A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (12/9), a Operação Perfídia contra militares suspeitos de fraudar a verba do Gabinete de Intervenção Federal (GIF) no Rio de Janeiro chefiado pelo general Walter Souza Braga Netto, que teve sigilo telefônico quebrado pela Justiça. A informação foi confirmada pelo Metrópoles.
Braga Netto não é alvo de mandado de busca e apreensão. No entanto, ele é investigado pela PF por ter ocupado o posto de interventor do GIFRJ durante as supostas fraudes. Ex-integrantes do gabinete de intervenção rechaçaram qualquer envolvimento do general e frisaram ter cancelado a licitação dos coletes em seu nascedouro por “irregularidades no processo”.
A verba usada na intervenção girou em torno de R$ 1,2 bilhão. “A situação foi solucionada pela Casa Civil do Governo Temer (CISET), a quem o GIF era subordinado à época. O relatório gerencial do TCU foi favorável às contas do GIF”, informou ex-integrante do GIF.
Na manhã desta terça, a Polícia Federal cumpre 16 mandados de busca e apreensão contra os militares do GIF no Rio emitidos no Rio de Janeiro, em Minas Gerais, em São Paulo e no Distrito Federal.
A operação investiga os crimes de patrocínio de contratação indevida, dispensa ilegal de licitação, corrupção ativa e passiva e organização criminosa supostamente praticados por servidores públicos federais na aquisição de 9.360 coletes balísticos em 2018. O equipamento teria um sobrepreço e envolve uma empresa norte-americana, além do GIFRJ.
Metrópoles
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E a onda de CAÇA AS BRUXAS continua célere, firme e altaneira. Enquanto isso, o ROMBO bilionário nas finanças públicas nesses primeiros meses de desgestão, fica entregue ao “deusdará”.