Em comemoração aos animados 56 anos de Alexandre Frota ontem, Rodrigo Maia abriu as portas da residência oficial da Presidência da Câmara para um churrasco típico gaúcho. Garçons com costelas e carnes nobres desfilavam entre os convidados, uma seleção que misturou o QG anti-Bolsonaro do PSL com ícones do centrão.
Frota chegou com o amigo Pedro Paulo, deputado do DEM, e logo pegou um suco de morango.
Vinho e coquetéis de fruta eram servidos à vontade aos 60 convidados.
O vice-presidente do PSL, Antonio Rueda, e os deputados Felipe Francischini e Junior Bozzella, eram cumprimentados por estrelas do centrão por liderar o motim contra Bolsonaro no PSL. Estavam na festa Baleia Rossi, Aguinaldo Ribeiro e Marcos Pereira.
Ninguém do PSL pró-Bolsonaro foi convidado para a festa.
O vinho já fazia efeito em quase todos — Frota era exceção, por não beber álcool — quando uma deputada puxou o coro e o grupo cantou junto Ciumeira, de Marília Mendonça (“É uma ciumeeeira atrás da outra…”).
Frota estava a mil, e ficou tocado ao ganhar de Maia uma gravata preta.
“Bolsonaro e a milícia digital estão perdidos. Caiu por terra toda a operação de linchamento virtual”, disse Frota, sentenciando em seguida: “Se ele ficar, vai apanhar mais três anos”, disse a um dos convidados.
A festa foi até 1 da madrugada. Só aí os convidados voltaram a mexer no celular com desenvoltura. No churrasco do Frota, celular só no bolso.
Época