
Em uma franca crise de popularidade, o presidente Lula, ao lado do ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes , vão inaugurar a barragem de Oiticica, em Jucurutu, no Rio Grande do Norte, nesta quarta-feira, 19. A obra, no entanto, foi iniciada em 2013, durante o governo Dilma Rousseff
O projeto de construção da barragem acumula mais de 70 anos, desde quando o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) elaborou o projeto em 1952. Mas os trabalhos foram iniciados oficialmente em 26 de junho de 2013. Ao longo do tempo, o projeto passou por ajustes e paralisações. O governo Dilma executou 69% da obra. O restante foi encabeçado pelos governos subsequentes, inclusive Lula.
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A barragem, que faz parte do Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF), recebeu R$ 46 milhões do Governo Federal no ano passado para que o Governo do Rio Grande do Norte desse continuidade às obras. No total, o empreendimento recebeu R$ 161 milhões do Novo PAC.
A barragem contará com uma ampliação em sua capacidade de reservatório, que saltará de 75,56 milhões de metros cúbicos para 742 milhões. Essa expansão não apenas aumenta a segurança hídrica na região, como também beneficiará diretamente 43 municípios e cerca de 330 mil pessoas.
“O anúncio principal, em nome do presidente Lula, nesta parceria com o estado do Rio Grande do Norte e o povo potiguar, é a garantia de 100% de recursos orçamentares e financeiros para as principais obras de infraestrutura hídrica, garantindo, assim, água para o consumo humano e para a produção de alimentos de baixas emissões”, declarou por meio de sua assessoria o ministro Waldez Góes.
Segundo o governo federal, a construção do reservatório contempla o reassentamento da comunidade de Barra de Santana e Agrovilas, licenciamento ambiental, resgate arqueológico e ações de supressão vegetal, refletindo um comprometimento com a sustentabilidade e bem-estar das comunidades afetadas.
O Antagonista