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Bebês desenvolvem ‘síndrome do lobisomem’ após erro farmacêutico

EM 2012, O CASO DE UMA FAMÍLIA QUE DESENVOLVEU A “SÍNDROME DO LOBISOMEM” FICOU CONHECIDO NO MUNDO. FOTO: PRAKASH MATHEMA/AFP
 

Dezessete bebês desenvolveram uma condição conhecida como “síndrome do lobisomem”. O caso ocorreu na Espanha, após uma falha interna na empresa Farma Química Sur, que trocou medicamentos. A empresa vendeu Omeprazol, que na verdade era Mixodil, o que foi responsável pela crise.

Segundos especialistas, a “síndrome do lobisomem” é resultante de uma mutação genética e consiste no crescimento anormal de pelos escuros pelo corpo. Em alguns casos, pacientes nascem com a condição, que não tem cura, mas existem tratamentos para amenizar o problema.

Os pacientes que nascem com a síndrome podem optar também por depilação periódica das regiões afetadas. Em casos mais graves, existe surgimento de cabelos da face, além do resto do corpo.

Mas esse não é caso dos bebês espanhóis. Segundo as autoridades, a condição foi induzida pela ingestão de um remédio recomendado para pacientes com a Continua depois da publicidade

De acordo com o Ministério da Saúde da Espanha, o caso ocorreu após a Farma Química Sur trocar as etiquetas de duas drogas: uma recomendada para quem tem alopecia (calvície) e a outra que contém omeprazol, para tratar refluxo em bebês.

Ainda segundo o Ministério, a condição dos bebês deve ser revertida em algumas semanas e eles devem voltar a produzir pelos normalmente.

Depois da confusão, o centro de distribuição da empresa farmacêutica fechou e a investigação é conduzida pela Agência Espanhola de Medicamentos e Produtos Sanitários (Aemps) e o Ministério Público da Cantábria.

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