A Ronda Saúde da Guarda Municipal do Natal (RondaS/GMN)
recuperou na tarde dessa quarta-feira (23), um veículo modelo corsa classic de
cor branca, placas QGA 1868, com queixa de roubo. O automóvel foi encontrado no
bairro Felipe Camarão, zona Oeste, logo após ser roubado por homens armados
numa ação realizada no Pitimbu, nas proximidades do Caic, zona Sul da capital.
Os guardas municipais patrulhavam a área quando se depararam
com o veículo corsa colido com um poste. Na ocasião, populares informaram que a
colisão aconteceu a poucos instantes e de dentro do veículo saiu um homem
armado com o que parecia ser uma espingarda calibre 12. O suspeito desceu do
carro roubado e pegou outro veículo partindo em fuga.
De posse das informações, a guarnição ainda realizou
diligências na tentativa de identificar e prender o suspeito, porém não
conseguiram êxito. Os guardas identificaram o proprietário do automóvel
roubado, sendo o veículo levado à Delegacia Especializada de Defesa de
Propriedade de Veículos e Cargas (Deprov), onde foi realizada o registro de
recuperação do carro, sendo em seguida entregue ao proprietário do mesmo.
As aulas presenciais na rede municipal de ensino de Natal
serão retomadas no dia 3 de fevereiro de 2021. Os encontros presenciais fazem
parte do modelo híbrido adotado para concluir o ano letivo de 2020. A medida
foi oficializada nesta quinta-feira (24), em publicação de portaria no Diário
Oficial do Município (DOM).
O retorno às atividades presenciais não é obrigatório. O
estudante maior de idade ou o responsável legal do aluno menor de idade que
optar por não retornar às aulas no local de ensino deverá assinar um termo se
comprometendo a desenvolver todas as atividades pedagógicas propostas pela
escola onde o estudante está matriculado.
Será cumprida a carga horária mínima de 800 horas, sendo
400h presenciais (aulas até o dia 4 de junho de 2021) e 400h remotas. Os
resultados serão divulgados no dia 7 de junho, com a progressão (aprovação para
série superior) ocorrer mediante 75% das atividades presenciais e não
presenciais ofertadas. Na educação infantil e 1º e 2º anos do ensino
fundamental, a progressão é automática.
Na última semana, a Secretaria Municipal de Educação de
Natal (SME Natal) publicou um protocolo para o retorno das atividades
escolares, porém não havia estipulado data para o retorno das aulas
presenciais. Na portaria de hoje, foi definido que o ano letivo 2020 não será
mais dividido em bimestres, trimestres ou semestres e passará a ser organizado
em um único período.
As aulas presenciais na rede municipal estão suspensas desde
o dia 17 de março.
Rede
A rede municipal de Educação engloba 72 escolas de Ensino
Fundamental e 74 Centros Municipais de Educação Infantil, distribuídos pelas
quatro regiões administrativas da cidade. As escolas e os centros atendem 58
mil estudantes. Nesses estabelecimentos atuam 3.365 professores, 1.024
educadores infantis, 2.741 funcionários, 1.375 estagiários, sem contabilizar o
quantitativo de familiares, integrantes da comunidade escolar, onde serão
necessárias novas formas de cuidado, segurança e comportamento.
A Comissão Intersetorial para criação de protocolos de retorno das atividades escolares da Rede Municipal de Ensino foi composta por secretários da SME, diretores de departamentos e chefes de setores, por membros do Fórum de Gestores das Escolas Municipais de Natal, representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do RN, membros do Conselho Municipal de Educação, Conselho Escolar e Comitê Científico da Prefeitura do Natal.
A Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa) devolveu
R$ 1 milhão ao Instituto Federal do Rio Grande do Norte, que haviam sido repassados
pelo reitor temporário em exercício, Josué Moreira. A justificativa para o
repasse foi que os recursos seriam aplicados no treinamento de pessoal. A
devolução aconteceu durante reunião realizada na última terça-feira (22) com
integrantes das duas unidades federais de ensino.
Segundo o novo reitor do IFRN, José Arnóbio, o dinheiro em
questão é classificado como “recurso carimbado”, destinado à capacitação, e
essa será a finalidade da verba recuperada. Essa foi uma das primeiras
atividades do professor que deveria ter tomado posse como reitor de uma das
maiores casas de educação do estado em 17 de abril. A cerimônia, entretanto,
aconteceu na última segunda-feira, 21 – quatro dias após o presidente Jair
Bolsonaro assinar o decreto que nomeia o candidato mais votado pela comunidade
acadêmica – oito meses depois do previsto no calendário acadêmico de votação da
instituição.
A transição de gestão, que não contou com a participação da
equipe do “reitor interino”, professor Josué Moreira, que estava à frente da
instituição desde abril, após nomeação do Ministério da Educação (MEC), trouxe
à tona problemas administrativos que, segundo o reitor eleito, já eram de seu
conhecimento. Além do orçamento não aplicado nas demandas existentes no IFRN,
informações com as atividades executadas e em desenvolvimento nas cinco
pró-reitorias da instituição não foram repassadas para o novo reitor.
Os vereadores da Câmara Municipal de Natal aprovaram, durante a sessão ordinária dessa terça-feira (22), um projeto do Executivo que solicita a desafetação de uma área no bairro de Ponta Negra para a construção de uma escola municipal. A matéria, votada em regime de urgência, recebeu parecer favorável de todos os parlamentares presentes no plenário.
Ao fazer uso da palavra, o líder da bancada governista,
vereador Kleber Fernandes (PSDB), justificou a proposição. “Trata-se de
uma iniciativa educacional que visa beneficiar a comunidade de Ponta Negra.
Aproveito para destacar o esforço da Prefeitura para melhorar a qualidade da
educação na capital potiguar”. O vereador Kleber Fernandes ainda teve um
texto de sua autoria aprovado, no qual os clientes dos cartórios de Natal terão
um tempo máximo de 30 minutos para serem atendidos.
Também foi acatado um projeto que altera a regulamentação
das feiras livres da cidade, adequando a atividade aos decretos criados para
combater a Covid-19. De autoria do vereador Raniere Barbosa (Avante), a
proposta tem o objetivo de melhorar as condições de trabalho dos comerciantes.
Outro PL aprovado foi o de autoria do vereador Fulvio Saulo (SD), que
estabelece no mínimo 1 ano de funcionamento para que entidades e associações
possam solicitar o reconhecimento de Utilidade Pública.
O professor José Arnóbio de Araújo Filho foi nomeado nesta
segunda-feira (21) para o cargo de reitor do Instituto Federal do Rio Grande do
Norte, após oito meses de espera. Eleito em dezembro de 2019 no primeiro lugar
da listra tríplice para o comando da instituição, ele aguardava ser nomeado
desde 20 de abril.
A nomeação publicada pelo Ministério da Educação nesta
segunda-feira (21) foi assinada pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo ministro
Milton Ribeiro e atende a uma decisão da juíza Gisele Leite, da 4ª Vara
Federal.
O professor foi o vencedor das eleições em consulta
acadêmica em dezembro de 2019, mas o governo federal nomeou o professor Josué
Moreira Oliveira, que sequer participou das eleições, como reitor pro tempore
(temporário), alegando que José Arnóbio respondia a um processo administrativo.
A decisão judicial expedida no dia 11 de dezembro também
suspendeu a portaria n.º 405/2020, do Ministério da Educação (MEC), que nomeou
o professor Josué Moreira de Oliveira como reitor pro tempore (temporário) em
abril deste ano. Josué sequer participou do pleito.
O processo na Justiça Federal foi movido pelo Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica e Profissional.
O ano de 2020, não será esquecido em virtude das
problemáticas e traumas vivenciados pela população mundial, devido à pandemia
da Covid-19, que de modo global colocou todo o planeta em um isolamento social
compulsório, o que provocou a suspensão de aulas em todo o mundo. Diante do
contexto, a Prefeitura do Natal, por meio da Secretaria Municipal de Educação,
publicou na edição do Diário Oficial do Município (DOM) desta quarta-feira
(18), o protocolo para retorno das atividades escolares da Rede Municipal de
Ensino.
A secretária municipal de Educação, professora Cristina
Diniz, explica que o Plano visa apresentar ações essenciais ao retorno da
comunidade escolar ao espaço educativo, considerando a importância da criança e
do jovem prosseguirem em sua vida estudantil. No documento, é apresentado
providências, cujo principal objetivo foi norteado pela proteção à vida,
evitando não deixar pontos sem discussões, ações efetivas, como também
apresentar cuidados relativos à saúde psicológica de crianças, jovens e adultos
com e sem deficiência, ações que contemplem os vários segmentos constitutivos
do espaço e fazer escolares.
De acordo com o plano de ação de retorno das aulas
2020/2021, com a progressiva diminuição da taxa de contágio, os sistemas de
ensino reorganizam o retorno às atividades escolares na premissa de que esse
retorno precisa acontecer de modo seguro para todos, pois enquanto não houver
vacina, haverá sempre um risco iminente de contaminação. Ainda mais,
disseminado no espaço escolar, que é característico por aproximações físicas e
afetivas entre profissionais da Educação e seus estudantes, independente do
nível de escolaridade.
A Rede engloba 72 escolas de Ensino Fundamental e 74 centros
municipais de Educação Infantil, distribuídas pelas quatro regiões
administrativas da cidade. A Rede atende 58 mil estudantes, soma-se a este
universo 3.365 professores, 1.024 educadores infantis, 2.741 funcionários,
1.375 estagiários, sem contabilizar o quantitativo de familiares, integrantes
da comunidade escolar, onde serão necessárias novas formas de cuidado,
segurança e comportamento.
A Comissão Intersetorial para criação de protocolos de
retorno das atividades escolares da Rede Municipal de Ensino foi composta por
secretários da SME, diretores de departamentos e chefes de setores, por membros
do Fórum de Gestores das Escolas Municipais de Natal, representantes do
Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do RN, membros do Conselho
Municipal de Educação, Conselho Escolar e Comitê Científico da Prefeitura do
Natal.
O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) da UFRN
aprovou, na manhã desta terça-feira, 15 de dezembro, a proposta de criação do
curso superior de bacharelado em Engenharia de Produção, na modalidade
presencial, da Faculdade de Engenharia, Letras e Ciências Sociais do Seridó
(Felcs), no campus Currais Novos.
A criação da graduação em Engenharia de Produção da Felcs
tem o intuito de consolidar a interiorização do ensino superior no RN,
atendendo às demandas do Seridó Potiguar e formando profissionais comprometidos
com o desenvolvimento regional, além de fortalecer a identidade do campus
Currais Novos voltada para a área de Engenharia, Ciências e Tecnologia. O
diretor da Felcs, Alexandro Teixeira Gomes, lembrou da recente criação da Felcs
e considerou que a aprovação do curso é mais uma conquista da unidade.
Dessa forma, conforme o projeto pedagógico, o objetivo geral
do curso é “formar engenheiros de produção aptos a atuarem na área da gestão de
sistemas produtivos de bens e serviços, capazes de intervir eficientemente e de
forma criativa na concepção, escolha, fabricação, otimização e exploração de
unidades produtivas, especialmente, nas áreas de Gestão de Energias Renováveis
e Sustentabilidade, comprometidos com a transformação e a melhoria da realidade
da economia regional, considerando aspectos humanos, tecnológicos, econômicos,
políticos e ambientais”.
Ainda segundo o documento, há a previsão de oferta de 40
vagas, no período matutino-vespertino, com uma entrada pelo Sistema de Seleção
Unificada (SiSU). O curso contará com 16 professores, sendo dez docentes
efetivos que atuam nos cursos de Administração e Turismo da Felcs e seis novos
professores especificamente da área de Engenharia de Produção, além de
servidores técnicos.
As estimativas de receitas do Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da
Educação (Fundeb) para o Rio Grande do Norte caíram 11% este ano, após o
governo federal alterar o valor mínimo por aluno através de uma portaria
publicada no dia 26 de novembro. O total estimado para o Estado e Municípios
potiguares, que antes era de R$ 2,6 bilhões, passou a ser de R$ 2,3 bilhões. A
redução foi de R$ 291 milhões e pode impedir o reajuste anual do piso dos
professores com ganhos reais (acima da inflação) pela primeira vez em 12 anos.
A rede estadual deverá deixar de receber cerca de R$ 102,6 milhões.
O impedimento do reajuste acontece porque a lei nacional do
piso salarial para os professores, em vigor desde 2008, obriga que o piso seja
atualizado anualmente no mês de janeiro com o mesmo percentual de crescimento
do valor mínimo por aluno nos dois exercícios imediatamente anteriores.
Entretanto, com a queda da receita do Fundeb, o valor mínimo
por aluno diminuiu 2,6% entre 2019 e 2020.
Na portaria do governo federal, o Ministério da Educação
estabeleceu o valor mínimo de R$ 3.349,56 investido por aluno da educação
pública – a quantia, antes, era de R$ 3.643,16. O novo valor é inferior ao
observado em 2019, de R$ 3.440,29. A nova estimativa reflete a queda da
arrecadação dos principais impostos que financiam o Fundeb – Imposto sobre
Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e os Fundos de Participação dos
Estados e dos Municípios (FPE e FPM) –, causada pela pandemia do novo
coronavírus.
Os Estados e Municípios que não conseguem atingir o valor
mínimo por aluno com a arrecadação própria recebem um complemento de pelo menos
10% da arrecadação total. Segundo a Confederação Nacional dos Municípios (CNM),
os Estados e Municípios que recebem este complemento devem receber um valor
menor em dezembro. O Rio Grande do Norte não está entre os entes que necessitam
da medida desde 2014.
Mas, segundo o titular da Secretária de Estado da
Educação, da Cultura e do Lazer
(SEEC/RN), Getúlio Marques, a redução do valor por aluno impacta diretamente o
reajuste salarial dos professores no ano que vem. “Essa é a primeira vez que
não vai haver um crescimento real do salário do professor, e essa é uma
preocupação enorme para nós porque a valorização do professor é uma das nossas
prioridades”, afirmou o secretário. A queda dos recursos, somente para o
Estado, é de R$ 102,6 milhões.
A lei do piso nacional dos professores, aprovada em 2008,
teve a atual governadora Fátima Bezerra, então deputada federal, como relatora.
“Vamos ver como a situação vai ficar para o ano que vem, onde planejamos
investir principalmente na compra de equipamentos para alunos e preparar as
escolas para o retorno das aulas presenciais”, acrescentou Marques. O governo
reservou R$ 8 milhões para adaptar as escolas públicas (compra de materiais e
ampliação de lavabos), mas com recursos próprios que não deve ter o impacto da redução
do Fundeb.
A lei do Fundeb estabelece que pelo menos 60% dos recursos
do fundo sejam utilizados para a remuneração dos profissionais do magistério. O
restante dos recursos pode ser utilizado com a manutenção e desenvolvimento do
ensino, como pagamento de outros funcionários e financiamento do transporte
escolar, material didático, reformas e construções de novas escolas.
Natal
Entre os municípios, a maior queda de receitas é em Natal. A
nova estimativa prevê R$ 25 milhões a menos do que estava na previsão anterior
para o município. O secretário-adjunto de Administração Geral da Secretaria
Municipal de Educação, Alexandre Varella, afirmou que a redução era esperada
devido aos efeitos da pandemia do novo coronavírus e não traz impactos
imediatos para o município.
Segundo Varella, todo o recurso do Fundeb recebido pelo Município de Natal é utilizado para a remuneração dos professores, que hoje está acima do piso nacional (R$ 2.886,24). “Como os recursos do Fundeb são para financiar somente os professores da ativa, e esses professores hoje recebem acima do piso, não deve haver problemas no ano que vem. Em janeiro devemos começar a negociação com os professores, mas permaneceremos acima do piso nacional”, declarou Varella.
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