20 de abril de 2020 às 10:27
20 de abril de 2020 às 11:40
FOTO: DIVULGAÇÃO
O Ministério
da Educação (MEC) nomeou o servidor público federal Josué de Oliveira Moreira
como reitor pro tempore do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
do Rio Grande do Norte (IFRN). O servidor, no entanto, não concorreu às
eleições para o cargo no fim do ano passado.
A portaria
nº 405, com nomeação, foi publicada na edição de sexta-feira (17) do Diário
Oficial da União com a assinatura do ministro da educação Abraham Weintraub.
As eleições
do IFRN aconteceram em dezembro do ano passado. No dia 4, o professor José
Arnóbio de Araújo Filho foi eleito reitor após ter 48,25% dos votos válidos. A
posse aconteceria nesta segunda-feira (20). Em segundo lugar ficou Wyllys Abel
Farkatt Tabosa – reitor da gestão passada – com 42,26%.
Disputaram as eleições ainda outros dois candidatos: José Ribeiro de Souza Filho e Ambrósio Silva de Araújo.
17 de abril de 2020 às 12:05
17 de abril de 2020 às 12:05
FOTO: DIVULGAÇÃO
A Associação dos Colégios Particulares do Rio Grande do Norte acompanha atentamente as discussões sobre a crise causa pela pandemia do novo coronavírus, que suspendeu o funcionamento normal das escolas. A entidade pede bom senso ao Ministério Público do Rio Grande do Norte quanto ao que foi orientado sobre a continuidade do pagamento das mensalidades dos alunos. No entendimento da Associação, a recomendação por descontos deve ter uma atenção especial, já que a maioria das instituições de educação podem não suportar a crise financeira gerada por essa orientação.
A associação está aberta aos modelo de negociação com pais e
responsáveis, afim de garantir a continuidade da prestação dos serviços,
entendendo que, em casos específicos, a negociação de valores de mensalidade é
indispensável para alguns desses pais. Buscando apoio e orientações, uma
comissão formada pela diretoria da Associação dos Colégios Particulares do Rio
Grande do Norte participou na manhã desta sexta-feira (17) de uma reunião na
sede do Procon Natal.
A Associação dos Colégios Particulares do Rio Grande Norte
também informa que repudia os projetos de redução de mensalidades que foram
propostos na Câmara Municipal de Natal, pelo vereador Raniere Barbosa, e na
Assembleia Legislativa do RN, pelo deputado estadual Ubaldo Fernandes.
“Os propositores dos projetos querem se aproveitar do
momento de crise que vivemos para fazer política, sem se importar com os
prejuízos que essas ideias podem trazer para o mercado e para um número grande
de profissionais, como professores, coordenadores e diretores de escolas, que
precisaram se reinventar nesse momento de crise para continuar atendendo com
aulas online e seguindo com atividades para
diminuir os prejuízos na educação dos estudantes”, explica o
vice-presidente de relações institucionais da Associação dos Colégios Particulares
do Rio Grande do Norte, Eduardo Campos.
A entidade reforça que segue dialogando com os colégios
associados e instituições do poder público afim de encontrar os melhores
caminhos para o tema do debate, mas reafirma que não pode concordar com
propostas impositivas que podem significar o aumento de uma crise que já é
anunciada. Eduardo Campos pede atenção de vereadores, deputadores e gestores do
poder executivo para que abram o debate com as instituições de educação para
que soluções possam ser encontradas.
16 de abril de 2020 às 16:51
16 de abril de 2020 às 16:51
FOTO: ILUSTRAÇÃO
O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) emitiu
uma recomendação para que as escolas privadas do Estado revisem os custos e,
caso economizem durante o período de suspensão das aulas por causa da pandemia
do novo coronavírus, concedam desconto correspondente à economia que a escola
tiver. A orientação foi encaminhada a todas as instituições da rede privada de
ensino localizadas em Natal.
No Rio Grande do Norte as aulas estão suspensas desde o dia
18 de março. O primeiro decreto tinha validade de 15 dias, mas já foi renovado
e agora as aulas estão suspensas até o dia 23 de abril. No entanto, o governo
já estuda a ampliação desse prazo.
A recomendação diz que as escolas devem conceder o desconto
correspondente à economia que a escola tiver nos custos durante a suspensão das
aulas presenciais, como no exemplo da diminuição da conta de energia, água,
dentre outros, a serem demonstrados em planilha comparativa, caso não ofereça a
reposição integral das aulas presenciais após a pandemia.
A recomendação será publicada na edição desta sexta-feira
(17) do Diário Oficial do Estado (DOE).
O MP recomenda ainda que as escolas encaminhem aos
contratantes planilha de custos referente aos meses compreendidos no período de
suspensão das aulas, bem como a relativa ao ano letivo de 2020, elaborada, à
época, sem a previsão na pandemia de COVID-19.
O MPRN também está recomendando que as instituições de
ensino informem aos pais contratantes sobre eventual realização de aulas
presenciais em período posterior, com a consequente modificação do calendário
de aulas e de férias. Será importante comunicar também se fará a reposição
integral das aulas presenciais ou se serão contabilizadas nas horas-aula
aquelas não presenciais.
Outras medidas sugeridas pelo MP são:
buscar flexibilizar as sanções contratuais para aqueles que não puderem realizar o pagamento das mensalidades praticados no período, bem como fornecer condições de pagamento posterior sem encargos financeiros;
envidar todos os esforços no sentido de se evitar a judicialização das situações ocorridas durante a pandemia;
16 de abril de 2020 às 15:28
16 de abril de 2020 às 15:28
FOTO: ELPÍDIO JÚNIOR
A rede pública de ensino do município Natal deverá contar
com um regime especial de aulas não presenciais para que, em períodos
excepcionais, como o atual estado de calamidade em virtude da pandemia causada
pelo novo coronavírus, o ano letivo não seja prejudicado. É o que prevê uma
proposta da vereadora Eleika Bezerra (PSL), aprovada em sessão ordinária
virtual nesta quinta-feira (16) na Câmara Municipal de Natal. Um segundo
projeto, também foi aprovado para ampliar a entrega de cestas básicas neste
período.
“Foram aprovados dois projetos importantes e vários
requerimentos numa sessão bem debatida e esclarecedora sendo nossa quarta
sessão remota, ajudando a Prefeitura a realizar suas ações diante dessa
pandemia. Estamos cumprindo com a demanda dos projetos da Ordem do Dia e dando
continuidade aos trabalhos legislativos”, destacou o presidente da Casa,
vereador Paulinho Freire (PDT).
Para que o sistema de ensino da capital não atrase o ano
letivo, o Projeto de Lei 96/2020 prevê um regime especial de aulas não
presenciais como medida preventiva e excepcional em casos de motivos de força
maior ou equivalente. “Nós precisamos fazer algo para não deixar os alunos
afastados e perdendo conteúdo. Trouxemos essa proposta porque assim o Município
ficará preparado para outras ocasiões em que se fizer necessário, podendo fazer
uso também de rádio e televisão”, defendeu a vereadora Eleika.
Segundo o projeto, serão mantidas as atividades pedagógicas
sem a presença de alunos e professores nas dependências físicas escolares, mas
deverá ser feito todo o planejamento das ações pedagógicas para essa
modalidade, inclusive controlando a frequência dos profissionais e alunos nas
atividades. O conteúdo será apresentado em videoaulas, áudios, podcasts,
conteúdos organizados em plataformas virtuais de ensino e aprendizagem
(Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA), redes sociais e correio eletrônico,
podendo a Secretaria de Educação firmar parcerias.
Também foi aprovado na sessão o Projeto de Lei 92/2020, do
vereador Dinarte Torres (PDT), que autoriza o Poder Executivo a ampliar a
distribuição de cestas básicas para pessoas diretamente afetadas em casos de
decretação de estado de calamidade pública ou estado de emergência no âmbito
municipal. “Quando a gente pensa
num projeto desses é pensando nas pessoas que mais necessitam, inclusive
aquelas que perderam sua renda porque eram autônomas e agora não conseguem
manter a alimentação básica de sua família”, explicou o autor da matéria.
Os vereadores aprovaram, ainda, a criação da Comissão
Especial de Fiscalização dos Atos do Poder Executivo de Enfrentamento à
Pandemia causada pelo COVID-19. Além dos membros da Comissão de Saúde (Fernando
Lucena-PT, Preto Aquino-PSD, Carla Dickson-PROS, Franklin Capistrano-PSB, Cícero Martins-PP), integram o grupo os
vereadores Maurício Gurgel (PV), Fúlvio Saulo (SDD), Dinarte Torres (PDT),
Robson Carvalho (PDT), Divaneide Basílio (PT), Ana Paula (PL), Sueldo Medeiros
(PROS) e Aroldo Alves (PSDB). Outra medida foi o convite que será feito ao
secretário municipal de Saúde, George Antunes, para responder questionamentos
dos parlamentares na próxima quinta-feira (23).
Sessões virtuais
A Câmara de Natal instituiu e regulamentou o Sistema de
Deliberação Remota para a votação de matérias em sessões ordinárias e
extraordinárias, quando por motivo de força maior, o Legislativo natalense
esteja impossibilitado de se reunir presencialmente.
“Inicialmente, realizamos as sessões extraordinárias de
forma virtual, em caráter excepcional, através de ato da Mesa Diretora, devido
à pandemia que estamos vivenciando. Como há a necessidade de continuarmos as
sessões virtuais, regulamentamos o Sistema de Deliberação Remota da Câmara de
Natal e, de início, as sessões ordinárias serão às quintas-feiras, até o dia 30
de abril. Desta forma, a Casa não acumulará tantos projetos, que são de imensa
importância para cidade do Natal e para o cidadão natalense. Após este período,
iremos reavaliar o cenário e definir um novo cronograma”, disse o
presidente da Câmara de Natal, vereador Paulinho Freire (PDT).
Durante a pandemia, as sessões continuarão fechadas ao
público e à imprensa, seguindo as medidas de prevenção para evitar aglomerações
e contágio do coronavírus, recomendadas pelas autoridades de saúde.
13 de abril de 2020 às 16:44
13 de abril de 2020 às 16:44
FOTO: DIVULGAÇÃO
Numa iniciativa inédita, que reúne duas das principais instituições de educação do país, a plataforma Resolve Sim está disponível para apoiar os alunos dos últimos anos do ensino médio, que se preparam para o Enem e os vestibulares em meio ao conturbado e delicado cenário provocado pelo novo Coronavírus. A Resolve Sim tem conteúdo produzido pela Eleva Educação, um dos mais conceituados grupos de ensinos fundamental e médio do país, e metodologia e tecnologia digitais da Estácio, maior universidade brasileira e líder em inovação no EaD. Para os alunos da rede pública, será um serviço gratuito, sem qualquer limitação de conteúdo. O portal www.resolvesim.com.br pode ser acessado de qualquer computador, smartphone ou tablet.
“Vivemos um
momento em que todos devem se unir para sairmos mais fortes. É hora de
pensarmos em como ajudar quem tem menos recursos para enfrentar a situação e,
por isso, ao prepararmos todo o ensino não presencial para os nossos alunos,
pensamos que poderíamos fazer a diferença na vida de muitos alunos da rede
pública dando um suporte nesse momento tão delicado. É uma das iniciativas que
estamos fazendo, dentre outras, para deixar nossa contribuição e minimizar as
diferenças na atual conjuntura”, afirma Bruno Elias, presidente da Eleva
Educação.
“Este
período será sem dúvida lembrado como a fase mais conturbada das vidas desses
milhões de jovens”, diz Eduardo Parente, presidente da Estácio. “A nossa
universidade sempre esteve ligada à democratização do ensino e nós conhecemos a
capilaridade e a força incrível do ensino digital. Mais do que nunca, esses
estudantes precisam de nós. Então, estamos presentes”.
Sobre a solução – Os conteúdos, com a chancela de qualidade da Eleva, estão distribuídos em quatro áreas do conhecimento (Ciências Humanas, Linguagens e Códigos, Matemática e Ciências da Natureza), além de uma área especial de provas de preparação, o Simuladão. Ao todo, serão 48 aulas completas, com metade delas já disponível para acesso imediato. Haverá aulas novas sendo postadas diariamente.
Houve um
cuidado especial com a metodologia e os objetos de aprendizagem – e-books,
temas ilustrados e infográficos, games, planos de estudos e tarefas com
acompanhamento de professores e tutores estão entre eles. A agência Artplan
colaborou com o projeto, ajudando na concepção e na comunicação da iniciativa.
As duas
gigantes da educação produziram em tempo recorde a plataforma, com a
expectativa de receber mais de um milhão de estudantes este ano. A solução foi
criada em pouco mais de três semanas, com a participação direta de mais de 100
profissionais da Eleva e da Estácio.
7 de abril de 2020 às 13:58
7 de abril de 2020 às 13:59
FOTO: EDUARDO MAIA
A pandemia
do Coronavírus tem alterado o cotidiano das pessoas e dos serviços públicos.
Nesta terça-feira (7), gestores da educação e o presidente da Assembleia
Legislativa do Rio Grande do Norte, Ezequiel Ferreira (PSDB) assinaram convênio
para exibição de aulas da rede pública de ensino através da TV Assembleia, no
51.3 canal aberto.
“O esforço
precisa ser coletivo e por isso, o Legislativo também sugere alternativas para
minimizar os efeitos do distanciamento social e calendário de aulas dos alunos
do Rio Grande do Norte”, comenta o presidente Ezequiel.
A previsão é
que já em abril, a programação da TV Assembleia passe a exibir diariamente
aulas com carga horária correspondente a três horas, contemplando conteúdo
educativo de alunos do Ensino Básico e Fundamental, da Rede Pública de Ensino.
O convênio –
elaborado pela Procuradoria Geral da Assembleia e secretaria de Educação – foi
assinado pela Assembleia Legislativa (através da Fundação Djalma Marinho), a
Secretaria Estadual da Educação, da Cultura, do Esporte e do Lazer, a União dos
Dirigentes Municipais de Educação (Undine) e Sindicato das Escolas
Particulares.
“A Tv
Assembleia está pronta para exibir o material produzido pela Secretaria de
Educação. Estamos todos juntos, apoiando esse momento tão difícil para todos”,
destaca Bruno Giovani, gerente da Tv Assembleia.
A
constatação de que o ano letivo está prejudicado pelo Coronavírus é uma das
realidades para o secretário estadual de Educação, Getúlio Marques. Mas nem
todas as esferas da pandemia são negativas. Para o secretário, a aproximação
com os sindicatos das escolas estaduais, entidades, órgãos e poderes, como a
Assembleia Legislativa representa um ganho para os próximos anos. “Estamos
aprendendo a nos reinventar. A escola está sempre em movimento e os conteúdos
educativos apresentados em novo formato, podem ser novas ferramentas para nós,
gestores de educação. Agradecemos o empenho do presidente da Assembleia,
Ezequiel em disponibilizar a tv aberta (de fácil acesso a maioria dos alunos)
para facilitar o aprendizado e a continuidade das aulas na rede de ensino do
RN”, garante.
Pelo
prognóstico do gestor, serão beneficiados quase 1 milhão de alunos que estão
estudando em casa. “Vamos combater o Coronavírus com distanciamento e
reorganizar o ano letivo”, comenta.
Alexandre
Marinho, presidente do Sindicato das Escolas Particulares, destaca que a união
será fundamental para equilíbrio da educação. A preocupação com a interrupção,
férias e até manutenção das aulas nas escolas particulares também foram temas
comentados na reunião. “Temos questões como a inadimplência e o cancelamento de
matrículas que ainda estão sendo pontos de reflexão. Além disso, a questão do
recesso no período escolar e a possível volta coordenada das aulas (iniciando
com a educação infantil) também nos deixa em alerta”, descreve Alexandre.
O presidente
da Fundação Djalma Marinho, Júlio César Queiroz destaca que a cobertura do
sinal da TV Assembleia está presente em 88% dos municípios do Rio Grande do
Norte. “E estamos no processo de expansão do sinal da TV legislativa estadual,
para atender a totalidade das regiões também no interior do Estado”, argumenta.
Preocupação
também externada pelo presidente da União dos Dirigentes Municipais de
Educação, Alexandre Soares. “Enaltecer a Assembleia pelo grande apoio, rapidez
no processo e encaminhamento das demandas fundamentais para todos, como é a
educação de crianças e jovens”, comenta.
Além da TV Assembleia, as aulas serão exibidas no site da ALRN e pelas redes sociais @assembleiarn em tempo real.
7 de abril de 2020 às 09:54
7 de abril de 2020 às 09:38
FOTO: DIVULGAÇÃO
As universidades públicas do Rio Grande do Norte perderam 196 bolsas de incentivo à pesquisa de pós-graduação após publicação da Portaria n° 34 no último mês de março pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoa de Nível Superior (Capes). As informações são do G1RN.
A
instituição mais afetada foi a UFRN, que perdeu 135 bolsas. Na Ufersa, a perda
foi de 41 bolsas e na UERN, de 20. O IFRN foi o único não afetado, mas não
recebeu a solicitação para implantação de bolsas de doutorado.
As perdas das vagas foram imediatas e fizeram as
universidades do RN reagir. As instituições enviaram uma carta aos deputados
federais e senadores potiguares com o retrato atual do quadro de bolsas e pediram
que os parlamentares apoiem os projetos que tramitam que tem como objetivo a
revogação da Portaria n° 34.
Essa redução atingiu inclusive pós-graduações consideradas
de padrão internacional, como é o caso da de Ciência e Engenharia de Materiais
da UFRN, que tem nota 7 (a máxima) na Capes.
“A distorção causada pela aceleração do modelo
realizado pela Portaria n° 34 pode ser vista pela UFRN com muita clareza. O
programa de pós-graduação em Ciência e Engenharia de Materiais, conceito 7 na
Capes e um dos dez programas do Norte e Nordeste a ter avaliação máxima da
Capes, perdeu 14 bolsas”, falou Rubens Maribondo, pró-reitor de
pós-graduação da UFRN.
Segundo ele, outro programa muito afetado foi o da
pós-graduação em Química, que perdeu 20 bolsas de doutorado. “Significa
dizer que esses projetos que já estavam selecionados os alunos vão deixar de
ser executados. Eles deixaram suas cidades, vieram para Natal com a promessa de
bolsa da própria Capes e quando chegaram aqui não tivemos a confirmação dessa bolsa”.
Na UFRN, o doutorado de Ecologia, nota 6 na Capes e também
considerado de padrão internacional, perdeu três bolsas, assim como o de
Psicobiologia, também nota 6, que ainda perdeu outras duas de mestrado.
Na UFERSA o programa de pós-gradução em Fitotecnia, também
nota 6, perdeu seis bolsas de mestrado e seis de doutorado.
A Portaria n° 34 da Capes definiu novas regras para
distribuição das bolsas que eram oferecidas pela instituição, que é subordinada
ao Ministério da Educação (MEC), e com o estabelecimento de novas regras,
alguns cursos tiveram a maior parte das bolsas extintas.
Pedido para revogação
O documento das instituições enviado aos parlamentares para
que apoiem o pedido de revogação da portaria diz que as universidades do RN têm
atualmente mais de 6.000 alunos matriculados e formam mais de 450 doutores por
ano e 1.400 mestres.
A carta diz que manter o quadro maior de formação de mestres
e doutores é “extremamente importante para a formação de recursos humanos
qualificados e a realização de pesquisas em todas as áreas do conhecimento de
relevância e de interesse estratégico do nosso estado”.
Segundo as universidades públicas do RN, alguns programas
como o programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação (UERNUFERSA) e
Produção Animal (UFERSA-UFRN) perderam todas as bolsas.
O documento pontua ainda a situação dos estudantes.
“Alunos selecionados em outras cidades do RN ou outros estados chegaram
para assumir a bolsa e iniciar o curso, assim como estudantes pediram demissão
de seus empregos porque haviam sido selecionados para uma bolsa de mestrado (R$
1.500,00) ou doutorado (R$ 2.200,00), já que se exige do estudante bolsista
dedicação exclusiva ao curso”.
1 de abril de 2020 às 14:21
1 de abril de 2020 às 14:21
FOTO: DIVULGAÇÃO
Os professores do Colégio Porto gravaram 100
aulas em vídeo para oferecer a todos os estudantes do ensino médio do Rio
Grande do Norte. Metade desse material já está disponível na internet. A
iniciativa é um gesto de responsabilidade social da escola mediante a suspensão
das aulas provocada pela pandemia do novo Coronavírus.
Os
estudantes das redes pública estadual e municipal e da rede privada podem ter
acesso às aulas gravadas em vídeo por meio do canal do Colégio Porto no
Youtube. Lá, estão disponíveis conteúdos de todas as disciplinas das três
séries do ensino médio.
“É uma forma
de agirmos positivamente num momento que precisamos tanto de positividade,
humanidade. Se temos aulas tão significativas, por que não disponibilizar? Nos
reconhecemos como educadores e, como tais, temos que entender que educar também
é isso: partilhar”, disse a diretora pedagógica do Colégio Porto, Ana Cristina
Dias. A escola também se colocou à disposição da Secretaria Estadual de
Educação para disponibilizar as videoaulas em outras ferramentas tecnológicas
que vêm sendo utilizadas pelo Governo.
Os alunos do
Colégio Porto têm acesso a esse material por meio de uma ferramenta do Google
For Education, chamada de Google Sala de Aula. Os conteúdos dão continuidade ao
que estava sendo ministrado antes da interrupção das atividades. Diariamente,
os estudantes ainda assistem a cinco horas de aulas, ao vivo, por meio do
Google Meet.
“As aulas
estão sendo ofertadas para dar sequência ao aprendizado até que seja possível
se reestabelecer a normalidade na rotina dos estudantes, e tenha passado esse
momento de extrema dificuldade que o Brasil e vários países enfrentam”,
reforça, Ana Cristina. Todos os vídeos foram gravados dois dias depois da
suspensão das aulas, em dois estúdios montados dentro da escola, em horários
divididos por professor, para evitar aglomerações.
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