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Categoria: Educação

Cidades podem optar por adiar prova do Enem para fevereiro, diz Inep

PROVAS ESTÃO MARCADAS PARA 17 E 24 DE JANEIRO, MAS MEDIDAS CONTRA O CORONAVÍRUS PODEM JUSTIFICAR ADIAMENTO. FOTO: DIVULGAÇÃO

Marcada para os dois próximos domingos, 17 e 24 de janeiro, a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) poderá ser adiada até os dias 23 e 24 de fevereiro em cidades nas quais as autoridades locais decidirem que não há condições sanitárias de realizá-la.

A notícia vem após várias pressões pelo adiamento. A prefeitura de Manaus, por exemplo, não quis liberar escolas municipais para a realização do exame.

O Inep não divulgou oficialmente as regras para o adiamento e informou essa possibilidade em comunicado enviado ao G1. A reportagem do Metrópoles pediu mais informações para o órgão federal e aguarda uma resposta.

O Inep afirmou que, “para qualquer caso dos que são passíveis de reaplicação”, o exame ocorrerá em 23 e 24 de fevereiro, mesmas datas em que candidatos privados de liberdade ou que tiverem sintomas de Covid-19 em janeiro farão a prova.

UERN forma mais de 1.500 mestres e doutores

EM 2010, A UERN FORMOU SEUS DOIS PRIMEIROS MESTRES PELO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS. FOTO: DIVULGAÇÃO

Com 24 programas de pós-graduação stricto sensu (PPGs), a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) tem sido protagonista na formação de mestres e doutores no interior do Estado, preparando profissionais qualificados para contribuir com o desenvolvimento científico, econômico e social da região. Nos últimos dez anos, o quantitativo de pós-graduados egressos da instituição tem crescido exponencialmente.

Em 2010, a UERN formou seus dois primeiros mestres pelo Programa de Pós-Graduação em Letras – Mestrado (PPGL), no Campus Avançado de Pau dos Ferros. Hoje, a universidade conta 1.506 mestres e doutores formados por seus PPGs, no Campus Central e nos campi avançados de Pau dos Ferros e Caicó.

“A evolução na pós-graduação nessa trajetória de dez anos é uma prova categórica de que a UERN vem empreendendo esforços para o cumprimento do seu papel, que é gerar oportunidades de altíssima qualidade”, diz o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Rodolfo Lopes Cavalcanti.

A presença de doutores e mestres na região, sobretudo no interior do estado, propicia uma melhor qualidade da propagação do conhecimento científico, possibilitando um ambiente favorável para a inovação, empreendedorismo e desenvolvimento tecnológico.

O pró-reitor enfatiza que a oferta de programas de pós-graduação reflete diretamente na produção científica dentro da universidade, tanto de forma quantitativa quanto qualitativa. “A pesquisa de pós-graduação é de maior robustez e isso significa dizer que é uma pesquisa com maior complexidade, maior aprofundamento que requer muitas vezes a construção de uma rede colaborativa, que envolve outros professores desta ou de outras instituições, alunos de pós-graduação e os alunos da graduação”, afirma.

Matrículas na rede estadual de ensino do RN para 2021 serão abertas em março

O RETORNO PRESENCIAL MARCADO PARA O PRÓXIMO MÊS SERÁ VÁLIDO PARA TODOS OS ESTUDANTES, MAS DEVE ACONTECER NO MODELO HÍBRIDO. FOTO: ILUSTRAÇÃO/GETTY

Com o retorno das aulas presenciais marcado para o dia 1º de fevereiro, os estudantes da rede estadual de Educação do Rio Grande do Norte deverão ter o período de matrículas para o ano letivo de 2021 iniciado apenas em março. Entre os dias 1º de fevereiro e 13 de março, os estudantes deverão cumprir os 25% restantes do ano letivo de 2020, feito majoritariamente de forma remota por causa da pandemia.

O retorno presencial marcado para o próximo mês será válido para todos os estudantes, mas deve acontecer no modelo híbrido, a fim de respeitar as circunstâncias dos estudantes que pertencem ou vivem com pessoas de grupos de risco para a Covid-19.

De acordo com a Secretaria do Estado da Educação, da Cultura, do Esporte e do Lazer (SEEC), apenas com o fim oficial do período letivo de 2020, as escolas poderão informar quantas vagas estarão disponíveis para o período de matrículas de março.

Segundo a SEEC, no ano passado, foram ofertadas quase 300 mil vagas, somando as mais de 600 escolas da rede no Estado. A expectativa é de que para o período letivo de 2021 seja ofertado um número similar, que supera o total de pessoas matriculadas hoje na rede, de 217 mil.

O calendário escolar 2020/2021 foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) no dia 5 de dezembro. A publicação informa que será considerado o ano letivo de 2020 o percentual de 75% da carga horária “correspondente ao período de suspensão das atividades presenciais de 18 de março a 18 de dezembro de 2020″. Já os 25% restantes ficaram inseridas no ano letivo de 2021. As escolas que não conseguiram concluir o percentual de 75% previsto na publicação deverão ser regulamentadas com calendário escolar próprio.

Dessa forma, a organização dos anos letivos 2020/2021 ficou definida da seguinte maneira: de 1º de fevereiro a 12 de março, acontece o “terceiro período emergencial” das atividades da rede pública Estadual, “podendo ocorrer atividades presenciais, de acordo com as condições epidemiológicas e a autorização do Comitê Setorial”.

De 15 a 19 de março, acontece o período de revisão dos conhecimentos e habilidades desenvolvidas durante o período de suspensão das atividades presenciais; no dia 20 de março, acontece a apresentação do relatório final de atividades no SIGEduc, que será homologado pelo Conselho Escolar.

Entre os dias 22 e 26 de março, acontece a Jornada Pedagógica das Escolas da SEEC e, do dia 29 até o dia 31, será apresentada a avaliação diagnóstica com os estudantes. As aulas retomam com o novo ciclo de aprendizagem a partir do dia 4 de abril. Segundo a publicação, “os Ciclos de Aprendizagem 2020/2021 terão suas atividades presenciais e não presenciais concluídas em 23 de dezembro de 2021, com exames finais, quando for o caso, para promoção dos estudantes”.

De acordo com a SEEC, as matrículas para o ano letivo 2021 acontecerão de forma online, modelo já adotado há anos pela pasta.

Município

Na rede municipal de Educação de Natal, o calendário escolar foi divulgado no Diário Oficial do Município no dia 24 de dezembro. Segundo o Departamento de Gestão Escolar da Secretaria Municipal de Educação (SME), a retomada das aulas presenciais vai acontecer no dia 3 de fevereiro. O início do próximo período letivo, que não terá a tradicional subdivisão em trimestres ou bimestres, será no dia 3 de março.

Os alunos da rede municipal terão aulas presenciais e não-presenciais até o dia 4 de junho, contabilizando um total de 89 dias letivos no período. Para somar os 100 dias letivos almejados pela Prefeitura de Natal, serão incorporados dois sábados letivos por mês no calendário escolar.

A TRIBUNA DO NORTE questionou a Secretaria Municipal de Educação de Natal (SME Natal) sobre a quantidade de vagas que serão ofertadas no período de matrícula para o ano letivo 2021. No entanto, em razão da mudança no secretariado municipal em curso, que exonerou a maior parte dos cargos da Secretaria e ainda não renomeou as vagas deixadas, não obteve resposta até a edição desta reportagem.

Justiça Federal nega adiamento do Enem, e provas seguem na data prevista

SEGUNDO A DECISÃO, MEDIDAS TOMADAS PELO INEP CONTRA A COVID-19 SÃO SUFICIENTES PARA GARANTIR A SEGURANÇA DOS PARTICIPANTES. FOTO: ILUSTRAÇÃO

A Justiça Federal negou, nesta terça-feira (12/1), o pedido de adiamento das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A solicitação foi feita na última sexta-feira (8/1), pela Defensoria Pública da União e pelo Ministério Público Federal.

Na ação, o defensor João Paulo Dorini alegava que o recente pico de infecções por Covid-19 era um risco aos estudantes.

“Temos agora uma prova agendada exatamente no pico da segunda onda de infecções, sem que haja clareza sobre as providências adotadas para evitar a contaminação dos participantes da prova, estudantes e funcionários que a aplicarão”, assinalou Dorini.

Em decisão divulgada durante a manhã desta terça, a Justiça afirmou que as medidas de segurança contra a Covid-19, anunciadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), são suficientes para garantir a segurança dos participantes durante as provas.

Portanto, as datas seguem as mesmas: 17 e 24 de janeiro para as provas impressas e 31 de janeiro e 7 de fevereiro para o exame digital. Aproximadamente 5,78 milhões de pessoas confirmaram a participação no Enem.

Metrópoles

Candidatos do Enem lidam com internet precária e estudos pelo celular

FOTO: ILUSTRAÇÃO

Na reta final para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), estudantes contam como estão se preparando e como estudaram ao longo deste ano em meio à pandemia do novo coronavírus. As realidades e os desafios são diversos.

Em Porto Velho (RO), Heloísa Lara, 23 anos, que pretende cursar medicina, precisou enfrentar o ensino online – algo com o qual sempre teve dificuldade. No Rio de Janeiro, Lucas Bevilaqua, 17 anos, tenta driblar as telas e conseguir descansar um pouco às vésperas do exame. Em Cocal dos Alves (PI), Sergio Manoel Cardoso, 17 anos, passou a ter aulas por WhatsApp. Em Barreirinha (AM), Karen Eduarda Prestes, 18 anos, enfrenta a falta de internet, que atrapalha seus estudos.

“Eu achei que não fosse ter foco porque estudar em casa tem distrações. Achei que seria difícil, mas arrumei foco e arrumei um lugar onde pude ficar mais em silêncio”, diz Heloísa Lara, 23 anos. Há cinco anos, a estudante busca uma vaga em um curso de medicina. Já havia tentando fazer cursinhos online, mas não conseguiu manter a rotina. A pandemia a obrigou a voltar para o ensino remoto. “Eu tive que mudar minha mentalidade quanto a isso. O online foi bom porque eu sou muito tímida e pude mandar perguntas sem precisar falar em uma sala de aula. Consegui tirar todas as dúvidas que eu tinha”, conta.

Heloísa, este ano, investiu em um curso específico de redação. O ensino remoto permitiu que se matriculasse no Laboratório de Redação, em São Paulo. A estudante, que usa o celular para estudar, precisou também melhorar o pacote de internet que tinha para poder acompanhar as aulas. Ela passou ainda por uma mudança de cidade, em meio a pandemia, mudou-se de Cacoal (RO) para a capital do estado, Porto Velho. “Agora, estou revisando conteúdos do ano passado. Fiz resumos e estou fazendo bastante exercícios. Depois de várias terapias, agora estou tranquila”.

Agência Brasil

ProUni oferta 162.022 bolsas na primeira seleção de 2021

VAGAS, INSTITUIÇÕES E CURSOS DISPONÍVEIS PODEM SER CONSULTADOS ONLINE. FOTO: MARCELO CAMARGO

As instituições particulares de ensino superior que aderiram ao Programa Universidade para Todos (ProUni) ofertam 162.022 bolsas de estudo na primeira seleção de 2021. Gestor do programa, o Ministério da Educação (MEC) informou que, deste total, 76.855 serão bolsas integrais e 85.167, parciais, com 50% de desconto sobre o valor do curso.

A relação das instituições e dos cursos disponíveis pode ser consultada na página do programa, na internet. Também é possível pesquisar as opções ofertadas por cidades e por tipo de bolsa (integral e parcial), modalidade (presencial e a distância).

As inscrições começam na terça-feira (12) e se encerram na sexta (15). De acordo com o MEC, os estados com o maior número de bolsas ofertadas são: São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul.

Para concorrer às bolsas integrais, o estudante deve comprovar renda familiar bruta mensal de até 1,5 salário mínimo (R$ 1.650) por pessoa. Para as bolsas parciais, a renda familiar bruta mensal deve ser de até 3 salários mínimos por pessoa (R$ 3.300). É preciso ainda que o candidato tenha feito a edição mais recente do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), tenha alcançado, no mínimo, 450 pontos de média das notas e não tenha tirado zero na redação.

Além disso, é necessário que o interessado tenha cursado o ensino médio completo em escola da rede pública ou da rede privada, desde que na condição de bolsista integral. Professores da rede pública de ensino também podem disputar uma bolsa – neste caso, não se aplica o limite de renda exigido dos demais candidatos.

Como o resultado do Enem do ano passado só será divulgado após o término do processo seletivo, neste semestre, excepcionalmente, os interessados serão selecionados de acordo com as notas do Enem de 2019. O MEC pretende aplicar as provas do Enem a partir do próximo dia 17, mas algumas entidades, como a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), tentam obter, na Justiça, o adiamento das provas em virtude dos reflexos da pandemia de covid-19.

O resultado da primeira chamada será divulgado no dia 19 deste mês.

O ProUni oferece ainda duas oportunidades para os candidatos concorrerem às bolsas de estudo, que são a segunda chamada e a lista de espera. O cronograma completo também pode ser consultado na página do programa.

Agência Brasil

Defensoria Pública da União pede adiamento do Enem

PROVAS DO EXAME ESTÃO PREVISTAS PARA OCORRER DE FORMA PRESENCIAL NOS DIAS 17 E 24 DESTE MÊS. FOTO: ILUSTRAÇÃO

A Defensoria Pública da União (DPU) entrou com pedido nesta sexta-feira (8) para que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) seja adiado. O pedido foi feito à Justiça Federal da 3ª Região devido ao aumento de casos da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2). As provas do exame estão previstas para ocorrer de forma presencial nos dias 17 e 24 deste mês.

“Temos agora uma prova agendada exatamente no pico da segunda onda de infecções, sem que haja clareza sobre as providências adotadas para evitar-se a contaminação dos participantes da prova, estudantes e funcionários que a aplicarão”, escreveu a DPU na peça.

O documento pede que a prova seja adiada “até que possa ser feito de maneira segura, ou ao menos enquanto a situação não esteja tão periclitante quanto agora”.

Na justificativa do pedido, a entidade cita também as aglomerações registradas no fim do ano e diz que o “resultado dessas contaminações será sentido de maneira mais drástica justamente em meados de janeiro”, quando ocorrerá o exame.

“Não há maneira segura para a realização de um exame com quase seis milhões de estudantes neste momento, durante o novo pico de casos de COVID-19. Qual será o impacto de mais um aumento exponencial de contaminações em decorrência do ENEM, que não se restringirá apenas a estudantes e funcionários, mas também a seus familiares e pessoas de suas convivências, em um sistema de saúde já colapsado em muitas cidades”, escreveu a DPU.

iG

Seleção: estudantes ainda podem se inscrever para ganhar bolsa de estudos nos colégios CEI Mirassol e CEI Zona Sul

A SELEÇÃO CEI É GRATUITA E NÃO PREVÊ PAGAMENTO DE QUALQUER TIPO DE TAXA. FOTO: DIVULGAÇÃO

Ainda está aberto o processo seletivo para a concessão de bolsas de estudos para novos alunos que vislumbram ingressar nos colégios CEI Mirassol e CEI Zona Sul, a partir de 2021. Trata-se de uma oportunidade ímpar para os pais que desejam oferecer aos seus filhos uma educação moderna e de qualidade. A data da seleção está marcada para o dia 14 de janeiro e as matrículas em ambas as escolas também já podem ser efetivadas.

A seleção para concorrer às bolsas de estudos podem ser feitas de forma on-line ou presencial e maiores informações podem ser obtidas por meio do endereço eletrônico www.estudecei.com.br. As bolsas serão destinadas para estudantes do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) e Ensino Médio. 

A quantidade bolsas de estudos é limitada e o benefício será concedido de acordo com o aproveitamento do aluno na prova de seleção e a disponibilidade de vagas existente na escola. A Seleção CEI é gratuita e não prevê pagamento de qualquer tipo de taxa.

ELETIVAS

Para 2021, os colégios CEI Mirassol e Zona Sul vão disponibilizar para os seus alunos, pioneiramente e grátis, as chamadas “disciplinas eletivas”, que são matérias opcionais que envolvem temas na área de inovação, como marketing, fotografia, astronomia, criação de APPs, criação de games, mágica, gastronomia, entre outras.

Também gratuitamente, os colégios vão oferecer disciplinas eletivas de aprofundamento, como “Português Olímpico”, “Física Olímpica”, “Geografia Olímpica” e “Matemática Olímpica”, que permitem ampliar os conhecimentos dos estudantes que participam de “Olimpíadas Científicas”, por exemplo.