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Bola de Neve: velório do Apóstolo Rina teve confusão pela liderança

FOTO: DIVULGAÇÃO

O que era para ser um momento de emoção e despedida do fundador e líder da Igreja Bola de Neve, Rinaldo Luiz de Seixas Pereira, conhecido como apóstolo Rina, acabou em babado, gritaria e confusão.

De acordo com a página Fuxico Gospel, no Instagram, a ex-esposa do religioso e vice-presidente da congregação até então, Denise Seixas, teria recebido, ainda durante o velório, um documento de renúncia ao cargo de presidente, que assumiria automaticamente com o falecimento dele.

Testemunhas contaram que o documento foi apresentado por uma pessoa ligada ao advogado da igreja e estaria camuflado em meio a outros papéis relacionados ao sepultamento do líder religioso.

Ao perceber a tentativa, Denise Seixas se recusou a assinar o papel, o que causou um verdadeiro alvoroço nos bastidores, com direito a bate-boca e troca de empurrões. O auê todo teria acontecido dentro de uma das salas da administração da Igreja Bola de Neve.

Após todo o mal-estar, a então vice-presidente se dirigiu ao salão principal e falou com os fiéis. No discurso, ela falou sobre momentos de dor e superação que enfrentou ao lado do apóstolo, descreveu as contribuições para o ministério e o impacto que causou na vida das pessoas. Além disso, ela afirmou que ele foi “o cara que eu mais amei na vida”.

Denunciado pela esposa meses antes de morrer

O fundador e líder da Igreja Bola de Neve, Rinaldo Luiz de Seixas Pereira, conhecido como apóstolo Rina, morreu, no último domingo (17/11), após sofrer um acidente de moto no interior de São Paulo.

A Bola de Neve tem 560 unidades em 34 países. O religioso, no entanto, estava afastado de suas funções na igreja desde junho, após denúncias de lesão corporal, violência psicológica, ameaça, injúria e difamação contra a esposa, a pastora e cantora gospel Denise Seixas.

Na época, a Polícia Civil instaurou um inquérito para investigar as acusações. A Justiça chegou a conceder uma medida protetiva para Denise, estipulando que Rina deveria manter ao menos 300 metros de distância dela, familiares e testemunhas, além da proibição de se comunicar com a mulher.

Junto à medida protetiva, o Tribunal de Justiça de São Paulo também determinou que o apóstolo Rina entregasse sua arma voluntariamente. Na decisão, o desembargador Hugo Maranzano deu prazo de 48 horas para a apreensão.

Metrópoles

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