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Atriz Susana Vieira volta à TV e revela: ‘não há cura para a leucemia que eu tenho’

SUSANA LEMBRA QUE, NO COMEÇO, QUANDO RECEBEU O DIAGNÓSTICO, TEVE UM GRANDE SUSTO. FOTO: INSTAGRAM

Quem está amando ver Susana Vieira brilhar na pele da sarcástica e cruel Branca Letícia de Barros Mota, na reprise de Por Amor (Globo), já pode ficar animado. Em breve, a atriz estará no ar com outra personagem ferina. Ela será a tia Emília da nova versão de Éramos Seis, que a Globo deve levar ao ar em setembro. A trama é o primeiro trabalho inédito da atriz depois de, no final do ano passado, ter revelado que está há anos em tratamento contra uma leucemia linfocítica crônica.

Em entrevista ao UOL, Susana comemora seu novo trabalho, fala sobre as reflexões que o ano passado lhe trouxe por conta da doença e se mostra pronta para continuar seguindo.

Susana lembra que, no começo, quando recebeu o diagnóstico, teve um grande susto, pois nunca cogitou a possibilidade de ficar doente. Ela, inclusive, orgulha-se de nunca ter deixado de trabalhar por conta de algum problema de saúde.

“Chegar aos 70 anos sem doença nenhuma era algo de que me orgulhava. Não posso falar que seja arrogância, porque se tratava de uma vitória, uma bênção de Deus e sinal de que eu fiz escolhas certas na vida. Acredito que o fato de eu ser alguém alto-astral o tempo todo tenha ajudado muito para isso. Tenho 50 anos de TV e nunca faltei porque estava doente. Devo ter ficado, é claro, mas nunca precisei faltar por isso”, lembra ela.

A atriz enfatiza que o trabalho, que já exerce há décadas, sempre foi sua principal preocupação após receber o diagnóstico, pois não queria parar de trabalhar por conta do câncer.

“Quando descobri que estava com leucemia, descobri também que não existe cura para o tipo de leucemia que eu tenho. Ela é crônica. Vou conviver com essa doença pelo resto da minha vida. Foi o que mais me assustou, porque eu me perguntei como trabalharia fraca daquela maneira. Além disso, naquele momento, descobri também uma anemia hemolítica autoimune e não podia fazer transfusão de sangue. Minha preocupação era o trabalho, pois é o que mais amo fazer.”

UOL

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