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Categoria: Educação

Professores de Inglês da rede municipal participam de formação de plataforma de design gráfico

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A Secretaria Municipal de Educação de Natal (SME) segue o cronograma de formações continuadas online para os educadores da Rede Municipal de Ensino. Na manhã desta quinta-feira (05), o encontro de forma remota aconteceu para os professores da disciplina de Língua Inglesa, com a abordagem do tema principal “Tutorial do Canva: Criando recursos didáticos de forma simples e descomplicada”. 

A professora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Samanta Aires, ministrou a formação falando da plataforma de design gráfico “Canva”, que permite aos usuários criar gráficos de mídia social e outros conteúdos visuais. Samanta Aires apresentou aos professores da rede municipal, diversas ferramentas para produzir conteúdo aos alunos, como o plano de aula, apresentação de atividades interativas, infográficos e atividades em PDF e vídeos interativos.

Participando da formação, o professor Israel Domingos dos Santos, ressaltou a importância do encontro.  “É essencial aprender a utilizar esses recursos, que vão tornar nossas aulas mais dinâmicas e interativas, prendendo a atenção do aluno”, disse.

UFRN anuncia calendário acadêmico com aulas remotas em 2021

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A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) definiu nesta quinta-feira (5) o seu calendário acadêmico até o primeiro semestre de 2022.

Dentro desse período, o documento regulamenta que as atividades de ensino de graduação serão no formato remoto nos períodos de 2020.2, 2021.1 e 2021.2.

A UFRN está atualmente no período letivo 2020.1 e já atuando remotamente. As aulas foram suspensas em março, por conta da pandemia do novo coronavírus, e retornaram no dia 8 de setembro. Elas seguem até 19 de dezembro.

Ficou definido que os próximos semestres letivos serão:

  • 2020.2 – de 18 de janeiro a 30 de abril de 2021 (remoto)
  • 2021.1 – de 7 de junho a 18 de setembro de 2021 (remoto)
  • 2021.2 – de 18 de outubro de 2021 a 19 de fevereiro de 2022 (remoto)
  • 2022.1 – início em 28 de março de 2022

Os três próximos períodos letivos (2020.2, 2021.1 e 2021.2) seguirão na modalidade de ensino remoto.

Segundo o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe), o formato pode ser alterado considerando o cenário da pandemia da covid-19, “desde que asseguradas as condições de biossegurança e observadas as normas vigentes relativas à emergência em saúde pública”.

A definição do novo calendário, segundo o Consepe atende a declaração de emergência em saúde pública da OMS e do Ministério da Saúde, a legislação sobre normas educacionais excepcionais adotadas durante o estado de calamidade pública, o parecer do Conselho Nacional de Educação e o protocolo de biossegurança da UFRN.

Aulas remotas

Os professores utilizarão o sistema Sigaa, mas fica autorizado o uso de outras ferramentas virtuais, segundo a UFRN. A instituição explicou que os planos de curso deverão ser adequados à oferta em formato remoto e disponibilizados pelas coordenações aos estudantes antes do período de matrícula.

Para os cursos da modalidade a distância, o ambiente virtual de aprendizagem será o Moodle Mandacaru Acadêmico.

Os docentes deverão respeitar os dias e horários registrados para a turma no Sigaa para os encontros on-line.

Segundo a UFRN, não haverá cancelamentos de curso por abandono, decurso de prazo ou insuficiência de desempenho acadêmico nos períodos 2020.2, 2021.1 e 2021.2.

G1RN

Pesquisa da UFRN é premiada em evento de Inteligência Artificial

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Um artigo desenvolvido por pesquisadores, discente e docentes do Instituto Metrópole Digital (IMD), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), recebeu prêmio de segundo melhor artigo no Brazilian Conference on Intelligent Systems (Bracis 2020), importante conferência de Inteligência Artificial (IA) da América Latina. Este ano, o evento aconteceu de forma reforma durante o mês de outubro.

Intitulado A Distance-Weighted Selection of Unlabelled Instances for Self-training and Co-training Semi-supervised Methods, o artigo foi realizado pelo doutorando Cephas Barreto e apresenta os atuais resultados de sua pesquisa, desenvolvida no âmbito do Programa de Pós-graduação em Sistemas e Computação – PPgSC/DIMAp.

Sob a orientação dos professores Anne Magaly Canuto (DIMAp) e João Carlos Xavier-Júnior (IMD), o trabalho trata de uma pesquisa de base sobre Aprendizado Semi-Supervisionado – subárea do campo de Aprendizado de Máquina – tipo de aprendizado no qual é realizada a classificação de dados em domínios com dados rotulados escassos.

Impacto da pesquisa

De forma prática, o doutorando explica que, atualmente, programas de computador são capazes de resolver problemas, como apontar se há uma pessoa em uma determinada imagem ou mesmo ajudar no diagnóstico de uma doença. Isso é feito utilizando dados para “treinar” o computador (a máquina), para que este possua conhecimento e resolva os problemas em questão.

Contudo, em muitos domínios, é difícil possuir dados preexistentes na quantidade necessária para se obter bons resultados. Nesse caso, o Aprendizado Semi-supervisionado se aplica a esse tipo de problema, em que o processo manual de rotulagem de dados é muito dispendioso, demorado, ou ambos.

O diagnóstico de doenças através de imagens é um exemplo de problema em que pode-se utilizar essa técnica, dado que é muito difícil ter uma grande quantidade de imagens rotuladas por especialistas. “Como a pesquisa em questão está relacionada à melhoria do desempenho em tarefas de classificação para tais domínios, seus resultados podem contribuir com a melhoria dos resultados de classificação em problemas difíceis de resolver e com grande impacto social, como é o caso do diagnóstico de doenças através de imagens”, exemplifica o pesquisador.

Além dos pesquisadores citados, o artigo contou com a colaboração do discente de mestrado Arthur Gorgônio, também do PPgSC.

Colocação

Considerado o mais importante evento brasileiro sobre IA, o Bracis ocorre conjuntamente com outros quatro eventos menores e recebe trabalhos de todo o mundo. Este ano, foram submetidos 228 artigos, sendo selecionados apenas 91 para apresentação. Desse número, apenas seis foram classificados para concorrer ao prêmio de best paper, ou melhor artigo.

Para Cephas Barreto, a boa colocação no evento trata-se de uma conquista acadêmica muito importante, além do que, com a aprovação, é provável que sua pesquisa seja publicada em uma revista internacional de classificação A1 – qualificação mais elevada que um periódico científico pode receber.

Prefeitura do Natal prorroga suspensão das aulas da rede pública até 30 de novembro

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A Prefeitura de Natal prorrogou a suspensão das aulas presenciais na rede pública municipal de ensino até o fim de novembro, por causa da pandemia do coronavírus. O novo decreto foi publicado no Diário Oficial do Município desta sexta-feira (30).

Terminava justamente nesta sexta (30) o prazo definido pelo último decreto que havia sido publicado sobre o tema, em setembro. As aulas foram suspensas no dia 18 de março, menos de duas semanas após a abertura do ano letivo, em virtude da pandemia.

Ainda de acordo com o novo decreto, o prazo poderá ser revisto a qualquer tempo, sendo antecipado ou prorrogado.

As escolas da rede privada da capital tiveram autorização para voltar a ter aulas presenciais, em formato híbrido, em setembro. Neste formato, os pais têm a opção de mandar seus filhos à escola ou mantê-los em casa, assistindo aulas em formato virtual.

Na rede pública estadual, também não há aulas presenciais desde março. Em outubro, o governo publicou uma portaria em que estipulou o prazo de fevereiro de 2021 para retomada do ensino presencial também no formato híbrido. A confirmação da data, no entanto, depende do comportamento da doença no Rio Grande do Norte.

G1RN

Estudantes negros já são 47,4% dos matriculados em universidades federais

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Nas universidades federais, a quantidade de alunos autodeclarados negros cresceu 192% desde a promulgação da Lei de Cotas para o ensino superior. Com a alta, pretos e pardos já são 47,4% do total de estudantes. Em 2012, quando o texto foi promulgado, a participação era de 20,5%.

As informações são do Censo da Educação Superior, realizado anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Elas foram analisadas pelo (M)Dados, núcleo de jornalismo de dados do Metrópoles.

A alta, entretanto, não se deve apenas ao maior número de alunos negros ingressando nas universidades. Desde que a lei passou a vigorar, a quantidade de pessoas sobre as quais não havia informação sobre raça diminuiu. Em 2012, eram 443 mil, ou 34,7% do total de matriculados naquele ano em universidades federais. Em 2019, esse contingente representava apenas 0,5% dos discentes (8,7 mil pessoas).

Com o crescimento da população negra no ensino superior público federal, já são 58 instituições, das 110 sob a responsabilidade do Ministério da Educação (MEC), que contam com a maioria de alunos negros. Em 2012, eram apenas oito. O gráfico a seguir mostra como esse número evoluiu entre 2012 e 2019.

Metrópoles

Juiz federal mantém nomeação de Bolsonaro para reitoria da Ufersa

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O juiz Lauro Henrique Lobo Bandeira, da 8ª Vara Federal do Rio Grande do Norte, decidiu manter a professora Ludimilla Carvalho Serafim de Oliveira no cargo de reitora da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa). A posição do magistrado da quinta-feira 22 também definiu que cabe ao presidente da República Jair Bolsonaro o poder para nomear como reitor de instituição federal de ensino de qualquer um dos candidatos que integram a lista tríplice.

A sentença avalia que escolher aquele que encabeça a relação organizada pelas instituições de ensino não configura violação ao princípio da autonomia universitária.

Com a decisão, o magistrado indeferiu dois pedidos que buscavam suspender a nomeação da professora Ludimilla Carvalho Serafim de Oliveira. Ela foi a terceira mais bem votada.

O juiz apreciou em conjunto ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal e uma ação popular. As duas solicitações buscavam anular decreto que nomeou a docente.

No caso do MPF, também foi pedido que o primeiro colocado da lista tríplice apresentada pela comunidade acadêmica da Ufersa fosse conduzido ao cargo de reitor.

De acordo com a decisão, no entanto, o presidente da República tem discricionariedade para escolher livremente os reitores, desde que respeitada a lista. Assim, a nomeação da terceira colocada, como ocorreu no caso concreto, não é ilegal e não afronta o princípio da autonomia universitária.

“Tal prerrogativa conferida ao presidente da República de modo algum configura intervenção indevida na autonomia universitária. E tratando-se de uma discricionariedade (mitigada), conferida ao chefe do Poder Executivo, de poder escolher o integrante da lista tríplice e realizar a sua nomeação ao cargo de reitor, não é possível ao Poder Judiciário sindicar tal escolha, sob pena de ofensa ao princípio da separação dos poderes”, diz o juiz.

Com informações do Agora RN

UFRN dobra número de cursos com avaliação máxima no Enade

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A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) melhorou o conceito dos cursos de graduação avaliados no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2019, dobrando o número de cursos com conceito 5, que é a nota máxima. Nesta edição, a avaliação realizada pelo Ministério da Educação (MEC) analisou os cursos das áreas da Saúde, Agrárias e Engenharias.

De acordo com o coordenador de Acompanhamento, Planejamento e Avaliação Acadêmica da UFRN, Fabiano do Espírito Santo Gomes, 78% dos cursos foram avaliados com conceito 4 ou 5, pontuação considerada de excelência. Outro destaque da avaliação foi que a UFRN dobrou o número de cursos com nota máxima, nas graduações avaliadas nesta edição do Enade, passando de quatro para 11 graduações com conceito máximo. Além disso, nenhum curso obteve conceito baixo.

Na avaliação do professor Fabiano Gomes, a Política de Melhoria da Qualidade do Ensino da UFRN tem papel fundamental nessa evolução, por orientar os cursos a analisarem os resultados anteriores e planejarem suas ações objetivando a melhoria do desempenho no Enade e o aperfeiçoamento da qualidade acadêmica.

Além disso, ele  considera que o trabalho das coordenações de curso, assessores acadêmicos e direções de Centros têm assistido seus alunos, buscando motivá-los e orientá-los a respeito do exame. “E, claro, a Administração Central que tem apoiado a Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) na busca por esse objetivo, sem esquecer o apoio dado pela Superintendência de Informática (Sinfo) e pela Secretaria de Gestão de Projetos (SGP)”, considera.

Receberam conceito máximo (nota 5): Arquitetura e Urbanismo (Natal), Educação Física (Natal), Enfermagem e Obstetrícia (Natal), Engenharia Civil (Natal), Engenharia de Produção (Natal), Engenharia Elétrica (Natal), Fisioterapia (Natal), Fonoaudiologia (Natal), Medicina (Natal) e Nutrição (Natal e Santa Cruz).

Pontuaram com conceito 4 os cursos de Agronomia (Macaíba), Biomedicina (Natal), Enfermagem (Santa Cruz), Engenharia Química (Natal), Farmácia (Natal), Fisioterapia (Santa Cruz), Gestão Hospitalar (Natal), Medicina (Caicó), Odontologia (Natal) e Zootecnia (Macaíba). Já Engenharia Ambiental (Natal), Engenharia de Alimentos (Natal), Engenharia de Computação (Natal), Engenharia Florestal (Macaíba), Engenharia Mecatrônica (Natal) e Engenharia Mecânica (Natal) tiveram conceito 3.

Enade

O Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) realiza a avaliação dos cursos de graduação anualmente, com aplicação de provas de acordo com um Ciclo Avaliativo proposto pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que determina as áreas de avaliação e os cursos a elas vinculados, quando se tem a perspectiva do desempenho dos alunos. O objetivo é medir o rendimento dos estudantes em relação aos conteúdos programáticos em conformidade com as diretrizes curriculares do respectivo curso, suas habilidades para ajustamento às exigências e suas competências para compreensão de temas ligados à realidade e a outras áreas de conhecimento.

Professores de Natal participam de Formação com vencedor do Educador Nota 10

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A Secretaria Municipal, de Educação realizou, na segunda-feira (19), o sétimo encontro online da Formação Continuada de Educação Física com o tema “Ensino das lutas na escola”, reunindo 85 professores com o objetivo de apresentar as lutas numa perspectiva educacional e interdisciplinar. O momento de diálogo foi com o professor Luiz Gustavo Bonatto Rufino, da Escola Municipal Odete Emídio de Souza, localizada em Paulínia (SP), que ganhou o Prêmio Educador Nota 10 – 2019 com o trabalho “Ressignificando as visões sobre o corpo”.  

Na abertura da formação, a assessora pedagógica da SME, Dianne Sena, apresentou o convidado destacando seu trabalho com as pesquisas dos aspectos pedagógicos e do ensino das práticas corporais, dentro e fora da escola. E deu início ao acolhimento com Suzy David, professora na rede municipal, que realizou uma atividade de ioga, através de uma meditação da respiração consciente e com um exercício de auto-observação.  

O Professor Luiz Gustavo avaliou o ensino das lutas na escola, apresentando um breve histórico da prática pedagógica, o ensino e o processo de formação profissional e como o ensino das lutas deve ser praticado nas escolas. E ainda como compreender, analisar e problematizar o processo de ensino e aprendizagem das lutas corporais na escola, localizando-se nas relações entre a tradição, o valor histórico dessas manifestações corporais e as contribuições em novas ações científicas atuais para as aulas de Educação Física escolar. “As lutas fazem parte da cultura corporal, por conta da sua importância histórica, contando ainda com sua importância social. A ideia de luta perpassa a noção que se tem de ensino da educação física na escola”, pontuou. 

“É importante transformar o esporte em algo que seja possível de ser ensinado num contexto escolar. Tem características que distinguem as lutas das demais práticas, como por exemplo, o alvo na luta é o corpo da outra pessoa. Nenhuma outra prática esportiva é o corpo da outra pessoa. Por isso é necessário saber não descaracterizar a modalidade e conduzir a aula de uma maneira de trabalhar a dimensão conceitual da luta”, explicou Luiz Gustavo.