16 de janeiro de 2021 às 17:30
16 de janeiro de 2021 às 15:40
NAS DECISÕES LIMINARES, O MAGISTRADO OBSERVOU QUE “A SITUAÇÃO DA PANDEMIA DO CORONAVÍRUS NÃO É UNIFORME EM TODO O PAÍS. FOTO: DIVULGAÇÃO
O Juiz Federal Francisco Eduardo Guimarães, titular da 14ª Vara e atuando em plantão neste sábado (dia 16 de janeiro), negou o pedido de suspensão das provas do Exame Nacional do Ensino Médio. Foram impetrados dois processos, um em ação popular (0800147-02.2021.4.05.8400) e outro assinado pela Associacão Potiguar dos Estudantes Secundários e a União Metropolitana de Estudantes Secundaristas (0800142-77.2021.4.05.8400).
Nas decisões liminares, o magistrado observou que “a situação da pandemia do coronavírus não é uniforme em todo o País e as peculiaridades regionais ou municipais devem ser analisadas caso a caso, cabendo a decisão às autoridades sanitárias locais, que podem e devem interferir na aplicação das provas do ENEM se nessas localizações específicas sua realização implicar em um risco efetivo de aumento de casos da Covid-19”.
O Juiz Federal Francisco Eduardo ponderou ainda que, de fato, os alunos de baixa renda enfrentaram e enfrentam maiores dificuldades em seus estudos em razão da pandemia do coronavírus. “Entretanto, o adiamento da aplicação da prova em poucos meses não solucionará os contratempos a que estes alunos são expostos”, escreveu.
O magistrado destacou que a realização do Enem representa um interesse público e sua postergação traz prejuízos aos interessados. A realização da prova é um caminho para ingressar em universidades públicas ou privadas, como critério de ingresso ou de concessão de bolsas de estudo ou financiamento estudantil.
16 de janeiro de 2021 às 17:15
16 de janeiro de 2021 às 15:37
ALÉM DO RIO GRANDE DO NORTE, TAMBÉM HÁ MOBILIZAÇÕES PARA ADIAMENTO DAS PROVAS EM OUTROS ESTADOS. FOTO: ILUSTRAÇÃO
O Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade
Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) entrou com um pedido na Justiça para
adiar a realização das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no Rio
Grande do Norte. Foi feito um pedido de tutela de urgência para que uma liminar
suspendas as provas presenciais, marcadas para os dias 17 e 24 de janeiro.
De acordo com a entidade, as inseguranças causadas pela nova
onda de contaminação da covid-19 no país e da situação de calamidade pública em
Manaus, no Amazonas, motivaram o pedido.
“Não há estrutura suficiente que assegure a aglomeração
de centenas de jovens nesse momento. Se trata não apenas de uma questão de
equidade social, mas também de saúde pública. Em nossa opinião, apenas será
possível que as provas sejam aplicadas presencialmente mediante uma ampla
campanha de vacinação para todo o povo”, afirma o DCE.
Além do Rio Grande do Norte, também há mobilizações para
adiamento das provas em outros estados, como Paraná, São Paulo, Pernambuco e
Minas Gerais. No Amazonas, um decreto estadual adiou as provas, que devem
acontecer no mês de fevereiro.
“A democratização da universidade pública passa pela responsabilidade com a vida e o reconhecimento das necessidades dos estudantes brasileiros”, diz a entidade estudantil.
16 de janeiro de 2021 às 11:30
16 de janeiro de 2021 às 08:34
ALUNOS CITAM DESIGUALDADE DIANTE DA CONCORRÊNCIA E MEDO DE CONTAMINAÇÃO POR COVID-19 DURANTE EXAME. FOTO: MARIANA LEAL
A estudante Luana Félix, de 19 anos, vai fazer o Exame
Nacional do Ensino Médio (Enem) neste ano na tentativa de cursar medicina.
Aluna da Escola Estadual José Fernandes Machado, no bairro Ponta Negra, Zona
Sul de Natal, ela – assim como toda a turma – vai precisar encarar a prova e a
concorrência a partir do próximo domingo (17) sem ter assistido uma aula
presencial sequer desde o mês de março, por conta da pandemia da Covid-19.
“Com toda certeza nós não vamos ter a mesma chance. Não
tivemos a base que os alunos que tiveram aula esse ano têm para realizar a
prova”, lamentou.
A realidade dela e dos colegas de sala é também a de
milhares de estudantes da rede pública do Rio Grande do Norte, que viram as
aulas presenciais serem canceladas no dia 17 de março – há cerca de 10 meses.
Sem condições de investir em algum cursinho particular ou em
outra forma de ensino, Luana precisou se virar como deu para estudar. A solução
foi a internet – plataforma que ela mesmo admite que muitos estudantes sequer
têm acesso.
“Eu me preparei da maneira que eu consegui, em meio a todos os acontecimentos. Não tenho condições de bancar um cursinho, então estudei por conta própria, procurando apostilas na internet”, disse.
14 de janeiro de 2021 às 09:30
14 de janeiro de 2021 às 08:10
ADAPTAÇÕES FORAM FEITAS E EPIS ADQUIRIDOS PARA DAR MAIS SEGURANÇAS A ESTUDANTES PROFISSIONAIS. FOTO: REPRODUÇÃO
A rede pública de educação está se preparando para o retorno
das aulas presenciais no mês de fevereiro no Rio Grande do Norte. A escolas
estaduais voltam no dia 1º de fevereiro, enquanto as municipais têm previsão
para um dia depois, no dia 2.
As aulas foram suspensas em 17 de março por conta da
pandemia do coronavírus, que naquele momento tinha seus primeiros casos
registrados no estado.
Com o retorno próximo depois de 10 meses, algumas medidas
estão sendo tomadas para dar mais segurança a alunos e profissionais.
Na rede estadual, o secretário de educação, Getúlio Marques, garantiu que as escolas estarão prontas na data prevista. “É uma garantia nossa essas escolas estarem preparadas, sim, no dia 1º de fevereiro”, disse.
14 de janeiro de 2021 às 08:15
14 de janeiro de 2021 às 05:44
PROVAS ESTÃO MARCADAS PARA 17 E 24 DE JANEIRO, MAS MEDIDAS CONTRA O CORONAVÍRUS PODEM JUSTIFICAR ADIAMENTO. FOTO: DIVULGAÇÃO
Marcada para os dois próximos domingos, 17 e 24 de janeiro,
a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) poderá ser adiada até os dias
23 e 24 de fevereiro em cidades nas quais as autoridades locais decidirem que
não há condições sanitárias de realizá-la.
A notícia vem após várias pressões pelo adiamento. A
prefeitura de Manaus, por exemplo, não quis liberar escolas municipais para a
realização do exame.
O Inep não divulgou oficialmente as regras para o adiamento
e informou essa possibilidade em comunicado enviado ao G1. A reportagem do
Metrópoles pediu mais informações para o órgão federal e aguarda uma resposta.
O Inep afirmou que, “para qualquer caso dos que são
passíveis de reaplicação”, o exame ocorrerá em 23 e 24 de fevereiro, mesmas
datas em que candidatos privados de liberdade ou que tiverem sintomas de
Covid-19 em janeiro farão a prova.
14 de janeiro de 2021 às 07:45
14 de janeiro de 2021 às 05:37
EM 2010, A UERN FORMOU SEUS DOIS PRIMEIROS MESTRES PELO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS. FOTO: DIVULGAÇÃO
Com 24 programas de pós-graduação stricto sensu (PPGs), a
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) tem sido protagonista na
formação de mestres e doutores no interior do Estado, preparando profissionais
qualificados para contribuir com o desenvolvimento científico, econômico e
social da região. Nos últimos dez anos, o quantitativo de pós-graduados
egressos da instituição tem crescido exponencialmente.
Em 2010, a UERN formou seus dois primeiros mestres pelo
Programa de Pós-Graduação em Letras – Mestrado (PPGL), no Campus Avançado de
Pau dos Ferros. Hoje, a universidade conta 1.506 mestres e doutores formados
por seus PPGs, no Campus Central e nos campi avançados de Pau dos Ferros e
Caicó.
“A evolução na pós-graduação nessa trajetória de dez anos é
uma prova categórica de que a UERN vem empreendendo esforços para o cumprimento
do seu papel, que é gerar oportunidades de altíssima qualidade”, diz o
pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Rodolfo Lopes Cavalcanti.
A presença de doutores e mestres na região, sobretudo no
interior do estado, propicia uma melhor qualidade da propagação do conhecimento
científico, possibilitando um ambiente favorável para a inovação,
empreendedorismo e desenvolvimento tecnológico.
O pró-reitor enfatiza que a oferta de programas de
pós-graduação reflete diretamente na produção científica dentro da
universidade, tanto de forma quantitativa quanto qualitativa. “A pesquisa de
pós-graduação é de maior robustez e isso significa dizer que é uma pesquisa com
maior complexidade, maior aprofundamento que requer muitas vezes a construção
de uma rede colaborativa, que envolve outros professores desta ou de outras
instituições, alunos de pós-graduação e os alunos da graduação”, afirma.
12 de janeiro de 2021 às 16:45
12 de janeiro de 2021 às 14:48
O RETORNO PRESENCIAL MARCADO PARA O PRÓXIMO MÊS SERÁ VÁLIDO PARA TODOS OS ESTUDANTES, MAS DEVE ACONTECER NO MODELO HÍBRIDO. FOTO: ILUSTRAÇÃO/GETTY
Com o retorno das aulas presenciais marcado para o dia 1º de
fevereiro, os estudantes da rede estadual de Educação do Rio Grande do Norte
deverão ter o período de matrículas para o ano letivo de 2021 iniciado apenas em
março. Entre os dias 1º de fevereiro e 13 de março, os estudantes deverão
cumprir os 25% restantes do ano letivo de 2020, feito majoritariamente de forma
remota por causa da pandemia.
O retorno presencial marcado para o próximo mês será válido
para todos os estudantes, mas deve acontecer no modelo híbrido, a fim de
respeitar as circunstâncias dos estudantes que pertencem ou vivem com pessoas
de grupos de risco para a Covid-19.
De acordo com a Secretaria do Estado da Educação, da
Cultura, do Esporte e do Lazer (SEEC), apenas com o fim oficial do período
letivo de 2020, as escolas poderão informar quantas vagas estarão disponíveis
para o período de matrículas de março.
Segundo a SEEC, no ano passado, foram ofertadas quase 300
mil vagas, somando as mais de 600 escolas da rede no Estado. A expectativa é de
que para o período letivo de 2021 seja ofertado um número similar, que supera o
total de pessoas matriculadas hoje na rede, de 217 mil.
O calendário escolar 2020/2021 foi publicado no Diário
Oficial do Estado (DOE) no dia 5 de dezembro. A publicação informa que será
considerado o ano letivo de 2020 o percentual de 75% da carga horária
“correspondente ao período de suspensão das atividades presenciais de 18 de
março a 18 de dezembro de 2020″. Já os 25% restantes ficaram inseridas no
ano letivo de 2021. As escolas que não conseguiram concluir o percentual de 75%
previsto na publicação deverão ser regulamentadas com calendário escolar
próprio.
Dessa forma, a organização dos anos letivos 2020/2021 ficou
definida da seguinte maneira: de 1º de fevereiro a 12 de março, acontece o
“terceiro período emergencial” das atividades da rede pública Estadual,
“podendo ocorrer atividades presenciais, de acordo com as condições
epidemiológicas e a autorização do Comitê Setorial”.
De 15 a 19 de março, acontece o período de revisão dos
conhecimentos e habilidades desenvolvidas durante o período de suspensão das
atividades presenciais; no dia 20 de março, acontece a apresentação do
relatório final de atividades no SIGEduc, que será homologado pelo Conselho
Escolar.
Entre os dias 22 e 26 de março, acontece a Jornada
Pedagógica das Escolas da SEEC e, do dia 29 até o dia 31, será apresentada a avaliação
diagnóstica com os estudantes. As aulas retomam com o novo ciclo de
aprendizagem a partir do dia 4 de abril. Segundo a publicação, “os Ciclos de
Aprendizagem 2020/2021 terão suas atividades presenciais e não presenciais
concluídas em 23 de dezembro de 2021, com exames finais, quando for o caso,
para promoção dos estudantes”.
De acordo com a SEEC, as matrículas para o ano letivo 2021
acontecerão de forma online, modelo já adotado há anos pela pasta.
Município
Na rede municipal de Educação de Natal, o calendário escolar
foi divulgado no Diário Oficial do Município no dia 24 de dezembro. Segundo o
Departamento de Gestão Escolar da Secretaria Municipal de Educação (SME), a
retomada das aulas presenciais vai acontecer no dia 3 de fevereiro. O início do
próximo período letivo, que não terá a tradicional subdivisão em trimestres ou
bimestres, será no dia 3 de março.
Os alunos da rede municipal terão aulas presenciais e
não-presenciais até o dia 4 de junho, contabilizando um total de 89 dias
letivos no período. Para somar os 100 dias letivos almejados pela Prefeitura de
Natal, serão incorporados dois sábados letivos por mês no calendário escolar.
A TRIBUNA DO NORTE questionou a Secretaria Municipal de
Educação de Natal (SME Natal) sobre a quantidade de vagas que serão ofertadas
no período de matrícula para o ano letivo 2021. No entanto, em razão da mudança
no secretariado municipal em curso, que exonerou a maior parte dos cargos da
Secretaria e ainda não renomeou as vagas deixadas, não obteve resposta até a
edição desta reportagem.
12 de janeiro de 2021 às 15:00
12 de janeiro de 2021 às 13:51
SEGUNDO A DECISÃO, MEDIDAS TOMADAS PELO INEP CONTRA A COVID-19 SÃO SUFICIENTES PARA GARANTIR A SEGURANÇA DOS PARTICIPANTES. FOTO: ILUSTRAÇÃO
A Justiça Federal negou, nesta terça-feira (12/1), o pedido
de adiamento das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A solicitação
foi feita na última sexta-feira (8/1), pela Defensoria Pública da União e pelo
Ministério Público Federal.
Na ação, o defensor João Paulo Dorini alegava que o recente
pico de infecções por Covid-19 era um risco aos estudantes.
“Temos agora uma prova agendada exatamente no pico da
segunda onda de infecções, sem que haja clareza sobre as providências adotadas
para evitar a contaminação dos participantes da prova, estudantes e
funcionários que a aplicarão”, assinalou Dorini.
Em decisão divulgada durante a manhã desta terça, a Justiça
afirmou que as medidas de segurança contra a Covid-19, anunciadas pelo
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep),
são suficientes para garantir a segurança dos participantes durante as provas.
Portanto, as datas seguem as mesmas: 17 e 24 de janeiro para as provas impressas e 31 de janeiro e 7 de fevereiro para o exame digital. Aproximadamente 5,78 milhões de pessoas confirmaram a participação no Enem.
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