Uma equipe da Força Tática do 1º Batalhão foi recebida a tiros quando patrulhava no bairro de Mãe Luíza, na tarde desse sábado (14).
Um dos componentes da guarnição policial foi alvejado na panturrilha, e precisou ser conduzido ao Hospital Clovis Sarinho para receber o atendimento médico.
Informações recentes apontam que o policial não corre risco de vida, e que está recebendo os cuidados da equipe médica do hospital.
Nesse momento, A Polícia Militar realiza operação policial e diversas viaturas policiais patrulham pelas ruas de Mãe Luíza, na Operação Saturação.
O Comitê Nacional de Secretários da Fazenda, Finanças, Receitas ou Tributação dos Estados e Distrito Federal (Comsefaz), vai recorrer da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça, sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), informou o presidente do órgão, Décio Padilha, secretário da Fazenda de Pernambuco.
A decisão de recorrer, segundo Padilha, foi tomada em reunião extraordinária do comitê, realizada virtualmente neste sábado (14).
Na véspera, o ministro André Mendonça atendeu a pedido da Advocacia-Geral da União (AGU) e suspendeu a forma como os Estados aplicaram a alíquota única do ICMS que incide sobre o óleo diesel (vídeo abaixo). O presidente Jair Bolsonaro comemorou: “Papai do céu nos ajudou”.
“Fizemos uma avaliação técnico-jurídica. Nessa avaliação identificamos que o comitê nacional de secretários, apesar de respeitar toda a decisão judicial, cumprir decisões judiciais, a gente vai recorrer”, afirmou o presidente do Comsefaz.
Segundo Décio Padilha, o Comsefaz vai recorrer por meio das procuradorias estaduais. “Vamos recorrer por entender que todos os requisitos da lei complementar 192 foram cumpridos”, declarou o secretário, que não informou quando o recurso será apresentado ao Supremo.
Na decisão, o ministro Mendonça abriu prazo de cinco dias para que a Câmara, o Senado e o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) se manifestem sobre o tema. Em seguida, a Procuradoria-Geral da República (PGR) e a AGU terão prazo semelhante.
Uma professora de 25 anos morreu nesta sexta-feira (13) um dia após ser atropelada por um ônibus escolar no município de Barcelona, a 98 km de Natal. A vítima foi identificada como Sara Rayanne Campos.
A notícia é do G1 RN. O acidente ocorreu na quinta-feira (12). Sara estava em uma parada de ônibus e fez sinal para o motorista, que deu ré no ônibus e a atingiu.
Ela foi socorrida inicialmente no hospital de São Paulo do Potengi. Como o caso era grave, foi encaminhada para o Walfredo Gurgel, em Natal, mas não resistiu e teve o óbito confirmado nesta sexta-feira.
Formada em pedagogia, ela era professora da rede municipal. Em 2021, atuou como coordenadora do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS).
Em uma rede social, a prefeitura de Barcelona lamentou o falecimento da servidora pública. “Sara deixará saudades e será lembrada por sua alegria, companheirismo e dedicação em servir”.
Sara também gostava de cantar e teve uma banda de forró com os irmãos. “Era uma menina cheia de sonhos. Parou de fazer shows para cursar Pedagogia, mas sempre que precisava cantava nos eventos da prefeitura. Ela estava noiva, prestes a casar”, contou Márcia Torres, secretária de Ação Social da prefeitura de Barcelona.
O corpo de Sara ainda não foi liberado pelo Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep). O velório ainda não tem previsão de início, mas deverá ser realizado na capela do Sítio Riacho Fundo, em Barcelona.
O deputado estadual George Soares entregou neste sábado(14), emenda de R$ 30 mil para a aquisição de mobília da Associação Comunitária de Nova Esperança, em Assú.
“Apoiamos o trabalho da entidade, e vamos ajudar na estruturação das salas para dar condições de trabalho aos membros da associação na nova sede que está em construção”, destacou George.
A emenda foi entregue em mãos pelo deputado George ao presidente da entidade Edson Tavares, ” Essinho”, na presença da vice-prefeita de Assú, Fabielle Bezerra e dos vereadores Paulo Brito e karielle Medeiros.
Essinho explicou como o dinheiro será investido e agradeceu ao deputado pela emenda. “Estivemos no gabinete de George recentemente e ele manteve o compromisso que firmou com a gente. Trouxe a emenda para a associação. Vamos comprar mesa, cadeira, computador, ar-condicionado e outros itens para ajudar o nosso trabalho no dia a dia”, afirmou Essinho.
A associação é responsável pelo abastecimento de água de Nova Esperança através de um dessalinizador – retirada de excesso de sal e outros minerais da água.
Um dos principais nomes do PSDB, o deputado Aécio Neves (MG) tece duras críticas à conduta do presidente do partido, o ex-deputado Bruno Araújo (PE), no processo de construção da candidatura tucana ao Palácio do Planalto.
O parlamentar acusa Araújo de tirar protagonismo da sigla e argumenta que ele trabalha para que João Doria (SP), vencedor das prévias na legenda, não seja candidato à Presidência. Para Aécio, Araújo atua mais como “advogado” do governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, que busca a reeleição, do que como líder nacional do PSDB.
“O Doria sempre foi o bode que precisava ser retirado da sala para viabilizar a candidatura de Rodrigo Garcia”, afirma Aécio em entrevista à Folha.
O PSDB hoje está repleto de divergências internas. Qual deve ser o caminho do PSDB, na sua avaliação? Tudo que estamos vivendo hoje é consequência de equívocos que foram cometidos. A terceira via implodiu pelo pragmatismo de uns e pelo egoísmo do PSDB. Você não pode cobrar que um partido como o União Brasil, recém-fundado, lidere um projeto nacional. No futuro, talvez sim, mas hoje ele tem duas prioridades: recuperar a sua bancada para voltar a irrigar o duto dos financiamentos eleitorais e eleger governadores
O MDB, por outro lado, é um partido que tem uma história gloriosa, mas está em busca de uma reconciliação com seu passado. Ainda mais depois de dez anos de sociedade com o desgoverno do PT.
Mas o PSDB não. Aí é que entra a minha crítica ao que ocorreu até aqui.
Qual é a crítica? O PSDB não se colocou à altura do papel que deveria estar desempenhando. O próprio presidente [do partido,] Bruno Araújo optou por ser muito mais advogado dos interesses da candidatura de Rodrigo Garcia [para o Governo de São Paulo] do que presidente nacional do PSDB, um partido que poderia estar liderando a terceira via.
Diferentemente do União Brasil e do MDB, nós tivemos a oportunidade para isso. Nós tivemos a candidatura do Eduardo [Leite] (PSDB-RS), que poderia estar adiante [nas pesquisas].
Mas desde o início o objetivo foi criar as condições para que João Doria saísse do Governo de São Paulo e permitisse ao Rodrigo Garcia construir a sua candidatura. Não tenho nada contra [Garcia], a candidatura dele é bem-vinda, mas não ao custo da inviabilização do PSDB.
O Doria sempre foi o bode que precisava ser retirado da sala para viabilizar a candidatura do Rodrigo Garcia. Por isso que as prévias foram feitas completamente fora do tempo, sem que houvesse outra candidatura. O Leite só surge como candidato quatro meses depois de anunciadas as prévias.
O nome do Doria foi escolhido nas prévias em novembro, mas desde então o sr. trabalhou por Leite. Foi inclusive acusado de golpe pelos seus pares. Por que o senhor não legitimou as prévias? Isso beira o ridículo. O golpe houve quando tentaram fraudar as prévias, incluindo eleitores não habilitados com base em recursos públicos.
Estabeleceu-se um verdadeiro mercado persa no PSDB para cooptar companheiros nossos, que acabaram dando vitória ao Doria. E muitos desses compromissos foram respaldados pelo Governo de São Paulo e pelo [então] vice-governador Rodrigo Garcia.
Agora, [é ruim] retirarmos uma candidatura para apoiar o MDB única e exclusivamente para justificar a saída do Doria; um partido que jamais cogitou apoiar uma candidatura do PSDB.
Eu nunca quis a candidatura do Doria, acho que será um momento trágico para o PSDB. Mas ele ganhou as prévias, não ganhou? Maculadas, tínhamos um candidato que podia estar hoje lá na frente, com outros apoios. O PSDB ignorou isso.
Quando o sr. decidiu tentar viabilizar a candidatura de Leite… Eu já estava identificando o que está acontecendo hoje. O Doria nunca foi candidato.
Eu quero que deixar clara a minha solidariedade ao Doria porque uma coisa é você enfrentar um adversário de frente e dizer que ele não era a pessoa adequada para liderar o PSDB. Mas agora se busca uma construção, através de uma encenação burlesca, de uma pesquisa que já se sabe o resultado. Querem dizer: não pode ser o Doria porque ele tem uma alta rejeição, então tem que ser a Simone.
O Doria está conhecendo a face triste da política, que é a traição pelos seus próprios companheiros.
Por que não acredita na candidatura da Simone Tebet? Eu vou defender sempre que o PSDB tenha candidatura própria. O preço para retirada do Doria pelos seus pretensos aliados não pode ser nos colocarem em outra incerteza. Nós não sabemos nem sequer se o MDB vai ter condições de homologar a candidatura da Simone.
O que deve ser feito com Doria e a candidatura do PSDB, na sua opinião? Quem trouxe Mateus ao mundo que o embale. Esse não é o nome que a cúpula do PSDB quis, que nos privou de ter uma candidatura que emocionasse, empolgasse o país? Pois bem. Se querem retirar a candidatura do Doria, que não nos privem da possibilidade de nós mesmos construímos o nosso destino.
Por que crê que Leite reúne mais condições? Porque o Doria tem 60% de rejeição. O Eduardo Leite tem um discurso novo, oxigenaria o partido mesmo que não ganhasse. Eu lamento que o Doria tenha sido escolhido, trabalhei pelo Leite. Mas o mínimo que se esperava daqueles que apoiaram o Doria era que estivessem agora tentando viabilizar a sua candidatura.
O sr. aponta Bruno Araújo e Garcia como os dois principais responsáveis por essa articulação? Claro que há outros, mas pelo papel que ocupam [eles são os principais]. Garcia foi avalista de muitos acordos que viraram votos na bancada [durante as prévias]. E muitos que viraram deixaram o PSDB. O PSDB perdeu 10, 11 deputados, [sendo que] 80% votaram no Doria nas prévias. Resolveram suas vidas e foram apoiar outros candidatos.
Como reverter um eventual apoio à candidatura de Tebet, caso esse seja o resultado? O presidente Bruno Araújo e a Executiva não têm autoridade para firmar nenhum compromisso de aliança. Essa responsabilidade é da convenção partidária. E na convenção vão surgir candidaturas do PSDB. Vão surgir outros nomes novos.
Quais? Não vou antecipar. Nem que seja só para demarcar o campo. Tem deputado dizendo “eu topo ser candidato”.
O sr. é contra o acordo com o MDB. Diante disso, prefere que o PSDB mantenha a candidatura de Doria ou é preciso pensar outro nome? Não sou contra a aliança com o MDB, quero que o partido tenha liberdade, alternativas. Se a candidatura do Doria for retirada pelos seus aliados, [que a sigla] possa definir se o melhor caminho é não ter candidatura —o que não defendo—, aliar-se ao MDB ou ter candidatura própria. A minha posição é pela candidatura própria.
Na convenção, vou defender que o PSDB tenha candidatura própria. Mas não está mais nas minhas mãos, sou um derrotado nesse processo. Nós perdemos as prévias e o Leite fez muito bem, quando viu que o partido não levava em consideração a sua candidatura, de se voltar para o Rio Grande do Sul. Porque agora só quem pode eventualmente retirar a candidatura [do Doria] são aqueles que o apoiaram, que votaram nele nas prévias.
Leite ainda é uma alternativa no PSDB? Eu acho muito difícil. Acho que o tempo passou, ele está cuidando do Rio Grande do Sul.
Ele vai ser candidato ao governo? Eu defendo que ele tem que ser candidato a alguma coisa.
Mas dentro do PSDB quem é alternativa? Eu não sei.
O sr. é uma opção da terceira via no PSDB? Não cogito isso. Eu pretendo ser candidato a deputado federal.
O sr. diz que a terceira via implodiu e que os candidatos postos têm baixa intenção de votos. Mas o mesmo poderia ocorrer com Leite… Eu não acho. A minha opinião é que nesse momento o Eduardo Leite teria o apoio desses partidos, porque estamos falando de algo palpável. Hoje ele estaria com uma candidatura competitiva.
Entre Lula e Bolsonaro, qual deve ser a posição do PSDB? Indicar uma candidatura própria mesmo que seja para perder. Perder unido nesta hora é uma grande coisa.
Mesmo que seja o Doria? Se for esse o destino, que cada um assuma a sua responsabilidade.
Se na eleição o PSDB vai diminuir de tamanho, qual será o papel do partido? Eu não vou desistir do PSDB. O PSDB terá um papel decisivo, independentemente do tamanho da bancada. Nosso encontro está marcado no pós-eleição. O PSDB não é hospedeiro de projetos. Vamos recuperar nosso papel como um partido que tem projeto de país sendo oposição a Lula ou Bolsonaro. Mas temos que existir para isso.
Bolsonaro tem criticado reiteradamente o processo eleitoral. Acha que se trata de uma bravata ou ele pode tomar uma medida autoritária? Eu acho certo exagero achar que Bolsonaro possa atentar contra a democracia. Ele não terá forças e condições para isso.
O sr. questionou o processo eleitoral após perder em 2014. Sua postura não gerou um precedente perigoso? Esse debate sobre as urnas foi contaminado pelo radicalismo das posições tanto do presidente como do TSE [Tribunal Superior Eleitoral] à época do ministro Barroso.
Acho que todos os processos eleitorais no mundo estão em processo de aprimoramento. Devemos, depois das eleições e fora desse ambiente, discutir de que forma garantir que a população brasileira no seu conjunto confie no sistema, seja qual for ele.
Criou-se essa narrativa que eu contestei o resultado das eleições [de 2014]. Mentira. Às 20h30, quando o TSE anunciou o resultado, eu liguei para a candidata Dilma Rousseff para parabenizá-la pelas eleições, desejando que ela pudesse ter forças e condições de unir o Brasil. Essa é a liturgia que as democracias cumprem.
Vocês decidiram lançar o Marcus Pestana ao Governo de Minas. Por que a decisão de não apoiar o governador Romeu Zema? O Pestana é anos-luz mais qualificado que qualquer um na disputa. O Zema não está à altura do que Minas precisa. [O Pestana] tem toda a condição de crescer pela fragilidade do seu adversário.
O sr. é alvo de processo na Justiça, baseado na delação do Joesley Batista, da JBS, e reconhece que isso atrapalhou o PSDB. O dano foi enorme, pessoal e para o partido. Isso foi desmascarado pela Justiça, que mostrou que aquilo foi uma farsa perpetrada pelo Joesley com a ajuda do procurador Marcello Miller. Nós vamos atuar na Justiça para responsabilizar os autores dessa farsa.
Mas o MPF (Ministério Público Federal) vai recorrer da sua absolvição pela Justiça de São Paulo. O MPF recorre sobre tudo. Você já viu o MPF deixar de recorrer? Eu passei cinco anos com todo tipo de acusação, todos os dias, de todas as mídias. Não se constranja em dizer que eu fui absolvido, porque essa é a realidade.
Em meados de anos eleitorais, um dado além das intenções de voto dos pré-candidatos é fundamental para medir os ventos que sopram sobre a opinião pública: a rejeição. Neste ano, a menos de cinco meses do primeiro turno, os patamares de quem diz “não votar de jeito nenhum” nos postulantes só se igualam aos de agosto de 1989, ano em que o país voltou a ter eleições diretas após a ditadura militar.
Levantamento do GLOBO a partir do banco de dados do Centro de Estudos de Opinião Pública (Cesop/Unicamp), Datafolha, Ibope e Ipec revela que, pela primeira vez, um dos dois pré-candidatos mais bem colocados na preferência popular, o presidente Jair Bolsonaro (PL), ultrapassa a barreira dos 50% de rejeição em meados do ano eleitoral.
Os dados mostram também que o ex-presidente Lula (PT), pré-candidato ao Planalto, atingiu, em março de 2022, 37% de rejeição na pesquisa mais recente do Datafolha, passando a ex-presidente Dilma Rousseff, que detinha o recorde da sigla em período semelhante da fase pré-eleitoral. Lula está em patamar numericamente superior aos 34% de agosto de 2018, quando estava preso em Curitiba.
O Rio Grande do Norte alcançou neste sábado (14) a marca de 30 dias sem óbito por Covid-19. O quadro se dá principalmente por conta do avanço da vacinação em todas as faixas etárias, esforço feito em parceria entre Governo do Estado e municípios potiguares. Como exemplo, no grupo acima dos 60 anos a cobertura vacinal atingiu toda a população estimada com as duas doses e está em 90% para a dose de reforço até agora.
Ao longo da pandemia, o Governo, em conjunto com as gestões municipais, chegou a abrir 840 leitos de UTI e clínicos nos momentos mais críticos. Hoje, a plataforma RegulaRN aponta que: são 67 leitos de UTI reservados para pacientes acometidos pela Covid-19, sendo onze ocupados. E estão disponíveis 88 leitos clínicos, com apenas cinco pacientes internados.
“Com o avanço da vacinação conseguimos uma melhora gradativa, tanto na transmissão como nos casos de internação, sendo a maioria dos internados ainda sem seu esquema vacinal completo. Reforçamos a importância da vacina em todos os públicos para continuarmos num cenário confortável e esperançoso”, afirma o secretário de Estado da Saúde Pública, Cipriano Maia.
Atualmente o RN conta com 2.959.606 pessoas vacinadas com a primeira dose, o que representa 93% da população. Com a segunda dose são 2.669.722, totalizando 84%. Com a terceira dose são 1.535.563, 48% da população. Ao todo, 7.253.122 doses foram aplicadas em todos os municípios
Confira a parcial de hoje (14.05.2021)
Prezados, Bom Dia! Encaminhamos resumo dos dados relacionados à Covid-19 no Rio Grande do Norte:
Dados parciais – 14 de Maio de 2022. COVID-19:
Casos Notificados e Confirmados nas últimas 24 horas: 71
00 Óbitos confirmados ocorridos nas últimas 24 horas:
O Ministério da Saúde instalou uma sala de situação para monitorar casos de hepatite aguda infantil de origem desconhecida. Segundo a pasta, a proposta é apoiar a investigação de casos da doença notificados em todo Brasil, além de levantar evidências para identificar possíveis causas para a enfermidade.
Na última atualização realizada pela Secretaria de Vigilância em Saúde do ministério, 44 casos da doença haviam sido notificados no país. Desses, três foram descartados e os demais permanecem em monitoramento. Os casos foram reportados nos estados de São Paulo (14), Minas Gerais (7), Rio de Janeiro (6), Paraná (2), Pernambuco (3), Santa Catarina (3), Rio Grande do Sul (3), Mato Grosso do Sul (2) e Espírito Santo (1).
A sala de situação foi aberta nesta sexta-feira (13), vai funcionar todos os dias da semana e conta com a participação de técnicos da pasta, da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e de especialistas convidados.
Além de monitoramento, a sala vai padronizar informações e orientar os fluxos de notificação e investigação dos casos para todas as secretarias estaduais e municipais de saúde, bem como para os laboratórios centrais e de referência de saúde pública. “O objetivo também é contribuir para o esforço internacional na busca de identificação do agente etiológico responsável pela ocorrência da hepatite aguda de causa ainda desconhecida”, informou o ministério.
No último dia 10, a pasta participou de reunião com um grupo de especialista junto à Organização Mundial da Saúde (OMS) e representantes de oito países (Reino Unido, Espanha, Estados Unidos, Canadá, França, Portugal, Colômbia e Argentina) nas áreas técnicas de emergências em saúde pública, infectologia, pediatria e epidemiologia, para discutir evidências disponíveis até o momento.
Um dia antes, a pasta publicou uma nota técnica com orientação para secretarias estaduais e municipais de saúde sobre a notificação, a investigação e o fluxo laboratorial de casos prováveis de hepatite aguda de etiologia desconhecida em crianças e adolescentes. Como as evidências sobre a doença ainda são muito dinâmicas, a sala de situação deve atualizar periodicamente as orientações.
A hepatite de origem desconhecida já acometeu crianças em, pelo menos, 20 países. A doença se manifesta de forma muito severa e não tem relação direta com os vírus conhecidos da enfermidade. Em cerca de 10% dos casos, foi necessário realizar transplante de fígado.
Segundo a OMS, mais de 200 casos, até o último dia 29, haviam sido reportados no mundo, a maioria (163) no Reino Unido. Houve relatos também na Espanha, em Israel, nos Estados Unidos, na Dinamarca, na Irlanda, na Holanda, na Itália, na Noruega, na França, na Romênia, na Bélgica e na Argentina. A doença atinge principalmente crianças com um mês de vida aos 16 anos. Até o momento, foi relatada a morte de um paciente.
Em comunicado divulgado no dia 23 de abril, a OMS disse que não há relação entre a doença e as vacinas utilizadas contra a covid-19. “As hipóteses relacionadas aos efeitos colaterais das vacinas contra a covid-19 não têm sustentação pois a grande maioria das crianças afetadas não recebeu a vacinação contra a covid-19”.
Em nota divulgada no início de abril, a Agência Nacional de Saúde do Reino Unido, país com maior número de casos relatados, também informou que não há evidências de qualquer ligação da doença com a vacina contra o coronavírus. “A maioria das crianças afetadas tem menos de 5 anos, jovens demais para receber a vacina”.
SINTOMAS
De acordo com a Opas, braço da OMS nas Américas e no Caribe, os pacientes com hepatite aguda apresentaram sintomas gastrointestinais, incluindo dor abdominal, diarreia, vômitos e icterícia (quando a pele e a parte branca dos olhos ficam amareladas). Não houve registro de febre.
O tratamento atual busca aliviar os sintomas e estabilizar o paciente se o caso for grave. As recomendações de tratamento devem ser aprimoradas assim que a origem da infecção for determinada.
Os pais devem ficar atentos a sintomas como diarreia ou vômito e a sinais de icterícia. Nesses casos, deve-se procurar atendimento médico imediatamente.
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