A advogada gaúcha Cláudia Teixeira Gomes, que pediu nas redes sociais na última sexta-feira, 8, que as filhas dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) fossem estupradas e assassinadas, pode sofrer punições e até perder seu registro profissional. Bolsonarista, Teixeira Gomes escreveu post ofensivo após o STF decidir contra a prisão em segunda instância e favorecer a liberdade do ex-presidente Lula.
Em entrevista ao UOL, o presidente da seccional do Rio Grande do Sul da OAB, Ricardo Breier, exigiu “adoção de imediatas providências” para o Tribunal de Ética e Disciplina da entidade, que instaurou um processo ético disciplinar contra a advogada. No ofício, Breier destacou que a declaração de Cláudia Teixeira Gomes “demonstra clara incitação à violência e que vai na contramão da postura exigida a um profissional representante da cidadania”.
“Conforme se denota nas inúmeras matérias publicadas, cópia anexa, e também nos milhares, senão milhões, de comentários, a referida advogada realizou postagem cujo teor, salvo melhor juízo, não é compatível com a advocacia, que exige uma conduta alicerçada na ética e no respeito a preceitos fundamentais, como a moralidade e a paz social, inclusive na esfera pessoal”, escreveu Breier no pedido de providências.
1 Comentário
Quem pratica uma Uma idiotice dessa NÃO tem a mínima condição de ser ADVOGADA.