O presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou nessa quinta-feira (30) governadores do Nordeste que questionaram no STF a lei que limitou a cobrança de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre combustíveis, energia, comunicações e transporte coletivo.
“Esses 9 governadores entraram na Justiça para não diminuir o preço dos combustíveis. Dos seguintes Estados: Pernambuco, Maranhão, Paraíba, Piauí, Bahia, Sergipe, Rio Grande do Norte, Alagoas e Ceará. Ou seja, os governadores do Nordeste estão unidos contra você, contra o contribuinte, contra o trabalhador”, disse em live nas redes sociais.
Além de Estados nordestinos, também assinaram a ação no Supremo os governadores do Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e do Distrito Federal. Segundo os chefes estaduais, o ICMS de combustíveis, petróleo, lubrificantes e energia responderam por quase 30% do valor arrecadado com o imposto.
A nova lei determina combustíveis, energia elétrica, comunicações e transportes coletivos como essenciais e indispensáveis. Nessa condição, os Estados não podem cobrar taxa superior à alíquota geral de ICMS, de cerca de 17%.
“Esse pessoal que disse que está ajudando o pobre, mentira. Quer mais que o pobre se exploda”, afirmou Bolsonaro. Ele também disse que os governadores nordestinos são de “partidos de esquerda” e fez críticas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por ser contra o teto do ICMS.
Na live desta quinta-feira, Bolsonaro também criticou senadores do PT que votaram contra a proposta de limitar o ICMS. O chefe do Executivo declarou que a medida reduziu em média em R$ 1,00 o preço da gasolina.
“Quando o projeto passou pelo Senado, todo senador do PT votou contra a redução do ICMS. E hoje estão vendo a gasolina cair em média 1 real no Brasil todo. O PT foi contra isso”, disse.
Com informações do Poder 360