Em janeiro deste ano, a Cervejaria Ambev anunciou que pretende dar fim a produção de embalagens plásticas até 2025. Atualmente, 18% de tudo que a cervejaria produz envolve plástico, como os recipientes onde vão os refrigerantes e cervejas. Outra meta ambiental da empresa é ter 100% de seus produtos em embalagens retornáveis ou recicláveis até 2025.
Esse tipo de medida, embora possa parecer pequeno frente à enorme quantidade de poluição que a indústria de alimento produz — mais de seis bilhões de toneladas de lixo são despejadas nos oceanos todos os anos —, está em sintonia com as mudanças recentes em relação ao consumo de plástico.
Levemos em consideração o fato de que as garrafas plásticas, grande parte das vendas da empresa, são uma classe de produtos muito popular, com cerca de um milhão de unidades sendo comercializadas diariamente. Assim, o movimento da Ambev, companhia mais valiosa da América Latina inteira, pode culminar em uma redução significativa do consumo de plástico e da poluição de todo o continente.
Mas a empresa brasileira não é a única a perceber a urgência da diminuição do uso do material. Em 2018, a Coca-Cola anunciou seus planos de que, até 2030, pelo menos 50% de suas embalagens serão feitas de materiais reciclados. Já o McDonald’s anunciou que, até 2025, todos os restaurantes da marca oferecerão exclusivamente embalagens recicladas, renováveis ou sustentáveis. Disney, Nestlé e American Airlines são outros exemplos de empresas que têm apresentado planos de reduzir o uso de plástico sem promover o reciclo.
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