Por Redação
Seja local ou turista, faça chuva ou sol, a exploração de ambulantes na praia de Ponta Negra é imoral e amoral. Como não bastasse a recente alta no preço dos alimentos, combustíveis e medicamentos, o lazer no principal cartão postal de Natal supera até mesmo a inflação, acredite, meu caro leitor.
Após denúncias de banhistas e clientes de ‘barracas’, a reportagem do Blog do FM foi conferir. Logo no calçadão da orla, fomos convidados por um sorridente ambulante do ‘Ponto do Gil’ a colocar os pés na areia, se acomodar em uma das várias cadeiras bem distribuídas em mesas sob generosos sombreiros.
Com cardápio em mãos, o garoto antecipou: “Moço, a mesa custa 20 reais por permanência, mas se o consumo no cardápio superar esse valor, a taxa não será cobrada”. De pronto, aceitamos o convite.
De início, pedimos uma lata de Coca-Cola e um côco verde. Fomos direto ao cardápio. Nenhum prato custava menos que 70 reais. Os petiscos mais ‘baratos’, a exemplo da batata ou macaxeira frita, chegavam a 30 reais. O caldo, pasmem, 20 reais – valor acima do cobrado em padarias bem conceituadas na zona Sul da capital. Além disso, o ponto cobra 10% de Taxa de Serviço.
Mas, o detalhe que mais chamou a atenção foi uma observação no rodapé do famigerado cardápio: “AVISO – Se houver consumo com ambulantes de produtos que temos no cardápio, acrescentamos uma taxa de 20 reais”. Ou seja, o cliente não pode, simplesmente, comprar alimentos ou bebidas de vendedores móveis, sob pena de multa. Um aburdo!
1 Comentário
Eu, particularmente, não perco meu tempo nem meu dinheiro para ir encher os cofres desses sugadores e verdadeiros exploradores. O próprio cliente tem culpa nisso, pois deveria EVITAR fazer despesas nesses ambientes.