O ministro da Justiça, Sérgio Moro, que presta esclarecimentos na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ), nesta terça-feira (2/7), sobre mensagens que foram reveladas pelo site The Intercept. De acordo com Moro, ele não se aproximou mais do advogado do ex-presidente Lula por conta do “comportamento beligerante” do defensor.
De acordo com o ministro, Cristiano Zanin, que defende Lula, tinha um comportamento agressivo durante as audiências. Moro destacou que chegou a dar conselhos ao advogado. “Adotava postura ofensiva, beirando as ofensas em praticamente todas as audiências. Em uma audiência quis contraditar um acusado. Falei com ele que era medida destinada a testemunha. Ele recusou. Isso é quebra de imparcialidade?”
Ele encontra o clima hostil na Câmara, diferente de quando foi no Senado. No entanto, foi alvo de elogios de parlamentares da base do governo. A deputada Bia Kicis (PSL-DF) afirmou que conversas entre as partes de uma ação penal é absolutamente normal. Ela também afirmou que as mensagens sobre conversas de Moro com procuradores da Lava-Jato são “mentirosas e foram alteradas”.
Correio Braziliense