(Da redação do BLOG DO FM) – A atual campanha eleitoral marcha a passos céleres para se tornar a campanha das “Fakes News”. A vítima do dia é o ex-ministro Rogério Marinho, candidato ao senado pelo PL, acusado através de um texto cheio de ilações, de autoria do jornalista Igor Gadelha (Portal Metrópolis) de ter aumentado o seu patrimônio em R$ 1 milhão, em quatro anos. Quem conhece Rogério Marinho sabe que, apesar de ter dezenas de anos na atividade pública, o seu padrão de vida não ostenta riqueza ou poder econômico. A sua residência, por exemplo, é um apartamento financiado em 30 anos na Caixa Econômica Federal, um imóvel que falta 18 anos para ser quitado.
No caso da Fake News sobre o “patrimônio” de Rogério Marinho, a mentira tem um “jeitão” do DNA do PT nacional, para desqualificar o presidente Bolsonaro, atingindo os seus ministros e ex-ministros.
“Em 2018 eu tinha duas casas que não possuo mais, restam um terreno transformado em cotas e um apartamento financiado em 30 anos na Caixa Econômica Federal, faltando 18 anos para quitá-lo. Além da dívida deste financiamento, possuo ainda algumas aplicações compatíveis com a minha renda. A diferença entre valores declarados em 2018 e agora se dá unicamente pela evolução no pagamento do financiamento e pela atualização dos valores dos bens que eu já possuía”, esclareceu o ex-ministro em seu Twitter.
A campanha para o senado de Rogério Marinho está em ascensão, da mesma forma que, mesmo correndo em faixa própria, o deputado federal Rafel Motta (PSB) vê a sua candidatura ao senado caminhando para desbancar o seu principal concorrente, o ex-prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT), que pode terminar o pleito de 2022 como o lanterninha da corrida para o Senado da República.
Hoje, a vítima da Fake News foi Rogério Marinho.
Amanhã pode ser Rafael Motta, que tem uma vida pública reta, embora esse fato não seja o bastante para frear operadores que fazem da produção de mentiras uma arma de campanha.
Estamos vivendo uma campanha na qual crescer eleitoralmente é motivo de castigo e de ataques protagonizados por setores da política que adotam a tese de Maquiavel de que “os fins justificam os meios”.
Ou seja: para se alcançar determinado objetivo, seria aceitável tomar qualquer atitude, inclusive produzir mentiras contra a dignidade alheia ou ainda fazer acordos e alianças questionáveis.
Marinho, em seu esclarecimento, foi cirúrgico a opinar sobre os supostos interesses ocultos da notícia plantada: “Às vésperas de uma eleição, só consigo acreditar em motivações mesquinhas, em tentativas de desequilíbrio no pleito que se aproxima”, enfatizou.