Um vídeo sobre a Black Friday viralizou nas redes sociais, em que mostra uma funcionária de loja colocando etiquetas amarelas por cima de outras etiquetas brancas que indicavam um valor igual para o produto. Internautas compartilharam também uma foto das etiquetas de uma peça de roupa que passou pelo mesmo procedimento. A empresa se defendeu nas redes sociais, dizendo que a cor diferente apenas identificava os produtos com desconto, e não o preço da promoção. No entanto, o Procon retirou as peças com este problema.
O caso em questão ocorreu em uma unidade da Renner em Santa Catarina e foi notificado pelo Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) de Criciúma na quarta-feira. As imagens, contudo, tomaram o Twitter na manhã desta sexta-feira, por meio da propagação da hashtag #BlackFraude, que está entre os assuntos mais comentados do microblog.
De acordo com o órgão, este foi o primeiro auto de infração para uma loja de roupas a ser emitido por suspeita de fraude na Black Friday em Santa Catarina.
Segundo Gustavo Colle, os produtos que estavam com etiquetas promocionais apresentavam o mesmo valor antes da promoção. Ele afirmou que entrou em contato com o autor do vídeo e acionou os fiscais para irem até o local do flagrante, onde encontraram a irregularidade da precificação.
Ainda de acordo com o Procon, a Renner terá dez dias para apresentar sua defesa, e depois multas poderão ser cobradas. Os produtos já foram retirados para troca das etiquetas.
De acordo com a empresa suspeita de fraude, “a etiqueta amarela sinaliza os produtos participantes da Black Friday, promoção que dá desconto de 20% nesses itens nas lojas físicas, no momento do pagamento”.
Informações: Extra