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Volkswagen vende Bugatti para se dedicar 100% a elétricos

FOTO: ILUSTRAÇÃO

Salva da decadência em 1998 pela Volkswagen, a italiana Bugatti vai novamente trocar de mãos: o Grupo WV está negociando a venda da icônica marca para a Rimac, empresa croata que fez sua fama com carros rápidos e inovadores. Objetivo do Grupo VW agora é focar 100% do seu investimento de P&D no segmento dos elétricos/híbridos e não vai mais lançar novas gerações dos seus atuais motores a combustão.

Segundo noticiou a revista inglesa Car Magazine, o acordo, aprovado pela diretoria do grupo alemão, ainda não foi assinado pelo conselho fiscal.

A Bugatti era o negócio preferido de Ferdinand Piëch, ex-chefe do conselho de administração e depois, presidente do conselho de supervisão do grupo alemão.

Morto em 2019, hoje sua família detém 50% do controle acionário do Grupo VW. Por isso, para que o negócio de concretize ele será fechado via Porsche (Piëch era neto de Ferdinand Porsche). Além de ser controlada pela Volkswagen, ela tem 15% de participação na Rimac. Em troca, a montadora alemã poderá ter acesso à inovadora tecnologia para carros elétricos da Rimac.

Tempo é dinheiro, e a Volkswagen quer economizar os dois e aplicá-los em modelos eletrificados, tecnologias de digitalização e direção autônoma e frear o avanço da Tesla (que, inclusive, tem uma montadora nos arredores de Berlim).

Nessa equação, a Bugatti, símbolo de outra era, não tem lugar. O foco agora, segundo fontes ouvidas pela revista, é investir em carros “para o cotidiano” e não mais em “marcas de passatempo” – ou seja, carros muito rápidos, caríssimos e, por isso, para poucos.

Tecmundo

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