O assessor do presidente dos EUA, Donald Trump, Alex Bruesewitz, de 28 anos, condenou com veemência a operação da Polícia Federal contra Jair Bolsonaro, classificando a ação do STF e do ministro Alexandre de Moraes como “perverso e errado”. Bruesewitz, um dos estrategistas por trás das comunicações da campanha de Trump voltadas à geração Z, apontou que, ao perseguir Bolsonaro, o Judiciário brasileiro estaria reproduzindo o mesmo expediente político utilizado contra Trump nos EUA.
Em nota publicada nas redes sociais, ele destacou:
“Esse nível de instrumentalização do governo contra um oponente político é tão ruim quanto o que tentaram fazer com o presidente Trump!”.
Jason Miller, também conselheiro da campanha de Trump e fundador da rede Gettr, manifestou apoio ao ex-presidente brasileiro, afirmando que a “perseguição política” precisa terminar, e que “o mundo está assistindo”. Ele comparou as ações do ministro Moraes a uma “caça às bruxas”. Miller escreveu ainda que era necessário “manter-se firme” e que “não descansaremos até que a perseguição política acabe”.
A repercussão internacional reforça a narrativa de um confronto entre a liberdade de expressão e o Estado Judiciário. Para aliados do ex-presidente Bolsonaro e Trump, a operação surge como ação política, não jurídica. O debate reacendeu pontos sensíveis da direita, como a defesa da soberania nacional, a limitação de poderes da Corte e o alerta contra o uso do Judiciário como arma política.
Diário do Poder
