A Casa Branca divulgou nesse sábado imagens do encontro ocorrido na véspera entre o presidente Donald Trump e uma comitiva do governo brasileiro, incluindo o chanceler Ernesto Araújo, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o assessor internacional do Planalto, Filipe Martins. Do encontro participou também o secretário de Estado americano, Mike Pompeo.
Segundo Araújo, o encontro no Salão Oval, durou cerca de meia hora. Ele não foi registrado na agenda oficial de Trump, que não abriu a reunião para a imprensa fazer imagens nem a mencionou em uma entrevista de 24 minutos que deu no fim da tarde de sexta-feira aos jornalistas que cobrem a Casa Branca.
Depois do encontro, Eduardo Bolsonaro e o chanceler Araújo não fizeram nenhum anúncio novo de ajuda ou parceria entre os dois países, na questão da Amazônia ou em outras, e afirmaram que a visita foi “simbólica”, para mostrar que os dois países “estão na mesma página”.
Apesar de mais cedo na sexta-feira o presidente Jair Bolsonaro ter dito que da visita poderia surgir uma “novidade” em relação à contenção dos incêndios na região amazônica, Araújo disse que não havia a expectativa de um acordo e que um dos objetivos do encontro, anunciado pelo governo brasileiro na quinta-feira, era mandar um sinal para a comunidade internacional e para “todo o Brasil, a classe política, o setor privado”.
Quando anunciou a viagem da comitiva, na quinta-feira, Eduardo Bolsonaro disse que objetivo era agradecer o apoio obtido de Trump na cúpula do G7, realizada no último fim de semana, na França. Na cúpula, o governo Bolsonaro ficou sob ataque do anfitrião, o presidente francês Emmanuel Macron , e de outros líderes por sua política ambiental, responsabilizada pelo aumento das queimadas na Amazônia.
O Globo