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Biden ataca o Kremlin e bane aviões russos dos céus dos EUA

FOTO: AFP

No seu primeiro discurso sobre o Estado da União, na noite dessa terça-feira (1º), o presidente dos EUA, Joe Biden, fez uma contundente defesa da união do Ocidente, em especial dos países da Otan, diante da invasão da Ucrânia pela Rússia, quase uma semana depois das tropas cruzarem as fronteiras e iniciarem uma campanha de bombardeios contra várias cidades. Na fala, ele anunciou que as aeronaves russas não poderão mais voar no espaço aéreo americano.

— A guerra de Putin foi premeditada e sem provocação. Ele rejeitou repetidos esforços pela diplomacia. Ele pensou que o Ocidente não responderia. E ele pensou que poderia nos dividir aqui em casa — disse Biden, se referindo em alguns momentos ao líder russo como “ditador”. — Putin estava errado. Nós estávamos prontos. Nós estamos unidos e nós permanecemos unidos.

Apesar de não ter um envolvimento direto militar na guerra da Ucrânia, o que poderia levar a um conflito aberto contra a Rússia, os países da Otan vêm oferecendo equipamentos militares defensivos e não letais para ajudar o governo local na resistência — no final de semana, a União Europeia anunciou que iria destinar 450 millhões de euros em armamentos para a Ucrânia, e defendeu que os países do bloco considerem enviar aeronaves para Kiev.

Biden também mencionou a série de pacotes de sanções aplicadas globalmente contra a Rússia, incluindo o corte de bancos do sistema de pagamentos internacionais Swift, o corte de relações com o BC russo e a inclusão de dezenas de políticos, empresários e jornalistas pró-Moscou em listas de congelamento de bens e bloqueio de viagens. Entre eles, o próprio Putin, o chanceler, Sergei Lavrov, e o secretário de Imprensa, Dmitry Peskov.

O Globo

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