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Candidato a prefeito é acusado de mandar matar o pai, e aguarda julgamento em liberdade

FOTO: DIVULGAÇÃO

O Candidato pelo PSC à Prefeitura de Barra do Corda (MA), o empresário Manoel Mariano de Sousa Filho, conhecido como Júnior do Nenzim, é acusado de matar o pai, que já exerceu o cargo de prefeito por três vezes.

Segundo o UOL, o crime teria acontecido em 2017. Júnior do Nenzim foi denunciado pelo homicídio e aguarda em liberdade o julgamento pelo tribunal do júri.

Nas eleições deste ano, ele disputa a prefeitura da cidade com o irmão, o deputado estadual Rigo Teles (PV), que tem a campanha apoiada por um terceiro irmão, Pedro, acusado de assassinar um líder do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra em 1998.

O apelido usado por Júnior nas urnas é uma referência ao próprio pai, Manoel Mariano de Sousa, que era conhecido como “Nenzim”. O ex-prefeito Manoel, foi assassinado aos 78 anos, em 6 de dezembro de 2017, com um tiro na lateral direita do pescoço. A polícia concluiu que o disparo foi dado à queima-roupa, de uma distância estimada entre 5 cm e 30 cm.

Na sua versão dos fatos, o atual candidato alegou que ele levava o pai em sua caminhonete para uma conversa com um advogado da família. Em determinado momento, o pai pediu que parasse o carro para que ele pudesse urinar. Ao abrir a porta e se deslocar para sair do carro, o ex-prefeito teria sido acertado por um tiro. Júnior do Nenzim diz que não percebeu que o pai tinha sido acertado por um tiro.

“Quando ele se posicionou o quadril dele, […] para virar a cintura dele [e sair do carro], ficou conversando comigo, uns três a quatro minutos, eu escutei, fez, deu uma pancada forte no carro, que seja um pedaço de pau batendo na lataria do carro, ele fez [se mexeu para a frente], ‘Ô, Mariano’…”, disse o candidato em depoimento ao juiz de Barra do Corda no ano passado. Júnior argumentou que não percebeu que seu pai recebera um tiro.

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