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Avião da cocaína era comandado por piloto-ostentação e tem dono-laranja

APOENA ÍNDIO DO BRASIL, O PILOTO DO VOO DA COCAÍNA (DIVULGAÇÃO)

Apoena Índio do Brasil Siqueira Rocha, de 21 anos, era quem pilotava o bimotor Piper Aircraft 23 (matrícula PT-IIJ) interceptado pela Força Aérea Brasileira (FAB)com 653 quilos de cocaína em Goiás. Cuiabano, Apoena levava uma vida ostentação — especialmente nas redes sociais.À Polícia Federal, Apoena disse que receberia 90.000 reais pelo transporte da droga e que, diferentemente do plano de voo informado à FAB, teria decolado na Bolívia e não de uma fazenda pertencente ao grupo do ministro Blairo Maggi.

Segundo a Polícia Federal, a carga de cocaína é avaliada em 13 milhões de reais. Também estava a bordo Fabiano Júnior da Silva.

LARANJA

Já Jeison Moreira Souza, de 26 anos, que figura como proprietário da aeronave vive num bairro simples em Campo Grande (MS) com a mulher e informou à Justiça que trabalha como motorista. Conforme uma ação judicial recente, deve R$ 2.832,50 de aluguel. Como não compareceu às audiências de conciliação em maio, será despejado do imóvel.

Outro detalhe: antes de ser transferida para Jeison em 2014, a aeronave estava registrada em nome do paraguaio Antonio Marques Duartez, morto aos 24 anos num acidente aéreo em Pedro Juan Caballero, na fronteira com o Paraguai.

Na ocasião, também morreu a bordo o brasileiro Mário Ney Chaves Pires, um dos alvos da antiga CPI do Narcotráfico, investigado pela Polícia Federal por integrar uma rede que enviava cocaína colombiana para a Europa.

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