Anitta foi alvo de críticas do DJ Polyvox, que prometeu processá-la por causa da bebida 150BPM da Skol, que tem a cantora como embaixadora e garota propaganda. Em carta aberta divulgada nas redes sociais, o DJ afirmou que é o detentor dos direitos sobre a marca e que não foi consultado sobre o uso publicitário.
“Alguns anos atrás fui o criador do movimento 150 BPM. Ouvia meu filho bater insacavelmente numa garrafa e entendi que aquilo poderia virar música! Captei aquele ritmo, descobri o compasso e mixei com outros instrumentos e saiu o primeiro funk com 150 batidas por minuto”, comenta.
Polyvox já entrou com um processo contra Ambev e o Kondzilla. O processo tramita na Comarca de São Paulo e defende que o nome idealizado pelo DJ está sendo usado sem autorização.
O DJ disse que pretende processar Anitta separadamente pelo caso. “Ela diz que a autoria do produto como um todo é dela. Como pode ser dela se eu criei o movimento? Igual fez com a Ludmilla”, fez referência a briga entre Anitta e Ludmilla pela música “Onda Diferente”.
“Não quero de forma alguma crescer ou me promover em cima da fama de alguém! Me usaram e me excluíram de tudo. Acha que não gostaria de ser sócio de um produto da maior empresa da América Latina?”, esclareceu.
A briga na justiça vai ser longa, mas Polyvox disse que vai lutar por reconhecimento. “Infelizmente o favelado aqui ganhou voz e não só dou fé em cada palavra desse texto como também tenho como provar. A favela agora pede justiça. Só porque sou negro, favelado e analfabeto não significa que eu seja burro” conclui o DJ.