Bob Dylan revelou estar pessimista em relação ao futuro. O ícone da música folk interrompeu o longo hiato de entrevistas, o qual mantinha desde 2016 – com exceção da vez em que concedeu um depoimento para o próprio site -, e conversou o The New York Times.
Um dia após a morte de George Floyd em Minnesota, o mesmo estado em que Dylan nasceu, o cantor lamentou a morte do novo mártir da luta contra o racismo e a luta policial da mesma forma que achou “horrorosa” a perda de Little Richard, segundo informações do Estado de S.Paulo, que traduziu o texto original.
Ao falar sobre a pandemia de coronavírus, Dylan afirmou que a doença talvez seja um indício de que “algo a mais” está por vir. O cantor também revelou acreditar que podemos estar “na beira da destruição”.
“É uma invasão, com certeza, e é generalizada, mas bíblica? Você quer dizer algum tipo de sinal de alerta para as pessoas se arrependerem de seus erros? Isso implicaria que o mundo está para receber algum tipo de punição divina”, disse o músico.
“A arrogância extrema pode ter penas desastrosas. Talvez estejamos na beira da destruição. Existem várias maneiras de pensar sobre esse vírus. Eu acho que temos que deixar ele seguir seu curso”.
Revista Rolling Stone