Sete professores da UFRN estão na lista dos cientistas mais
influentes do mundo, de acordo com o estudo da PLOS Biology. A análise da
revista científica levou em consideração o impacto dos pesquisadores ao longo
da carreira e durante 2019.
Conduzido por uma equipe da Universidade de Stanford, nos
Estados Unidos (EUA), o ranking lista os 100 mil cientistas mais influentes do
mundo, tomando como base métricas de produtividade em pesquisa e citações, por
exemplo. No impacto durante o ano de 2019, entraram na lista os professores do
Instituto de Química, Carlos Alberto Martinez Huitle; do Dept. de Física
Teórica e Experimental, Madras Viswanathan Gandhi Mohan; do Dept. de
Informática e Matemática Aplicada, Benjamin Rene Callejas Bedregal; da Escola
de Ciências e Tecnologia, Flavio Bezerra Costa; do ICe, Adriano Bretanha Lopes
Tort; e do IIF, Farinaldo da Silva Queiroz e Rafael Chaves.
No impacto ao longo da carreira, foram listados os professores do Instituto de Química, Carlos Alberto Martinez Huitle; do Departamento de Física Teórica e Experimental, Madras Viswanathan Gandhi Mohan; e do Departamento de Informática e Matemática Aplicada, Benjamin Rene Callejas Bedregal.
Com o intuito de discutir a implantação das bancas de
heteroidentificação na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) para
os próximos processos seletivos de estudantes, o I Seminário sobre Cotas
Étnico-Raciais na UFRN será realizado a partir das 14h desta quarta-feira, 18
de novembro, no Canal da UFRN no Youtube.
Gratuito e aberto a toda sociedade, o evento é organizado
pelo Grupo de Trabalho de Heteroidentificação, juntamente com as Pró-Reitorias
de Graduação (Prograd) e de Pós-Graduação (PPG), além da Secretaria de Ensino
Básico, Técnico e Tecnológico (SBTT), sob a coordenação das professoras do
Centro de Educação (CE-UFRN), Vândiner Ribeiro, e da Faculdade de Ciências da
Saúde do Trairi (Facisa-UFRN), Mercês de Fátima dos Santos Silva.
A abertura do Seminário contará com a participação da
pró-reitora de Graduação da UFRN, Maria das Vitória de Sá, e a apresentação
cultural do grupo Nação Zambêracatu. Em seguida, o tema Cotas Étnico-Raciais na
UFRN será discutido por Dyane Brito Reis Santos, professora da Universidade
Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB); Alexandro Silva de Jesus, professor do
Departamento de Antropologia e Museologia da Universidade Federal de Pernambuco
(UFPE); e Cledson Severino de Lima, Técnico Educacional da Unidade de Educação
das Relações Étnico-Raciais (Unera) da Secretaria de Educação do Estado de
Pernambuco (Seduc-PE); sob a mediação da professora do CE-UFRN, Vândiner
Ribeiro.
Para acompanhar a discussão, não precisa efetuar inscrição.
Os interessados devem somente acessar o Canal da UFRN no Youtube, no dia e
horário previstos, e podem contribuir enviando comentários pelo chat ao vivo.
A primeira formação dos professores de Libras e Tradutores
Intérpretes de Libras, realizada pelo Setor de Educação Especial, da Secretaria
Municipal de Educação, aconteceu na manhã desta quinta-feira (12), com o tema
“Desafios profissionais e pessoais durante a pandemia”, e contou com a
convidada especial a psicóloga Poliana Gonzalez, da Universidade Federal do Rio
Grande do Norte.
Na abertura do evento online com a participação de 34
professores, a chefe do Setor de Educação Especial da SME, Érika Soares de Oliveira,
agradeceu o empenho e o compromisso da Secretaria, através de seus secretários
e diretores de departamentos para que esse momento viesse a se efetivar,
garantindo a presença do Intérprete de Libras na formação dos professores
diante de um tema tão importante.
“A proposta é como o professor está se reinventando, se
reorganizando em relação as intervenções pedagógicas, porque existe um papel
social enquanto professor na vida dos alunos, que estão também sendo altamente
afetados nesse momento de isolamento e de perdas. É um trabalho que precisa
fortalecer cada vez mais em rede para que se possa fazer o máximo possível
dentro das nossas possibilidades de educadores, para que esses alunos tenham o
mínimo de prejuízo possível”, destacou Érika Soares.
A psicóloga Poliana Gonzalez iniciou a palestra com uma
atividade da linha do tempo para os participantes da formação, que criaram os
seus momentos, experiências, sentimentos e reflexões durante o período da
pandemia nos últimos meses. Nos depoimentos, os participantes relataram os seus
medos do coronavírus e a nova realidade com o ensino remoto, aprendendo as
novas tecnologias e realizando aulas online. Uma outra parte destacou o
aperfeiçoamento nos estudos e aproximação com os familiares e ainda a questão
de não perder o contato com os alunos, fornecendo material para estudos por
e-mails ou redes sociais.
A professora Poliana Gonzalez destacou que o primeiro passo
é ouvir a dor, os medos, as alegrias, insatisfações, satisfações, frustrações,
ouvindo as pessoas mais próximas como a família e ouvir também aos alunos,
desenvolvendo uma habilidade socioemocional. “É muito presente e ainda
permanece para algumas pessoas, outras menos, saber lidar com as emoções e ao
mesmo tempo nos propicia também a entrar em contato com essa capacidade de
superação. Lutar pelos nossos direitos, pelo que se acredita, ressignificar um
pouco esse papel da educação na nossa vida e automaticamente na vida do aluno.
Precisamos ativar o papel da escola, a escola é algo orgânico, é algo vivo. Escola
é relação, escola é interação, é contato, é insubstituível a escola”, alertou.
Foi apresentado o cronograma das formações de Libras que
iniciam nesse mês de novembro e segue até janeiro de 2021. O último encontro do
ano corrente será em dezembro com a temática “Desafios e possibilidades no
desenvolvimento das atividades em período de pandemia”, com a utilização de
recursos acessíveis.
Lincando com o seu foco de ensino voltado para o
“Conhecimento Para Um Novo tempo”, os colégios CEI Mirassol e Zona Sul vão,
pioneiramente, disponibilizar para seus alunos, a partir de 2021, além da grade
curricular regular, as chamadas “disciplinas eletivas”, que serão oferecidas
sem custos adicionais. Com uma forma de ensino totalmente digital, as novas
disciplinas opcionais envolvem temas de inovação como “Astronomia”,
“Fotografia”, “Fabricação de Cosméticos”, “Criação de Aplicativos” e “Mágica.
Destacam-se ainda nas eletivas de inovação conteúdos como
“Desvendando Fake News”, “Como Criar Games”, “Midialogia” e até mesmo
“Gastronomia em Casa”, “Investigação Criminal e a Ciência”, entre outros que
vão além do currículo tradicional.
Também, gratuitamente, os colégios vão propiciar eletivas de
aprofundamento, como “Português Olímpico”, “Física Olímpica”, “Geografia
Olímpica” e “Matemática Olímpica”, que permitem ampliar os conhecimentos de
estudantes que participam de “Olimpíadas Científicas”, por exemplo.
De acordo com Bianca Vieira, diretora de ensino de ambas
instituições de ensino, as matérias eletivas, tanto no campo da inovação, como
no de aprofundamento, “foram desenvolvidas para que nossos estudantes
exerçam sua autonomia e atuem como protagonistas das suas escolhas em um
ambiente escolar ainda mais engajador que vai ao encontro das suas curiosidades
individuais”.
DISCIPLINAS
Além das eletivas, os colégios terão em 2021 em sua grade
curricular regular, disciplinas como Educação Financeira e Escrita Criativa (6º
ao 9º ano do Ensino Fundamental), Empreendedorismo e atualidades (Ensino Médio)
e Terapia ocupacional, Avaliação de Interesse Profissional, assim como Projeto
de Futuro: Pensando a vida e a profissão para alunos do pré-vestibular.
“O mundo está mudando de forma acelerada e as tecnologias,
preferências, tendências e certezas são inconstantes. Diferentemente das outras
gerações, o jovem do século XXI domina e está inserido em uma verdadeira e
contínua revolução tecnológica, na qual tem, literalmente, o mundo em suas
mãos. A escola também precisa se adaptar para atender às necessidades atuais
dos seus alunos”, explica Bianca Vieira.
A Secretaria Municipal de Educação de Natal (SME) segue o
cronograma de formações continuadas online para os educadores da Rede Municipal
de Ensino. Na manhã desta quinta-feira (05), o encontro de forma remota
aconteceu para os professores da disciplina de Língua Inglesa, com a abordagem
do tema principal “Tutorial do Canva: Criando recursos didáticos de forma
simples e descomplicada”.
A professora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte,
Samanta Aires, ministrou a formação falando da plataforma de design gráfico
“Canva”, que permite aos usuários criar gráficos de mídia social e outros
conteúdos visuais. Samanta Aires apresentou aos professores da rede municipal,
diversas ferramentas para produzir conteúdo aos alunos, como o plano de aula,
apresentação de atividades interativas, infográficos e atividades em PDF e
vídeos interativos.
Participando da formação, o professor Israel Domingos dos
Santos, ressaltou a importância do encontro.
“É essencial aprender a utilizar esses recursos, que vão tornar nossas
aulas mais dinâmicas e interativas, prendendo a atenção do aluno”, disse.
A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) definiu
nesta quinta-feira (5) o seu calendário acadêmico até o primeiro semestre de
2022.
Dentro desse período, o documento regulamenta que as
atividades de ensino de graduação serão no formato remoto nos períodos de
2020.2, 2021.1 e 2021.2.
A UFRN está atualmente no período letivo 2020.1 e já atuando
remotamente. As aulas foram suspensas em março, por conta da pandemia do novo
coronavírus, e retornaram no dia 8 de setembro. Elas seguem até 19 de dezembro.
Ficou definido que os próximos semestres letivos serão:
2020.2 – de 18 de janeiro a 30 de abril de 2021 (remoto)
2021.1 – de 7 de junho a 18 de setembro de 2021 (remoto)
2021.2 – de 18 de outubro de 2021 a 19 de fevereiro de 2022 (remoto)
2022.1 – início em 28 de março de 2022
Os três próximos períodos letivos (2020.2, 2021.1 e 2021.2)
seguirão na modalidade de ensino remoto.
Segundo o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe),
o formato pode ser alterado considerando o cenário da pandemia da covid-19,
“desde que asseguradas as condições de biossegurança e observadas as normas
vigentes relativas à emergência em saúde pública”.
A definição do novo calendário, segundo o Consepe atende a
declaração de emergência em saúde pública da OMS e do Ministério da Saúde, a
legislação sobre normas educacionais excepcionais adotadas durante o estado de
calamidade pública, o parecer do Conselho Nacional de Educação e o protocolo de
biossegurança da UFRN.
Aulas remotas
Os professores utilizarão o sistema Sigaa, mas fica
autorizado o uso de outras ferramentas virtuais, segundo a UFRN. A instituição
explicou que os planos de curso deverão ser adequados à oferta em formato
remoto e disponibilizados pelas coordenações aos estudantes antes do período de
matrícula.
Para os cursos da modalidade a distância, o ambiente virtual
de aprendizagem será o Moodle Mandacaru Acadêmico.
Os docentes deverão respeitar os dias e horários registrados
para a turma no Sigaa para os encontros on-line.
Segundo a UFRN, não haverá cancelamentos de curso por abandono, decurso de prazo ou insuficiência de desempenho acadêmico nos períodos 2020.2, 2021.1 e 2021.2.
Um artigo desenvolvido por pesquisadores, discente e
docentes do Instituto Metrópole Digital (IMD), da Universidade Federal do Rio
Grande do Norte (UFRN), recebeu prêmio de segundo melhor artigo no Brazilian
Conference on Intelligent Systems (Bracis 2020), importante conferência de
Inteligência Artificial (IA) da América Latina. Este ano, o evento aconteceu de
forma reforma durante o mês de outubro.
Intitulado A Distance-Weighted Selection of Unlabelled
Instances for Self-training and Co-training Semi-supervised Methods, o artigo
foi realizado pelo doutorando Cephas Barreto e apresenta os atuais resultados
de sua pesquisa, desenvolvida no âmbito do Programa de Pós-graduação em
Sistemas e Computação – PPgSC/DIMAp.
Sob a orientação dos professores Anne Magaly Canuto (DIMAp)
e João Carlos Xavier-Júnior (IMD), o trabalho trata de uma pesquisa de base
sobre Aprendizado Semi-Supervisionado – subárea do campo de Aprendizado de
Máquina – tipo de aprendizado no qual é realizada a classificação de dados em
domínios com dados rotulados escassos.
Impacto da pesquisa
De forma prática, o doutorando explica que, atualmente,
programas de computador são capazes de resolver problemas, como apontar se há
uma pessoa em uma determinada imagem ou mesmo ajudar no diagnóstico de uma
doença. Isso é feito utilizando dados para “treinar” o computador (a máquina),
para que este possua conhecimento e resolva os problemas em questão.
Contudo, em muitos domínios, é difícil possuir dados
preexistentes na quantidade necessária para se obter bons resultados. Nesse
caso, o Aprendizado Semi-supervisionado se aplica a esse tipo de problema, em
que o processo manual de rotulagem de dados é muito dispendioso, demorado, ou
ambos.
O diagnóstico de doenças através de imagens é um exemplo de
problema em que pode-se utilizar essa técnica, dado que é muito difícil ter uma
grande quantidade de imagens rotuladas por especialistas. “Como a pesquisa em
questão está relacionada à melhoria do desempenho em tarefas de classificação
para tais domínios, seus resultados podem contribuir com a melhoria dos resultados
de classificação em problemas difíceis de resolver e com grande impacto social,
como é o caso do diagnóstico de doenças através de imagens”, exemplifica o
pesquisador.
Além dos pesquisadores citados, o artigo contou com a
colaboração do discente de mestrado Arthur Gorgônio, também do PPgSC.
Colocação
Considerado o mais importante evento brasileiro sobre IA, o
Bracis ocorre conjuntamente com outros quatro eventos menores e recebe
trabalhos de todo o mundo. Este ano, foram submetidos 228 artigos, sendo
selecionados apenas 91 para apresentação. Desse número, apenas seis foram
classificados para concorrer ao prêmio de best paper, ou melhor artigo.
Para Cephas Barreto, a boa colocação no evento trata-se de
uma conquista acadêmica muito importante, além do que, com a aprovação, é
provável que sua pesquisa seja publicada em uma revista internacional de
classificação A1 – qualificação mais elevada que um periódico científico pode
receber.
A Prefeitura de Natal prorrogou a suspensão das aulas
presenciais na rede pública municipal de ensino até o fim de novembro, por
causa da pandemia do coronavírus. O novo decreto foi publicado no Diário
Oficial do Município desta sexta-feira (30).
Terminava justamente nesta sexta (30) o prazo definido pelo
último decreto que havia sido publicado sobre o tema, em setembro. As aulas
foram suspensas no dia 18 de março, menos de duas semanas após a abertura do
ano letivo, em virtude da pandemia.
Ainda de acordo com o novo decreto, o prazo poderá ser
revisto a qualquer tempo, sendo antecipado ou prorrogado.
As escolas da rede privada da capital tiveram autorização
para voltar a ter aulas presenciais, em formato híbrido, em setembro. Neste
formato, os pais têm a opção de mandar seus filhos à escola ou mantê-los em
casa, assistindo aulas em formato virtual.
Na rede pública estadual, também não há aulas presenciais desde março. Em outubro, o governo publicou uma portaria em que estipulou o prazo de fevereiro de 2021 para retomada do ensino presencial também no formato híbrido. A confirmação da data, no entanto, depende do comportamento da doença no Rio Grande do Norte.
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