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Alimentos com coliformes fecais e vencidos são apreendidos no Rock in Rio

PRINCIPAL CAUSA DA CONTAMINAÇÃO SERIA FALTA DE MANUSEIO ADEQUADO DOS ALIMENTOS. FOTO: DIVULGAÇÃO

Comer em grandes festivais é sempre uma aventura – nem sempre prazerosa. Desde o início do Rock in Rio, a Vigilância Sanitária já aplicou 24 infrações, seis delas depois de encontrar alimentos contaminados com a bactéria escheriachia coli – popularmente conhecida como coliforme fecal.

A principal causa da contaminação, esclarece a coordenadora de Saúde Pública, Roberta Ribeiro, é a falta de capacitação dos responsáveis pelo manuseio dos alimentos.

“Este ano, 2600 funcionários foram submetidos a um intenso treinamento para aprender a lavar as mãos corretamente depois de usar o banheiro, encostar na lixeira, manusear cédulas, moedas ou cartões de crédito, entre outros itens facilmente contamináveis”.

Outro problema encontrado durante as inspeções foi a presença de produtos fora da validade ou sem os selos de segurança exigidos. Só nesta quinta (3), foram descartados 10 quilos de carne, salada e brownie que haviam vencido ontem, além de 90 quilos de carne moída sem certificado de procedência.

De acordo com a subsecretária de Vigilância Sanitária, Márcia Rolim, até agora, o saldo de apreensões deste ano está menor do que o da edição anterior – quando foram descartados cerca de 700 quilos de alimentos. “Antes de começar o festival, fazemos reuniões mensais com todos os fornecedores para explicar as exigências. Qualquer descuido pode resultar em uma dor de barriga”, explica.

Além das situações descritas, houve também casos de ausência de licença, falta de lavatório, uso de uniforme incompleto e comercialização de produto de origem animal sem o Selo de Inspeção Federal (SIF) – infração que resultou no descarte de mais de 80 quilos de queijo no estande da chef Roberta Sudbrack em 2017.

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