16 de junho de 2025 às 08:45
16 de junho de 2025 às 06:56
FOTO: MAGNUS NASCIMENTO
O São João de Natal tem cumprido o propósito de ser um evento referência em inclusão e solidariedade. Depois de ter sofrido um acidente onde teve 60% do corpo queimado e enfrentar um internação de mais de um ano, a enfermeira potiguar Paloma Rayssa Galdino acompanhou os shows de encerramento do polo Arena das Dunas na área exclusiva para o público PCD, neste domingo. Foi a primeira vez que Paloma saiu de casa após o carro em que ela estava ter explodido enquanto era abastecido num posto de gasolina.
“Estou vivendo um misto de emoções. Passou um filme na minha mente de tudo que vivi. Estar aqui hoje, aproveitando a vida, ao lado da minha família e amigos não tem preço. Só tenho a agradecer”, falou emocionada. Animada, Paloma contou que um dos principais motivos dela estar ali era a show de Xand. “Sou natalense e “aviãozeira” ver esse grande artista de perto tornou esse momento ainda mais especial”, contou.
Paloma disse que a estrutura oferecida pela Prefeitura na área PCD ajudou a enfrentar a resistência da mãe, que estava preocupada. “Minha mãe ficou receosa. Uma amiga nossa contou sobre a estrutura PCD e ficamos mais aliviadas. Fui muito bem acolhida. Aqui encontrei conforto, suporte e segurança. Nessa área vivenciamos a inclusão, verdadeiramente. A organização está de parabéns”.
O espaço PCD, estruturado com visão privilegiada do palco, ofereceu acessibilidade física, equipe de apoio e distribuição de abafadores para pessoas com sensibilidade auditiva, como autistas e pessoas com deficiência intelectual.
Feliz e seguindo com o tratamento com muito otimismo e resiliência depois de tudo o que enfrentou, Paloma quer ser exemplo na vida de outras pessoas que estão passando por momentos de dificuldade: “Eu sou um milagre. Passei um ano internada, foram inúmeras cirurgias, infecções, período em coma e diversas outras intercorrências. Depois de superar esses momentos e ainda estar enfrentado as sequelas do acidente, estou retomando minha rotina e meu propósito agora é poder com meu testemunho, ajudar pessoas a enfrentar e vencer obstáculos impostos pela vida. É meu propósito”, disse.
16 de junho de 2025 às 08:30
16 de junho de 2025 às 09:09
FOTO: MAGNUS NASCIMENTO
O São João de Natal tem esbanjado alegria, segurança e faturamento para os comerciantes da capital. Lojas de roupas e artigos para festas têm aproveitado a época para lucrar com produtos tradicionais. O comércio informal também tem faturado com o evento.
Morador de Pium, em Parnamrim, Márcio Marcelino, trabalhou todos os dias no entorno da Arena das Dunas, vendendo bebidas e churrasquinhos. O comerciante contou que foi um dos melhores eventos em termos de faturamento que já participou. “Graças a Deus o movimento foi muito bom durante todos os dias. Trabalhamos muito. As vendas foram excelentes. Foi uma ótima oportunidade de fazer uma renda extra”, celebrou.
Na área interna dos shows, os ambulantes também tiveram uma boa margem de lucro. André Luiz, mora no Bom Pastor, e foi trabalhar durante o São João para reforçar o orçamento familiar. Vendendo capas de chuva, ele viu a mercadoria acabar rapidamente. “São Pedro ajudou e mandou umas pancadas de chuva durante o evento. O povo teve que procurar com que se proteger e eu estava aqui para oferecer meu produto. Não tenho do que reclamar. Esse dinheiro extra chegou em uma ótima hora”, concluiu.
A estrutura do comércio informal no entorno da Arena das Dunas foi organizada, regulada e fiscalizada pela secretaria municipal de Serviços Urbanos (Semsur). Ao todo, 382 comerciantes informais foram autorizados a trabalhar na área. A distribuição respeitou rigorosamente a capacidade do local, mantendo livres todas as rotas de entrada, saída e os portões de emergência — medida fundamental para a integridade do evento.
A Praça de Alimentação instalada sob o viaduto da Prudente de Morais foi um dos destaques da estrutura organizada pela Prefeitura do Natal. No local, 42 food trucks venderam em média 400 sanduíches por noite, além de bebidas como refrigerantes, água mineral e cerveja. Já na avenida Lima e Silva, onde atuaram 102 ambulantes, a estimativa de vendas por dia incluiu cerca de 60 caixas de cerveja, 20 de refrigerantes e 40 fardos de água mineral.
Os comerciantes que trabalharam no São João de Natal participaram de um ciclo de palestras organizado pela secretaria para aprender ainda mais sobre boas práticas no uso de energia elétrica, manipulação de alimentos, direito do consumidor e sobre o que podia e não podia comercializar durante a festa.
16 de junho de 2025 às 08:15
16 de junho de 2025 às 06:53
FOTO: GETTY
O homem suspeito de matar a congressista do estado de Minnesota, Melissa Hortman, e seu marido, Mark, foi capturado pelas autoridades neste domingo (15), após uma intensa caçada policial que durou dois dias e mobilizou centenas de agentes. Vance Boelter, de 57 anos, foi detido sem resistência nas proximidades de sua casa, em Green Isle.
“Depois de dois dias de perseguição e duas noites sem dormir, a polícia prendeu Vance Boelter”, anunciou o governador Tim Walz (Partido Democrata), durante coletiva de imprensa. Walz classificou o crime como um “assassinato com motivações políticas”, e declarou que o ataque chocou o estado. “As ações impensáveis de um homem alteraram Minnesota. Isso não pode se tornar a norma”, afirmou.
Boelter é acusado de matar Hortman e o marido no sábado, em Brooklyn Park. No mesmo dia, ele invadiu a casa de outro legislador democrata, o senador estadual John Hoffman, e disparou contra ele e sua esposa, Yvette. Hoffman foi atingido por nove tiros, passou por cirurgia e está se recuperando.
Segundo a polícia, Boelter fugiu da cena do crime a pé, abandonando um veículo que simulava uma viatura policial, com luzes intermitentes. No interior do carro foram encontradas três espingardas AK-47, uma pistola 9 mm e uma lista com nomes e endereços de outros políticos e servidores públicos.
Com base em uma denúncia, mais de 20 equipes da Força de Intervenção de Elite vasculharam a região de Green Isle com apoio de aeronaves de vigilância. A operação é considerada a maior caçada da história do estado de Minnesota, de acordo com o chefe de polícia de Brooklyn Park, Mark Bruley. “Agora começa o trabalho árduo de descobrir o motivo dos crimes”, declarou.
O Gabinete do Xerife do Condado de Ramsey publicou uma foto do suspeito em suas redes sociais com a legenda: “O rosto do mal. Após um trabalho incansável e determinado, o assassino está agora sob custódia”.
Boelter foi formalmente acusado de duas acusações de homicídio em segundo grau e duas de tentativa de homicídio em segundo grau. Três das quatro acusações são passíveis de pena de até 40 anos de prisão. As autoridades ainda investigam se há conexões mais amplas ou cúmplices envolvidos nos ataques.
16 de junho de 2025 às 08:00
16 de junho de 2025 às 06:27
FOTO: REPRODUÇÃO
A jornalista Adriana Catarina Ramos de Oliveira, que foi presa em flagrante nesse sábado (14/6) por fazer xingamentos homofóbicos a um homem no Shopping Iguatemi, na zona oeste de São Paulo, tem 61 anos e é mãe de duas filhas.
Ela começou a carreira no rádio, depois foi para a TV, passando pelos departamentos de telejornalismo da Rede Globo, TV Cultura, Record TV, entre outras emissoras. Segundo ela, durante quase dez anos, investigou a espiritualidade e sua influência nas pessoas. Ela também manteve um blog sobre viagens.
É autora de dois livros: “Uma Prova do Céu” e “Cartas Celestes”.
A jornalista foi gravada falando “bicha nojenta” para Gabriel Galluzzi Saraiva, de 39 anos, que estava sentado ao seu lado, em uma cafeteria do shopping.
O vídeo não mostra como a discussão começou, mas é possível ver a agressora nervosa e xingando o homem, que não aparece nas imagens, mas também reage de forma nervosa.
Durante a discussão, ela também xingou Gabriel de “assassino”, sem dar explicações sobre a ofensa.
Nas redes sociais, Adriana disse que foi chamada de “velha” e “doente” e tratada com escárnio por sua situação física. Ela diz que tem problemas físicos na perna e passará por uma cirurgia.
16 de junho de 2025 às 05:40
16 de junho de 2025 às 05:40
FOTO: DIVULGAÇÃO/PL
Durante seu reencontro com apoiadores nordestinos no Rio Grande do Norte, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) convocou brasileiros para um novo ato político marcado para 14h do próximo domingo (29), na Avenida Paulista, em São Paulo.
O rival do presidente Lula (PT) que segue buscando reverter a inelegibilidade para disputar a sucessão presidencial em 2026 disse seguir lutando por democracia, liberdade e justiça.
No momento em que responde a uma ação penal acusado de crimes em suposta trama golpista, reproduziu trecho de discurso no qual garante que não será derrotado “por uma pessoa”. No áudio do discurso do ato de 16 de março, em Copacabana, Bolsonaro diz que, se algo acontecer com ele, não tem obsessão pelo poder, mas paixão pelo Brasil.
“Se algo, na covardia, acontecer comigo, continuem lutando. Eu vou ser um problema para eles, preso ou morto. Mas eu deixo acesa a chama da esperança da libertação de nosso povo”, disse Bolsonaro, na fala em que chamou o Brasil de “terra prometida”.
Neste fim de semana, o ex-presidente retomou sua agenda política no Rio Grande do Norte (RN), que foi interrompida em abril, quando precisou se socorrido e se submeter a uma cirurgia, a sexta resultante do atentado a faca de que foi vítima durante a campanha eleitoral de 2018.
O reencontro com os nordestinos, no qual lançou o senador Rogério Marinho (PL-RN) ao governo do RN, faz parte do novo projeto político de Bolsonaro, denominado Rota 22, que pretende combater o que ex-presidente classifica como atraso e desgoverno do PT de Lula. Ele se tornou inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas segue sem indicar apoio a um substituto para derrotar um eventual projeto de reeleição do presidente petista.
16 de junho de 2025 às 05:31
16 de junho de 2025 às 05:38
FOTO: DIVULGAÇÃO
O conteúdo de relatórios de fiscalizações elaborados pelo Conselho Regional de Medicina do RN (Cremern) revela um quadro crítico nos principais hospitais da rede estadual de saúde, com falta de medicamentos e insumos básicos, suspensão de exames laboratoriais essenciais e riscos iminentes à segurança dos pacientes. As vistorias ocorreram no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, em Natal, e no Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró, e levaram o conselho a ingressar com uma Reclamação Pré Processual na Justiça Federal pedindo que o Estado resolva a situação.
A ação foi protocolada no dia 03 de junho. De lá para cá, 10 dias depois, segundo o Cremern, não houve melhora. “O que motivou a ação judicial foi a constatação de um desabastecimento superior a 75% nos setores responsáveis pela distribuição de medicamentos e insumos nos hospitais. O objetivo é que o gestor responsável tome uma iniciativa concreta para reverter esse quadro”, explicou o presidente do Cremern, Marcos Antônio Tavares.
No dia 26 de maio passado, a equipe constatou o desabastecimento de itens fundamentais para o atendimento médico no Walfredo Gurgel. Em reunião com a direção da unidade, foram apontadas faltas de antibióticos de amplo espectro (como Meropenem e Polimixina), trombolíticos usados em casos de infarto (como Alteplase), anestésicos, analgésicos e anti-inflamatórios, além de materiais básicos como seringas, agulhas e álcool 70%. Segundo o Conselho, a situação permanece.
O relatório diz que a ausência desses insumos tem impacto direto no prolongamento de internações, no aumento de infecções hospitalares e na piora dos desfechos clínicos, alertando, ainda, para o risco de mortes evitáveis. “Não há como oferecer um atendimento de qualidade sem insumos. Não é má vontade nem oposição política: é uma constatação técnica de falhas graves na gestão,” afirmou Tavares.
No setor de oftalmologia, constatou-se a inexistência de colírios e pomadas anestésicas. Já na ala de queimados, foi confirmada a falta de lâminas específicas para o funcionamento do dermátomo elétrico, que é utilizado rotineiramente em cirurgias de pacientes graves. A escassez ameaça a continuidade de procedimentos cirúrgicos. “Estamos em junho, mês historicamente com aumento de casos de queimaduras graves. No setor de queimados do Walfredo, os médicos estão comprando material do próprio bolso para fazer curativos. Isso demonstra o colapso do sistema,” relatou o presidente do Cremern.
Na ocasião da vistoria, a gestão hospitalar informou que a maioria dos insumos em falta são financiados com recursos da Fonte 500 (do Estado), considerada instável, enquanto a Fonte 600 (federal) teria maior eficiência. Além disso, que havia um processo licitatório em andamento, mas sem previsão de conclusão.
A Secretaria de Saúde do Estado (Sesap/RN) foi procurada, mas não se manifestou sobre o assunto. No início do mês, quando o Cremern anunciou a ação, a pasta se manifestou em nota explicando que “as atuais dificuldades de abastecimento da rede decorrem da diminuição da alíquota do ICMS que, enquanto ficou vigente, retirou da saúde e do SUS R$ 132 milhões em 2024”. Além disso, disse que vem aplicando um “esforço permanente em busca da manutenção dos serviços, investindo amplamente nos estoques de insumos não só dos dois hospitais citados, mas de toda a rede estadual com 21 hospitais e dezenas de outras unidades de referência.”
Mossoró
Já em Mossoró, no Hospital Regional Tarcísio Maia, a vistoria realizada no dia 5 de fevereiro encontrou 29 leitos de UTI, com um bloqueado por falta de insumos. Apesar de terem passado meses desde a visita, o Cremern diz que a situação não mudou. A Central de Abastecimento da unidade também apresentava desabastecimento, com pedidos de reposição feitos à UNICAT em janeiro parcialmente atendidos. A direção informou aos fiscais que a reforma estrutural da unidade estava paralisada. Como resposta emergencial, foi autorizada compra com dispensa de licitação.
Marcos Tavares reforça que o problema não se restringe a duas unidades. “A situação não é exclusividade do Walfredo e do Tarcísio Maia. O Hospital Santa Catarina, por exemplo, está com a UTI em funcionamento extremamente precário, segundo relatos recentes de colegas médicos.”
Os dois hospitais citados no relatório atendem os casos mais críticos: vítimas de acidente de moto, de carro, tiro, facada, situações em que, se não houver atendimento imediato, o paciente morre, conforme alerta o Cremern. O conselho afirma que todas as vistorias são feitas com transparência e relatórios emitidos imediatamente ao final da visita e enviados também ao Conselho Federal de Medicina.
Dívida de R$ 4,1 milhões com fornecedores
No relatório do Cremern consta um memorando assinado pelo Chefe da Divisão da Farmácia do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, Thiago Alessandro Bezerra de Sá, reconhecendo a situação crítica de desabastecimento da unidade hospitalar. Enviado à Secretaria de Saúde Pública do Estado (Sesap/RN) no dia 26 de maio de 2025, o documento apontou como principal causa a inadimplência acumulada com fornecedores estratégicos.
Além disso, classifica como grave o cenário enfrentado pela rede assistencial, com quebra na disponibilidade de itens médico-hospitalares essenciais, o que compromete diretamente a assistência à população e a segurança dos pacientes. O servidor afirma que o hospital vem enfrentando sérias dificuldades na gestão de estoque, já que diversos fornecedores suspenderam as entregas devido à ausência de pagamento, inclusive de dívidas acumuladas em exercícios anteriores.
Entre as empresas credoras, o memorando cita valores expressivos: UNI Hospitalar: R$ 1.329.595,10; Conquista Distribuidora: R$ 617.278,80; ROSS Medical: R$ 280.464,00, entre outras empresas somando mais de R$ 4,1 milhões em pendências financeiras. Ainda segundo o documento, mesmo com tentativas parciais de regularização por meio de empenhos lançados, os fornecedores têm exigido a quitação integral dos débitos antigos como condição para retomar o fornecimento.
A situação compromete a reposição de medicamentos e insumos considerados vitais, como antibióticos de amplo espectro (como Meropenem), trombolíticos (como Alteplase), anestésicos, analgésicos e anti-inflamatórios, além de materiais hospitalares básicos, como seringas, agulhas, ataduras de crepom e campos operatórios estéreis.
Thiago Bezerra alertou que esse quadro poderia levar à paralisação de setores hospitalares essenciais, impactando os atendimentos de urgência, emergência, cirurgias e demais procedimentos assistenciais. Ele reconheceu que a Sesap/RN autorizou alguns pagamentos fora da ordem cronológica, mas que essas medidas tinham sido insuficientes para evitar o bloqueio por parte dos fornecedores. Por fim, o chefe da Divisão da Farmácia solicitou análise e deliberação urgente de medidas extraordinárias para a regularização parcial ou total dos débitos mais sensíveis, sob pena de colapso na rede hospitalar.
O presidente do Cremern diz que a inadimplência com fornecedores leva ainda à suspensão de exames laboratoriais essenciais, como análises de bioquímica clínica, imunologia, sorologia e microbiologia – indispensáveis para diagnósticos e manejo de infecções. A falta desses exames compromete diretamente a conduta médica e a segurança dos pacientes internados. “Muitos fornecedores já não querem mais negociar, porque estão há meses sem receber. Chegou-se ao limite. E o resultado é esse: médicos tentando trabalhar sem estrutura”, diz Marcos Tavares.
Protesto
Junto a servidores do Hospital Walfredo Gurgel, familiares e acompanhantes de pacientes protestaram na manhã da sexta-feira (13) em frente à unidade contra a falta de insumos básicos, como lençóis, sabão, álcool e medicamentos.
A diretora do Sindicato dos Profissionais da Saúde do Estado (Sindsaude/RN) e servidora do Walfredo, Maria Lúcia da Silva, diz que a escassez aumenta o risco de infecções e de morte do paciente. “Se não tem esses itens, a infecção do paciente piora e aí também falta antibiótico para tratar essa infecção. Os gestores vão dizer que é mentira, mas nós que estamos na assistência sabemos e vemos que é isso que acontece”, denuncia.
Segundo a servidora, o cenário já dura cerca de quatro meses. “Está sendo preciso escolher, geralmente os mais graves, que vão ter banho, ter lençol. Quando vem a vistoria, eles abastecem rapidamente para disfarçar. Todo dia morre paciente no Walfredo e, se investigar, vai ver que é por causa das infecções provocadas por esse problema”, destaca.
16 de junho de 2025 às 05:24
16 de junho de 2025 às 05:25
FOTO: DIVULGAÇÃO
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil desembolsa anualmente R$ 174,8 milhões para manter residências oficiais de diplomatas em 188 postos diplomáticos pelo mundo, segundo levantamento obtido via Lei de Acesso à Informação. Entre os imóveis, destaca-se a Villa Mullberget, um casarão de dois andares do século XIX localizado na ilha de Djurgården, em um bairro nobre e turístico de Estocolmo, Suécia. A residência, que desde abril abriga a embaixadora do Brasil, é considerada uma das mais caras mantidas pelo governo, com um aluguel anual de US$ 250 mil (cerca de R$ 1,4 milhão), equivalente a R$ 117 mil por mês. Além do aluguel, o custo total da propriedade chega a R$ 2,47 milhões por ano, incluindo a manutenção com três funcionários e serviços de segurança.
A escolha da Villa Mullberget, que ostenta um selo de valor histórico concedido pelo Museu da Cidade de Estocolmo, é justificada pelo Itamaraty pela sua localização em uma área urbana prestigiada, cercada por residências, museus e embaixadas de países como Espanha, Itália e Estados Unidos. No entanto, o alto custo da residência contrasta com a posição da Suécia como 53º destino das exportações brasileiras, levantando questionamentos sobre a proporcionalidade dos gastos. O diplomata Rubens Ricupero, ex-ministro da Fazenda, defende a necessidade de critérios mais claros na escolha de moradias para embaixadores, sugerindo uma hierarquia que priorize países de maior relevância comercial para o Brasil.
Os gastos com residências diplomáticas, que incluem aluguéis, taxas de condomínio e salários de 544 funcionários locais, como cozinheiros e seguranças, totalizam R$ 87,8 milhões anuais apenas com aluguéis e taxas. I’m Além da Suécia, outros exemplos incluem uma cobertura em Budapeste, Hungria, com aluguel mensal de US$ 14 mil (R$ 78,8 mil), e a residência em Genebra, Suíça, que custa R$ 5,2 milhões por ano, incluindo aluguel e manutenção. Enquanto o Itamaraty argumenta que os gastos seguem critérios legais de necessidade, críticos apontam para a falta de transparência e a necessidade de revisar a alocação de recursos em tempos de crise fiscal, especialmente em países de menor peso econômico para o Brasil.
16 de junho de 2025 às 05:20
16 de junho de 2025 às 05:27
FOTO: MAGNUS NASCIMENTO
Para coibir os casos de trabalho infantil e exploração sexual de crianças e adolescentes durante o São João de Natal, a Prefeitura está executando uma operação especial através do trabalho da Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (Semtas). Equipes do serviço especializado de abordagem social estão circulando pela Arena das Dunas, orientando e prontas para coibir episódios que atentem contra a integridade dos jovens e crianças.
As equipes da Semtas estão atuando de forma integrada com os conselheiros tutelares de todas as regiões, além de conselheiros dos direitos das crianças e adolescentes (Comdica), recebendo apoio também da Guarda Municipal e da Polícia Militar. Ao todo, 25 profissionais estão trabalhando entre assistentes sociais, educadores sociais, conselheiros, equipes do Comdica e motoristas
A secretária municipal de Trabalho e Assistência Social, Nina Souza, destacou a importância da ação. “ A determinação é que os agentes atuem de maneira firme para coibir ocorrências envolvendo crianças e adolescentes. Oferecemos toda a estrutura e temos uma equipe de profissionais bastante qualificada atuando no São João de Natal”, apontou Nina.
A assistente social da Semtas e responsável pela coordenação dos profissionais durante o evento, Ana Paula Mafra, informou que as principais situações registradas envolvem o trabalho infantil com crianças catando latas e atuando no comércio informal. Houve também ocorrências de embriaguez e consumo de entorpecentes por menores de idade. “Infelizmente ainda flagramos esse tipo de situação, mas nada que tenha fugido do que ocorre em grande eventos. Estamos intensificando as abordagem e o trabalho pedagógico para que esses casos não ocorram”, contou.
Ela explica que crianças e adolescentes de 12 a 14 anos incompletos só podem entrar na área dos shows acompanhadas de pais ou responsáveis. Já os adolescentes de 14 anos completos até 16 anos incompletos podem circular sem os pais, mas devem portar a autorização dos responsáveis. A partir dos 16 anos, a circulação é livre desde que não estejam consumindo álcool ou drogas.
“As crianças que flagramos desacompanhadas a gente recolhe, podendo serem encaminhadas para a casa dos pais ou para uma das nossas casas de acolhimento infantil. Em situações mais graves, a gente atua de maneira mais firme, encaminhando para o conselho tutelar. Até o momento, não tivemos registros de casos extremos durante o São João, mas estamos prontos para agir caso necessário”, finalizou Ana Paula.
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