O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se antecipou às críticas que prevê receber após a divulgação do vídeo da reunião ministerial citada pelo ex-ministro Sergio Moro, na qual, segundo ele, Bolsonaro teria demonstrado intenção de interferir politicamente na Polícia Federal. O presidente admitiu que falou palavrão durante a reunião, mas nega ter dito o nome da corporação.
O chefe do Executivo antecipa que irão dizer sobre ele que, por falar palavrão, não estaria à altura do cargo. “Eu espero nos próximos dias, talvez horas, que tudo que eu falei na reunião de ministros, todo o vídeo seja exposto. Daí, vão me criticar que eu falei palavrão”, disse.
“Vão dizer que um presidente que fala palavrão não está à altura do cargo. Eu acho que não está à altura presidente que rouba. O que rouba e mete a mão, esse está à altura e fala bonito, fala manso, como o ex-presidente Boca Mole aí. Continua falando besteira por aí”, disparou, sem especificar qual ex-presidente citava.
Bolsonaro voltou a afirmar que não se referia à Polícia Federal na reunião ministerial do ponto de vista do trabalho de inteligência e diz que falou apenas sobre segurança pessoal, a cargo do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
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