O governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) superestimou, em cerca de 6,5 milhões de pessoas, a previsão do número de beneficiários do auxílio emergencial 2021. Agora, as novas parcelas são destinadas a um público menor e em valor mais baixo, de no máximo R$ 375 mensais por família.
Em 18 de março deste ano, ao divulgar a assinatura de duas medidas provisórias sobre o pagamento do benefício, o Ministério da Cidadania informou que o novo auxílio emergencial “deverá atender 45,6 milhões de pessoas“.
Na noite da última quinta-feira (6/5), porém, ao finalizar o primeiro ciclo de créditos, a pasta informou ter depositado o auxílio emergencial para 39,1 milhões de famílias.
Trata-se de uma distorção de 16,6% entre o número divulgado inicialmente pelo governo federal e a realidade.
Na prática, isso significa que a tesoura usada pelo governo na lista de favorecidos foi mais afiada ainda. No ano passado, mais de 67,9 milhões de brasileiros chegaram a receber o benefício.
Metrópoles