O brasileiro João Pedro Feitosa, que foi voluntário da pesquisa da vacina desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca e pela Universidade de Oxford e morreu por complicações da doença, recebeu o placebo. O médico teve morte confirmada no último dia 15. A informação foi dada pela agência Bloomberg e foi repassada por um parente da vítima.
Segundo a agência, ele não recebeu doses reais da vacina e pertencia ao grupo de controle, ao qual um placebo foi administrado para a realização dos testes. Feitosa era um dos quase 10 mil voluntários que participam dos testes clínicos no Brasil. Metade desse grupo tomará duas doses da vacina e o restante receberá placebo.
A vacina da AstraZeneca e de Oxford está sendo testada no Brasil desde junho. Em nota, a empresa disse que não pode comentar casos individuais nos testes. “Obedecemos estritamente à confidencialidade médica e às regulamentações relativas a estudo clínicos e, em linha com esses princípios, podemos confirmar que todos os processos de revisão exigidos foram seguidos”, diz a farmacêutica.
O Dia