Os jovens com deficiência do Rio Grande do Norte poderão ter
prioridade na matrículas em escolas da rede pública estadual. Na tarde desta
terça-feira (16), a Comissão de Constituição, Justiça e Redação da Assembleia
Legislativa (CCJ) aprovou a tramitação de matéria de autoria do deputado Kléber
Rodrigues (PL) que beneficia esses estudantes.
Pela proposta do deputado, os estudantes que têm algum tipo
de deficiência terão prioridade nas matrículas em escolas próximas às suas
casas. A medida, de acordo com o autor, visa contribuir para que os pais e os
próprios estudantes tenham mais comodidade para o deslocamento às escolas.
“É um projeto que visa dar mais comodidade e ter um
olhar diferenciado às pessoas com deficiência, para que colabore com a melhoria
da situação também dos pais e das pessoas que precisam estudar”, explicou
o deputado autor.
De acordo com o mais recente Censo do Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE), o Rio Grande do Norte conta com 27,8% de sua
população com algum tipo de deficiência, seja física, mental ou intelectual, o
que faz do estado ser o segundo com maior percentual do país, superado apenas
pelo Ceará. Por isso, a iniciativa do deputado Kleber Rodrigues foi considerada
de grande valia pelos deputados.
Relatora da proposta, a deputada Cristiane Dantas
(Solidariedade) enalteceu a iniciativa e deu parecer favorável à continuidade
da tramitação da proposta, enquanto o deputado Hermano Morais (PSB) ressaltou
que o projeto será importante para uma parcela significativa da população
potiguar.
“Quero parabenizar o deputado por apresentar um projeto
tão importante e que beneficia essa parcela de estudantes”, disse
Cristiane Dantas. “Sabemos das dificuldades que têm essas pessoas e a
necessidade da inclusão da pessoa com deficiência através da família e da
escola. Por isso, 1uero parabenizar tanto a deputada, pela relatoria, quanto o
deputado autor Kleber Rodrigues pela proposta”, disse Hermano.
A proposta também teve os votos favoráveis dos deputados
Raimundo Fernandes (PSDB), Francisco do PT, George Soares (PL) e Coronel
Azevedo (PSC), que compõem a comissão.
Quando tiver uma nova data definida pelo Ministério da
Educação, o Exame Nacional do Ensino Médio terá uma novidade na sua aplicação.
Pela primeira vez, parte dos candidatos fará as provas no ambiente digital. O
objetivo é tornar o Enem mais moderno e reduzir custos. A modalidade escrita
deve ser extinta completamente até o ano de 2026 e a frequência de aplicação da
prova poderá ser ampliada em até quatro vezes por ano até lá, dando maiores
oportunidades para os estudantes realizarem o exame que dá acesso às
universidades. Esse novo modelo de avaliação será o tema da próxima live da
Escola Robô Ciência, que acontece no dia 16 de junho, com transmissão ao vivo
no Instagram (@robociencia) e no Youtube.
Para o professor de física e diretor da Escola Robô Ciência,
Alexandre Amaral, a digitalização da aplicação da prova será mais eficiente e
tem o potencial de diminuir significativamente os custos de inscrição para os
estudantes no futuro, já que uma prova completamente digital não terá os gastos
com logística. Ele ainda destaca os ganhos para os conteúdos que serão
explorados, além da possibilidade do uso da inteligência artificial.
“A prova digital poderá implementar questões com recursos
audiovisuais, expandindo as possibilidades e variedades de perguntas para
avaliar os alunos. Poderá também abrir as portas para a possibilidade de uso de
redes neurais e inteligência artificial, como, por exemplo, usar a tecnologia
AI de processamento e reconhecimento de texto avançado de empresas como a
Tolstoy. Essa tecnologia pode ser usada para corrigir as redações de forma até
mesmo mais consistente do que corretores humanos, em questão de segundos”,
detalhou o professor.
A prova digital será aplicada para mais de 100 mil alunos em
110 cidades brasileiras e terá o mesmo nível de dificuldade do modelo
tradicional. Segundo o Ministério da Educação, essa garantia é dada pela Teoria
de Resposta ao Item (TRI), o modelo de correção utilizado no Enem. A TRI avalia
se o estudante consegue resolver os itens fáceis, medianos e difíceis para
identificar seu nível de conhecimento naquela área. O candidato é avaliado
dentro de um contexto geral, e não isoladamente.
“A TRI consegue identificar os chutes do candidato. Quando
ele acerta questões fáceis, nenhuma média e algumas difíceis, por exemplo, o
sistema entende que não existe um comportamento coerente vindo do candidato,
identifica um padrão de resposta aleatória. Porque não é normal alguém ter
conhecimento básico e avançado num mesmo tema, mas pecar no conhecimento médio.
A TRI ainda considera esses acertos, mas atribui uma pontuação menor para
eles”, exemplificou Amaral.
Para o professor, o processo de aceleração tecnológica
vivido atualmente também deve ter impactos no Enem do futuro, com o uso cada
vez maior da tecnologia a favor dos estudantes. “Tudo indica que o Enem está
seguindo as tendências internacionais dos testes de admissão para
universidades. Certamente, veremos maior uso de tecnologia digital para tornar
os testes das futuras edições do ENEM mais seguras, efetivas em testar o
entendimento dos alunos, aplicadas com maior frequência e com menor custo para
os estudantes”.
As aulas nas redes pública e privada no Rio Grande do Norte
foram suspensas até o dia 06 de julho seguindo as recomendações do Comitê
Governamental de Gestão da Emergência em Saúde Pública. Uma medida de
enfrentamento ao novo Coronavírus (Covid-19) que atende ao Decreto Estadual n°
29.725 e abrange os ensinos infantil, fundamental, médio, superior, técnico e
profissionalizante. No momento as escolas se adaptam para mediar situações de
aprendizagens, de forma remota e aguardam que os sistemas de ensino construam
respostas para o seguinte questionamento: como preparar as escolas para o
retorno das atividades presenciais?
Para a Diretora Executiva do Ide, Instituto de
Desenvolvimento da Educação, a Professora Cláudia Santa Rosa, existem muitos
pontos em debate que precisam ser levados em consideração. “As instituições da rede pública precisam ser
ágeis, especialmente pela conhecida burocracia para viabilizar as iniciativas.
Esperamos que as escolas estejam preparadas de tal forma que os riscos de
contaminação sejam minimizados e o projeto pedagógico atenue o atraso nas
aprendizagens dos estudantes, especialmente os que ficaram meses sem nenhuma
orientação de estudos de forma remota”, destaca a educadora.
As medidas serão encaminhadas para a Secretaria Estadual de
Educação, Undime – União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação -,
Ministério Público, Comissões de
educação da Assembleia Legislativa e da Câmara de Vereadores de Natal e também
para o Conselho Estadual de Educação.
Pontos destacados pela Diretora Executiva do IDE:
1. Elaboração de um protocolo de prevenção a ser adotado
pelas escolas e capacitação das equipes para executá-lo;
2. Preparação de uma estratégia de marketing para ser usada
em campanha publicitária educativa a ser veiculada em rádio e televisão,
inclusive comerciais, e nas redes sociais dos órgãos oficiais. O conteúdo
precisa ser direcionado aos estudantes, abordando o retorno às escolas – à
época que for ocorrer – e o protocolo de prevenção;
3. Revisão das condições de ventilação e sanitárias dos
prédios escolares, favorecendo o acesso às pias com água corrente e sabão.
Aproveitar o tempo de atividades suspensas para realizar serviços de manutenção
e obras de reforma naquelas mais carenciadas;
4. Garantia de máscaras e protetores faciais para os
estudantes e profissionais e a desinfecção periódica dos prédios escolares;
5. Restrição do uso de bebedouros, permitindo apenas para
reabastecer garrafinhas individuais.
6. Diminuição de aglomerações, adotando horários de
intervalos diferenciados, por turmas, e saída controlada, ao término das aulas;
7. Preparação de instrumentos que subsidiem na avaliação diagnóstica dos estudantes, tendo em vista a elaboração de roteiros de estudos que considerem as necessidades de aprendizagens individuais;
8. Composição de uma programação letiva, contemplando
atividades presenciais e atividades orientadas para serem realizadas em casa,
por ser apropriado que no primeiro mês cada turma seja subdividida em dois
grupos, e os grupos orientados para que estejam presentes à escola em dias
alternados, evitando aglomerações;
9. Coordenação de esforços dos órgãos competentes para
normatizarem uma modelagem que valide o cumprimento de um currículo essencial
para o ano letivo referente a 2020. Esse currículo a ser composto por até 24
objetivos/conteúdos para cada área de conhecimento, trabalhados de forma
consistente e articulada, de preferência por meio de projetos, num período de
seis meses, ainda que as atividades se estendam até o primeiro trimestre de
2021. Transcorrido o período de férias, pelo mês de abril, iniciar o ano letivo
de 2021 com até 30 objetivos/conteúdos do currículo essencial, por área de conhecimento,
para serem trabalhados ao longo de oito meses, encerrando em dezembro;
10. A atenção será necessária para atender os estudantes que
sofrem de comorbidades graves ou mesmo parentes próximos e que terão que
continuar realizando estudos de forma remota, inclusive avaliações, até que os
riscos sejam afastados.
A Professora Cláudia
Santa Rosa também enfatizou que não são todas as redes de ensino que, neste
momento, aumentaram despesas para garantir ensino remoto – on line – , oferta
de alimentação em casa ou outro tipo de investimento relevante com a educação,
em consequência da pandemia.
“Existem redes que pouco ou nada fizeram além de publicar
portarias e promover algumas reuniões remotas. Não precisa aprofundar a análise
para concluir: Existem redes de ensino até economizando com o custeio das
escolas e dos órgãos intermediários e central, com ações que envolveriam
reuniões ampliadas, seminários, competições desportivas e eventos
cívico-culturais, além de programas e projetos que foram interrompidos, alguns
sem perspectivas de retomada antes de um ano, justamente por envolverem
aglomerações de pessoas”, afirma a educadora.
Os estudantes da UFRN que estão em situação de
vulnerabilidade socioeconômica e fazem parte, como prioritários, do Cadastro
Único, podem solicitar o Auxílio de Inclusão Digital. O benefício foi aprovado
pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) da UFRN na
segunda-feira, 1º de junho, com objetivo de subsidiar a contratação de pacote
de dados de internet para acompanhamento de atividades acadêmicas em formato
remoto durante o Período Letivo Suplementar Excepcional 2020.3. Até a próxima
sexta-feira, 5 de junho, a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Proae) lançará
edital simplificado para selecionar os beneficiários desse auxílio.
Para solicitar o auxílio, os alunos precisam estar
matriculados em disciplinas ofertadas no Período Letivo Suplementar, que também
foi aprovado na reunião do Consepe. Os alunos contemplados irão receber um
auxílio de R$ 150,00, concedido em uma única parcela.
A necessidade do isolamento social fez o estudo em casa
essencial para a continuidade da aprendizagem. E, mais do que nunca, as
crianças e adolescentes precisaram assumir mais responsabilidades pelo seu
aprendizado. Apesar dos desafios e adaptações das aulas virtuais, professores e
pais já identificam que os estudantes podem sair com uma lição a mais de tudo
isso: autonomia no aprendizado. Mas, para isso, é preciso incentivo, disciplina
e vontade por parte do aluno.
Para a fotógrafa Ana Galvão, mãe de Ana Luíza Galvão, 14
anos, estudante do 9° do Instituto Educacional Casa Escola, as dificuldades
fizeram com que sua filha se empenhasse ainda mais para dar tudo certo nos
estudos. “Ana Luíza é uma adolescente com um pouco de aversão à tecnologia e
isso, em um primeiro momento, me preocupou, pois poderia ser um problema. Mas
me surpreendi, pois ela ficou ainda mais focada do que antes, com as aulas
presenciais”, relata.
A mãe conta que a própria filha escolheu o ambiente de estudo
em casa, definiu os horários para realizar as atividades, e também quando seria
o tempo livre. E, realmente, a ideia de independência e compreensão da
responsabilidade pessoal está bem clara para Ana Luíza. “Eu organizo minha
rotina, acho que já tenho idade para isso e minha mãe já tem as
responsabilidades dela. Então, não tem por que eu dar mais esse trabalho a
ela”, comenta. Para a jovem, a temporada de quarentena está sendo muito proveitosa,
pois “como estou mais em casa, tenho mais tempo para estudar”. Sobre a dinâmica
de sua rotina de estudos, ela explica que quando recebe uma atividade já
executa na hora, ou programa na agenda do celular o dia e horário para a
realização.
Andréa Pernambuco, mãe da Luíza Pernambuco, 14, também
estudante do 9o ano da Casa Escola, vê na pedagogia da instituição um
diferencial para os estudantes, já que incentiva a autonomia. “Tenho a
impressão de que essa sistemática da Casa Escola com as planilhas de estudos
deixa a criança mais independente, pois não é algo programado vindo do
professor para o aluno, mas os estudantes têm a autonomia para definir como e
quando vão realizar as atividades. Isso vai dando jogo de cintura para a
criança, o que é importante para um momento como agora, pois ajuda na segurança
e facilidade para se adaptar às situações, como esta do isolamento e aulas
virtuais”, opina.
A diretora da Casa Escola, Priscila Griner, frisa que ajudar
a desenvolver a autonomia dos estudantes é uma das propostas da escola. “A
autonomia se aprende com os outros e se efetiva através das distintas práticas
diárias.Ela se desenvolve a partir da forma como a criança interage consigo
mesma, com os outros e com tudo que a cerca. Se não for dada a oportunidade à
criança de realizar tarefas tangíveis sozinha, ela terá maiores dificuldades em
sua circulação social, como ser adulto na hora de buscar soluções para seus
problemas”, explica.
Segundo a diretora, o ambiente escolar tem papel essencial
nessa construção. “Sendo a escola a primeira experiência social fora do seio
familiar, ela tem um papel fundamental no desenvolvimento da autonomia da
criança. É um processo planejado e articulado com uma parceria da família e a
escola. O resultado em ser uma criança autônoma é ser uma criança com
maturidade, e por isso, uma criança mais feliz”, sustenta.
As aulas presenciais no Rio Grande do Norte estão suspensas
oficialmente desde o dia 18 de março, devido à medida de distanciamento social,
proposta pelas autoridades de saúde para conter o avanço da disseminação da
Covid-19. Os efeitos da crise instalada pelo coronavírus no sistema de educação
do Estado têm sido abrandados por uma parceria com a Plataforma Clickideia, na
qual estudantes e professores acessam conteúdos, jogos, interativas,
ferramentas de autoria e colaboração, formação continuada de professores
on-line.
A Escola Estadual de Tempo Integral Paulo Abilio, no
município de Umarizal, distante cerca de 334 km de Natal, tem utilizado a
plataforma com os pais e os estudantes, como explica o diretor Glauber Dias.
“Como o nosso público são crianças, a maioria acessa pelo smartphone do
responsável. Os pais avaliam de forma
positiva e relatam que o portal é muito interativo e que o conteúdo leva a uma
aprendizagem significativa”.
De acordo com Vanessa Perez, coordenadora de formação da
Clickideia, a plataforma é um auxílio para os educadores em tempos de aulas
presenciais suspensas. “Os alunos acessam as atividades produzidas pelos seus
professores em casa. Eles estão realizando exercícios objetivos que são
corrigidos automaticamente pelo sistema”, conta Vanessa. Os estudantes
umarizalenses, por exemplo, têm aprendido com ajuda da plataforma o sistema
monetário. “Enviei orientações para acessar o jogo ‘qual é o troco?’, assim
reforçamos com o game as lições que foram ensinadas”, relata o diretor Glauber
Dias.
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) estabelece que os
municípios devem trabalhar com competências que ofereçam meios para que os
alunos sejam capazes de compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de
informação e comunicação. O Secretário de Estado da Educação, Cultura, Esportes
e Lazer do RN, professor Getúlio Marques, reafirma a importância desse modelo
de ensino, principalmente com o distanciamento social.
“Esse momento é um ponto de inflexão no processo
educacional, pois não se fará educação sem pensar no uso do meio digital. O
portal Clickideia está sendo de grande valia para que a gente possa continuar
com algumas ações que, se não substituem totalmente o processo de ensino e
aprendizagem de uma aula presencial, ajuda muito para que essa interação entre
professores e alunos continuem”, afirma o secretário.
Números
Na Secretaria Estadual de Educação do Rio Grande do Norte,
21 escolas utilizam a Plataforma Clickideia. São aproximadamente mil
professores e mais de cinco mil estudantes conectados. Com o cancelamento dos
encontros presenciais nessas escolas, o trabalho formativo foi reestruturado
para arranjos virtuais passando a ser on-line e, o uso dos inúmeros recursos e
funcionalidades, têm auxiliado na manutenção das aulas, o que pode ser
confirmado pelo aumento nos acessos. Em março, início da suspensão das aulas,
foram visualizadas 93.439 páginas da Plataforma. Em maio, este número já
ultrapassou a marca de 1 milhão de page views.
Mas não só as escolas contempladas pela parceria estão sendo
beneficiadas com o acesso aos conteúdos e ferramentas digitais. Educadores e
gestores de escolas que não fazem parte do projeto também utilizam os recursos
digitais disponíveis por meio do Projeto ClickSocial, uma ação que liberou
acesso à plataforma durante a pandemia. “Criamos o ClickSocial e
disponibilizamos para todas as escolas do país o acesso a centenas de materiais
digitais educativos como videoaulas, hipertextos, jogos, atividades interativas,
podcasts, exercícios, ferramentas de autoria. Com esta ação, estamos atendendo
instituições de ensino em todos os estados brasileiros. Atualmente já temos
mais de 400 escolas e 600 professores cadastrados”, finaliza Vanessa Perez.
A governadora Fátima Bezerra sancionou a Lei Complementar Nº
663, de 29 de maio de 2020 que concede
reajuste do Piso Salarial do Magistério em 12,84%. Esse percentual será
aplicado sobre os vencimentos básicos dos professores e especialistas em
educação retroativo a janeiro deste ano.
“A aprovação do reajuste no Piso Salarial do Magistério na
Assembleia Legislativa é fruto de uma luta conjunta, que passa também por nós
que fazemos o Governo do Estado, e que desde sempre compreendeu e legitimou a
reivindicação dos professores”, afirmou
a governadora Fátima Bezerra.
Com a sanção da governadora, o reajuste de 12,84% incidirá
sobre os salários dos professores e
especialistas de educação que desempenhem, no âmbito das Unidades Escolares de
Educação Básica e da Secretaria de Estado da Educação, da Cultura, do Esporte e
do Lazer (SEEC), incluindo as Diretorias Regionais de Educação e Cultura
(DIRECs) e as Diretorias Regionais de Alimentação Escolar (DRAEs), as
atividades de docência ou as de suporte pedagógico à docência, compreendendo as
funções educacionais de direção,
administração, planejamento, inspeção, supervisão, orientação e coordenação.
De acordo com a Lei assinada pela governadora Fátima
Bezerra, os vencimentos básicos dos professores e de especialista de Educação,
cujos titulares exerçam jornada de trabalho diversa de 30 (trinta) horas
semanais, serão calculados de forma proporcional, com base no valor da hora
aula, obtido a partir dos montantes estabelecidos no Anexo Único da Lei
Complementar.
“Sempre estivemos abertos ao diálogo e à negociação para que pudéssemos chegar e esse momento. Agora, a torcida é para que o ajuste possa sair do papel e a portaria do Ministério da Educação que é anterior à essa pandemia possa ser respeitada”, reiterou a governadora.
Professores e Especialistas de Educação aposentados que
tiveram carga horária diferente de 30 horas, e
pensionistas, o reajuste será aplicado proporcionalmente da seguinte
forma: 3% em junho de 2020; 3% em
outubro de 2020, acumulando 6,09%; 6,363% em dezembro de 2020, acumulando o
reajuste total de 12,84%.
Já o valor retroativo será pago em 11 parcelas durante o ano
de 2021, sendo 40% em seis parcelas iguais, nos meses de fevereiro a julho de
2021. Os 60% restantes serão pagos em cinco parcelas iguais, de agosto a
dezembro também do ano que vem.
“Apesar da grave situação econômica, a maneira que o piso
foi sancionado garante que todos os professores e especialistas, sejam da
ativa, aposentados ou pensionistas, independentemente do nível, tenham o mesmo
percentual de reajuste nos seus vencimentos.
Dessa forma honraremos a palavra empenhada com a categoria dentro deste
ano e manteremos a execução racional dos recursos do Governo do RN com a folha
de pessoal”, frisou o secretário Getúlio Marques, titular da SEEC.
Os recursos para o reajuste serão oriundos de dotações da
Lei Orçamentária Anual (LOA) consignadas em favor da Secretaria de Estado da
Educação, da Cultura, do Esporte e do Lazer (SEEC) e do Instituto de
Previdência do Estado do Rio Grande do Norte (IPERN).
O Over Colégio e Curso, consagrado no Rio Grande do Norte como a escola número 1 do ranking, segundo o índice do Ministério da Educação, começa, efetivamente, sua expansão para região Nordeste. E nesse processo ganha o reforço da Inspira Rede de Educadores, um dos principais conglomerados educacionais do país, reunindo 61 colégios, sendo 27 unidades próprias e 34 parceiras.
Neste novo momento do Over, o grupo traz todo know how de administração que se somará ao método pedagógico do colégio potiguar. O professor Carlos André se mantém na direção geral e como diretor pedagógico da escola.
O Over, hoje com sete unidades (cinco em Natal, uma em Mossoró e outra em João Pessoa), estará se expandindo para todo Nordeste levando a sua política de ensino, que se caracteriza pelo foco no resultado dos alunos.
“A filosofia da nossa escola continuará a mesma, o material pedagógico também. O processo de expansão chega para fortalecer a nossa instituição. A chegada da rede Inspira, conhecida em todo Brasil pelo destacadíssimo trabalho na educação, é reflexo do trabalho sério e comprometido desenvolvido pela nossa escola nesses 21 anos de fundação. Foi com a marca de resultado que Over chamou atenção da Inspira, que hoje chega para somar à nossa escola”, destaca o professor Carlos André.
CONHEÇA A INSPIRA REDE DE EDUCADORES
A Inspira Rede de Educadores está presente em cinco Estados Brasileiros (Rio Grande do Norte, Pará, Amapá, Paraná e Rio de Janeiro), envolvendo mais de 14 mil alunos. A inovação é a marca do grupo, que tem no professor André Aguiar seu fundador e CEO.
Presente nas regiões Sul, Nordeste e Norte, a Inspira tem como grande característica oferecer uma educação inovadora, quebrando paradigmas e entregando o melhor ensino, respeitando o perfil próprio de cada uma das escolas que integra a rede.
“Não vendemos livros didáticos ou apostilas. Cada uma das nossas escolas é diferente, pela própria história que construiu, com DNAs distintos e, assim, conseguimos oferecer educação de qualidade para os mais diversos tipos de família. Não se pode comoditizar a educação, com soluções padronizadas, em um país continental como é o Brasil”, afirma André Aguiar.
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