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Caso José Carlos: três pessoas são ouvidas pela DHPP e a casa de uma delas é periciada

FOTO: DIVULGAÇÃO

Dois homens e um adolescente foram ouvidos por policiais civis da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) nas investigações do caso que envolve o desaparecimento do menino José Carlos de 8 anos, desde o dia 21 de outubro, na Redinha e da localização do corpo de uma criança, na mesma região, na última quinta-feira (12).

Nenhum deles tem proximidade com os familiares de José Carlos. Os homens criam gado e vendem leite na região e o adolescente mora em uma Granja próximo ao local onde o corpo foi encontrado em uma cova rasa com os pés amarrados com um fio.

Com autorização da mãe e de uma tia, o adolescente conversou com a reportagem da TV Tropical. Ele explicou que conhecia José Carlos de vista, mas nega que tenha qualquer envolvimento com a morte da criança que teve o corpo encontrado.

Em seu relato, o menor explicou que os policiais perguntaram se ele conhecia e conversava com José Carlos, ele disse que sim, mas afirmou nunca ter tocado na criança e diz ser inocente, assim como todos da casa. Conta também da sua passagem pelo Conselho Tutelar por realizar furtos de moradores da região, delito que afirma não cometer mais.

Na residência do adolescente, os policiais estiveram por mais de cinco horas periciando o local, levaram também um pedaço de fio para comparar com o o que foi encontrado no corpo.

 José Carlos desapareceu no dia 21 de outubro, quando saiu de sua casa, por volta das 9h da manhã, para levar um lanche a seu irmão, que trabalhava limpando vidros no cruzamento entre as avenidas João Medeiros Filhos e Moema Tinôco. Desde então, a  criança não foi mais vista. A família registrou boletim de ocorrência no dia 22 de outubro.

Por se encontrar em um estágio alto de decomposição, não foi possível a realização do reconhecimento do corpo pelos familiares, sendo necessário um exame de DNA que deverá revelar se o corpo encontrado nesta quinta-feira (12) é ou não da criança José Carlos que continua desaparecida.

O delegado Cláudio Henrique Freitas, do Núcleo de Investigação sobre Pessoas Desaparecidas (NIPD), em coletiva concedida à imprensa no mesmo dia em que o corpo foi encontrado, disse que nenhuma linha de investigação está descartada e pediu que a população deixe a polícia trabalhar e que tenha paciência. O pedido refere-se as tentativas de agressão e ameaças que os familiares têm sofrido de populares. O delegado afirmou ainda que é cedo para apontar suspeitos. Na ocasião mais de 10 pessoas já haviam sido ouvidas.

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