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Artista é indiciado por postar foto com escultura da cabeça de Bolsonaro

IMAGEM PRESENTE NA PUBLICAÇÃO DE DIADORIM ESTÁ SENDO INVESTIGADA COMO INCITAÇÃO À VIOLÊNCIA CONTRA O PRESIDENTE. FOTO: REPRODUÇÃO

Uma publicação realizada pelo artista carioca Diadorim está sendo investigada pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática do Rio de Janeiro após queixa do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos). A foto utilizada na publicação exibe uma representação da cabeça do presidente Jair Bolsonaro nas mãos de Tchaka Drag Queen. A investigação foi encaminhada na 4ª feira (2.dez.2020) para a 4ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada.

Em publicação em seu perfil no Instagram, Carlos Bolsonaro afirma que o artista teria cometido o crime de ameaça e incitação de crime contra o presidente com base nos artigos 287 do Código Penal e 21 da Lei 7170/83. A fotografia contestada pelo vereador foi compartilhada em um perfil privado e com a legenda “O Brasil que eu quero“.

O coletivo ativista Indecline promove o projeto chamado Freedom Kick, que encomenda esculturas ultrarrealistas de cabeças de líderes políticos e envia aos países “mais afetados” pelas políticas deles e propõem o uso do artefato para jogar futebol.

“No futebol, um tiro livre é a chance de interromper o jogo por um momento e corrigir uma falta. Na democracia, a liberdade de expressão é a força esclarecedora que impede os tiranos de escaparem imunes do assassinato“, explica o grupo. Para os artistas, o medo é usado como controle da população.

Políticos como Donald Trump e Vladimir Putin também já foram representados em esculturas que foram enviadas para a fronteira entre México e Estados Unidos e Washington, respectivamente.

Poder360

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