O sargento da Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMRJ) Maurício Júnior, o Mauricinho, até tentou esconder sua relação com os acusados de executar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, só que uma captura de tela (print) de uma conversa comprometedora por WhatsApp acabou revelando que ele vazou informações da investigação para os suspeitos. Entre eles, o ex-PM Ronnie Lessa, acusado de ser o autor dos disparos.
O apartamento de Mauricinho no condomínio Viva Vier, no Recreio dos Bandeirantes, foi alvo de um mandado de busca e apreensão na última segunda-feira (24/7), em uma operação do caso Marielle.
No mesmo dia, a Polícia Federal (PF) prendeu o ex-bombeiro Maxwell Corrêa, suspeito de envolvimento no assassinato da vereadora. Outros seis mandados de busca foram cumpridos na ocasião.
Segundo a PF, Mauricinho é suspeito de vazar detalhes da investigação para os executores do crime.
A polícia não descarta que o sargento da ativa tenha mais informações sobre os assassinatos e os vazamentos de outras operações.
Metrópoles