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Após denúncia, TCU manda fiscalizar combate ao assédio na Caixa

EM DESPACHO, A PRESIDENTE DO TRIBUNAL, MINISTRA ANA ARRAES, DEFENDEU QUE CASO REVELADO PELO METRÓPOLES DEVE SER PUNIDO “COM TODO RIGOR”. FOTO: HUGO BARRETO

A presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministra Ana Arraes, determinou nesta quarta-feira (29/6) a abertura de processo para fiscalizar os mecanismos mecanismos de “prevenção e combate” ao assédio existentes na Caixa Econômica Federal.

No despacho, ao qual a coluna teve acesso, a ministra cita as denúncias de assédio sexual contra o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, feitas por funcionárias do banca. O caso, revelado pelo Metrópoles, está sendo investigado pelo Ministério Público Federal.

“Tendo em vista as recentes notícias veiculadas na imprensa, sobre denúncias de assédio no âmbito da Caixa Econômica Federal, que envolvem o Presidente da instituição, considero pertinente que este Tribunal realize ação de controle para avaliar o grau de maturidade dos instrumentos e das práticas de que esse banco público dispõe para prevenir e punir casos de assédio”, escreveu Ana Arraes.

Segundo a presidente do TCU, independentemente da investigação do MPF, é importante a atuação do tribunal “sob a perspectiva de avaliação e proposta de aprimoramento do Estado, o qual deve servir de exemplo para os outros setores da sociedade”.

“Punido com todo rigor”

A ministra defende ainda que o caso da Caixa deve ser investigado e, se confirmado,” punido com todo rigor”. Para ela, o exemplo do banco público “é apenas um sintoma grave de um problema muito maior, que é a ausência de políticas eficazes de prevenção e combate ao assédio nas organizações públicas”.

“E, se formos tratar a situação apenas com olhar punitivo, isso não resolverá o futuro, apenas o passado. Ante o exposto, informo a este Plenário que determinei à Segecex a solicitação de informações sobre os mecanismos de prevenção e combate ao assédio existentes na Caixa”, informou.

Metrópoles

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