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Colunista fala sobre a volta da bandidagem agrária

FOTO: DIVULGAÇÃO

Zé Rainha é o maior bandido agrário do país. Pilantra notório, foi expulso do próprio MST em 2007. Isolado, criou um movimento para chamar de seu: a Frente Nacional de Luta Campo e Cidade. Pura picaretagem.

Condenado a 31 anos de prisão, por estelionato, extorsão e formação de quadrilha, desacreditado e desmoralizado, Zé Rainha estava sumido. Agora pegou carona no esquerdismo do governo Lula e saiu da toca.

Organizou sua quadrilha para invadir fazendas no Oeste paulista, nos municípios de Marabá Paulista, Presidente Prudente, Sandovalina e Rosana. Inventou um “Carnaval Vermelho” para se divertir às custas do sofrimento dos produtores rurais.

Conheço o Zé Rainha faz tempo. Em meu livro “O Carma da Terra no Brasil” (Ed Girafa, 2006), contei a revoltante história da Cocamp, uma cooperativa por ele criada, em 1995, que realizou o maior desvio de dinheiro público da reforma agrária brasileira.

Aprovado pelo Incra, o governo financiou um complexo agroindustrial para os assentados em Teodoro Sampaio (SP). Milhões foram liberados, para investir na estrutura física e em equipamentos –armazéns, lacticínio, balanças, frota de caminhões e tratores. Foram destinados cerca de R$ 15 milhões, valor da época.

Nada funcionou. Nem a energia elétrica se instalou para movimentar o maquinário. Os caminhões sumiram, os 42 tratores, daqueles grandes, traçados 4×4, com os quais o Zé Rainha desfilou nas ruas da cidade, desapareceram, possivelmente vendidos. Um engodo total.

Esperto, Zé Rainha organizou uma arapuca para que a dívida fosse compartilhada e diluída entre todos, centenas, de pobres cooperados. Nunca ninguém pagou nada, e a safadeza foi escondida debaixo do tapete. A Cocamp virou o elefante branco do MST.

Agora, ressurge a fera, já com seus 62 anos, a atormentar a democracia brasileira. Qual o argumento do Zé Rainha para as invasões? Seriam as terras improdutivas?

Não. Todas as fazendas ameaçadas de invasão facilmente comprovam elevada produtividade. É pura enganação essa história de que os “sem-terra” ocupam terra ociosa. Isso acabou no Brasil faz tempo.

No caso do Pontal do Paranapanema, como em outros lugares, a senha para as invasões tem sido dada pela controvérsia jurídica acerca da propriedade rural. Trata-se do duvidoso domínio sobre certas áreas, que estariam sendo irregularmente utilizadas.

Com informações do colunista Xico Graziano – Poder 360

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