Alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) relacionada ao inquérito das fake news, conduzido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a ativista bolsonarista Sara Winter atacou o ministro Alexandre de Moraes em sua conta no Twitter. Moraes expediu 29 mandados de busca e apreensão para serem cumpridos em cinco estados e no Distrito Federal.
“A Polícia Federal acaba de sair da minha casa. Bateram aqui às 6h da manhã a mando do Alexandre de Moraes. Levaram meu celular e notebook. Estou praticamente incomunicável! Moraes, seu covarde, você não vai me calar”, disse.
Reportagem de VEJA desta semana mostra que Sara Winter é líder do acampamento dos autodenominados “300 do Brasil”, título em referência aos espartanos que lutaram até a morte contra a invasão persa na Grécia antiga, segundo relato do historiador Heródoto (484-425 a.C.).
A ativista ficou ficou conhecida ao participar seminua de ações do grupo feminista radical Femen. Abandonou o movimento dizendo-se traída e tornou-se uma católica fervorosa contra o aborto. Tão fervorosa que trabalhou até outubro para Damares Alves no Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Agora, ganhou projeção ao sugerir que havia armas entre os “300 do Brasil”, algo que negou após o Ministério Público entrar com uma ação contra o movimento.
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