O ativista LGBTQIA+ Agripino Magalhães diz que entrará com um processo contra o cantor do grupo Molejo Anderson Leonardo. O motivo, de acordo com ele, é homofobia. Leonardo usou termos pejorativos durante uma live para se referir ao MC que o acusa de estupro.
Na live que começou a viralizar nas redes sociais, o cantor chama o MC de “veado” e diz que o jeito como ele se portava e se vestia teriam ajudado para que acontecesse o ato sexual. O cantor diz ter sido consensual.
O bate-papo aconteceu depois de o pagodeiro prestar depoimento, na tarde de sexta-feira (5), na 33ª DP (Realengo), zona oeste do Rio de Janeiro. Outras testemunhas também foram convocadas para prestar depoimento na delegacia, segundo assessoria de imprensa da Polícia Civil do Rio. Foram solicitadas imagens das câmeras do motel onde teria acontecido o fato, que serão analisadas pelos agentes.
“Meus advogados estão preparados para entrar com ação e proibir ele de citar o nome da população LGBTQIA+. Também queremos que o vídeo seja retirado do ar. Se ele percebeu que a vítima quer aparecer que ele prove isso na Justiça e não use termos pejorativos referindo-se à população que sofre todos os dias. Não tem o direito de generalizar a população por um erro dele”, diz Magalhães.
Na live, Anderson voltou a dizer que transou com o MC, mas que não o estuprou. A homofobia está enquadrada na lei 7.716/89, que abrange o crime de racismo social. A pena pode chegar a três anos.
“O processo, quando finalizado, vai ser encaminhado para o Ministério Público. Vamos enviar o processo para o Rio de Janeiro para que possa correr na cidade onde ele mora. Vamos formalizar através da Decradi (Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância)”, conclui o ativista.
IstoÉ
1 Comentário
Blogueiro, explica a ruma de letras aí em cima. Só sei até lgbt…