tenha passado esse momento de extrema dificuldade que enfrentamos”, afirmam, no ofício, os diretores Paulo de Paula, André Cury, Eduardo Bezerra e Marcelo Freitas.

Para os diretores, o momento é de união e colaboração social. “Entendemos que é nosso papel contribuir com a sociedade com o que temos de melhor, que é a expertise educacional. Com as vídeo-aulas, será possível aos estudantes manterem uma rotina de aprendizado, aplacando os prejuízos em estarem distantes da escola. Entendemos ser responsabilidade nossa que não somente os estudantes matriculados no Colégio Porto, mas cada aluno de Ensino Médio do nosso Estado, possa ter a oportunidade de aprender e desenvolver atividades educativas durante o período de quarentena que nos foi imposto”, destacam.