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Caso Andréia: Motorista de app diz que não foi feito de refém e que suspeito se matou logo após polícia cercar carro

FOTO: REPRODUÇÃO

O motorista de aplicativo que transportava Émerson Carlos Pereira, ex-policial penal que se matou durante um cerco policial em um posto de combustíveis na Grande Natal, disse que não chegou a ser feito de refém durante a ação, que ocorreu na tarde da última sexta-feira (1º).

Em entrevista à TV Ponta Negra, o motorista Walter Carvalho contou que Émerson atirou contra a própria cabeça logo após o carro ser cercado pela polícia. Inicialmente, a informação dos investigadores era de que Émerson havia atirado contra o próprio motorista.

O ex-policial era o principal suspeito de ter matado dois dias antes a ex-companheira Andréia Teixeira e o atual namorado dela, Lenivaldo César de Castro.

Em nota, a Polícia Civil, por meio da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), diz que realizava uma operação para tentar prender o suspeito nesta sexta-feira (1º). “Após localizar o suspeito, no bairro de Emaús, a Polícia Civil realizou um cerco e, durante a abordagem policial, Émerson Carlos tirou a própria vida com um disparo de arma de fogo”, afirmou a polícia, em nota.

Como tudo aconteceu, segundo o motorista:

  • A viagem de aplicativo começou no bairro das Rocas, na Zona Leste de Natal. Émerson chamou o carro para uma viagem com direção a uma parada de ônibus localizada na BR-101, na altura do Parque Industrial, em Parnamirim. O local, que fica em frente ao antigo Posto Dudu, é uma tradicional parada para embarque em ônibus para o interior do Estado;
  • O motorista de aplicativo diz que era uma viagem corriqueira e que não conhecia Émerson Pereira anteriormente;
  • Durante o percurso, o motorista informou que teria de parar para abastecer o carro em um posto de combustíveis na Avenida Prudente de Morais, mas Émerson pediu para que ele abastecesse em um posto de Emaús;
  • O motorista acatou o pedido e deixou para abastecer no posto localizado ao lado do SuperFácil Atacado, em Emaús. Ao parar para abastecer, a polícia já fez o cerco ao veículo e ordenou que os ocupantes descessem;
  • Assim que a polícia fez a abordagem, Émerson sacou a arma e atirou contra a própria cabeça. O motorista, então, desceu do veículo e gritou para os policiais que era motorista de aplicativo;
  • A polícia continuou ordenando que Émerson descesse do veículo, mas ele já estava morto. Os policiais continuaram atirando porque imaginavam que o suspeito havia atirado contra os policiais, e não contra si próprio;
  • Com o relato do motorista, os policiais abriram o carro e viram que Émerson estava morto.

Portal 98 FM

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