20 de agosto de 2021 às 12:00
20 de agosto de 2021 às 09:18
FOTO: DIVULGAÇÃO
Durante as últimas semanas, projetos de lei sobre o combate
aos haters têm sido apresentados nos âmbitos municipal, estadual e até
nacional, com destaque para o papel da escola. Algumas instituições de ensino
em Natal, porém, já se adiantaram e incluíram segurança e boas práticas no meio
digital no conteúdo abordado em sala de aula.
É o caso do Complexo Educacional Contemporâneo, que tem
adaptado o seu programa de combate ao bullying de acordo com o surgimento de
novos temas. Primeiro foi a cultura do cancelamento e agora, a ação dos haters
nas redes sociais. A escola quer mostrar aos alunos que as ações de exclusão e
julgamento não são saudáveis para ninguém.
De acordo com Thaina Carvalho, diretora pedagógica do
Contemporâneo, colégios não podem ser reduzidos a transmissores de
conhecimento. “Esse modelo tem ficado ultrapassado com as discussões sobre a
importância de os jovens se expressarem e entenderem sentimentos. Um ótimo
currículo deve contemplar o desenvolvendo das habilidades socioemocionais”,
conta ela.
Um dos professores que tem abordado o combate aos haters em
sala de aula é Danilo César. Entre uma lição e outra de Inglês, ele dialoga com
os alunos sobre como se proteger do discurso de ódio na internet e não ajudar a
promovê-lo. “Muitas vezes os ataques acontecem entre adolescentes e a nossa
intenção é mostrar o peso que os comentários podem ter, o que tem sido muito
bem aceito pelos estudantes”, explica o professor.
As novas legislações sobre o tema foram motivadas pela morte
de Lucas Santos, jovem de 16 anos vítima de ataques em uma rede social. Segundo
Thaina, apesar dele não integrar a comunidade, muitos estudantes se colocaram
em seu lugar, por terem a mesma idade ou já terem vivido experiências
semelhantes. Parte dos projetos de lei levam o nome do adolescente.
Danilo César diz que as famílias também podem atuar, levando
em conta que os haters querem publicidade. Por isso mesmo, como orienta o
educador, quanto menos atenção eles receberem, menos interessados estarão em
continuar. E o mais importante: os jovens não devem guardar o peso das críticas
para si e precisam encontrar na escola e em casa um ambiente seguro para
compartilhar.
17 de agosto de 2021 às 10:15
17 de agosto de 2021 às 08:51
FOTO: DIVULGAÇÃO
O Ministério Público do Rio Grande do Norte
(MPRN) recomendou à Prefeitura de Natal que, diante do gradual retorno das
aulas presenciais nas escolas públicas municipais, garanta o tratamento
prioritário aos alunos com deficiência. O documento está publicado no Diário
Oficial do Estado (DOE) do sábado (14).
A medida orientada inclui a necessidade de
não participar do rodízio entre aulas presenciais e remotas, caso exista a
necessidade de preservação da rotina do aluno, se as avaliações sobre o padrão
de aprendizagem desse indivíduo assim indicarem. E ainda quando o citado
rodízio implicar em prejuízo ao aprendizado e desenvolvimento do aluno ou,
ainda, se não for possível a escola garantir a acessibilidade ou os apoios
necessários para a aprendizagem do aluno com deficiência, altas
habilidades/superdotação ou transtornos globais de desenvolvimento por meio de
aulas remotas, assim procedendo em relação a todos os alunos que são
público-alvo do atendimento educacional especializado.
A 9ª Promotoria de Justiça de Natal, com
atribuições na defesa dos direitos da pessoa com deficiência e do idoso, está
fazendo o acompanhamento quanto ao direito dos alunos com deficiência, das
políticas públicas e protocolos de combate à Covid-19 que são adotados para o
retorno das aulas presenciais nas escolas públicas municipais de Natal.
E para emitir a recomendação, a unidade
ministerial considerou notícia publicada
em internet sobre a Secretaria Municipal de Educação de Natal ter negado a
permanência de aluno com transtorno do espectro autista nas aulas presenciais,
de modo que não participasse do rodízio entre aquelas e as aulas remotas.
Uma resolução do Ministério da Educação
expressa que “os sistemas educacionais, por meio de suas equipes educacionais
e, em permanente diálogo com a família, garantam que os estudantes atendidos na
Educação Especial tenham acesso às atividades remotas e/ou presenciais, com
especial atenção às condições de acesso aos meios e tecnologias de comunicação
e informação, disponibilizando apoios necessários para que o atendimento
escolar e o Atendimento Educacional Especializado ocorram de acordo com as
especificidades de cada estudante” e que “o sistema de ensino e as instituições
escolares responsabilizem-se pela garantia de recursos pedagógicos a serem
utilizados no processo educacional e no serviço de Atendimento Educacional
Especializado e pela equipe educacional – professores da Educação Especial e
regentes, pelas orientações necessárias e para que os estudantes possam
utilizá-los de modo funcional e favorável a aprendizagens significativas”.
E ainda que “os estudantes da Educação
Especial devem ser acompanhados de forma mais intensa no processo de saída do
isolamento, cabendo aos espaços de escolarização e aos espaços de Atendimento
Educacional Especializado empreender estratégias de avaliação diagnóstica e de
elaboração de planos de recuperação de aprendizagem, de acordo com os
resultados e singularidades de cada estudante, seu Plano de Atendimento
Educacional Especializado e seu desenvolvimento nas atividades remotas”.
17 de agosto de 2021 às 09:00
17 de agosto de 2021 às 08:30
FOTO: MD DURAN/UNSPLASH
Os candidatos interessados em fazer parte do Programa
Universidade para Todos (Prouni) e que não foram selecionados nas duas chamadas
do segundo semestre deste ano podem manifestar interesse de entrar na lista de
espera. O prazo abre nesta terça-feira (17) e se encerra na quarta (18).
Para isso, é preciso acessar a página do Prouni (http://siteprouni.mec.gov.br/) para declarar o interesse. Os resultados saem na sexta (20).
O Prouni oferece bolsas de estudo parciais (que cobrem 50%
da mensalidade) e integrais (100%) para cursos de graduação e de formação
continuada em universidades particulares.
Embora o sistema permita que os candidatos escolham até duas
opções de instituição, local de oferta, curso, turno, tipo de bolsa e
modalidade de concorrência, a lista de espera não tem essa opção. Ela será
única para cada curso e turno de cada local de oferta.
Quem pode concorrer?
Para disputar uma das bolsas de estudo, o candidato será
avaliado conforme a nota no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e a análise
da renda familiar.
É necessário se encaixar em uma das seguintes categorias:
ter cursado o ensino médio completo na rede
pública;
ter sido bolsista integral em escolas
particulares durante todo o ensino médio;
ter alguma deficiência;
ser professor da rede pública de ensino, na
educação básica.
Com exceção dos docentes, os demais candidatos não podem ter
diploma do ensino superior.
Há também critérios de renda: São duas modalidades:
bolsa integral: renda familiar mensal per capita
de até 1,5 salário mínimo;
bolsa parcial (50% da mensalidade): renda
familiar mensal per capita de 1,5 a 3 salários mínimos.
Datas do Prouni do 2º semestre de 2021
Prazo para participar da lista de espera: 17 a
18 de agosto
Divulgação da lista de espera: 20 de agosto
Comprovação de informações da lista de espera:
23 a 27 de agosto
9 de agosto de 2021 às 08:45
8 de agosto de 2021 às 13:04
FOTO: ILUSTRAÇÃO
Mais de dez instituições de educação superior anunciaram
neste mês de julho que tiveram seus pedidos de criação de cursos de Direito na
modalidade a distância aprovados pelo Ministério da Educação, por meio do
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep),
responsável por analisar os projetos.
Desde 2009, diversas instituições buscavam o credenciamento
junto ao MEC de cursos de Direito feitos de forma 100% virtual. Os pedidos
ficaram parados durante anos, mas de acordo com o Sindicato das Mantenedoras do
Ensino Superior (Semesp), cerca de 90% das instituições com pedidos de
autorização relataram movimentações recentes em seus processos.
Um dos motivos relatados para o rápido andamento e as
autorizações recebidas pelas instituições foi o fato de que, a partir de abril
de 2021, em decorrência da pandemia de Covid-19, o Inep começou a fazer as
visitas de forma virtual. Os avaliadores fazem entrevistas online e verificam
as instalações das faculdades por meio de câmeras, o que dispensa viagens.
Foi nesse contexto que instituições particulares anunciaram
que receberam avaliações positivas do MEC, alcançado uma etapa mais adiantada
do processo de credenciamento, algo inédito para o curso de Direito.
A liberação para que as instituições abram processo seletivo
e façam matrícula de estudantes ainda depende de autorização final do MEC, com
publicação no Diário Oficial da União.
A questão gera muitas dúvidas e questionamentos sobre o
futuro do ensino jurídico no país, pois a demanda pelo ensino a distância
cresceu muito nos últimos anos, especialmente durante a pandemia. Segundo o
Mapa do Ensino Superior no Brasil do Semesp, a rede privada registrou um
aumento de 9,8% nas matrículas em cursos EaD durante o primeiro semestre de
2021.
Para o diretor da Faculdade de Direito da USP, Floriano de
Azevedo Marques, a implantação de cursos de Direito na modalidade a distância é
“altamente temerária”. Diz acreditar que a medida é um desserviço
tanto para o ensino jurídico quanto para o direito do consumidor.
O diretor ressaltou
que a experiência do ensino na forma remota, ocasionada pela pandemia,
demonstrou quanto é difícil a promoção de um bom curso de direito em ambiente
virtual. A universidade fez o possível para continuar com as mesmas atividades,
mas, de toda forma, o ensino a distância trouxe perdas relevante ao processo de
aprendizagem. “Tornar perene o ensino remoto pode eternizar a precariedade
do ensino jurídico”, pontuou.
Segundo Floriano, a aula presencial é insubstituível, tanto
pela interação do professor com o aluno, quanto pela interação entre os alunos,
pois o Direito é uma ciência social e não deve se transformar em “!pílulas
de conhecimento”.
“Há uma série de atividades interativas que demandam a
participação do aluno, e algumas abordagens de ensino que são incompatíveis com
o ensino remoto. O curso de direito virtual não vai formar um jurista.”
Além disso, na opinião do professor, recrutar consumidores
para cursos 100% online vende a falsa ilusão de que essas pessoas terão uma
experiência adequada, mas acaba sendo vendida uma ilusão.
José Rogério Cruz e Tucci, sócio do escritório Tucci
Advogados Associados e professore de Direito da USP, não concorda com esse
modelo de curso para ensino do Direito. Na sua opinião, como o MEC já
considerou que diversos cursos de pós-graduação não tinham qualidade suficiente
na forma virtual, disse acreditar que a graduação também não atinge os padrões
de qualidade necessários para uma boa formação.
Engels Rêgo, diretor da Unyleya, uma das instituições
aprovadas pelo MEC, ressaltou que o curso 100% digital possibilita o acesso de
pessoas que têm dificuldade de frequentar um determinado local físico ou que
necessitem de total flexibilidade de tempo e ritmo.
“O advento da pandemia da Covid-19 fez com que os
cursos passassem a ser oferecidos de maneira remota, mas isso é diferente de
conceber um programa realmente a distância, com toda a metodologia e tecnologia
que a modalidade requer. Com a autorização do MEC, o mercado poderá ter um
curso efetivamente digital, concebido para os dias atuais e formando
profissionais para o presente e o futuro da prática do Direito”, afirmou.
Em publicação no site da Uninter, a coordenadora e
organizadora da grade curricular do curso de Direito EaD, Tiemi Saito, afirmou
que a proposta não é apenas transportar a matriz curricular do Direito
presencial e projetar as aulas expositivas de forma gravada.
Segundo ela, foi preciso estruturar um novo curso de
Direito, o que comprova que é possível otimizar a aprendizagem das ciências
jurídicas pelo ensino a distância e utilizando-se de ferramentas tecnológicas
não como meros aparatos, mas como ferramentas efetivas no processo de ensino e
aprendizagem.
Tiemi ressaltou que o ensino a distância torna possível o
sonho de diversos brasileiros que, por razões circunstanciais, culturais e
econômicas, não conseguiam antes se formar em Direito. “É democratizar o
acesso à justiça e o acesso ao ensino jurídico de qualidade.”
A opinião da OAB
Quando surgiram os primeiros pedidos de credenciamento de
cursos de Direito EaD, a Ordem dos Advogados do Brasil fez pressão política
contra os andamentos desses processos.
Com a retomada de alguns processos de autorização, no final
de 2019, a Ordem entrou com um pedido liminar na 7ª Vara Federal do Distrito
Federal requerendo o reconhecimento da inviabilidade da oferta de cursos de
Direito a distância.
Foram apresentados dois argumentos principais: inexistência
de regulamentação específica que autorize a oferta de cursos de Direito a
distância e a incompatibilidade entre as diretrizes curriculares da graduação
jurídica, que tem a prática como eixo nuclear.
A OAB também sustentou que o Brasil não comporta mais cursos
na área de Direito e que as novas vagas não atendem aos padrões de qualidade.
Atualmente, já há mais de 1,8 mil cursos de Direito, com
cerca de 350 mil vagas anuais. O Brasil está entre os países com mais advogados
no mundo: são 1,2 milhão de profissionais do ramo, ou seja, um advogado a cada
174 habitantes. Já o “estoque de bacharéis” em Direito, aqueles que
se formaram, mas não passaram no exame da Ordem, é de 2,5 milhões, que é um
indicativo da baixa qualidade de alguns cursos, segundo a entidade.
A Ordem acabou derrotada sob o argumento de que a
fiscalização dos cursos não cabe às entidades representativas de classe, mas ao
MEC.
Em 2020, a OAB ainda ajuizou uma arguição de descumprimento de preceito fundamental no Supremo Tribunal Federal, com objetivo de suspender a autorização de novos cursos e a expansão de vagas, tanto no ensino presencial quanto no EaD. O pedido foi negado pelo ministro Ricardo Lewandowski.
7 de agosto de 2021 às 13:00
7 de agosto de 2021 às 10:16
FOTO: DIVULGAÇÃO
Alunos da rede pública estadual do Rio Grande do Norte terão
a oportunidade de participar do Prêmio Carcará e do Festival Potiguar
Audiovisual. Os interessados devem formar grupos de três alunos e produzir com
o celular um vídeo com duração de três minutos, com a temática “Meu olhar,
meu lugar”.
O edital do prêmio pode ser acessado no site www.premiocarcaradeaudiovisual.com.br. As inscrições podem ser feitas até 4 de setembro e são gratuitas.
O aluno precisa estar devidamente matriculado em uma escola
pública estadual e ter entre 12 e 18 anos. A equipe deve contar com pelo menos
um integrante do sexo feminino ou um negro, indígena, cigano ou pessoa com
deficiência.
“A ideia principal do projeto é criar um trabalho em
rede, envolvendo alunos e professores, dentro do universo escolar. Através do
audiovisual, eles lançarão o olhar sobre a sua realidade, exercendo o seu
protagonismo e registrando histórias, personagens e a cultura local”,
disse Raimundo Melo, idealizador do projeto.
Os vídeos produzidos pelas equipes de alunos serão
analisados por uma comissão avaliadora. Os 20 melhores trabalhos serão
selecionados pelo prêmio, receberão certificado de participação, camiseta do
projeto e uma capacitação na área do audiovisual.
Os três vídeos mais bem avaliados receberão uma premiação em
dinheiro no valor de R$ 3 mil para cada equipe de alunos. “Se os três
vídeos premiados contarem com a contribuição de um professor orientador da
escola que os alunos estão matriculados, o professor também ganha um prêmio no
valor de R$ 1 mil”, esclarece Talita Barbosa, da Ong Cecop, uma das
instituições realizadoras do Prêmio.
Todos os 20 vídeos produzidos pelos alunos integrarão o Festival
Potiguar Audiovisual, previsto para acontecer no mês de setembro.
As 20 equipes selecionadas também vão produzir uma série de quatro documentários sobre o patrimônio imaterial do Rio Grande do Norte, com foco na literatura de cordel, escultura e danças populares.
5 de agosto de 2021 às 14:30
5 de agosto de 2021 às 13:45
FOTO: ADROVANDO CLARO/SME
A Prefeitura de Natal publicou na edição nº
4681 do Diário Oficial do Município (DOM) desta quinta-feira (05), a convocação
de 81 docentes aprovados no Processo Seletivo Simplificado para Contratação
Temporária de Educador Infantil e Professor, referente aos editais: nº 02/2019
e 01/2020 – COMPEC/SME/PMN.
Foram convocados do edital nº 02/2019, 03 professores de Ciências, sendo um com deficiência, e 01 professor de História. Já referente ao edital nº 01/2020 foram selecionados 59 educadores infantis e 07 professores de Matemática, 06 professores de Língua Portuguesa, 03 de Geografia e 02 de Inglês. A lista completa está disponível no www.natal.rn.gov.br/dom/.
Orientações para Convocação
O candidato convocado deverá assinar o
contrato no prazo máximo de 30 (trinta) dias consecutivos, contados a partir da
publicação das Portarias nº 101/2021 e nº 102/2021, de 28 de julho de 2021,
consoante orientações constantes do Anexo I. Devido à pandemia do novo
Coronavírus (Covid-19), foi publicada, no Diário Oficial do Município de
25/03/2020, a Portaria nº 643/2020-GS/SEMAD, de 24/03/2020, a qual prorroga a
apresentação de exames médicos.
O candidato deverá preencher a Declaração
de Saúde, conforme modelo constante da mencionada Portaria, e encaminhá-la à
Comissão Permanente de Perícia Médica, Segurança e Higiene do Trabalho –
CPMSHT/PMN, por meio do e-mail [email protected], juntamente com RG e CPF.
Ademais, deverá encaminhar ao Departamento de Recursos Humanos – DRH da Secretaria Municipal de Educação, por meio do e-mail: [email protected], os documentos a seguir relacionados: 01 foto 3X4; RG; CPF; Certidão de nascimento ou casamento; Título de eleitor com comprovante(s) de votação da última eleição; Certidão de quitação do serviço militar (para o sexo masculino); Certidão Criminal Negativa emitida pela Justiça Eleitoral; Certidão Criminal Negativa emitida pela Justiça Federal; Certidão Criminal Negativa emitida pela Justiça Estadual; Comprovante de residência; Carteira de Trabalho – folha da foto, dados pessoais e contratos assinados; PIS ou PASEP; Diploma de graduação em Pedagogia, podendo ser substituído por: Certificado, Certidão ou Declaração com o Histórico; Cartão ou contrato de abertura de conta do Banco do Brasil (caso não tenha, solicitar encaminhamento por meio do e-mail: [email protected] e Avaliação médica emitida pela CPMSHT/PMN (recebida por e-mail).
4 de agosto de 2021 às 14:30
4 de agosto de 2021 às 14:23
FOTO: CARLOS DHANIEL
As aulas presenciais do ensino fundamental 1 (1º ao 5º ano)
na rede municipal de Natal são retomadas de forma gradual nesta quarta-feira
(4). Durante a primeira semana, apenas 50% dos estudantes, cerca de 14 mil,
voltam às 33 escolas.
A volta acontece de forma gradual depois de mais de 16 meses
de suspensão das atividades presenciais.
Na Escola Municipal Laércio Fernandes, no bairro Nossa
Senhora da Apresentação, dos 752 alunos, 250 retornam às aulas neste primeiro
momento.
“O sentimento, primeiro, é de alívio por estar
retornando, por conseguir estar de volta. Depois, vem o sentimento de gratidão
por a gente ter conseguido passar por esse momento tão difícil e estarmos
conseguindo retornar”, conta a professora Aparecida Campos.
A educadora reforça que os cuidados são essenciais neste
momento. “Os cuidados são essenciais pra gente continuar. A gente percebe
que até as crianças estão tendo esse cuidado, estão levando em consideração
todas as orientações, porque todos queríamos votar”, diz.
“Eu acredito que os pais estão muito ansiosos para ter
esse retorno. Alguns estão apreensivos ainda, mas a maioria querendo voltar a
ter a necessidade de estar na escola”, relata a professora.
Seguindo o calendário da Secretaria Municipal de Educação, a
volta presencial do ensino fundamental 2 (6º ao 9º ano) está prevista para 25
de agosto.
Ensino infantil
A rede municipal de Natal retomou as aulas presenciais no
ensino infantil no dia 14 de julho. O nível de ensino também está tendo
revezamento de alunos: em uma semana, um grupo específico vai para as aulas
presenciais e, na semana seguinte, a educação é remota, com outro grupo
marcando presença na sala de aula.
As crianças receberam kits com produtos de higiene e
prevenção, como máscaras e garrafas para evitar tomar água direto do bebedouro,
além de novos fardamentos. Os protocolos de distanciamento também estão entre
as obrigações.
Rede estadual
As escolas da rede pública estadual do Rio Grande do Norte
retomaram as aulas presenciais dos alunos do 1º ao 5º ano do ensino fundamental
e da 3ª série do ensino médio no dia 26 de julho.
Esse retorno teve apenas um terço dos alunos nas aulas
presenciais como medida de prevenção à Covid. A previsão é que o 6º e 7º ano
voltem às aulas presenciais no dia 9 de agosto e o 8º e 9º ano no dia 23 de
agosto.
A volta é híbrida e facultativa na rede estadual. Assim, os
pais que preferirem que seus filhos não frequentem às escolas neste momento por
receio de contaminação, terão o desejo respeitado e poderão seguir com o ensino
remoto. O estado informou que mais de 550 escolas estão estruturadas com os
protocolos de segurança contra Covid.
As escolas particulares de Natal estão autorizadas desde setembro de 2020 a funcionar com aulas presenciais em todos os níveis, desde que cumpram os protocolos necessários de segurança contra Covid e apresentem um selo de biossegurança. As aulas chegaram a ser suspensas novamente em fevereiro deste ano por conta da piora nos índices da pandemia no estado, mas já estão autorizadas.
4 de agosto de 2021 às 07:15
3 de agosto de 2021 às 17:45
FOTO: DIVULGAÇÃO
Os alunos do Curso Técnico em Informática integrado ao
Ensino Médio da Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ – UFRN), Miller Matheus Lima
Anacleto Rocha (3° ano) e Jonata de
Andrade dos Santos (2° ano), foram medalhistas de Prata e Ouro,
respectivamente, na 24ª Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA). Além da
medalha de Ouro na Olimpíada, Jonata ainda conquistou a medalha de Bronze na
15ª Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG).
Os resultados foram divulgados na última sexta-feira (31). A
avaliação teórica que classificou os participantes da Olimpíada contava com
assuntos variados relacionados à Física Clássica, Astronomia e Programas
Espaciais, a fim de obter os melhores resultados possíveis dos participantes. A
avaliação da MOBFOG foi a criação de um foguete. O idealizado por Jonata foi
virtual, a partir de um programa autorizado na competição.
Neste ano de 2021, a Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ – UFRN)
teve a participação de 12 dos seus estudantes e contou com o apoio dos
professores Anderson Viana e Leonardo Teixeira, que auxiliaram os alunos durante
a competição. O professor Anderson Viana acredita que atividades como a OBA e a
MOBFOG permitem o descobrimento de novos talentos e estimulam a participação de
mais alunos, e espera ver o número de participantes aumentar nas próximas
edições. “Por mais que neste ano um grupo mais restrito de alunos tenha
participado, acredito que nas futuras edições e nas outras competições possamos
ter mais competidores para obtermos resultados cada vez melhores”, comenta.
Apesar de ter participado da OBA no seu ensino fundamental, Miller afirma que a tensão por participar da competição é inevitável. Por outro lado, o jovem destaca que a chance de participar da equipe brasileira é uma motivação e reforçou seus estudos para lutar pela vaga. “A seletiva é um nível a mais, então, eu estou pegando um pouco pesado na preparação. Mas com certeza o prêmio de participar da equipe na internacional motiva.”, revela.
Compartilhando um pouco de sua trajetória, Jonata relembra
seus primeiros passos nos estudos da astronomia e suas expectativas na
participação da Olimpíada. “Antes mesmo de imaginar que faria a OBA, eu já
adorava a observação e identificação de estrelas e planetas. Eu tinha
conhecimento em leis da física básica, que a astronomia e astronáutica
precisam, mas ao decorrer do tempo aprendi muito mais”, conta. “No começo, me
senti obrigado a ganhar uma medalha, eu pretendia fazer meu melhor, mas o meu
melhor de antes, não é o de agora, para isso eu estudei”, completa.
Os alunos medalhistas ainda participarão, no mês de setembro, da seletiva nacional que definirá a equipe brasileira, que representará o Brasil nas competições internacionais previstas para o próximo ano. Para isso, os estudantes continuarão se preparando ao lado dos professores para obter os melhores resultados possíveis, com reais chances de chegarem às competições internacionais representando o Brasil.
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