Há pelo menos dois meses as famílias viram a rotina mudar
radicalmente. Estão todos em casa, desfrutando de mais tempo juntos. Mais tempo
para brincadeiras, para conversar, para preparar o lanche da tarde, para
assistir a um bom filme, para se distrair com um jogo. São várias as
possibilidades. Pensando nisso, a Maple Bear Natal reservou um espaço dentro da
sua página na internet com várias opções de lazer, entretenimento e dicas
culturais.
O “Maple Bear At Home” reúne indicações de diversas
atividades para várias faixas etárias e é aberto ao público. No espaço, serão
disponibilizados links para canais do Youtube que tenham contação de histórias
infantis, rodas de cantigas, dicas de leitura, tour virtual por museus,
indicação de concertos on-line, sites de culinária, atividades em inglês,
aplicativos para exercícios físicos, entre outras coisas. A página já está no
ar e será atualizada toda semana.
“O espaço é mais um canal para dar suporte às famílias nesse
período de isolamento social. É uma forma de ajudar nossos alunos e outras
crianças a desenvolveram suas habilidades, com dicas educativas. O mais
interessante é que essa página vai proporcionar momentos de lazer individual e
em conjunto, com toda família. Eles vão podem socializar mais, estar mais juntos
um dos outros”, explicou a diretora da unidade de Educação Infantil da Maple
Bear Natal, Julyana Freitas. Para acessar todas essas possibilidades, basta
entrar na página maplebearnatal.com.br/at-home.
Os estudantes da terceira série do ensino médio respiraram
aliviados com o anúncio do Ministério da Educação, feito na semana passada, de
adiamento das provas do Enem em função do avanço do novo coronavírus no país.
Quem também aprovou a medida foram os professores. Eles acreditam que o
alargamento do prazo vai beneficiar os jovens que enfrentam uma realidade
totalmente diferente esse ano, com a suspensão das aulas presenciais e o ensino
à distância, além de possibilitar um tempo maior para a abordagem dos
conteúdos.
O professor de matemática do Colégio Porto, Thiago Antônio,
disse que o adiamento, mesmo sem a definição de uma nova data, foi justo com os
estudantes, que precisaram se adaptar a um modelo de ensino ao qual não estavam
acostumados. Agora, com mais tempo, será possível trabalhar melhor a
disciplina. “A gente readapta o conteúdo, fala com um pouco mais de paciência
alguns pontos, mas não foge do planejamento geral, até porque a ementa do Enem
não foi modificada. Vamos poder identificar quais os pontos de maior dificuldade
dos estudantes e tomá-los como referência para as aulas”, explicou.
Assim como na matemática, disciplinas da área de Ciências da
Natureza também foram beneficiadas com a mudança. Ambas exigem mais horas de dedicação,
principalmente por causa das fórmulas e dos cálculos. “Vamos poder aprofundar
mais a resolução de questões. Quando as aulas presenciais voltarem, vai ser
possível retomar assuntos dados nas aulas on-line e, ao final, fazer uma
revisão mais densa e prolongada”, defendeu o professor de física, Ewerton
Barros.
Alunos terão tempo maior para exercícios e contato presencial
No campo das linguagens, o conteúdo deve ser aprofundado,
com mais análises e prática, como explica o professor de texto artístico do
Colégio Porto, Marco Aurélio. “Vou continuar com o ritmo normal do processo de
aprendizagem, mas com um tempo maior para fazer análises, averiguar melhor o
conteúdo junto aos alunos e trazer ferramentas e estratégias para esse domínio.
Essa mudança ajuda o estudante a exercitar mais, principalmente a prática da
compreensão do texto literário”.
Para a professora de Filosofia, Sociologia e LIV
(Laboratório de Inteligência da Vida), Kennia Ísis, o adiamento das provas pode
sinalizar para um período maior de contato entre professores e alunos depois do
retorno das aulas presenciais. E isso pode fazer muita diferença. “Apesar das
aulas on-line, que estão acontecendo regularmente no Porto desde o início do
decreto de Isolamento Social no RN, o contato presencial com a turma é
extremamente necessário para a verificação do processo educacional. Isso
promove mais segurança para eles e para nós na reta final do Enem”, concluiu.
Apesar das limitações impostas pelos protocolos de
segurança do COVID 19, os colégios CEI Mirassol e CEI Zona Sul estão a todo
vapor na preparação de seus alunos do Ensino Médio que vão se submeter ao ENEM.
As instituições de ensino, que se situam entre as melhores da rede de educação
privada do Rio Grande do Norte, estão disponibilizando roteiros de estudos que
são enviados via Portal e Google Sala de Aula. No Google os alunos podem ainda
tirar dúvidas dos exercícios e os professores podem dar um feedback sobre o
desempenho deles.
Os estudantes, além de fichas com exercícios por disciplina,
também recebem um simulado quinzenalmente para verificar os conteúdos
aprendidos. O simulado é feito no modelo ENEM, tanto a estrutura quanto o tempo
de aplicação. A plataforma utilizada é a “Studos”, que inclusive faz
a correção TRI (Teoria de Resposta ao Item), metodologia usada para
a correção do próprio ENEM.
As aulas online são feitas por
meio do Google Meet (hangouts) e seguem uma rotina arrojada que envolve os
turnos da manhã e da tarde. Ao longo desses períodos, por intermédio do ‘chat’
da própria plataforma, os professores tiram as dúvidas dos alunos. Os alunos
são ainda contemplados com muitas indicações de matérias de jornais,
vídeos e filmes para aprofundar os chamados “conhecimentos gerais”.
Além do apoio psicológico que ambas as instituições de
ensino disponibilizam, os seus alunos dispõem ainda de uma
“monitoria” de química, física e matemática, através da qual podem
marcar para tirar dúvidas pontuais. “O ENEM é um passo muito importante na
vida dos nossos alunos. Não podemos perder o foco e trabalhamos para manter os
elevados índices de aprovação que registramos anualmente por ocasião da
realização do certame”, explica a diretora geral da escola, Corina Amorim.
A experiência tem obtido resultados positivos e a aprovação
dos alunos. “Nesse difícil momento, o colégio e os professores, principalmente,
têm sido heróis para nós alunos. Sei que eles estão fazendo de tudo para nos
ajudar a passar por esse momento da melhor maneira possível. Tudo está sendo
novo, mas os professores sempre mostram paixão pelo que fazem e se esforçam
para dar o melhor suporte possível para nós. Gostaria de aproveitar o espaço
para agradecer a todos os professores ,em especial aos do colégio CEI Mirassol,
pelo esforço e disponibilidade de vocês em nos ajudar, tanto em relação ao
Enem, quanto em situações pessoais vocês sempre fazem de tudo para
nos amparar, para que, assim, juntos, possamos chegar no final do ano
preparados não só para prova do Enem mas pra vida”, diz o estudante Artur
Confessor, que está se preparando para o ENEM.
Na sua opinião, como a preparação para o Enem não pode
parar, ferramentas de estudo como aulas a distância e simulados online,
têm sido de extrema importância. “Essas ferramentas nos possibilitam seguir
estudando os conteúdos que seriam vistos em sala de aula mesmo estando em casa
e, ainda, nos desafiar e treinar para o exame por meio de simulado”, ressalta.
Já a aluna Vitória Viana, da 3ª série do Ensino Médio, destaca que o uso de ferramentas e plataformas digitais tem contribuído para manter o ritmo dos estudos. “No contexto atual, aulas a distância, o uso de plataformas e ferramentas digitais têm sido essenciais para o preparo para o ENEM, diminuindo as dificuldades devido às mudanças ocasionadas pela pandemia, proporcionando avanços no conteúdo, bem como a manutenção do ritmo de estudos, tão necessários, principalmente para nós, alunos do Pré. Apesar do isolamento social, a equipe da escola -coordenação e professores CEI Zona Sul – não nos deixou desamparados. Desde o início, foi possível ver o esforço e habilidade do corpo escolar em se reinventar, sendo ágeis em apresentar medidas para a continuação do ensino e sempre com o cuidado de ser o mais acessível e explicativo possível. Mesmo com as mudanças na dinâmica das aulas, a qualidade com a qual os professores apresentam o conteúdo permanece, bem como a disponibilidade em ajudar”, explica.
O Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
educacionais) aunciou o adiamento do Enem 2020. As datas serão adiadas de 30 a
60 dias em relação ao previsto nos editais. Assim a prova deve ocorrer em
dezembro ou janeiro.
Confira nota do instituto:
Atento às demandas da sociedade e manifestações do Poder
Legislativo em função do impacto da pandemia do Coronavírus no Exame Nacional
do Ensino Médio (Enem) 2020, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e o Ministério da Educação (MEC) decidiram
pelo adiamento da aplicação dos exames nas versões impressa e Digital. As datas
serão adiadas de 30 a 60 dias em relação ao previsto nos editais.
Para tanto, o Inep promoverá uma enquete junto aos inscritos para o Enem 2020, a ser realizada em junho, por meio da Página do Participante. As inscrições para o Enem 2020 seguem abertas até 23h59 desta sexta-feira, 22 de maio.
O senador Jean-Paul Prates (PT-RN) comemora em suas redes sociais a aprovação do Senado Federal para o adiamento do ENEM 2020. “Muito feliz por contribuir para essa conquista com o PL 2020/2020, que apresentamos em parceria com o senador Paulo Paim. O projeto tramitou em conjunto com o PL 1.277/2020, aprovado com 75 votos pelo Plenário do Senado. Uma das emendas oriundas do nosso projeto, que foram incorporadas ao texto aprovado, estabelece que o Enem não poderá ser aplicado antes que as escolas públicas que ofertam ensino médio tenham encerrado o ano letivo”.
O Plenário do Senado
aprovou nesta terça-feira (19), por 75 votos a 1, o projeto que suspende a
aplicação de provas e exames, como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), em
casos de calamidade pública (PL 1277/2020). Na prática, o projeto adia a
realização do Enem de 2020 em virtude da pandemia de covid-19. O projeto segue
para análise da Câmara dos Deputados.
O único voto contrário foi do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ). A própria liderança do governo no Senado orientou favoravelmente ao projeto. O senador Eduardo Braga (MDB-AM) registrou voto não, mas após divulgação do resultado pediu correção de seu voto alegando erro no registro eletrônico.
A necessidade do isolamento social, provocada pela pandemia
do novo coronavírus, suspendeu as aulas presenciais, mudou a forma de ensinar e
a rotina de educadores por todo o mundo. É como se a escola tivesse invadido
todos os lares ao mesmo tempo. E essa “visita diária,” por meio de plataformas
virtuais, criou desafios para pais, alunos e, especialmente, para os
professores, que precisaram manter o laço firme com cada estudante, garantindo
o aprendizado e o interesse contínuo.
“Mergulhamos de cabeça e a inserção foi abrupta. Diante
disso, tive que estudar mais, investir em alguns equipamentos, apesar de já
possuir um suporte grande, e, sem dúvidas, colocar em prática tudo aquilo que
eu sempre acreditei”, descreveu o professor do ensino fundamental da Maple Bear
Natal, Olavo Vitorino, que também é especialista em Tecnologias Educacionais
pela UFRN. “Da parte da escola, contamos com um suporte diferenciado da Maple
Bear Learning Comunity, uma ferramenta de ensino virtual, que propiciou muitos
esclarecimentos e nos ajudou nesse processo”, destacou.
A mudança também não foi fácil para a professora Rossânia
Ribeiro, que dás aulas de português, história e geografia para estudantes do
quatro e do quinto ano do ensino fundamental. “Saímos da nossa zona de conforto
e fomos em busca de novas ferramentas para atender ao nosso público e
contribuir com a aprendizagem dos alunos de forma significativa, aproximando-se
do modelo presencial o máximo possível”, disse.
A distância física das crianças é, sem dúvida, o que mais
faz falta para os professores nesses quase dois meses de suspensão das aulas.
“O que eu sinto falta das aulas presenciais é do contato humano. De olhar no
olho, sentir carinho, passar carinho, calor humano. Por outro lado, é uma
experiência importante, em que a gente consegue manter, mesmo que de forma
virtual, o respeito, a vontade de aprender, o desejo de querer fazer
diferente”, completou.
Os professores também são desafiados a manter uma rotina de
trabalho e concentração dentro de casa, dividindo as tarefas profissionais com
os deveres do lar e a atenção à família. O professor Olavo tem uma preocupação
a mais. Mora com a mãe e com o irmão que fazem parte do grupo de risco para a Covid-19.
“O nosso protocolo é bem rígido. Temos muito receio da condição de nossa mãe,
por isso todas as demandas dela foram transferidas para mim e uma outra irmã
que não mora conosco.”, explicou.
Tarefa difícil também é cuidar dos filhos. O professor Alex
Alvarez tem dois: um de 13 anos e outro de 2 anos. “Tem sido bem desafiador,
pois não se consegue ter um ambiente totalmente silencioso em casa.
Principalmente quando se tem filhos pequenos. Mas minha família me apoia
muito”, afirmou.
Para os educadores, todas as mudanças trouxeram lições que
serão levadas adiante. “A grande lição que tiro disso tudo é a de que temos que
ter nos colocar mais no lugar uns dos outros, buscar empatia e compartilhar
atitudes positivas. Como educador, eu sinto que temos que ser um exemplo de
firmeza sem perder a ternura, sem perder a nossa essência”, apontou o professor
Olavo Vitorino. “Não tem sido fácil porque é um turbilhão de sentimentos, mas,
para mim, é muito importante estar nessa missão”, encerrou a professora Rossânia
Ribeiro.
A governadora Fátima Bezerra enviou nesta quarta-feìra (19)
ao presidente da Assembleia Legislativa (AL), deputado Ezequiel Ferreira de
Souza, a mensagem contendo o Projeto de Lei Complementar que aplica o reajuste
de 12,84% sobre os salários básicos dos professores e especialistas da
Educação, que atuam na rede pública estadual. O aumento terá efeito retroativo
a 1º de janeiro de 2020, e se refere à Portaria Interministerial MEC/MF nº 3,
de 13 de dezembro de 2019, que atualiza o valor do piso salarial da categoria.
O reajuste alcançará os servidores ativos, aposentados e os pensionistas.
Conforme previsto no documento enviado pelo Governo do RN,
após diálogo constante com os representantes do Sindicato dos Trabalhadores da
em Educação Pública do RN (Sinte-RN), o reajuste será pago em três parcelas,
sendo 3% em junho; 3% em outubro (acumulando 6,09%); e 6,363% em dezembro
(acumulando 12,84%). O valor retroativo será pago em 11 (onze) parcelas em
2021, sendo 40% em 6 (seis) parcelas iguais, de fevereiro a julho, e os 60%
restantes em 5 (cinco) parcelas iguais, de agosto a dezembro.
O Estado assegura que a despesa decorrente do reajuste é
oriunda do Fundeb/Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Lei
Federal nº 11.494, de 20 de junho de 2007), e está prevista na Lei do Piso (Lei
Federal nº 11.738, de 2008), sendo uma exceção prevista na Lei de
Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar Federal nº 101), de 4 de maio de
2000.
Receberão o aumento todos os professores e especialista da Educação que desempenhem, no
âmbito das Unidades Escolares de Educação Básica e da Secretaria de Estado da
Educação, da Cultura, do Esporte e do Lazer (SEEC), incluindo as Diretorias
Regionais de Educação e Cultura (DIRECs) e as Diretorias Regionais de
Alimentação Escolar (DRAEs), as atividades de docência ou as de suporte
pedagógico à docência, compreendendo as funções educacionais de: direção;
administração; planejamento; inspeção; supervisão; orientação; coordenação, tendo como base a
jornada de trabalho diversa de 30 (trinta) horas semanais.
O Ministério Público Federal (MPF) apresentou parecer favorável à posse de José Arnóbio de Araújo Filho como reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFRN). Ele foi eleito através de consulta interna da comunidade acadêmica, porém o Governo Federal nomeou como reitor temporário – no último dia 17 de abril – Josué de Oliveira Moreira, que sequer participou da consulta, com base em uma medida provisória editada depois da eleição interna.
Em seu parecer, assinado pelo procurador da República Camões
Boaventura, o MPF destaca que a própria Medida Provisória MP914 (de 24 de
dezembro de 2019) prevê que a nomeação de reitores temporários não se aplica
nos casos em que os editais das consultas internas tenham sido publicados antes
da data de sua entrada em vigor. No IFRN, o edital foi publicado em 31 de
outubro (54 dias antes da MP passar a vigorar) e o resultado das eleições
anunciado em 6 de dezembro, sendo homologado pelo Conselho Superior em 11 de
dezembro.
Sem respaldo – O Ministério da Educação (MEC) alegou que a nomeação de um reitor temporário ocorreu devido a uma suposta impossibilidade de nomear o reitor eleito e acrescentou – através do twitter – que essa impossibilidade se devia ao fato de José Arnóbio responder a um processo administrativo. O MPF, porém, ressalta que esse argumento não impede a posse, uma vez que a legislação proíbe apenas a nomeação de pessoas condenadas com sentença judicial transitada em julgado. O procedimento ao qual responde o reitor eleito, aliás, poderá resultar no máximo em uma irregularidade administrativa.
“(…) não constitui realmente justificativa razoável para
evitar sua nomeação, em face do princípio da presunção de inocência”, destaca o
procurador, complementando que nem mesmo se a MP fosse anterior à eleição
impediria a candidatura dele ao cargo. “Ou seja, a decisão simplesmente ignora
toda a legislação específica sobre a matéria, não tendo respaldo, seja na lei
nova, seja na antiga.”
Impessoalidade – A medida provisória determina também que o
ministro da Educação pode designar um reitor temporário quando o cargo se
encontrar vago e não houver como homologar o resultado da votação, em razão de
possíveis irregularidades no processo de consulta. Segundo o MPF, no entanto, a
eleição observou todas as normas vigentes e o próprio órgão da Advocacia-Geral
da União junto ao IFRN informou que não houve qualquer irregularidade na
escolha.
“A nomeação de Josué de Oliveira Moreira, que sequer
participou do processo de escolha, para o referido cargo, mostra-se temerária,
pois afrontou, além do princípio da segurança jurídica, os princípios da
legalidade, moralidade, impessoalidade, em desvio de finalidade”, registra o
representante do Ministério Público Federal.
Para Camões Boaventura, a escolha pelo nome de Josué de
Oliveira se baseou claramente na proximidade entre o posicionamento político do
reitor temporário e o do ministro da Educação, Abraham Weintraub, que
privilegiou “interesse de cunho pessoal em detrimento da escolha da comunidade
acadêmica”, desrespeitando o princípio da impessoalidade. “Sem sombra de
dúvidas, a nomeação atendeu a interesses outros, não primando pelo cumprimento dos
interesses do ente federal, pela observância das finalidades públicas.”
Liminar – O procurador indica que não havia motivação para ignorar a escolha da comunidade acadêmica e que a posse de um reitor temporário violou a autonomia garantida pela legislação aos institutos federais. A Justiça chegou a conceder liminar suspendendo os efeitos da portaria que nomeou Josué de Oliveira e concedendo prazo para nomeação do reitor eleito, porém a União obteve a suspensão dessa liminar no Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5).
O parecer do MPF foi dado na Ação Civil Pública
0802626-02.2020.4.05.8400, impetrada pelo Sindicato Nacional dos Servidores da
Educação Básica, Técnica e Tecnológica (Sinasefe).
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