Carlos Bolsonaro, vereador pelo Republicanos do Rio de Janeiro, perdeu direito ao foro especial. De agora em diante, os dois inquéritos que investigam se ele empregou funcionários fantasmas em seu gabinete serão julgadas em primeira instância.
Por meio de nota, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) afirmou que “o posicionamento institucional reflete a nova interpretação, agora determinada pelo STF, e representa alento para desafogar os tribunais, trazendo a perspectiva de uma melhora no Sistema Judiciário em geral, e na persecução penal, em particular”.
Além da investigação de Carlos, outras 160 ações penais e procedimentos investigatórios também serão objeto de declínio para o primeiro grau.
Funcionários fantasmas
Carlos Bolsonaro empregou a ex-esposa de seu pai, o presidente Jair Bolsonaro, Ana Cristina Valle, e outros sete parentes dela, em diferentes momentos de seu mandato. Os promotores investigam ainda se houve prática de rachadinha. Dois parentes de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro preso há duas semanas, também trabalharam para Carlos na Câmara de Vereadores. O processos correm em segredo de justiça.
Por meio de suas redes sociais, Carlos disse não saber que vereador tem foro especial.
Congresso em Foco